História Um passado que retorna com a verdade! - O Inevitável!

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Ao se encontrar com seus amigos, a garota de cabelos azulados percebeu a aflição que estava estampada no semblante deles. Temerosa, olhou para seu ex-amante e notou o nervosismo de Kurama, nunca o tinha visto daquele jeito.

– Posso saber onde você estava? – O ruivo inquiriu preocupado.

– Estava uma fila enorme no banheiro, por isso me atrasei – Respondeu temerosa.

– Dessa vez vou acreditar – Murmurou Youko –(Ela está muito estranha, parece que está me escondendo algo).

– Acho que você deveria abrir o olho! – Hiei comentou.

–Acho melhor vocês pararem com a confusão – O detetive interveio e segurou a guia espiritual que estava pronta para dar um tabefe no baixinho.

– Está certo, tenho coisas melhores a fazer do que ficar aqui discutindo – A moça de madeixas azuis virou-se e caminhou em direção a arquibancada, da onde dava de ver a primeira luta, entre dois times de youkais morcegos.

O restante do grupo não ficou para trás, acompanhou a garota até o local que tinha uma vista privilegiada dos lutadores. Para ficarem mais confortáveis se acomodaram em pequenos bancos de couro, na tonalidade verde. A luta que presenciavam parecia ser muito violenta, com alto nível de poder envolvido. Embora todos estivessem prestando atenção naquele confronto sangrento, outra coisa despertou o interesse da nobre, que olhou para o lado esquerdo ao perceber seu filho e pai, sentando-se a alguns metros de distância dela.

Kurama como observava as reações de sua ex-amante cuidadosamente, percebeu o suspiro angustiado da moça, como se quisesse sair de lá.

Então, sem hesitar encarou o mesmo lugar em que a guia espiritual olhava, sua testa franziu ao reconhecer o Monarca dos youkais raposas, pois pensava que ele não participaria daquele torneio. Agora tudo fazia sentido, o jeito que sua amada agiu ao chegar ao estádio. Levantou-se de sua cadeira, que ficava atrás da princesa e curvou-se sensualmente em direção ao pescoço dela, apoiou suas mãos nos ombros da jovem, para lhe sussurrar algo.

– Então seu pai está aqui! O que você está escondendo de mim, além disso? – O rapaz de madeixas vermelhas interrogou pensativo – (Eu vou descobrir o que me esconde).

– Me deixa em paz, não lhe devo satisfações – Encarou seu ex-professor e levantou-se para sair daquela incomoda situação.

– Aonde pensa que vai? – Se pós de pé também e segurou o braço da donzela.

– Solte-me! – Rosnou apreensiva.

– Precisamos conversar, você está me deixando nervoso.

– Agora não, depois do torneio! – Gritou perdendo a paciência.

– Você já fugiu o tempo que quis de nossa conversa, não aceito falar depois do torneio – Berrou descontrolado, chamando atenção de todos os seres ali próximos, até do Rei Boteloki e de seu filho.

– Querem parar de discutir desse jeito, todos estão olhando para cá! – Urameshi advertiu.

O Soberano ao ver sua filha discutindo com um humano, estreitou os olhos, nesse momento o impulso falou mais alto que a razão, levantou-se bruscamente e foi em direção da onde sua filha estava, seguido de seu neto, que não entendeu o motivo que levou o avô a fazer aquilo. Não demorou muito para que eles chegassem perto do casal que discutia escandalosamente. A princesa ao perceber a aproximação de seus familiares, arregalou os olhos, Youko como estava de costas não notou a presença destes.

– Largue logo o braço da minha filha, seu humano nojento! – Deu um soco em Suichi, que o pegou um pouco desprevenido, fazendo com que largasse a dama da morte e pegasse o seu tão conhecido chicote.

– Você é Kurama? Não acredito – Balbuciou o nobre senhor.

– Ela é minha mãe? Diga-me Vovô! – O jovem youkai raposa perguntou chocado, pois pensava que sua mãe tinha morrido.

Aquele comentário deixou Kurama sem reação alguma, porque não esperava tal revelação bombástica. Analisou as características do rapaz até que entendeu o segredo que sua amada o escondia, não era bobo nem nada, percebeu a semelhança do garoto com ele. Os integrantes do time de Yusuke e o próprio, estavam de queixo caído com tudo aquilo.

– Meu neto, essa é sua mãe. Antes que me julgue errado, vou lhe confessar que também soube há pouco tempo que ela estava viva.

– Por que você fez isso comigo? Por que me abandonou? – Kotank interrogou indignado.

– Porque eu fui muito burra, me preocupei comigo e não com você. Por favor, me perdoe! – tentou abraçar seu filhote, mas em vão, ele se desviou.

– Ainda é muito cedo para conversarmos, preciso pensar. A propósito, quem é meu pai? – Falou friamente.

– Eu lhe contarei quando for a hora. Seu avô não falou nada dele? – Questionou.

– Ele me disse somente que meu pai foi um grande ladrão de Makai, porém não me revelou o nome dele. Contou-me que esse cara abandonou você quando soube de sua gravidez.

– Isso é mentira, eu nunca faria isso! – Youko gesticulou com a mão, fazendo que seu filho olhasse para ele.

– Você não é um youkai, para ser meu pai!

– Errado, sou seu pai, apesar de meu corpo ser humano. Diga a ele, Botan!

–O que ele fala é verdade, meu filho!

– Depois lhe conto tudo, isso é uma longa história! – Tentou sorrir – (Que confusão, como vou ajeitar isso?) – Kurama fechou os olhos.

– Não quero falar com nenhum de vocês, me deixem em paz! – O filho do casal saiu correndo da arquibancada do estádio, sob o olhar de muitos curiosos, seguido pelo rei, que parecia preocupado com algo.

– Nossa que história, estou impressionado. Comprei até pipoca para assistir essa briga – Kuwabara cochichou para o detetive espiritual.

– Quem diria, o Kurama já é pai de um adolescente – Urameshi retrucou.

– Parem! Isso não interessa a vocês – A guia espiritual começou a chorar e correu na direção de um banheiro feminino, que ficava no interior do ginásio. Sendo perseguida pelo ruivo de olhos verdes.

Mil coisas se passaram em sua cabeça, uma delas era perder seu filho para sempre, temia que ele não a perdoasse nunca. Estava tão concentrada em seu grande problema que não percebeu a hora que Suichi adentrou bruscamente no recinto, somente se deu conta ao ouvir o trinco que trancava a porta ser girado com força. Virou-se para trás e se surpreendeu ao ver seu amante, com uma cara de poucos amigos.

– O que foi? Por que me olha assim? – Resmungou alterada.

– Sua inconseqüente, como ousou abandonar o nosso filho? – Indagou se aproximando da garota.

– A culpa de tudo isso foi sua, exclusivamente sua, quem me trocou por pedras preciosas foi você! Acha que naquele dia que lhe peguei no bordel, eu queria falar o que? Posso ter sido irresponsável, porém você teve sua parcela de culpa nessa situação!

– Eu sei que fui egoísta deixando você sozinha e não lhe levando junto quando parti. Você não sabe as noites que fiquei sem dormir, por causa dessa minha atitude, andei com várias mulheres para lhe esquecer. Eu nunca esqueci seu toque, o cheiro do seu corpo, sua melodiosa voz – Num impulso rápido Kurama agarrou os punhos da donzela e os prendeu contra a parede, para logo a seguir pressionar seu corpo contra o dela, fazendo com que não se mexesse.

– O que pretende fazer? – Tentou se soltar, porém em vão.

– Isso – Se esfregou nela e curvou sua cabeça em direção de seu pescoço.

A guia espiritual resmungou palavras indecifráveis ao sentir o que iria acontecer entre eles, deixando Youko mais excitado. Movido pelo seu extinto animal, o rapaz passou lentamente sua língua no pescoço da nobre e soltou um de seus pulsos para percorrer livremente com sua mão os seios da jovem, com sua rápida agilidade subiu até as alças do vestido, os empurrando de lado, fazendo com que este deslizasse até o chão. Os dezoito anos de idade de Suichi não eram nada, comparados com a experiência de mais de duzentos anos de Kurama, isso o fazia um perfeito amante.

Admirou por alguns segundos o corpo escultural da filha do rei, para em seguida rasgar o sutiã e a calcinha da jovem com um brusco movimento, a deixando empolgada com a situação. E então o jovem ruivo mergulhou lentamente seus lábios no bico do seio esquerdo da princesa para sugá-lo sensualmente e ao mesmo tempo percorrer suas mãos livremente pelas coxas macias desta, fazendo caricias em círculos.

Tudo aquilo estava levando a fêmea youkai a loucura, por mais que negasse, desejava aquele momento com todas as suas forças, mais do que depressa ela desabotoa as calças de seu amado, o deixando seminu e ficando encantada em ver que ele não perdeu o costume de não usar nada por debaixo da roupa. Este apenas sorriu, notando o olhar travesso dela, a moça acariciou o membro do rapaz, que ofegou ao toque de sua amante, não demorou muito para que sua máquina do amor ficasse acesa. O calor que consumia ambos por dentro, fez com que a nobre entrelaçasse suas pernas na cintura de seu companheiro, que por sua vez a depositou em cima da pia e cuidadosamente a penetrou, fazendo no inicio um ritmo lento de vai e vem, para depois o tornar mais rápido e intenso. Repetiram o ato por duas vezes, para em seguida se arrumarem e conversarem mais um pouco.

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Continua

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