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História Um Príncipe Improvável - Baile


Escrita por: HecateAquarius

Notas do Autor


Ola leitores...
Aqui fica mais um capitulo do nosso juiz.. cof cof, digo principe XD
Espero que gostem :P

Capítulo 3 - Baile


Fanfic / Fanfiction Um Príncipe Improvável - Baile

                A noite tinha já caído sobre Londres. Olhava pela janela enquanto Lune me arrumava para o baile. Aquela escuridão, do outro lado da janela, faziam-me lembrar os belos cabelos de Elizabeth. Sentia-me um tanto ansioso, por saber que a veria novamente, nem me importando com o louco do meu pajem que corria a minha volta, tentando ajeitar todos os pormenores das minhas roupas e do meu cabelo.

- Senhor está pronto! – A voz do Lune retira-me dos meus pensamentos abruptamente.

- Quê? – Realmente estava fora dali, nem me dando conta que o tempo havia passado tão depressa. Apenas imaginava aqueles cabelos negros soltos. Seriam eles longos? Era algo que eu teria de descobrir ou minha alma iria-me consumir.

- Está pronto, senhor…

- Claro, eu ouvi a primeira Lune…

                Ouviu-o a bufar perante a minha constatação arrogante. Todavia, nem sequer lhe dei importância e simplesmente peguei na faixa que me caracterizava como alguém da realeza, colocando-a de qualquer maneira. Segui para o salão, ouvindo pelo caminho o bater de um velho relógio que assinalava às nove da noite, precisamente a hora em que se iniciava o baile.

                Diante da grande porta do salão de baile, dois serviçais aguardavam-me e logo me abriram as pesas portas, para que eu pudesse entrar. Ambos me reverenciaram, mas nem lhes prestei qualquer atenção, pois esta estava voltada para encontrar uma pessoa. Assim que entrei, senti centenas de olhares pousados sobre mim, como se fosse algum espécime raro em exibição. Passei rapidamente os olhos por tudo ali. O salão branco era repleto de talha dourada, que brilhava intensamente devido a imensidão de velas acesas naquele lugar, ajudando a iluminá-lo ainda mais. As senhoras, acompanhadas pelos seus ilustríssimos maridos, portavam belos, longos e requintados vestidos, figurino que era composto pelas suas caras joias apetrechadas de diamantes e outras pedras raras. Duques, ministros e companhia, tentavam manter uma pose importante enquanto conversavam entre si, algo a qual eu achei imensa graça, pois nenhum deles jamais chegaria aos meus pés, obviamente. 

                Coloquei o meu melhor sorriso sarcástico e reverenciei todos de uma vez, caminhando diretamente até a rainha. Beijei a sua mão, como já era costume e fiquei ao lado dela, mantendo uma postura altiva, que passava toda uma confiança da minha parte.

- Príncipe Minos está a gostar da sua estádia aqui em Londres? – A rainha pergunta-me, enquanto segurava o braço do seu marido, o príncipe Albert.

- Com certeza, não podia estar a ser mais agradável, vossa majestade. – Não podia mentir mais naquele momento, ou acabaria por rir na cara da rainha. – Fico-lhe imensamente agradecido por se dar ao trabalho de organizar este baile em minha homenagem.

- Ora Minos, seria indelicado da minha parte não o fazer. – Acompanhava o feliz casal pelo salão, mantendo a minhas mãos atrás das costas de forma cordial.

Olhava em todas as direções, em busca de quem eu procurava, contudo, nem sinal dela. Será que ela não viria? Pego uma taça de champagne da bandeja de um dos serviçais, bebericando a mesma enquanto apreciava as belas melodias que tocavam ali. Vários casais já se encontravam a dançar alegremente e se as circunstâncias fossem diferentes, talvez até eu já estivesse ali a dançar e a aproveitar-me de alguma moça de família.

Sentia-me um tanto desconfortável ali. Várias mulheres olhavam-me, cochichando algo entre elas. Era neste momento, que eu gostava de ser um mosquito, para ouvir o que elas falavam. A única pessoa que conhecia ali era apenas o Lune e este encontrava-se com os restantes pajens ou serviçais do palácio. Como é óbvio, não podia juntar-me a ele como se fossemos iguais. Deixei a rainha e o príncipe sozinhos e comecei a andar pelo salão, sorrindo a algumas belas moças ali, as quais coraram instantaneamente. Não podia dizer que era um galanteador nato, pois muitas de minhas paixonetas haviam acontecido em bordéis de luxo extremamente discretos, meticulosamente montados para pessoas de elite, como eu. Contudo, sabia que com pouco esforço conseguiria o que queria daquelas damas, pois a forma como se derretiam ao olhar-me, denunciava-as. Sinceramente aquele facto apenas alimentou um pouco mais o meu ego e nada mais, pois nenhuma delas possuía o brilho de Elizabeth. Desde de pequeno fora habituado a ter tudo aquilo que queria e com ela não seria diferente.

Aperto o copo em minha mão ao ter este pensamento, apenas acordando com o som dele a estalar. Por sorte não cortei a minha bela mão, seria um desastre, sem dúvida alguma. Foi então, no meio de tal devaneio, que a vejo entrar. Quase fiquei sem ar quando a vi, sério! Sem hesitar, logo fui ao seu encalce, pousando o meu copo na bandeja de um serviçal, que passava a minha frente. Ela me atraia como um íman, mas logo esse encanto acabou, quando ao seu lado vi o mal-encarado. Qual era mesmo o nome dele? Radasmantis? Não! Espera, Radamanthys, O temível. Ri mentalmente ao conceder-lhe tal denominação. Teria sido ele o infeliz que a convidou? Certamente!

- Miss Elizabeth… - Completamente distraído a pensar em porcaria, só me dei conta que estava cada vez mais próximo quando quase tropecei neles. Coloquei o meu melhor sorriso para a cumprimentar, beijando a sua mão bem a descarada na frente daquele sujeito. Notei que ela baixou o seu olhar por momentos, como se ficasse constrangida com algo.

- Príncipe Minos!! – Logo a moça se recompôs, sorrindo-me educadamente e mostrando-se um pouco surpresa por me encontrar ali. Contudo, ela sabia melhor que ninguém que eu ia estar presente, então tudo aquilo não passava de uma encenação a frente daquele sujeito. Mas porquê?

                Assim que larguei a mão da bela moça, coloquei novamente as minhas atrás das costas, tentando transmitir uma pose cordial mas ao mesmo tempo altiva. Foi então que olhei para o sujeito, determinado a conhecê-lo, colocando um dos meus melhores sorrisos sarcásticos. No entanto, meu sorriso sarcástico e minha pose altiva quase iam para o cano, quando reparei melhor na cara dele. Mas o que era aquilo? Uma lagartixa no meio da sua testa? Tive de recorrer a todo o meu autocontrole para não rir da cara dele, voltando a olhar para Elizabeth antes que aquilo corresse mal, pois seu rosto era bem mais agradável.  

- Não me quer apresentar o seu ilustríssimo acompanhante, Miss Elizabeth? – Fiz questão de entoar uma voz charmosa ao falar com ela, pois não podia perder a oportunidade.

- Claro, Alteza. Este é o duque Radamanthys… - Deveria ser mais Radacelha, com isso daí dificilmente alguém te pega desgraçado. Enfim, mais uma vez tentei não rir, mas cada vez era mais complicado tal feito. - …Cavaleiro de sua majestade e m-meu noivo.

What??? Como assim noivo? Como podia ela amar alguém com uma monocelha? Pobre moça! Naquele momento, tive a certeza que eu era o príncipe que ia salvar a bela donzela das mãos do vilão. Está bem, não vou exagerar, também não sou nenhum príncipe encantado e muito menos estou apaixonado por ela. No entanto, ia ser divertido rouba-la dele.

- ooh estou a ver. Muitos parabéns ao casal então. – Tento passar sinceridade na minha voz, mesmo que esse não fosse meu desejo. Contudo, acho que havia alçado o objetivo.

- Muito obrigado, Alteza… - Desta vez, fora o Radacelha que respondera. Por momentos pensei que ele não falava. – Mas…

                Assim que ele ia falar novamente, levanto a mão, deixando apenas o indicador a vista, bem a frente da sua cara, sinal que logo foi compreendido por ele para se calar. Uma bela valsa começa a tocar no salão e uma imensa vontade de dançar me invadiu. Aproveitando que Elizabeth era a única moça ali perto, estiquei a minha mão para ela.

- Conceder-me-ia a honra, Miss? – Olhei para ela de forma felina, com um sorriso nos lábios. Percebi que ela hesitara, pois olhara para o seu noivo, como se buscasse permissão para aceitar o meu convite. – Se o seu excelentíssimo noivo não se importar, como é óbvio.

- Claro que não me importo, Alteza. – Pude ver no olhar e na voz dele, que em nada ficara satisfeito em ter de abdicar da companhia da sua noiva. Não o podia culpar, eu não abdicaria. Mas claro que ele também não podia negar um pedido meu. Eu era um príncipe, só um louco negaria.

                A jovem Elizabeth pega minha mão, finalmente. Sorrio amavelmente para ela e a puxo para o centro, onde encosto o seu corpo contra o meu. Minha mão pousa sorrateiramente sobre a sua cintura e perante aquele gesto, vejo seu rosto ficar levemente rubro. Começo gentilmente a conduzir aquela dança, fixando meus olhos em suas belas orbes azuis.

- Entendo agora por declinou meu convite, Elizabeth.

- Como deve imaginar, não poderia simplesmente ignorar meu noivo, para acompanhar sua Alteza.

- Obviamente que não. – Obviamente que sim, sou mais bonito e não tenho uma monocelha. – Em todo o caso, fico imensamente feliz por poder partilhar esta dança consigo. Seu noivo foi muito simpático em deixá-la dançar comigo.

- Radamanthys é um homem muito bondoso, embora não pareça. – Algo naquela fala me suscitou um interesse imediato. Em seu olhar não vi aquele brilho característico de uma mulher apaixonada e mesmo o seu tom de voz, mais parecia mostrar algum desprezo. Seria apenas impressão minha? – Mas e o senhor? Está a gostar de Inglaterra?

- Pergunta difícil essa… - Ergo uma sobrancelha, analisando cada traço seu. – Seria melhor eu apenas lhe responder daqui a uns dias.

- Como assim? – Vejo uma certa confusão em seu olhar, diante da minha resposta.

- Diga-me uma coisa, Elizabeth. Ama realmente o seu noivo?

                Tal como eu imaginava, aquela era uma ferida que não queria ser tocada. Rapidamente ela retirou o seu olhar do meu. Senti-a um pouco renitente em responder, o que apenas confirmava a minha mais recente suspeita.

- Claro que sim, vossa Alteza.

- É feio mentir, sabia? Principalmente a um príncipe, pois corre o risco de ser punida pelo seu ato. – Sorri de canto assim que ela me olhou de novo, mostrando-se um pouco incrédula com as minhas palavras. Discretamente, aproximei meus lábios da sua orelha, sentindo de mais perto o seu doce e floral perfume. – Consigo ver de longe que só o simples facto de estar perto dele a repugna.

                Com aquela proximidade, pude ver a pele do seu belo e fino pescoço arrepiar-se, com a passagem da minha respiração. Mordi o lábio sem hesitar, olhando-a novamente. Apertei a sua cintura com a minha mão, prendendo ainda mais o seu corpo contra o meu, atitude que fez a sua respiração descompassar instantaneamente, para minha enorme satisfação. Como era bela aquela imagem do seu peito querendo sair pelo seu decote.

- Eu não colocaria as coisas nesses termos, Alteza… - Diz ela a engasgar-se um pouco, perante a minha atitude.

- Eu colocaria nos seguintes termos. – Interrompo-a, deixando nossos rostos cada vez mais próximos, sendo quase palpável a sua respiração um tanto acelerada. – Amor e paixão não se compram. Ou se sente ou não se sente. Desde do momento em que a vi pela primeira vez, meus olhos pediram para comtemplar mais a sua beleza, meus lábios pediram pelos seus e meu corpo pelo seu. – Não pode deixar de sorrir de canto ao vê-la engolir em seco ao escutar as minhas palavras. Desviei um pouco minha cabeça e aproximei meu nariz do seu pescoço, inspirando novamente o seu aroma. – Sua pele é tão apetecível, tão delicada que nesse preciso momento, preciso recorrer a toda a minha força para não a beijar.

                Com aquelas minhas últimas palavras, a música simplesmente entra na fase final e eu simplesmente a inclino para trás, tentando disfarçar um pouco aquela proximidade. Daquele angulo, podia comtemplar ainda melhor o seu decote e o seu pescoço, o que me deixa ainda com mais vontade de a ter para mim. Assim que a ultima nota soa, puxo-a novamente de encontro ao meu corpo, encaixando uma de minhas pernas entre as suas, algo que era disfarçado pelo seu longo vestido beije. Pude, instantaneamente, ver em seu olhar o desejo que havia provocado nela. Era como se um fogo incontrolável se tivesse acendido dentro de si.

                Delicadamente me afastei do seu corpo e segurando apenas na sua mão, onde depositei um demorado beijo, enquanto olhava suas orbes. Tudo o que eu queria era leva-la dali e a trancar no meu quarto, onde só e apenas eu a poderia contemplar. Invés disso a levei novamente ao Radacelha, que se encontrava animado a conversar com alguns aristocratas. Era óbvio que nem tinha prestado atenção na nossa dança. Que imbecil!

- Radamanthys! – Finalmente conseguia alguma atenção da sua parte, já que “roubar-lhe” a noiva por momentos não resultou. – Devo dizer-lhe que além de encantadora, a sua noiva dança muito bem. Que homem de sorte o senhor é!!

                Quanta falsidade da minha parte!! Até eu fico boquiaberto comigo mesmo as vezes.

- Minha filha é sem dúvida alguma, uma moça encantadora… - Ora ora, o pai da noiva anunciava-se. Ergui uma sobrancelha ao olhar de cima a baixo para ele. Gordo e com um ar interesseiro, como muitos ali naquele salão.

- Sem dúvida alguma, sir… - Vejo a bela moça retirar a sua mão da minha e a pedir licença para se retirar. Pela rapidez com que ela saiu dali, certamente receava que alguém notasse no seu estado, um tanto descompassado. Coloco minhas mãos atrás das costas e sorrio sarcástico para o seu pai. – Certamente que com uma filha assim, qualquer porta estaria aberta para si. Mas fico feliz em saber que ela escolheu alguém por amor… - Falei sarcasticamente, nem me importando em disfarçar e olhei o Radacelha, que me analisava com cara de poucos amigos já a alguns momentos. – Sem dúvida que o senhor tem muita sorte. Agora se me dão licença, tenho algumas coisas pendentes para tratar.

                Com a semente da discórdia plantada, reverenciei os presentes e me retirei, sentindo-me um rei naquele momento. Tava na cara que aquele casamento era arranjado. Pobre moça. Contudo, aquilo era algo que não me dizia respeito, pois eu não poderia casar com ela se quisesse. Ainda assim, alimentou meu ego toda aquela conversa.

                Ao longe, vi a jovem graciosamente a conversar com algumas moças da sua idade, enquanto bebia um licor. Pelos grandes goles que dava, ainda tentava acalmar-se por conta do que havia provocado nela. Dei por mim a despi-la mentalmente, tendo que abanar a cabeça para não perder o controlo de meu próprio corpo.

                Para meu infortúnio, fui interpelado por alguns ministros ingleses, os quais pretendiam falar sobre negócios. Não havia outro motivo para eu estar ali, a não ser negócios. Então, simplesmente, cedi a uma conversa entediante com aqueles velhos barbudos. O palavreado difícil que eles empregavam para falar comigo, só me deixava ainda com mais vontade de sumir dali. Por cima do ombro do ministro, que se encontrava a minha frente, consegui vislumbrar a bela Elizabeth a olhar-me várias vezes. Mesmo sendo discreta ao fazê-lo, era possível ver o desejo em seu olhar. Para minha felicidade, conseguira mexer com ela durante aquela dança e uma vontade louca de falar com ela, novamente, invadiu-me.

                As horas e a conversa fiada que não rendia em nada, apenas se arrastavam pela noite. Vários copos de champagne já haviam passado pela minha mão e uma certa alegria começava a tomar conta de mim. Seguramente que minha faceta descarada ficara bem mais notória, pois podia afirmar isso devido a cara que alguns aristocratas faziam, ao ouvir minhas ignóbeis respostas.

- Senhor, seria melhor retirar-se agora… - Lene aparece atrás de mim, dizendo-me isto ao ouvido.

- Porquê? A bela moça ainda aqui está, não irei já embora… - Em minha voz já era possível notar-se um certo nível de embriagues, o qual não me deixava ponderar devidamente nas minhas palavras.

- Senhor…! – Lune insiste. Não pude deixar de lhe dar razão, afinal ele estava ali não só para cuidar de mim, como também para não me deixar cometer nenhuma loucura.

- Tudo bem, tens razão… - Acabei por ceder, pois sabia que se fizesse alguma besteira ali, não seria bom para o meu país.

                Sem grandes demoras, comecei a despedir-me dos importantes senhores ainda presentes e claro, da rainha, que já começava a demonstrar alguns sinais de cansaço. Contudo, faltava ainda despedir-me de uma pessoa, Elizabeth. Corri rapidamente os olhos pelo salão, a encontrando sozinha, perto de uma mesa de canto. Senti dó dela naquele momento, por ter sido deixada sozinha, mas certamente que tal sentimento apenas fora gerado pela bebida que já havia ingerido. Notei que o seu noivo encontrava-se a alguns passos dela, continuando a conversar com os mesmos aristocratas. Aproveitei aquela sua “distração” e logo fui até ela, sorrindo amavelmente.

- Minha querida, já me irei retirar. Foi um prazer ter dançado consigo esta noite.

- O prazer foi todo meu, Alteza. – Notei que me sorriu por gentileza ao dizer aquilo. Não podia culpá-la por se sentir envergonhada com a minha presença.

                Sem grandes cerimónias, peguei a sua mão e aproximei-me dela, encostando o meu rosto ao seu como se depositasse um beijo nele, hábito bem usual entre membros da corte. Aquele pequeno encosto foi breve, mas ainda assim pude sentir o calor da sua face rubra.

- Se continuar a corar toda a vez que falo consigo ou a olhar-me com desejo, seu noivo pode perceber… Miss Elizabeth. – Falei ao seu ouvido, aproveitando aquela proximidade, logo afastando-me. Deposito um beijo cálido em sua mão e afasto-me, sorrindo-lhe uma última vez. – Lune, vamos!!

                Este logo me segue, caminhando rapidamente atrás de mim. Um sorriso abobalhado estava contido em meu rosto, enquanto tinha ainda presente em minha mente a reação dela perante as minhas últimas palavras. Certamente que seria uma donzela inocente, caso contrário não sucumbiria aos meus avanços nada elaborados e precipitados. Contudo, naquela noite, tivera o prazer de vislumbrar o desejo em seu olhar, algo que possivelmente ainda ninguém tivera o prazer de apreciar. Toda essa envolvente de fatores tornavam-na ainda mais apetecível aos meus olhos.

                Rapidamente cheguei diante da porta do meu quarto. Perguntava-me onde seria o quarto da bela moça, pois como dama de companhia da rainha, ela era “forçada” a permanecer no palácio. Antes de entrar ali, dispensei Lune, querendo ficar sozinho naquele momento. Assim que entrei, fiquei parado diante da grande cama onde eu dormiria. Sobre ela imaginava a moça a chamar por mim e lentamente fui-me despindo, tendo aquela imagem na minha cabeça. Estaria eu a ficar louco, ou seria apenas a bebida a falar mais alto?

Continua… 


Notas Finais


A dança deles deu-me um certo prazer a escrever. Não sei se consegui passar o que ia na minha mente para este momento. Ainda assim espero ter conseguido e que tenham gostado.
Ate ao proximo :)
(Deixo aqui a valsa em que me inspirei para a cena, caso alguém tenham curiosidade ;) : https://www.youtube.com/watch?v=wTSu1jjKpgI )


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