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História Um novo mundo, um novo começo - Oceanside


Escrita por: _missedalways

Notas do Autor


EI, VOCÊ!!
Leia essa notinha, please.
Oi, lindos, então, é o seguinte, lembra que eu falei que o capítulo anterior era o antepenúltimo, o que faz desse o penúltimo?
Então, surgiu uma alma leitora dessa fic MARAVILHOSA (wheresmyposey <3) que fez eu repensar no assunto!
Ou seja, depende de vocês se essa fic continua ou não.
Pera, me explica isso D:
Assim, todos sabemos que The Walking Dead vai entrar em hiatus e volta lá em outubro, (falando nisso, já assistiram o último episódio? é BAPHO) sendo assim, é um baita tempo e eu tinha planejado acabar a fic por conta disso, mas ela pode não acabar e eu continuar atualizando gradativamente.
Vocês podem me ajudar a escrever, porque eu sei que tem gente que super shippa Daryl e Brooke e minha criatividade é fraca, então vocês podiam deixar sugestões nos comentários ou mandar mensagem que eu vou considerar.
Exemplo:
Você acorda e pensa "nossa, seria foda se Daryl e Brooke...". "nossa, imagina se...." aí você vem aqui e me conta <3
AGORA
Vocês, e somente vocês, pode dizer se eu continuo ou não. Mas como, Brasil? Deixa aí nos comentários, mores <3
Isso serve pra você também, meu amado leitor fantasma que nunca comenta. Deixa um simples "sim" aí embaixo que eu vou saber que você quer continuação da fic!
É isso!
Boa leitura <3 <3

Capítulo 49 - Oceanside


Fanfic / Fanfiction Um novo mundo, um novo começo - Oceanside

Eu e Daryl voltamos para Alexandria.

Eu estava na enfermaria onde eu ajudei alguns dos moradores, olhando as camas vazias, lembrando de tudo o que eu já havia passado ali, lembrando daquele dia agoniante em que Rick trouxe Carl machucado em seus braços, lembrando da ajuda fundamental de Denise, que agora não estava mais conosco.

Ouvi a porta ser aberta e dei um pulo, sendo arrancada de meus devaneios, olhando Rick entrando na enfermaria.

- Precisamos de você - ele disse e eu sorri sarcasticamente, levantando-me da cadeira em que eu estava sentada, encarando-o.

- Quem se machucou dessa vez? - respondi e ele me olhou mais intensamente, como se observasse cada movimento meu.

- Ninguém - ele respondeu - Tara nos contou sobre uma comunidade e nós vamos até lá para conseguir mais armas.

Ergui uma sobrancelha e olhei-o antes de andar na direção da porta.

- Algum problema com isso? - ele perguntou segurando meu braço antes que eu encostasse na maçaneta. Olhei da sua mão em meu braço até seus olhos azuis intimidadores que me encaravam, sustentando seu olhar. 

Abri a boca e pensei em jogar tudo o que eu estava sentindo em relação à ele ao vento. Em dizer que eu entendi o porquê de toda compaixão em me manter no grupo. Que ele acabou por arruinar minha vida, por mais que ele tenha me ajudado antes do acampamento. Que eu sabia que Shane tinha tentado matá-lo e por isso ele matou-o antes, mas mesmo assim, eu odiava-o ainda mais agora, tudo porque eu precisava do meu irmão e graças à ele, Shane não estava mais aqui. 

Mas eu simplesmente fechei a boca e puxei meu braço de suas mãos, saindo porta afora.

Seguimos até a Oceanside, uma comunidade que ficava na praia.

Parecia um lugar tranquilo e nós logo botamos nosso plano em ação. Tara entraria na comunidade e nós aguardaríamos durante um tempo estimado, que quando se esgotasse e Tara não nos desse o sinal, atacaríamos, "pacificamente". 

Michonne subiu em uma árvore para uma melhor visão e o restante ficou armando bombas ao redor da comunidade, no intuito de cercá-los. Peguei o fuzil que eu levava e olhei pela luneta na direção da comunidade, tentando observar a movimentação lá dentro. Eu e Daryl ficamos na linha de frente, comandando o avanço ou não do resto dos sobreviventes.

- Tá cronometrando o tempo? - ele perguntou parando ao meu lado e eu abaixei a arma, olhando-o enquanto pegava o cronômetro em meu bolso e mostrava-o para ele.

- Sim, senhor - respondi e ele me olhou de cima a baixo antes de se afastar um pouco mais, olhando para a comunidade. Olhei na direção do arsenal e olhei para o cronômetro. Dois minutos. Meu coração começava a acelerar e eu estiquei meu braços, alongando-os. Olhei mais uma vez para o arsenal e voltei a olhar para o cronômetro. Trinta segundos. Olhei para Daryl e o vi concentrado com a crossbow em mãos, o que o deixava com um ar incrivelmente intimidador, porém, tirava meu fôlego. Balancei a cabeça e olhei para o cronômetro. Cinco. Quatro. Três. Dois. Um. Olhei para Daryl e ele me olhou. Assenti e ele ergueu a mão, indicando para que o restante do grupo seguisse cautelosamente. As bombas foram detonadas e eu ergui o fuzil na altura de meus olhos, percebendo duas mulheres correndo na direção do arsenal. Comecei a correr e percebi que Daryl me seguia. Pulei da mata na frente do arsenal e apontei minha arma para elas - de joelhos - falei e elas obedeceram.

- Mãos na cabeça - Daryl disse e eu vi o resto do grupo se juntar a nós enquanto um caos se formava ao nosso redor.

- Por favor - Jesus disse quando uma delas não obedeceu. Arrumei a arma mirada nela e ela levou as mãos à cabeça.

Daryl fez sinal para Michonne na árvore e nós levamos as duas mulheres até o restante dos membros da comunidade delas, que estavam sentadas em um amontoado. Rick assentiu para nós e Daryl mostrou onde as mulheres deveriam ir.

- Vão pra lá - ele disse - fiquem quietas.

- Nós fizemos muito barulho - Rick disse - queremos terminar isso depressa pra poderem redirecionar o que estiver vindo pra cá - Daryl parou ao meu lado e eu arrumei o fuzil em minhas costas, cruzando meus braços - Tara disse que a floresta é relativamente limpa, então, não vamos arriscar. Ninguém precisa se machucar. A questão é o que vocês têm. O que precisamos.

- Ninguém vai levar nada - uma outra mulher disse, aparecendo com uma arma na cabeça de Tara - soltem todas e saiam imediatamente. Vão embora ou ela morre - prendi a respiração e olhei para Rick.

- É - ele respondeu - vamos deixá-las em paz. Mas vamos levar suas armas conosco. Isso não vai mudar. É Natania, certo? Abaixe a arma e vamos falar sobre o que podemos mudar.

- Não. Saiam, agora.

- Michonne, não - Tara disse para Michonne que estava com a mulher em sua mira.

- Só queremos ser deixadas em paz.

- É - Rick disse - vamos deixá-las em paz. Apenas solte-a, agora. Ou nós vamos matar você. Ninguém quer isso.

- Querem que lutemos contra os Salvadores. Tentamos isso e perdemos demais. Não queremos perder mais. Nem as nossas armas, nem a nossa segurança.

- Nós vamos vencer - Tara disse - com suas armas, com ou sem sua ajuda.

- Natania, abaixe a arma - Rick pediu novamente.

- Se me matar, você morre - Tara voltou a dizer - minha gente pega suas armas, e nada muda.

- Talvez devêssemos tentar - alguém opinou.

- Vó - uma adolescente que estava ali disse - pare.

- Não! - Natania gritou - acabou! Elas esqueceram. Todas vocês esqueceram. Algumas de vocês querem lutar contra eles, depois de tudo? Podemos perder nossas armas. Depois de tudo tenho de lembrá-las. Sim. Eu vou fazer isso. E depois vou morrer. Mas é importante. Esta é a sua vida, de todas vocês - olhei para trás e vi uma movimentação estranha vindo mais ao longe - lembrem-se como é. Lembrem-se do que fizeram conosco. Precisam ver isso. Abram os olhos! - a menina deu um soco na senhora e a derrubou, salvando Tara.

- Daryl - sussurrei mas ele não me ouviu - Daryl - falei mais alto e ele me olhou - zumbis.

- Rick! Zumbis! - Michonne gritou e logo uma onda de pânico se alastrou. Recuei ao lado de Daryl e arrumei a arma na mira, atirando nos primeiros zumbis que se aproximavam.

- Levantem-se! - Rick gritou para as mulheres - deixem as crianças atrás de nós. Eles estão vindo. Peguem as facas, apenas os mortos! Pessoal, tiros a três metros da linha - ele disse e eu prendi a respiração - é isso! Agora!

Eliminamos cada zumbi que se aproximava de nós. Eu ficava impressionada em como minha mira tinha melhorado. Um tiro bastava para que eu matasse qualquer walker que chegava perto de mim. Shane ficaria orgulhoso. Fechei os olhos e afastei Shane de meus pensamentos, voltando a atirar nos zumbis. Em menos de cinco minutos, eliminamos todo o grupo de mortos que chegou próximo de nós.

- Peguem suas malditas armas e vão embora - a senhora respondeu e saiu dali.

Recolhemos as armas e logo voltamos para Alexandria.

Quando chegamos no portão, Rosita abriu-o para nós. Eu sabia que ela havia ido atrás do Negan com Sasha, o que fez com que eu estranhasse a presença dela ali.

- Cadê a Sasha? - Rick perguntou e ela nos olhou.

- Tem alguém aqui - ela respondeu.

Rosita nos levou até as celas e, quando ela abriu a porta, revelou Dwight ali.

Em uma fração de segundo, Daryl avançou na direção dele, sendo barrado por Rick.

- Daryl, Daryl - Rick disse - pra trás.

Ele permaneceu imóvel e então eu me aproximei, entrando na frente dele.

- Daryl, volte - falei mas ele continuou encarando Dwight - Daryl - repeti e coloquei a mão em seu peito, empurrando-o - olhe pra mim - ele me olhou e recuou. Empurrei-o mais para trás e fiquei segurando o braço dele. Rick apontou a arma para Dwight e disse:

- O que você quer?

- Eu quero ajudar - Dwight respondeu.

- Por que? - Rick questionou.

- Porque eu quero que isso acabe. Eu quero o Negan morto. Não pode ser só eu.

- Ela tinha um nome - Tara disse e eu logo entendi que ela falava de Denise.

- São todos Negan - Dwight continuou.

- A garota que você matou… o nome dela era Denise e ela era médica. Ela ajudava pessoas.

- Eu não estava mirando nela - ele respondeu e Daryl se soltou de mim, avançando nele novamente e segurando uma faca na altura do rosto dele. Dessa vez eu não fiz questão de impedir, até porque eu sabia que a intenção dele era ter matado Daryl.

- Mate-o - Tara disse - ande.

- Quer terminar assim - Dwight provocou - vá em frente. Eu sinto muito, de verdade. Sei que quer fazer isso.

- Ele pode ter vindo aqui para ver se Daryl estava aqui - falei - não podemos confiar nele.

- Ele me controlava - Dwight disse - mas não mais. O que eu fiz, eu estava fazendo por outra pessoa. Ela fugiu. Então, agora estou aqui. E você também, por causa dela.

- Vai logo - Tara pressionou.

- Há outra opção - o cretino voltou a dizer - Daryl, você a conheceu. Negan confia em mim. Juntos, podemos detê-lo. Você me conhecia antes e conhece agora. Sabe que não estou mentindo. Não estou.

- Vai - Tara insistiu mas Daryl soltou-o.

- Eles têm Sasha - Rick disse - se ela ainda estiver viva. Por que não falou nada? - ele perguntou à Rosita - ele pode ser a única chance de resgatá-la.

- Porque não confio nele. Mas confio no Daryl.

- Negan virá em breve - Dwight disse - amanhã. Provavelmente com três caminhões. Vinte Salvadores e ele. Posso atrasá-los, derrubar algumas árvores na estrada, ganhar algum tempo para vocês se prepararem. Se puderem eliminá-los, é onde começamos. Vocês os matam, eu falo pelo rádio com o Santuário.

- Santuário? - Rick perguntou.

- Onde Negan mora. É como chamam o lugar. Posso dizer pelo rádio que tudo está bem. Levam os caminhões de volta, posso levá-los pra dentro e, com o plano certo, podemos eliminar os outros, ver se sua amiga ainda está viva. Depois, trazemos os trabalhadores para o nosso lado, aumentamos nossos números, e vamos eliminando uma a um dos postos avançados.

- Continue.

Depois de mais algum tempo conversando com Dwight, deixamos ele ir.

Vi Daryl conversando com Rick e, depois disso, me aproximei dele.

- Você tá bem? - perguntei e ele me encarou com a cara fechada.

- Você se importa agora? - ele rebateu e eu abaixei a cabeça, voltando a olhá-lo.

- Sim, Dixon. Eu me importo agora.

Ele bufou e balançou a cabeça, saindo de perto de mim. Olhei-o se afastando e comecei a segui-lo.

- Hey, Daryl - chamei-o e ele me olhou. Acelerei os últimos passos que me distanciavam dele e me joguei em seus braços, envolvendo-o em um abraço. No mesmo instante, ele passou seus braços ao redor de mim e me puxou para mais perto.

Naquele momento, tudo pareceu se encaixar, por mais que eu soubesse que não duraria segundos e eu odiaria ele novamente.


Notas Finais


<3


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