Stiles sentiu o baque da notícia. Derek deu dois passos para trás. Malia aproximou e abraçou Stiles. Ela chorou muito. John desceu as escadas com o barulho e ao ver Malia chorando ficou sem entender. Derek acabou contado o que a garota tinha dito e John aproximou dela e a abraçou.
— Aí John. Disse Malia enquanto chorava. — O que vai ser da minha vida?
— Calma Malia. Disse John. — E seus parentes?
— Minha mãe era filha única. Disse Malia. — Minha avó morreu a dois anos. Eu não conheço meu pai. Não sei nem como preparar um velório.
— Eu cuido disso Malia. Disse John. — Você precisa descansar agora.
— Deita no meu quarto Malia. Disse Stiles. — Eu posso dormi no quarto do Ian. Você precisa de tempo e espaço.
— Só que você descansa depois. Disse John. — Vou pegar meu carro e vamos resolver o velório, enterro e tudo agora.
— Valeu John. Disse Malia.
Derek ficou um pouco constrangido com toda aquela cena. Malia aproximou de Stiles e deu um longo selinho nele. John pegou a carteira, as chaves e o celular. Derek observou o selinho de Malia em Stiles. Eles soltaram e o polaco encarou a garota.
— Não se preocupe. Disse Stiles. — Assim que meu pai te ajudar vou estar aqui por você.
— Obrigada. Agradeceu Malia com lágrimas nos olhos.
— Derek. Disse John. — Posso te pedir um favor? Já que é o mais velho aqui. Toma conta do Stiles e do Ian e da sua irmã. Eu já volto.
Derek encarou John.
— Tudo bem. Disse Derek.
John abriu a porta. Malia foi até ela e saiu. John saiu atrás de Malia e fechou a porta. Stiles engoliu seco e encarou a porta fechada. Derek encostou na parede pensativo. O polaco passou a mão sobre seus cabelos e suspirou. Ele andou até o sofá e sentou pensativo.
Allison saia do supermercado segurando umas sacolas. Ela andou até o ponto de taxi e não tinha nenhum taxi. A garota olhou em volta, pegou o celular e pediu um UBER. Um carro parou próximo ao ponto de taxi e Lydia saiu do carro, sorrindo e acenando para a pessoa. Ela olhou para o prédio do outro lado da rua. Ela foi atravessar um carro vinha em alta velocidade. Allison largou as compras, correu até onde Lydia estava atravessando e se jogou em cima dela empurrando do outro lado. O carro parou no mesmo momento e um homem saiu.
— Vocês estão bem? Indagou o Homem que continuou. — Eu não vi você atravessando, por sorte sua amiga te salvou.
Lydia olhou para o homem. Ela estava com a testa com um pequeno corte que sangrava. Allison encarou Lydia em seguida encarou o homem. Lydia abriu um sorriso para Allison em seguida a abraçou.
— Obrigada por salvar a minha vida. Agradeceu Lydia com um leve sorriso. — Você é minha heroína, Allison.
— Você lembra de mim? Indagou Allison boquiaberta.
— Lembro. Disse Lydia com um leve sorriso. — Foi à única garota por quem me interessei. Você andava meio sumida. Por onde andou?
— Foquei na universidade. Disse Allison sorrindo. — Faz exato cinco anos.
— Ei eu ainda tenho que pegar a minha passageira Allison Argent. Disse o homem.
Allison encarou o homem. Lydia encarou confusa.
— É meu UBER. Disse Allison que encarou o homem. — Nos ajuda? Pega minhas sacolas do outro lado.
— Ta bom. Disse o homem que saiu para pegar as sacolas.
— Você quer uma carona para sua casa? Indagou Allison.
— Não tenho mais casa. Disse Lydia. — Mas se você quiser eu posso ir pra sua e colocamos a conversa em dia.
— Feito.
Allison levantou e ajudou Lydia a levantar. Elas entraram no carro. O homem colocou as sacolas de Allison no banco passageiro. A garota de longos cabelos pretos passou o endereço e o homem começou a dirigir.
Cora e Ian estavam assistindo ao filme. Ian olhou de relance e observou a garota com um leve sorriso. Cora mexeu a cabeça e manteve seu corpo ereto. Ela olhou para o lado e percebeu Ian desviar o olhar. Cora sorriu.
— Ta gostando do filme? Indagou Ian.
— Adorando. Disse Cora. — Acho todos os filmes dela hilários. Sempre com o humor britânico de ser.
— Eu sou britânico. Disse Ian sorrindo.
— E você é um fofo. Disse Cora.
Eles se olharam.
— Escuta esse fim de semana vai rolar um festival de música em Cambridge. Disse Ian. — Tenho um ingresso sobrando. Você quer ir? Vou eu, meu melhor amigo Liam, a garota dele Hayden e se você topar vai você.
— Festival de música renascentista? Retrucou Cora.
— Não. Disse Ian. — É um festival de música Indie Rock, no meio tem um eletrônico.
— É que nunca fui em nenhum festival de música desse tipo. Disse Cora. — Mas já fui em um festival de música renascentista.
— Que coisa. Disse Ian sorrindo. — Quer dizer que você aceita ir comigo?
— Eu vou perguntar ao Derek. Disse Cora. — Mas eu quero sim.
Cora e Ian se olham meio que encantados e voltam a prestar atenção no filme passando na TV. Malia e John entram na funerária. John aproxima de um homem e começa a conversar com ele. Malia vai olhando os caixões sem entender muito.
— Malia Tate? Indagou o homem da funerária. — Você tem algum ao gosto de sua mãe?
— Minha mãe era estilista. Disse Malia. — Ela estava aposentada há somente um ano. E só aposentou porque teve um problema na mão. Ela não queria. Eu que tomo conta do atelier dela agora.
— Malia, acho que esse senhor não tem um caixão assinado pela Louis Vuitton. Disse John. — Qual você escolhe querida?
— Esse daqui. Disse Malia que coloca a mão no caixão. — Será que ela vai gostar sogro?
— Provavelmente sim, Malia. Disse John que abraçou a garota.
John encarou o homem da funerária. Malia começou a chorar. John acariciou os cabelos de Malia.
Stiles estava sentado no sofá bastante pensativo. Derek o encarava sem saber o que fazer ou ao mesmo sem saber o que falar. Stiles deu um suspiro silencioso. O moreno andou até o sofá e colocou as mãos nos ombros de Stiles. Ele começou a massagear.
— Que massagem deliciosa. Disse Stiles.
— Fui obrigado a aprender. Disse Derek sorrindo. — Minhas irmãs e minha mãe sempre me pediram.
— Elas são sortudas. Disse Stiles que virou a cabeça e encarou os olhos de Derek. — Ei, senta aqui do meu lado. Quero conversar com você.
Derek para a massagem, ele da à volta no sofá e senta ao lado de Stiles. Eles se olham olho a olho. Stiles pegou na mão de Derek e a alisou. O moreno sorriu ao sentir o carrinho.
— Você vai ser pai Stiles. Disse Derek com uma cara triste. — Eu não posso competir com essa gravidez.
— Derek me escuta. Pediu Stiles. — Escuta a ultima vez que transei com a Malia foi há uns três meses atrás. Eu vou conversar com ela. Disse Stiles que ficou pensativo. — Droga.
— Que foi Stiles? Indagou Derek.
— A família da Malia tem problemas de menstruação. Disse Stiles. — Acabei de lembrar que ela ficou uma vez quatro meses sem menstruar. Eu lembro que fui eu quem a levei no médico. É bem provável que esse filho seja meu mesmo.
— Stiles. Você tem que fazer o que for certo.
— E eu vou fazer Derek. Eu vou apoiar a Malia em tudo o que ela precisar e quando a criança nascer vou arcar com as minhas responsabilidades de pai. Só que não vou ficar com a Malia. Já faz um mês e meio que nosso namoro está frio e depois que conheci você só me fez perceber que eu estou envolvido em uma relação sem futuro.
— E o que seu filho ou filha vai achar quando descobri que o pai deixou a mãe para ficar com um homem?
— Não importo com o que ele ou ela vão pensar. Disse Stiles. — Se é meu filho e me ama e respeita sabe que o pai precisar de ser feliz. E minha felicidade pode está ao seu lado.
— Eu vou tentar ao máximo te fazer feliz Stiles. Disse Derek. — E no que você precisar com a criança ou com qualquer coisa você pode contar comigo.
Allison abriu a porta e foi entrando com as sacolas e junto com Lydia. A ruiva olhou encantada para casa de Allison. A garota de longos cabelos pretos colocou as sacolas na cozinha, pegou o kit de primeiro socorros e veio até a sala onde a ruiva estava.
— Deixa eu fazer um curativo na sua testa.
— Obrigado Ally.
Allison começou a fazer um curativo na testa de Lydia. As meninas se olhavam em silencio e assim que Allison terminou abriu um sorriso.
— O que aconteceu com você Lydia? Indagou Allison.
— Minha mãe me expulsou de casa. Disse Lydia. — Ela disse que não suportava a vida que a filha levava e dizia que as minhas músicas eram do demônio.
— Do demônio? Indagou Allison confusa.
— Minha mãe e evangélica. Disse Lydia. — Ela diz que meu sucesso com a The Queen Of Banshee foi algum pacto que fizemos. É mentira. Nunca fizemos nadas. O produtor do Calvin Harris nos viu tocando em uma festa e fechou o contrato e depois estouramos na radio com a benção do próprio Calvin.
— Nossa que legal. Disse Allison sorrindo. — Eu daria para o Calvin. Ele é muito gostoso. Teria até filhos com ele se ele quisesse.
Lydia sorriu.
— Ele é sim. E é bom de cama. Disse Lydia que piscou para Allison. — Tornamos grandes amigos e ele sempre me dá dicas de como sobreviver ao mundo das celebridades.
— Escuta já que você não tem casa. Disse Allison. — Você pode dormir aqui em casa. Meu pai sempre está viajando e minha mãe faleceu há três anos.
— Sinto muito Allison. Disse Lydia. — Deve ter sido uma barra.
— Às vezes ainda é. Disse Allison. — Parece que ela ainda está aqui, mas aos poucos a lembrança vai se tornando forte e aos poucos o perfume dela vai saindo dessa casa.
— Que triste. Disse Lydia que suspirou. — E você está cursando qual curso?
— Medicina. Disse Allison. — Eu estou quase formando. Cinco anos. Estudando e formo ano que vem.
— Meus parabéns. Disse Lydia que sorriu. — Você vai ser uma excelente médica.
— Obrigada. Disse Allison que continuou. — Você pode dormi no meu quarto. Eu durmo no quarto do meu pai. Só que antes de qualquer coisa vou preparar alguma coisa para comermos.
— Eu posso te ajudar. Disse Lydia. — Aprendi a cozinhar.
— Então vamos.
Allison e Lydia foram para a cozinha. Elas começaram a preparar uma janta para elas. Cora assistia ao filme e percebeu que Ian deu uma cochilada. Ela sorriu ao ver o garoto dormindo.
— A primeira vez que vejo um garoto dormindo. Disse Cora.
Stiles estava com a cabeça deitada no ombro de Derek. O moreno acariciava o rosto do polaco com bastante ternura. Cora saiu da sala de TV e viu a cozinha ela foi em direção da cozinha. Ela pegou um copo e foi até o filtro e encheu o copo de água. Stiles pegou na mão de Derek e beijou.
— Você agora entende o que eu vou fazer Der? Indagou Stiles.
— Sim. Disse Derek. — Não sei se seu pai vai aceitar. E nem se a própria Malia vai aceitar. Só sei que será uma luta de agora em diante. E é uma luta que estarei ao seu lado Stiles.
Cora foi aproximando da sala.
— Quando estou com você. Disse Stiles que suspirou e sorriu. — Sinto-me seguro e feliz.
— Eu também.
Stiles aproximou de Derek e o beijou de língua. Os dois se abraçaram e foram beijando cada vez mais apaixonado. Cora chegou na sala tomando o copo de água. Ao ver o irmão e Stiles beijando, a garota assustou e soltou o copo que caiu em câmera lenta e quebrando ele no chão. Ian acordou na sala de TV, ele olhou em volta e não viu Cora. Stiles e Derek pararam o beijo e olharam para frente. Ambos arregalaram os olhos. Cora os encarava assustados. Ian chegou correndo na sala e olhou para Stiles e Derek que estavam próximos. Cora estava assustada e encarava os dois.
— Quer dizer que você saiu da nossa cidade para virar gay? Indagou Cora.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.