História Um Príncipe em minha vida! - Gira o mundo

John encarava Stiles. O primogênito estava em silêncio e ainda não tinha dito nada ao pai que só o encarava a espera de uma resposta para a simples pergunta que fez.

— Você não me respondeu Stiles. Disse John.

Stiles encarou o pai.

— Ontem à noite aconteceu algo que mudou minha vida. Disse Stiles. — Gay é um sinônimo horrível para definir amor entre duas pessoas do mesmo sexo. Se ser gay é amar a pessoa do mesmo sexo então sim pai, eu sou.

— Quem é ele? Indagou John.

— Derek. Disse Stiles. — Algo nos atraiu. Nos beijamos e rolou um sentimento maior entre nós dois. Nunca acreditei em amor à primeira vista, agora acredito porque estou vivenciando isso.

— Stiles vá para seu quarto. Disse John. — Vai para seu quarto logo.

— Mas pai. Disse Stiles.

— Eu entendo que possa existir amor entre duas pessoas do mesmo sexo Stiles. Disse John. — Sua mãe era lesbica quando a conheci ela tinha uma esposa e queriam um doador de esperma. Eu ia doar, só que a Claudia e eu nos apaixonamos e ela largou a parceira dela para viver ao meu lado. Um ano e meio depois você estava nascendo meu filho.

— Pai porque nunca me contou isso antes? Indagou Stiles.

— Foi um pedido da sua mãe. Disse John. — Ela disse que não queria que os filhos soubessem para não passar pelo mesmo preconceito que ela viveu. Meu filho, Derek parece ser um bom homem e fico feliz que você e ele estejam gostando um do outro. Mas tomem cuidado. A sociedade e as pessoas que vivem nela são preconceituosas e não aceitam esse amor que existe entre duas pessoas. Principalmente agora que você vai virar pai.

— Eu entendo pai. Disse Stiles. — Você me apoia?

— Eu apoio a felicidade dos meus dois filhos. Disse John que sorriu de leve. — Vou ser avô, pelo menos vou sair ganhando netinhos nessa. Eu estava pensando Stiles, vou para o quarto do Ian, ele vai para o seu e você vai para o meu. Meu quarto é maior e se reformamos cabe bem um berço e uma cama. Eu vou ser o avô coruja mais babão que existe na face da terra.

Stiles aproximou do pai e deu um enorme abraço nele. Eles se olharam e soltaram o abraço. John beijou a testa do filho e foi subindo as escadas em direção ao quarto. Stiles suspirou e sentou no sofá pensativo.

Cora estava sentada no sofá enquanto Derek chegava na sala somente com a calça de pijama. A garota fazia tranças no cabelo enquanto o irmão aproximava do sofá e sentava ao lado dela.

— Achei o Stiles super fofo. Disse Cora sorrindo. — Assim como o Ian e o John. O filho dele deve nascer uma gracinha. Só de ter um pai fofo como Stiles.

— É... Disse Derek pensativo e logo suspirou. — Eu penso a mesma coisa, só sei que vai ser uma barra.

— Porque pensa assim Der? Indagou Cora.

— Sou mais velho que o Stiles. Disse Derek. — Vão pensar que aliciei ele ou coisa do tipo. Só que Cora, quando o Stiles e eu nos beijamos ontem foi algo como um encontro de almas como dizia nossa avó das histórias românticas que ela contava para nós.

— Laura nunca acreditou. Disse Cora.

— Mas nós dois sim e olha aconteceu comigo. Disse Derek. — Eu me apaixonei à primeira vista. Sinto que ele também. Só que agora entra a complicação, o filho que a namorada está esperando e uma bem pior do que uma criança que nem nasceu ainda.

— Quem? Indagou Cora.

John estava no seu quarto. Segurando o telefone celular ao ouvindo e terminando de escutar as ordens que recebia. John suspira pesadamente.

JOHN: Talia eu prometi que protegeria seu filho e vou proteger ele.

TALIA: Isso é bom. Tem um homem de minha confiança que vai ficar essa semana aí. Ele volta na segunda com a Cora.

JOHN: Entendi. Só te peço uma coisa, não conte ao Derek que estou protegendo ele.

TALIA: Eu não vou dizer John. Derek nunca mais confiaria em mim se descobrisse o que eu fiz. Pode ficar tranquilo.

JOHN: Ok... Seu filho é muito gente boa e pude perceber que ele está feliz aqui em Londres.

TALIA: O que importa para mim é a felicidade do meu filho e nada mais.

JOHN: Que bom que você pensa assim. Olha preciso desligar. Informo você durante a semana.

TALIA: Obrigada John.

Talia desliga o telefone. John desliga o celular e olha pela janela. Ele larga o celular em cima da mesinha e em seguida deita na cama. Cora está no sofá e fecha os olhos enquanto Derek conta uma história para ela. O mais velho repara que a irmã dormiu e abre um sorriso, ele pega ela no colo e a leva para o quarto colocando na cama.

Duas batidas na porta. Derek cobre Cora e saí do quarto encostando ela. O moreno aproxima da porta e olha pelo olho mágico. Ele abre a porta rapidamente e Stiles entra na casa.

— Seu pai te expulsou? Indagou Derek.

— Não. Disse Stiles. — Ele me contou como ele é minha mãe se conheceram e acredite fiquei chocado em descobri que minha mãe era lesbica.

— É sério? Indagou Derek.

— Sim. Disse Stiles. — Ela largou a mulher para viver o amor pelo meu pai. E isso só me fez mostrar o quanto de sentimentos eu estou tendo por você é grande e verdadeiro. E eu nem sabia que meu pai sabia sua idade antes de mim.

— Como assim Stiles? Indagou Derek. — Nunca disse minha idade para seu pai.

— E porque ele disse que você era o mais velho e mandou ficar de olho em nós? Indagou Stiles confuso. — Vai ver ele viu essa sua barba sexy e chutou pelo lado mais velho. Quantos anos você tem?

— Vinte e Quatro. Disse Derek. — Faço 25 agora 9 de novembro.

— E eu faço Vinte e Três agora em agosto. Disse Stiles. — Basicamente no dia 26. E eu vim dizer que estou bem e te dar um beijo de boa noite. Stiles olhou para o peitoral de Derek e mordeu o lábio. — Desculpa, mas seu corpo é muito bonito.

— Ele é todo seu. Disse Derek sorrindo. — Se quiser dormi aqui no sofá comigo. Assim podemos conversar, nos beijarmos e te aconchego em meu peito.

— Nada de querer fazer sexo. Disse Stiles.

— Claro que não. Disse Derek. — Sexo tem que ser especial e na hora certa. E outra minha irmã está aqui.

Stiles sorriu e aproximou de Derek. Eles se abraçaram e beijaram. Derek foi levando Stiles para o sofá, eles deitaram juntos e beijando cada vez mais apaixonado.

Allison estava sentada na mesa, com o notebook aberto, terminando de ler os capítulos que Lydia enviou para seu e-mail. A ruiva encarava a morena com um ar totalmente misterioso.

— Terminou? Indagou Lydia.

— Olha achei os personagens incríveis. Disse Allison. — A Andréa é uma menina romântica que vive em um país cujo as paisagens ajudam a criar todo o enredo romântico. O Pedro é um garoto bem legal, amigo de todos, quer ser feliz e divertir ao mesmo tempo, ele é uma espécie de hipster. Já a Vick é uma garota roqueira que só quer saber de uma coisa conquistar o poder mediante ao sucesso. Esse triangulo amoroso foi muito bem descritos nesses três primeiros capítulos.

— Você gostou então? Indagou Lydia nervosa.

— Existe alguns pequenos erros de pontuação. Disse Allison. — Mas sim, estão muito bons. Creio que você encontrou o elixir perfeito da historia, Lydia.

— Você acha que se eu continuar de onde parei posso melhorar? Indagou Lydia um pouco apreensiva.

— A prática é a amiga da perfeição. Disse Allison que sorriu e encarou Lydia. — Esse romance vai ser um sucesso. Um dia você vai está ao lado de JK, Stephenie, Carina Rissi, Meg Cabot entre outras escritoras.

— Obrigada Ally. Agradeceu Lydia que sorriu.

Lydia aproximou de Ally e a beijou. Allison intensificou o beijo e as duas se abraçaram pela cintura unindo o corpo mais e mais. Lydia acariciava o rosto de Allison enquanto se beijavam. Elas pararam se encararam e sorriram. Allison pegou uma mexa do cabelo de Lydia.

— Quero dormir com você. Disse Lydia.

— Eu também quero. Disse Allison.

Allison tirou a blusa de Lydia com o maior cuidado. A ruiva sorriu, aproximou da garota e tirou o blusão deixando Allison somente de calcinha. Elas se olharam, aproximaram e beijaram novamente. Allison foi deitando no sofá e Lydia foi ficando por cima. Os dedos de ambas deslizaram pelas partes intimas de cada uma.

Lydia gemia com os leves toques de Allison. A garota de longos cabelos pretos delirava com o toque dos lábios de Lydia sobre seu seio. Elas estavam se tocando mais e mais. Elas gemiam juntas e suavam. Allison e Lydia estavam cada vez mais ofegantes até que ambas tiveram orgasmos múltiplos juntos.

Lydia deitou ao lado de Allison. Elas aproximaram uma da outra e beijaram apaixonadamente. Melissa tinha acabado de arrumar o quarto de hospedes quando Malia sai do banheiro com a toalha enrolada na cabeça.

— Obrigada pela conversa. Agradeceu Malia que abriu um leve sorriso. — Eu sou mãe de primeira viagem e até então tudo anda me assustando um pouco. Você é muito forte Melissa.

— Não sou forte Malia. Disse Melissa. — Eu tento seguir em frente. Toda vez que o telefone toca a noite eu corro pensando ser meu filho dizendo que está bem. Toda vez que passo pelo quarto do Scott sinto o cheiro do perfume que ele usava uma dor enorme surge no meu peito e não consigo se quer pensar direito.

— E como você faz para ficar tão sã assim? Indagou Malia.

— O John. Disse Melissa. — Aquele homem mostrou o quanto posso ser especial. Ele me ajudou e me amou. O amor é a verdadeira virtude na vida de um homem. Dizem que homens só amam duas coisas.

— Que coisas? Indagou Malia.

— Os filhos e outro homem. Disse Melissa que encarou Malia. — Homens nem sempre conseguem amar a mulher. Geralmente eles escolhem uma mulher para casar porque é a versão mais jovem da própria mãe. Eu sou médica, já vi homens casados entrar no pronto socorro preocupados porque transou com travesti sem camisinha, ou transou com outros homens sem caminha ou a camisinha estourou e teve um pequeno contato. A maioria são casados com mulheres, tem filhos, são empresários, são pessoas importantes e pessoas normais.

— Você está dizendo que o John é gay? Indagou Malia confusa.

— Estou dizendo que existem homens desse tipo e do tipo do John. Disse Melissa sorrindo. — John não é gay e eu sou a Viagra ambulante dele. Ele é um cara sensível, de família que trabalha para dar o melhor aos filhos. É um homem de valor e não um homem macho que finge ser fiel e na verdade está na cama de outro.

O celular de Malia vibra. Ela aproxima da cômoda onde o aparelho está e logo pega. Malia suspira profundamente e Melissa a encara meio confusa.

— Que foi Malia? Indagou Melissa.

— A notícia da morte da minha mãe saiu na impressa. Disse Malia. — Amanhã vai ser um dia bem cheio.

— Descansa querida. Disse Melissa. — Você precisa de repouso agora.

Malia desliga o telefone celular e coloca na cômoda. Ela tira a toalha dos cabelos e aproxima da cama e deita. Melissa aproxima da testa de Malia e dá um beijo bastante suave.

— Boa noite e sonhe com os anjos.

— Obrigada Melissa.

Melissa sorri, pega a toalha, apaga a luz e vai saindo do quarto e encosta a porta. Peter está sentado no bar do hotel tomando uma taça de vinha. Na TV a noticia da morte da fundadora Tate Designer era transmitida. Peter encarou a foto e assustou.

— Não pode ser. Disse Peter encarando a TV. — Corinne Tate.

— Você a conhecia? Indagou o garçom do bar.

— Sim. Disse Peter. — Estudamos juntos na universidade e acabei seguindo uma carreira e ela outra. Namoramos no último semestre.

— É uma pena. Disse o garçom. — Ela e a filha dela sempre ficavam nesse hotel quanto tinha eventos.

— Corinne tinha uma filha? Indaga Peter.

— Sim. Disse o garçom. — É aquela na foto ali.

O garçom aponta para a foto na televisão. Peter toma outro susto. Uma lágrima escorre pelo seu rosto. Peter pega o celular rapidamente e tira uma foto da filha de Corinne que estava na televisão. Com a imagem em mãos, Peter da um Google pela imagem e descobre o nome da garota: Malia Tate.

— Não pode ser. Disse Peter chocado. — Malia Tate é a cara da minha mãe. Ela pode ser minha filha.

Peter acertou a conta em seguida subiu para o quarto que estava hospedado e deitou na cama. Peter passou a mão pela cabeça e encarava o teto do quarto meio atordoado. A madrugada foi fria em toda Londres. O céu amanheceu meio nublado.

Cora acordou na cama de Derek e olhou para os lados procurando o irmão. A garota saiu da cama e foi saindo do quarto quando viu Derek e Stiles dormindo abraçadinhos no sofá. Cora abriu um sorriso e aproximou deles.

— Ei meninos. Disse Cora.

— Derek seu corpo e tão quente. Disse Stiles com os olhos fechados e abrindo um leve sorriso.

— Você que tem um corpo quente. Disse Derek que abraçou mais ainda Stiles.

Cora sorriu e reparou na animação de Derek e Stiles. Ela tampou os olhos rapidamente e virou de gostas.

— Dá para acordarem logo.  Falou Cora num tom alto. — Eu não quero ver a excitação de vocês dois logo de manhã. Vai me dar embrulho no estomago.

Derek e Stiles acordam assustados. Eles se olham e rapidamente se cobrem com a almofada. Cora vira e encara os dois. A campainha toca. Cora aproxima da porta e abre. Ian abre um sorriso, ele vai entrando balançando um envelope na mão.

— Aqui está seu ingresso. Disse Ian sorrindo e olhou para o sofá. — Vocês dois já transaram? Que rápidos.

— Não sei se transaram. Disse Cora. — Mas que estão excitados está sim.

— Pelo amor de Deus, Cora. Disse Derek. — Eu não iria transar com você no quarto ao lado. E quanto à excitação é natural em qualquer homem.  Que ingresso é esse aí?

— É um festival de música que vai ter em Cambridge esse sábado. Disse Ian sorrindo encarando Cora. — Convidei a Cora para ir comigo. Acredita que ela nunca foi a um festival de música descente?! Ela só tinha ido em festival de música renascentista.

Stiles começar. Ian também rir.

— Em que século você vive? Indagou Stiles.

— O mesmo que você senhor excitado. Disse Cora sorrindo. — Eu vou nesse festival com o Ian. Vão está conosco Liam e Hayden um casal amigo do Ian.

— Ian você tem que cuidar bem da minha irmã. Disse Derek meio autoritário. — Confio em você cunhado.

Stiles sorri e dá um selinho em Derek. Eles se olharam encantados. Ian encara Stiles.

— Papai tava te procurando. Disse Ian. — Disse que você estava concertando a lanterna queimada do seu Jeep. É melhor você ir logo, parece que ele quer falar com você.

— Eu imagino o que seja. Disse Stiles. — Também preciso ir para a universidade.

— Eu também. Disse Derek.

— Eu até te ofereceria carona, mas meu pai deve querer que eu busque a Malia. Disse Stiles. — Mas vou para aula. Na volta voltamos juntos.

— No intervalo no mesmo lugar? Indagou Derek.

— Sim. Disse Stiles sorrindo.

Derek e Stiles aproximaram e beijaram apaixonados. Cora e Ian se olharam meio sem graças. Derek e Stiles pararam o beijo com selinhos. Stiles e Ian despediram de todos e saíram. Cora encarou o irmão que estava com uma expressão bastante apaixonada.

— Meu irmão está realmente apaixonado pelo vizinho. Disse Cora sorrindo. — Você fica tão lindo com essa expressão apaixonada. Você e Stiles merecem ser felizes eu amei meu cunhadinho.

— Falando em cunhadinho. Disse Derek. — Você e o Ian...

— Eu e o Ian o que Derek? Indagou Cora confusa.

— Estão ficando? Indagou Derek.

— Não Derek. Disse Cora sem graça. — Eu nunca beijei um garoto antes. Você sabe que a mamãe quer que eu fique com aquele príncipe libanês, mas eu não quero. Quero ser como você seguir meu coração e deixar fluir a emoção.

— Você é uma princesa Cora. Disse Derek que abriu um sorriso. — E esse seu coração real bate forte pelo meu cunhado?

— Um pouco. Disse Cora que sorri sem graça. — Vai trocar de roupa e vai para sua universidade. Vou ficar assistindo ao Netflix. E quando você voltar podemos fazer algo legal.

— Ok. Disse Derek que beijou a testa de Cora e entrou para o quarto.

Stiles desceu as escadas de casa. Ele trocou de roupa e estava com ela toda preta. John encarou o filho e apontou à poltrona. Stiles aproximou e sentou na poltrona.

 — Malia foi para a casa dela agora essa manhã. Disse John. — Pegue seu Jeep e vá para a faculdade e quando voltar vá direto para a casa dela. O velório vai ser às duas da tarde e o enterro às sete da noite.

— Ok pai.

Stiles levanta e vai para a garagem. Ele entra no Jeep, abre o portão da garagem com o controle remoto e sai dirigindo. Malia está na porta da sua casa tomando uma xícara de leite e observando a movimentação da rua. Peter aparece na porta da casa e observa Malia. John vai até a garagem e vê que Stiles esqueceu de fechar a garagem, ele aproxima do portão e vai fechando quando Derek saí de casa.

— Derek. Disse John.

— Oi John. Disse Derek. — Eu estou indo para a universidade.

— Tudo bem. Disse John que abriu um sorriso.

— Porém tem uma coisa que ficou na minha cabeça. Disse Derek. — Como você sabia que eu era o mais velho na sua casa ontem à noite se eu não disse a minha idade para você. Derek suspirou e encarou o sogro. — John tem algo que queira me contar?