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História Um novo mundo, um novo começo - Remember me


Escrita por: _missedalways

Notas do Autor


Oi gente!
Acabei de escrever esse cap e pensei, "vou postar, porque não?"
Sei que depois vou pensar "meu Deus, não tenho mais ideias", mas ok, vocês merecem <3
Boa leitura, beijões <3 <3 <3

Capítulo 53 - Remember me


Fanfic / Fanfiction Um novo mundo, um novo começo - Remember me

Brooke POV

Eu havia contado uma semana desde que acordei sem lembrar de metade de minha vida. Eu pedi para Tara, que agora era minha pessoa de “confiança”, impedir que todo bendito morador daquele lugar que viesse até mim e tentasse fazer com que eu lembrasse quem era, não chegasse até mim, afinal, confesso, isso era extremamente cansativo. 

Eu recebia visitas frequentes de Rick, que aparecia todo dia para saber se eu havia lembrado de alguma coisa. E, claro, aquele cara estressadinho de antes, ia até lá todo dia. E sim, eu não me  lembrava do nome dele ainda e, por incrível que pareça, ninguém falou para mim qual era. Voltando, às vezes, ele só perguntava se eu estava bem e se eu precisava de alguma coisa, saindo em seguida. 

Mas eu sabia que ele passava a noite lá. Ele chegava quando eu supostamente estaria dormindo, mas na verdade, eu via tudo. Era a mesma rotina de sempre: ele entrava sem fazer barulho e se sentava na poltrona, saindo um pouco antes do amanhecer. Não me pergunte o motivo disso, mas ele sempre estava lá.

- Não me diga que são torradas de novo - resmunguei para Tara assim que ela entrou com uma bandeja no quarto.

- Não - ela disse e sorriu - hoje temos alguns biscoitos e os moradores conseguiram frutas na última busca, então temos mamão.

Mamão.

 

Flashback on

- Vou suturar de volta. São linhas velhas que eu arranquei da minha outra camisa e o mamão ia ser meu café, ou seja, não estamos desperdiçando nada.

[...]

- Ah, o que acha?

- Não parece que foi cortado.

Flashback off

 

- Brooke? - ouvi Tara dizer, arrancando-me do que parecia ter sido um “spoiler” de tempos atrás - tudo bem?

- Tudo - respondi e sorri sem graça, pegando a bandeja.

- Eu estava dizendo a Rick, e eu contei a você agora mesmo, mas provavelmente você não me ouviu. Sabe, você não precisa mais ficar na enfermaria.

- Tá me mandando embora? - perguntei enquanto levava um pedaço de mamão à boca.

- Não! - ela disse rapidamente - de maneira nenhuma. Mas não sei se você lembra, você mora em uma casa aqui e, se quiser, não precisa ficar mais aqui.

- Ah - falei - tudo bem. Mostre-me onde ela fica.

- Depois do seu café - ela respondeu e sorriu - eu te levo até lá.

- Okay - respondi e sorri, continuando meu café.

Eu já havia terminado de comer e eu estava em pé, pronta para sair em direção à minha suposta casa. O ferimento em minha barriga ainda, obviamente, estava começando e cicatrizar, mas eu sentia que poderia caminhar sem maiores complicações até lá.

- Pronta? - Tara disse, surgindo atrás de mim.

- Sim - respondi e a porta foi aberta subitamente, fazendo-me dar um pulo.

- Tara - um homem loiro disse - precisamos de você. É urgente.

- Tudo bem - ela disse.

- Mas e… - comecei a dizer mas ela me interrompeu enquanto saía apressadamente da enfermaria.

- Eu mando Daryl te mostrar onde é - ela disse e fechou a porta.

Senti como um soco no estômago e, nesse instante, eu tive certeza que o nome do “estressadinho” era Daryl.

 

Flashback on

- Mudando de assunto, temos um problema. Daryl volta amanhã. Como vão contar para ele que o irmão não voltou?

[...]

- Fica atrás de mim.

[...]

- Podemos atirar de alguma janela no outro lado da casa e podemos correr até minha moto.

[...]

- Você pode ir embora, mas eu vou te achar e te trazer de volta.

Flashback off

 

Quando a porta foi aberta, voltei à realidade, sentindo meu coração acelerado.

- E aí? - Daryl disse e eu olhei para ele, forçando minha mente a lembrar dele em minha vida, mas o esforço foi em vão.

- Daryl - falei e ele continuou me olhando, esperando que eu falasse mais alguma coisa - é um belo nome - falei e me arrependi no mesmo instante, sabendo que foi ridículo.

- Tara disse que você quer ir pra casa - ele disse ignorando meu comentário - eu te levo.

Assenti e saí logo atrás dele, seguindo-o pelas ruas daquela comunidade.

- Como vocês chamam isso aqui? - perguntei - eu não lembro, assim como metade da minha vida.

- Alexandria - ele respondeu secamente e eu decidi permanecer em silêncio, apenas contemplando as casas, de certo modo, bem conservadas, enquanto caminhávamos por lá.

Chegamos em uma casa de dois andares e ele parou em frente à ela, olhando-me.

- É aqui - ele disse e fez sinal na direção da casa.

- É grande - falei e fiz uma careta olhando para as escadas.

- Quer que eu te carregue até lá? - ele perguntou e eu olhei-o, surpresa.

- Não - respondi rapidamente - eu posso andar até lá.

- Vá em frente - ele disse e eu segurei no corrimão, começando a subir as escadas.

Depois daquele lance de escadas, eu já podia sentir o ferimento dando sinal de vida, começando a latejar levemente. Abri a porta da frente e entrei na casa, seguida de Daryl. Olhei a casa toda por um tempo e me deparei com mais um lance de escadas, parando em frente aos degraus, pensando em como seria bom ter um elevador.

- Os quartos são lá em cima - ele disse atrás de mim e eu me virei, olhando-o.

- Eu posso dormir no sofá - falei e dei meia volta, mas senti ele rapidamente pegando-me no colo - você é sempre tão delicado assim?

- Sim - ele respondeu - e você nunca reclamou disso.

Suspirei e passei meu braço em volta do ombro dele enquanto ele me carregava escada acima. Chegamos ao segundo andar e ele me colocou no chão, andando na frente, abrindo a porta de onde deveria ser meu quarto. Assim que eu entrei, fui atingida por mais uma lembrança vaga em minha mente.

 

Flashback on

- Eu acho que chegou a hora de darmos mais um passo. Estou parcialmente nua em frente à você e isso lhe dá duas opções: ou você me agarra e nós transamos agora mesmo ou eu pego minhas roupas e saio por aquela porta e nós simplesmente fingimos que nada aconteceu.

Flashback off

 

Eu estava boquiaberta e sentia meu rosto queimando. Confesso que eu nunca pedi tanto para que um buraco abrisse no chão e eu pudesse me enfiar dentro dele. Levei a mão até a boca e tentei achar o restinho de dignidade que me restava.

- E esse é seu quarto - ele disse e me olhou - você tá vermelha.

Levantei os olhos para ele e tentei imaginar como eu tive a coragem de ser tão atrevida daquele jeito. Isso não poderia ter acontecido, poderia? Será que nós estávamos envolvidos “desse” jeito?

- Estou? - falei depois de um tempo.

- Está.

“É o nosso quarto”, pensei, mas decidi ficar quieta, tentando ignorar a vergonha silenciosa que eu havia acabado de passar. Andei pelo quarto e parei em frente à janela, olhando para as pessoas realizando seus afazeres lá embaixo.

- Vou estar na varanda caso precise de alguma coisa - ele disse e saiu, deixando-me sozinha.

Encostei-me na parede e levei a mão ao peito, sentindo as batidas do meu coração.

Quem foi Daryl para mim?


Notas Finais


OMG


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