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História Um preconceito demasiado artístico - Coruja


Escrita por: DouglasStanlet

Capítulo 3 - Coruja


Conto * A coruja Na noite passada, eu mais Jonni Branco estávamos enfrente à escola, na rua principal do bairro ,Villa Anny, e também haviam algumas garotas, das quais eu não cheguei conhecer muito bem as ideias, e não recordo os nomes. Estávamos todos bebendo vinho barato, para sorrirmos e esquecermos da melancolia que a solidão em casa nos daria. Todas as três garotas eram amigas de Jonni que ele havia conhecido no primário, e das três, eu só me lembro bem do olhar cético da ruiva, aquele olhar que demostrava capacidade para um bom diálogo, um bom abraço, um bom sexo, um bom passeio, etc. Depois que elas partiram para suas casas, eu mais Jonni continuamos enfrente à escola, e fumávamos um baseado que compramos com dinheiro que conseguimos vendendo um relógio furtado, e eu não parava de falar sobre oque eu achava da ruiva, era um tagarela e paranóico, eu redigia um outro universo para Jonni, e ele parecia ter dó de mim com aquele sorriso medíocre que abrangia sobre a face indagando ''Conheceu a Lilith nessa noite e já quer se casar?, Você é maluco Stanlet''. Eu concordava com as ideias dele, eu realmente parecia um psicótico, mas o que eu poderia fazer? Só idealizar o futuro, e sentir a brisa da maconha presente, que era semelhante à brisa que tivémos quando bebemos o cantinho do vale ,no passado. Alguns minutos se passavam, e o tempo estava bem escurecido, a rua estava completamente vazia, e as luzes dos postes piscavam sobre a gente de uma maneira assustadora, como nos filmes de terror, na hora que vai surgir um espírito. E as vezes, pra piorar a sensação de medo, as luzes se apagavam e ficavam assim durante vários minutos, e restava apenas o brilho da lua à vislumbrar toda aquela Rua Braga. Era algo bacana apesar do terror, podia-se observar as estrelas, e ver os olhos dos gatos pretos brilharem como dois vagalumes de longe. E quem iria imaginar oque poderia acontecer depois daquilo? Quem poderia dizer, por um minuto, todo o futuro e os males que aconteceriam em uma noite na rua principal do bairro? Ninguém! Não havia espécie oniciente do tempo. ''Jonni, as coisas não parecem normais, o tempo está se fechando e os relâmpagos estão surgindo pelos céus , e isto tudo aconteceu em um piscar de olhos. Como pode o tempo mudar tão rapidamente? ''Perguntei à Jonni. Aproximou-se da gente uma coruja branquinha branquinha ,como uma pomba desgraçada. E ela começou a assobiar []. ''Talvez devessemos sair daqui Stan... A sensação está esquisita, parece que haverá alguma catástrofe, ou algum assassinato.'' ''Pois agora tenho vontade de ficar. Olhe bem para o áudio dessa ave! Olhe para noite! Olhe para nossa maconha que ainda está acesa, e para o gato. Quando viveremos algo semelhante Jon? Olhe os céus se fechando! Para os cristãos, seria o apocalipse? Para mim é algo novo, que nunca vivi antes e que sim, me assusta de perplexidade ,mas me enriquece doque eu não tinha.'' A luz se acendeu, e a coruja havia sumido. Pessoas apareceram na rua, e a coruja não estava no mesmo lugar. Por um instante, olhei para trás, em uma árvore bem próxima da gente, e percebi que ela estava entre os galhos, muito mais próximo da gente. Liguei um celular, a telinha brilhava muito, abaixei o brilho para não ter problemas de vista. E pesquisei sobre o significado de '' coruja''. E soube que o conceito dos gregos pela coruja, era ''sabedoria'', tanto que o símbolo da deusa athena da mitologia, é uma coruja. Enquanto estava pesquisando, e Jonni observando a rua,a coruja aproximou-se mais, e ficou do nosso lado. Era uma ação esquisita sim, para uma ave daquelas! Dois caras de moto aproximaram-se, como se sentissem a presença de uma presa fácil, como os ursos polares sentem sobre uma foca de baixo do gelo. Eles encostaram próximo da gente, e mandou-nos levantar a mão e dar tudo que tínhamos. Jonni enfiou a mão por de baixo da cintura, dizendo que iria dar oque tinha e mandou esperar por um minuto na calmacidade, e arrancou uma 32 da cintura, deu dois tiros no ladrão que pilotava a moto, enquanto era atingido pelo garupa. Eu pulei encima do garupa, enquanto a coruja flutuava pelo céu em redemoinho. E o garupa havia caído da moto, no chão, junto do piloto, Jonni estava sangrando, e o piloto parecia se afogar no próprio sangue. O Garupa conseguiu por a arma com força na minha testa, enquanto eu tentava-lhe prender os braços e deter a arma. E simplesmente apertou o gatilho, o tambor da arma 38 rodou, mas não havia mais balas. Corri pra perto do Jonni e peguei a arma, voltei pra perto do bandido, olhei bem nos olhos e xinguei ''Filho da puta''. Quando eu fui dar o tiro de vingança ,por desespero. A coruja entrou na frente. E brilhou como a única luz, e sinal de esperança que havia ali. E por milagre, ou sei lá oquê, não sobrou mais balas na arma de Jonni também. O garupa estava chorando, pedindo pra deixá-lo ir embora. E jonni precisava de socorros. A noite que estava perfeita, se tornou uma tragédia, por causa de uma coruja, e ao mesmo tempo uma esperança.



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