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História Um novo mundo, um novo começo - You're mine


Escrita por: _missedalways

Notas do Autor


Oi mores <3
Boa leitura <3

Capítulo 55 - You're mine


Fanfic / Fanfiction Um novo mundo, um novo começo - You're mine

Daryl POV

Eu a segurava em meus braços enquanto estávamos sentados no chão. Ela não chorava mais, apenas ficava segurando meus braços fortemente enquanto respirava profundamente. Eu não sabia o que dizer à ela, ou se havia alguma coisa que eu pudesse fazer para arrancar a dor que ela estava sentindo. Eu juro que se eu soubesse que isso aconteceria, em hipótese nenhuma, eu a traria pra cá.

- Eu sinto muito - falei pela quinta vez e, como das outras vezes, ela não me respondeu.

O sol já estava se pondo e ela se desprendeu de meus braços, continuando sentada no chão.

- Nós devíamos voltar pra casa - ela sussurrou e eu assenti, levantando-me assim como ela.

Eu me virei para pegar a crossbow do chão e senti ela segurando meu braço.

- Daryl - ela disse baixinho e eu olhei na direção que ela estava olhando, percebendo uma horda de zumbis vindos da mata.

Peguei a sua mão e a puxei para a mata do outro lado da rua, correndo por entre as árvores. Depois de alguns segundos, eu percebi que a horda circundava a mata toda, o que nos deixava presos no meio dela.

- Eles estão em todos os lugares - ela disse e eu assenti, percebendo que agora ela era a mesma garota apavorada do acampamento.

- Tudo bem - eu disse olhando em volta - você não está sozinha. Eu não vou deixar que nada te aconteça - eu falava enquanto ela também olhava em volta, visivelmente nervosa - Brooke, olha pra mim - ela me olhou e eu segurei seu rosto entre minhas mãos - nós já passamos por situações como essa, e nós vamos sobreviver.

Ela balançou a cabeça várias vezes e olhou para suas mãos.

- Eu preciso de alguma coisa para me defender - ela disse e eu peguei o facão preso em meu cinto, entregando para ela - podemos ir agora.

Eu assenti e ela pegou minha mão.

- Não me deixe pra trás - ela disse e eu dei um meio sorriso.

- Eu nunca deixaria.

Olhei uma última vez para o bando de zumbis que se aproximava e comecei a correr, puxando-a logo atrás de mim. Nós corremos por entre as árvores e cruzamos por dentro de dois riachos até darmos de cara com outro bando de zumbis. Eu parei e fiz sinal para que ela fizesse silêncio, puxando-a para trás de uma árvore mais ao canto de onde estávamos. 

Ela se encostou na árvore e eu a protegi com meu corpo, abraçando-a e usando meu corpo como escudo caso fôssemos encurralados pelos andarilhos. Vi os zumbis se afastarem e eu olhei-a, perdendo-me no azul de seus olhos. Nós estávamos tão próximos que eu sentia sua respiração batendo em meu pescoço. Eu olhei cada detalhe de seu rosto minuciosamente, como se quisesse me lembrar de cada momento juntos, de cada toque seu, de cada carícia.

- Nós devíamos ir - ela sussurrou, arrancando-me daquele devaneio.

- É - respondi - devíamos ir.

Ela pegou minha mão novamente, mas dessa vez, ela entrelaçou sua mão na minha, dando um leve sorriso antes que eu a puxasse novamente. A noite já havia caído e uma escuridão tomava conta da mata. Nós não tínhamos lanternas, afinal, eu não imaginei que ficaríamos fora por mais que duas horas. 

Estávamos a uns vinte minutos dos walkers, o que permitia que fôssemos andando. Não parecia haver mais nada ali do que árvores. Não havia nenhum indício de que estávamos chegando em algum lugar abandonado para que fosse possível descansar. Nós dois já estávamos exaustos e não tínhamos conosco nem uma mísera barra de cereal.

- Eu tô cansada - ela disse e eu continuei andando.

- Nós vamos achar algo - falei.

Continuamos caminhando e eu senti ela me puxando para a direção oposta da que nós estávamos indo.

- Tem algo aqui - ela disse e nós andamos por entre as árvores, chegando até uma cerca - parece ter algumas construções lá.

- E parece vazio - concluí, analisando o lugar - tem alguns zumbis lá - apontei na direção de uns cinco zumbis.

- Podemos entrar.

Eu assenti e pulei a cerca. Ajudei-a a descer e nós caminhamos na direção das construções. Peguei uma barra de ferro no chão e comecei a eliminar os zumbis que estavam ali mas, para nossa surpresa, haviam mais do que os que nós vimos.

- Vamos voltar - eu disse e nós recuamos até a cerca, mas não daria tempo de pular.

- Tudo bem - ela disse - vamos matá-los.

Eu olhei-a e assenti, começando a eliminar os andarilhos que se aproximavam. Eu ficava com Brooke sempre em meu campo de visão para poder ajudá-la caso algo desse errado. Eu a via golpear aqueles zumbis como ela fazia antes, de um modo certeiro, derrubando-os em um golpe só. Haviam uns vinte zumbis, os quais eliminamos rapidamente.

Andamos até a construção e entramos. Eu peguei algumas cômodas e arrastei para que bloqueasse a porta que dava acesso até a pequena sala onde nós decidimos passar a noite. Brooke se sentou no chão e eu me sentei ao seu lado, passando meu braço pelo seu ombro, puxando-a para mais perto. Ela passou suas pernas por cima das minhas e me abraçou, deitando sua cabeça em meu peito. Passei meus braços em volta dela e apoiei minha cabeça em cima da sua, percebendo que eu sentia a falta dela mais do que eu pensava.

 

Brooke POV

Ainda era noite quando abri meus olhos senti os dedos de Daryl deslizando de cima para baixo em meu ombro. Eu sentia meu coração acelerado e era como se meu estômago formigasse. Eu havia sonhado com ele. Não foi bem um sonho, mas foi como se fosse uma coletânea de momentos bons que eu tive com ele. 

Eu me lembro de ter revisto o momento em que nós nos reencontramos na floresta e eu abracei-o, lembro-me de ter revisto nós dois abraçados olhando as estrelas e, sim, eu tenho quase certeza que lembrei do nosso primeiro beijo. Nós dois estávamos em uma espécie de prisão e estávamos sentados em frente à uma janela. E ele me beijou.

Afastei-me dos seus braços e olhei bem para ele, analisando cada traço do seu rosto. Tirei uma mecha do seu cabelo que caía em seu olho e olhei dentro de seus olhos azuis, sentindo como se tudo ao meu redor se tornasse um borrão e a única coisa que eu conseguisse ver era a calma que aquele azul conseguia me passar. Deslizei meus dedos pelo seu rosto novamente e ele começou a se aproximar de mim, fazendo com que meu coração batesse mais forte no peito. 

Em segundos, senti seus lábios pressionando os meus, causando uma onda de sensações que eu nem lembrava que existiam. Passei meus braços pelo seu pescoço e ele me puxou mais para si. Seu beijo era suave e lento, perfeitamente sincronizado. E eu lembrei de quem ele era. Eu sabia quem ele era. Ele era a pessoa por quem eu continuava lutando. Ele era a pessoa por quem eu havia me apaixonado perdidamente. Uma onda de lembranças invadiu minha mente e eu parei de beijá-lo e olhei em seus olhos, sabendo exatamente quem ele era.

- Eu sei quem você é - falei e ele sorriu, beijando-me novamente.

E uma lacuna da minha vida foi reposta.


Notas Finais


YAAAAAY


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