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História Um Olhar Nas Estrelas - Capítulo 03 - Exigências de DeH


Escrita por: rinama

Notas do Autor


Espero que gostem :)

Capítulo 3 - Capítulo 03 - Exigências de DeH


Não me importo de ficar todo o dia

Na sua esquina debaixo de chuva

Procure a garota do sorriso partido

E pergunte se ela quer ficar um pouco

E ela será amada

- SHE WILL BE LOVED / MAROON 5

3

 

Ficamos falando por um tempo sobre as voltas do mundo, até um sapo chegar. O que um sapo estava fazendo na casa dele?!

– Rogue… – Ele olhou pra mim. – Um sapo está na nossa frente. Calma, Rogue. Não se altere, ele pode pular em cima de nós e passar doenças. – Peguei alguma coisa que podia funcionar como uma arma e apontei lentamente pro sapo. E sabe o que o Rogue fez? COMEÇOU A RIR. – O quê? Não tem graça, Rogue! Tem um sapo bem na sua frente e essa é a sua reação?!

– Lucy, ele… Ele não é um… Isso não é um sapo. – Falou entre gargalhadas.

– Imagine, Rogue, é um rato! É claro que é um sapo! É verde e tem olhos grandes, só pode ser um sapo! – Ele pegou o sapo e puxou a pele pra trás, revelando um gato.

– Esse é o Fro, Lucy! – ATA, O FRO! Ele é o gato do Rogue (meio óbvio). Abaixei a “arma”, me sentei e suspirei aliviada. Depois levantei novamente.

– Como que você põe isso em um gato, Rogue?! Pra matar todo mundo do coração? – Disse e me virei pra trás, chateada. Logo depois ouvi sua risada, e, para a minha surpresa, ele pulou em cima de mim, isso mesmo, PULOU.

 

Estávamos caídos no chão, ele encima de mim e eu debaixo dele, até que senti seu lábio no meu, ficamos lá, no chão, nos beijando, de forma selvagem, mas não perdendo sua inocência. Foi um beijo gostoso, não posso negar, nos separamos pelo simples motivo que não temos pulmões infinitos, precisávamos respirar. Me levantei e coloquei as duas mãos no bolso do shorts e abaixei a cabeça.

 

– Eh… Eu tenho que… Que ir. – E me dirigi à porta, ele me segurou quando tentei abrir.

– Lucy… Você… Você não gostou? – Deu uma risadinha e colocou a mão no ombro. Dei um meio sorriso e coloquei minhas mãos no pescoço dele, ele abraçou minha cintura. – O que está fazendo, danadinha?

– Ah… Você vai ver. – E o beijei, dessa vez um beijo totalmente puro, nada além disso. Quando acabamos todo aquele bafafá, fui correndo pra casa, não me despedi, porque sabia que íamos nos ver novamente.

 

Cheguei em casa, e PÁ, estava um bolo recheado de chocolate, no topo escrito “me desculpe” e um Natsu envergonhado do outro, sei que passei bastante tempo na casa do Rogue, mas não o tempo suficiente pra ISSO! Mas né, nunca se sabe se eles usaram outras formas, tipo um pacto. Com o demo. Como estava feliz naquele momento, eu sorri, ele veio até mim e me beijou na bochecha.

 

– Me desculpa por aquilo?

– Natsu… Você sabe bem como me agradar… É CLARO QUE EU DESCULPO, SEU IDIOTA! – E o abracei, ou melhor, pulei em cima dele né, ele é duas Lucys juntas. Depois nos soltamos e fomos comer. – Onde tá o Gray e a Juvia?

– Pedi pra eles saírem. – E sorriu. – Pra, sei lá, a gente não ficar de vela.

– Sério?! E pra onde eles foram? Espera… Você FEZ esse bolo? Como?!

– Só Deus e eles sabem. É, Lucy, fui eu que fiz, é tão difícil assim acreditar? – E fez uma cara de tédio.

– Ué, você não faz nem um ovo frito direito.

– Não precisa humilhar, masterchef planeta Terra! – E rimos. Depois que comemos e assistimos filmes, fomos dormir, o próximo dia seria longo, as férias acabaram e o começo do ano chegou, vem monstro (2º ano médio)!

 

ººº Dia Seguinte ººº

 

Acordei revitalizada, um sono magnífico, um trinque, chuchu beleza. Levantei da cama meio (muito) sonolenta, saí do quarto e vi um arbusto rosa saindo só de toalha do meu banheiro, eu via aquilo direto, então não vou dizer “fiquei envergonhada”, não, na verdade, já tá cansando meus olhos de tanto ver isso, vocês não imaginam.

 

– Ah, bom dia. – E olhou meu rosto. – Nossa! O que aconteceu com você?

– Comi o seu cérebro, panaca. – Ele riu e entrei no banheiro pra tomar um banho. – FAZ MEU CAFÉ, JÁ QUE AGORA VOCÊ SABE COZINHAR. – Gritei.

 

Terminei o banho e fui trocar de roupa, coloquei o uniforme e fui comer, prendi o cabelo num rabo de cavalo, passei rímel, coloquei as lentes e fui comer, quando saí do quarto estava A mesa, onde que ele aprendeu a cozinhar assim? Tinha várias guloseimas, tipo pão torradinho, queijo, presunto, margarina, requeijão, geleia, torrada de caixa, e várias outras coisas. Sentei e comi, logo depois veio o Natsu, ele beijou minha cabeça como se fosse meu pai e saiu, me apressei pra pegar carona com ele, o meu carro estava sem gasolina. Desci depressa e encontrei ele QUAAASE saindo, entrei no carro e fomos pra escola.

 

– BOM DIA, ALEGRIA! – Disse quando entrei na escola, logo atrás de mim havia um Natsu de tpm.

– Quando eu atirar na sua cara, não reclame. – E andou até a mesa em que Juvia e Gray estavam, fui atrás. – Oi, gente.

– Como vocês chegaram aqui? – Perguntei me sentando.

– Só nós e Deus sabe. – Disse Gray e logo após olhou pra Juvia, que virou o rosto e deu uma risadinha. O que esses DANADOS tinham feito?

– HUUUUUUUUM, tô sabendo, viu? – E dei um peteleco no braço de Juvia e Gray. Olhei pro lado e o rosado não estava lá, olhei pra trás e… VI UMA CENA muito horrível, que eu, sinceramente, não gosto de ver, ele e a Lisanna quase se engolindo, virei pra frente de novo e fiz cara de nojo, os pombinhos riram que seguimos pra sala.

 

Enquanto subimos as escadas, coisa que quase ninguém usa mais, ouvi um vibrado no meu bolso, era meu celular tocando, fiz um sinal pra que eles continuassem a subir enquanto eu atendia, me obedeceram e eu atendi.

 

Ligação:

– Alô?

Oi, filha, sou eu, seu pai.

– Ah, é só você… Escuta pai, eu tô entrando em aula agora, tem como eu te ligar depois?

É rápido. – Suspirei, lá vem coisa. – Preciso que você e o Natsu venham pra cá urgentemente, já falei com sua escola e disseram que enviam pra vocês os conteúdos diários por e-mail. Não haverá problemas. Vocês partem amanhã.

– O quê?! Pai, eu não… – E desligou, era papo sério, tinha que falar com o Natsu urgentemente, só que quando eu preciso dele, ele sempre tá na pata que cuspiu (N//A não sou vacilona pra colocar um palavrão desse porte né gente kkkkkk).

 

Corri pra sala de aula, porque já estava atrasada, quando entrei na sala, olhei pro Natsu e pro professor, pedi desculpas pelo atraso e fiz um sinal de telefone na mão, que significava que eu precisava falar com ele. No recreio (não me julguem, se eu quiser, chamo de robson) pedi pra que ele ficasse na sala, pra que eu pudesse conversar com ele a sós.

 

– Olha, meu pai pediu, ou melhor, mandou a gente ir pra Tokyo amanhã, e que não nos preocupássemos com a escola porque a escola mandaria por e-mail o conteúdo. O que você pensa que é? – Perguntei.

– Tá bom… Mas por quanto tempo teremos que ficar lá? Você sabe que eu odeio minha madrasta.

– Não sei, ele só falou que tínhamos que partir amanhã, e desligou na minha cara.

– Isso é muito estranho… Mas vamos, uma coisa importante é importante, não é? – Coloquei a mão na testa.

– É, é…

 

Saímos da sala e fomos pro pátio, encontrei o Rogue lá, ele é do último ano, sabia que ele ia morar aqui, mas que ia, sei lá, falsificar um diploma pra fazer logo a faculdade, não sei porque pensei nisso. Fui até a arena dos jogos vorazes, ou como os seres humanos chamam: Cantina, mas é tudo similar. Comprei um pastel e um suco de goiaba, depois sentei numa mesa onde estavam meus amigos do terceirão, Laxus, Mirajane, Gildarts e Cana.

 

– Fala, galera. – Disse quando me sentei.

– E aí, loira. Conta aí. – Disse Gildarts e Laxus disse alguma coisa parecida mas não ouvi direito, Cana e Mirajane pediram um pedaço do pastel.

– Vocês vão pra festa do Sting? – Perguntei.

– Não sei, vou se vocês forem. – Disse Mirajane. – Vocês vão?

– Queria alguém pra me levar, depois eu bato o carro e meu pai me espanca. – Rimos e conversamos até o recreio acabar. Seguimos pra sala logo depois.

 

ººº Manhã do dia seguinte ººº

 

Meu pai marcou o voo logo de manhãzinha, se já sou difícil de acordar pra escola, imagina 2 horas antes? O Natsu ia me buscar em casa, então desci no horário determinado por nós e ele já estava lá, primeira vez que é pontual, nossa, esse garoto tá mesmo evoluindo. Fui até o carro e guardei minha mala no banco de trás mesmo, sentei no banco do passageiro e mudei a rádio.

 

– Bom dia. – Disse. – Pronto pra uma viagem longa e cansativa? Eu tô muito animada.

– Preparadíssimo. – E sorriu. – Ainda não comi, você compra alguma coisa lá no aeroporto? Tô liso também.

– Tá, tá. Só pisa fundo. – E fez o que eu disse. Chegamos ao aeroporto depois de um bom tempo dirigindo, saímos do carro, pegamos as malas e fomos fazer o check-in, fizemos e fomos comer. Enquanto eu um hambúrguer com suco e ele um banquete pra 10 pessoas, deixei uma mensagem pra Juvia, dizendo que viajamos pra Tokyo e que não tínhamos data pra voltar, pra que eles cuidem bem da casa e não façam festas desnecessárias ou sem a minha permissão, sou chata com essas coisas mesmo.

 

“VOO 357 COM DESTINO A TOKYO PORTÃO 2 PRIMEIRA CHAMADA. VOO COM DESTINO A TOKYO PORTÃO 2 PRIMEIRA CHAMADA”

 

Ouvimos o anúncio do nosso voo e fomos até o portão 2, já tínhamos despachado as malas então só fizemos mostrar a identidade e sentar na cadeira do avião. Voamos por umas 6 ou 7 horas, dormi todo esse tempo.

 

– Chegamos. – Disse, Natsu.

– Você dormiu? – Perguntei coçando os olhos. – É, chegamos.

– Seus roncos impossibilitaram essa opção.

– Ei! Eu não ronco! – E nos levantamos, peguei minha bolsa e descemos do avião, fomos até onde pega as malas, pegamos as nossas e descemos. Quando chegamos lá em baixo, vimos uma placa “Dragneel e Heartfilia”, andamos até lá, mostramos as identidades e partimos até a minha casa (que era a sede da empresa D&H;Dragneel&Heartfilia). Chegamos rápido até, apertamos a campainha e a porta abriu, entramos na casa e minha mãe estava roendo as unhas andando de um canto para o outro. – Mãe? Chegamos.

– Oi, filha! – Parou de roer as unhas e abriu um sorriso. – Oi, Natsu! Como vai, querido? – Nos cumprimentamos e fomos até a sala de meu pai, que estavam nossas famílias.

– Sentem-se. – Disse Sr. Dragneel e o fizemos. – Só quero avisar que esse assunto pode ser complicado pros dois, já que são melhores amigos e essas coisas. Mas todos sabem que amizade entre homem e mulher não existe, né? – E olhou pra minha mãe, que abaixou a cabeça, estou me perguntando o que diabos está acontecendo aqui. – Nossos patrocinadores estão negando os patrocínios, pelos motivos que nossas famílias estão se envolvendo umas com as outras. Ou seja, você e a Lucy, a Laila com o… Skiadrum. – O pai do Rogue?! Minha mãe não faria isso!

– Me desculpem, mas, eu não estou entendendo nada, o que eu e o Natsu temos a ver com os patrocínios da empresa? E minha mãe não está tendo um caso com o Skiadrum. De jeito nenhum.

– Mesmo assim, já tomamos medidas drásticas nele, não podemos reverter, mas não tomaremos medidas mais drásticas ainda na sua mãe se vocês ajudarem.

– E o que precisamos fazer? Vão nos obrigar a permanecer em Tokyo para que assumamos a empresa? – Disse Natsu, irônico (como sempre).

– Não, é mais simples. – E ele olhou pro meu pai.

– Vocês só tem que se casar. – O QUÊ?


Notas Finais


OPA OPA OPAAAAAAAA, já sinto os esporros que vou tomar, não me espanquem!! Desculpem por esse final, ou de nada.
Até o próximo <3


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