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História Um novo mundo, um novo começo - Silenced


Escrita por: _missedalways

Notas do Autor


OI!!!!!!!!
Tudo bem?
Mais um cap fresquinho pra vcs <3
Boa leitura! ><

Capítulo 51 - Silenced


Fanfic / Fanfiction Um novo mundo, um novo começo - Silenced

Daryl POV

Eu estava parado ao lado dela, segurando sua mão enquanto Maggie e Carol tentavam fazer com que o sangramento parasse. Ela havia desmaiado e, por mais que eu tentasse, ela não acordava mais e no fundo, eu temia que isso fosse permanente. A porta foi aberta abruptamente e Rick adentrou na enfermaria, levando a mão à cabeça ao se deparar com aquela cena. Maggie trabalhava rapidamente tentando conter o sangramento, mas cada compressa que ela colocava ficava ensopada de sangue em segundos.

- Tara! - Maggie gritou assim que ela entrou - traga-me mais compressas! Depressa!

- Nós precisamos fazer com que pare - Rick disse ajudando Maggie a pressionar o ferimento.

- Estamos tentando - ela respondeu - mas eu não sei se podemos fazer mais que isso.

Carol separava as compressas e entregava para Maggie à medida que elas ficavam completamente molhadas de sangue.

- Ela vai entrar em choque hipovolêmico se continuar assim - Carol advertiu.

- Não estou sentindo pulso - Maggie disse ao levar a mão ao pescoço de Brooke.

- Nós estamos perdendo-a - Tara comentou, olhando fixamente para Brooke e eu soltei a mão ainda quente dela, saindo porta afora.

Arrumei a crossbow em minhas costas e comecei a andar por Alexandria na tentativa de encontrar o desgraçado que fez aquilo com ela. Minha respiração estava acelerada e eu sentia uma leve fraqueza nas minhas pernas, como se eu estivesse andando em nuvens. Avistei Jesus ao longe, puxando um cara pela camisa.

- É ele? - perguntei andando rapidamente até eles - é ele o filho da mãe?

- É - ele respondeu - mas Daryl...

Joguei a crossbow no chão e parti pra cima daquele desgraçado. Derrubei-o no chão e descontei toda a minha raiva enquanto batia na cara daquele infeliz. Senti Jesus puxar meu braço para trás, mas eu me desprendi dele, concentrando toda minha fúria naquele cretino que estava no chão.

- Daryl, pare! - ouvi Rick dizer enquanto me puxava - Daryl.

- Não - falei e encarei-o, ficando em pé na frente dele - você viu o que ele fez com ela? E se ela não aguentar? E se ela se for também? E tudo isso por causa desse desgraçado! Ele não merece viver. Brooke merece viver. Ela nunca mereceu nada do que aconteceu à ela e não merece acabar assim.

- E você acha que matá-lo vai vingar tudo isso? Acha que vai mudar a história dela? Tudo isso aconteceu. Nunca fizemos nada contra ela.

- Tem certeza? Ela estava desmoronando em silêncio por causa do irmão dela e eu só fui perceber isso bem depois. Ninguém percebeu. Nem eu, nem você. Ela gritava por socorro em silêncio. Ela precisava de ajuda e ninguém fez nada! Agora me diga como Shane acabou e responda se nós nunca fizemos nada à ela.

Virei-me para o desgraçado no chão e peguei o facão que estava preso na minha cintura, cortando a garganta dele em um golpe só. Vi ele levar as mão aos pescoço enquanto o sangue jorrava, caindo ao chão.

- Isso tudo é nossa culpa - falei e deixei-o ali, voltando para a enfermaria.

Abri a porta e Maggie me olhou com uma expressão mista de pena e dor.

Suspirei e me encostei na porta, desejando que esse dia nunca tivesse começado.

��

Duas semanas se passaram desde o ataque contra os Salvadores e nós estávamos sempre treinando mais pessoas e controlando nosso armamento, pois sabíamos que Negan não deixaria essa reviravolta passar em branco. Eu estava ensinando alguns dos moradores de Alexandria a usarem arco e flecha. Montei alguns alvos com vários “X” pintados no muro e ordenei que atirassem, ajudando-os com mira e posição de ataque, além de, obviamente, rapidez em termos de reflexo. 

No fim do treino de hoje, eu estava arrancando as flechas dos alvos quando uma das moradoras que eu treinava se aproximou de mim, olhando-me em silêncio até que eu arrancasse a última flecha.

- O que foi? - perguntei ao perceber que ela não falaria nada.

- Eu… eu sinto muito pelo o que aconteceu. Sabe, você é uma pessoa forte. Não deve deixar que isso te afete. Você não…

- Vá se ferrar.

Joguei as flechas dentro da caixa onde estavam os arcos e fechei-a. Joguei a crossbow em minhas costas e levei a caixa até onde guadávamos os armamentos, deixando um visto de devolução.

Como o sol já havia se posto e hoje não era meu dia de vigia, fui para casa. Já faziam dias que eu não tomava banho, então decidi fazer isso hoje. Depois de tomar banho, joguei-me na cama, suspirando, e encarei o teto.

Eu sentia falta dela, mais do que eu gostaria de admitir. Ela estava brava comigo na última vez que nós nos falamos e eu me arrependia por não ter pedido perdão. Eu disse coisas que não eram verdades. Eu não a culpava por Sophia, mas na hora da discussão, ela me atingiu falando de Carol e eu quis atingi-la de volta, por isso falei sobre Sophia. Apenas porque eu sabia o quanto a machucava. 

Eu me importava com ela. Eu queria sempre estar com ela em meu campo de visão para ter certeza que ela está segura. Eu a vi evoluir e sabia que ela não precisaria de mim caso as coisas ficassem feias. Eu a vi mudar. Eu vi esse mundo mudá-la. 

Eu me lembro perfeitamente do dia em que eu a salvei no acampamento, lá no início. Lembro-me de como ela estava apavorada e de quão forte ela segurou meu braço. Assim como eu me lembro do dia que ela matou vários zumbis para salvar Lori, Maggie e Carl. Do dia que Rick me contou que ela voltou de Woodbury sozinha e ferida, andando. Lembro-me da sua expressão mista de felicidade e cansaço no dia em que ela e Carol nos salvaram do Terminus. Ela era forte. Era uma das pessoas mais fortes que eu conheço. 

Talvez isso tenha chamado minha atenção nela. Ela era durona, mas nunca negava ajuda quando algum dos nossos se feria. Foi assim com Carl, Hershel, e com o marido de Deanna quando Peter cortou-o. E eu não posso negar que eu gostava de vê-la fazendo uma careta estranha quando algo a contrariava, e também gostava de seus abraços. Como o que ela me deu quando saímos do Terminus. Senti-la em meus braços tirou um peso gigantesco de mim. 

Eu não sei como se chama isso que eu estou sentindo, mas sei que é a primeira vez que me sinto assim em relação à alguém. E eu magoei-a. E talvez eu não a tenha novamente.

Eu havia pegado no sono quando ouvi Tara me chamando na porta do quarto.

- Daryl? Daryl? Acorde.

Sentei-me na cama e olhei-a.

- O que aconteceu?

- Ela acordou - ela respondeu com um sorriso e eu levantei-me rapidamente, seguindo para a enfermaria.

Abri a porta e vi Brooke sentada na cama encostada em travesseiros. Olhei-a e andei até ela, ainda receoso de tudo o que estava acontecendo.

- Hey - falei e me sentei na cama ao lado dela - como se sente?

Ela me olhou e virou levemente a cabeça, estreitando os olhos.

- Bem - ela respondeu.

- Brooke, olhe, eu sinto muito por tudo o que eu disse antes. Eu não queria que as coisas fossem assim.

- Tudo bem - ela respondeu e inspirou profundamente - mas, quem é você?


Notas Finais


Holy crap! D:


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