História Um quase diário da cria de Apolo - Papai tem a piedade de Zeus

       23:36 - Acampamento meio-sangue, entrando em colapso.

Querido quase livro com folhas de papéis brancas esperando para que eu escreva como foi o meu dia hoje.

Isso não é um diário, de jeito nenhum! Quem falou em diário? Pelo amor dos deuses é só uma um livro onde eu escrevo como foi o meu dia, todos os eles, porque eu não tenho um pai para desabafar e contar com que eu fiquei hoje.

Sabe o que é pior que não ter um pai para contar com quem você ficou hoje? É saber que ele é um Deus que talvez podia fazer chover hambúrguer com batata frita, mas você não faz a mínima idéia de quem essa criatura adorável é, para você contar com que você ficou hoje. E dentro disso tudo, sabe o que é pior? Não saber quem é poderoso que se esconde de mim quando eu quero contar com quem eu fiquei? E que eu não posso contar, porque eu não fico com ninguém.

Dessa maneira eu risquei a parte do filho de Afrodite, nem posso ser filho de Afrodite! Seria uma pecado querer pegar as minhas irmãs de todo as maneiras possíveis de pegar uma irmã, e infelizmente dentre essas maneiras eu só conheço uma: O beijo. Que como eu deliciosamente lembrei a algumas letras, palavras e frases com uma caneta de tinta que consegui comprar numa banca de jornal, até hoje eu só beijei na vida.

Mentira.

Eu já abracei a minha mãe, e os meus parentes. Ok, não quero falar de virgindade, eu perdi a minha da maneira mais estranha de se perder a virgindade. Nossa essa palavra "virgindade" é estranha, que bom que não estou falando em voz alta, que esse diário não caia em mãos erradas.

Alerta de perigo!

DIÁRIO NÃO! Esse livro de folhas brancas onde eu desabafo como foi o meu dia. Mais voltando ao assunto deprimente e vergonhoso da minha vida, a minha virgindade envolveu inssensos bolhas, água e uma fera selvagem como uma cacatua.

Talvez meu pai seja Poseidon, aquela fera selvagem filha de Afrodite deusa do amor e do medo humano que imanou no meu copo naquela noite. Poseidon não quis me reclamar porque ele é apaixonado por aquele Percy que tem os olhos azuis ( até eu me apaixonaria por ele, se eu não fosse mais ligado em seios) e pelo pecado que fizemos em suas águas.

Estava fazendo uma das minhas caminhadas a noite para ficar forte como um filho de Ares (mentira, e estava com enjôo e fui refrescar a minha cabeça) Mas serviu para o meu corpo também já que eu só faço levantamento de néctar.

Eu tirei os meus óculos e coloquei sobre a grama, enquanto me despi para entrar na água do meu talvez papai, no riacho Zéfiro. Mergulhei bastante, feliz da vida esquecendo do enjôo, até sentir um cheiro estranho.

Foi quando eu vi que na beira da onde eu estava tinha agora velas coloridas, acesas que perfumavam. Claro que é não saquei o que estava acontecendo de imediato, eu vi aquelas velas e achei que iriam fazer um sacrifício com o meu corpinho,  só que eu me lembrei que quem ia querer apenas ossos de um renegado pelo próprio pai?

Lavinia.

Ela queria o meu corpo, como uma leoa feroz quer sua caça( Eu queria usar como um pai amado, que quer seu filho, mas ia ficar muito irônico e direto)Consegui ver seus cabelos loiros borrados por não está com os óculos, assim como identifiquei muito bem suas curvas e ela estava apenas de roupas íntimas.

- Théozinhooo - Ela chamou vindo em minha direção, e eu queria saber como veio parar bolhas de sabão nessas águas - Vem cá meu deuuss.

- Eu nem sei quem é meu pai, me deixe por favor - Andei para trás com os olhos arregalados.

- Eu te quero, sou a sua leoa - Ela fez um barulho que concerteza não era um leão e um gesto de gato com as mãos.

- Lavinia isso parece uma cacatua.

- Isso meu Théo, e esse será o nosso ninho.

Essa garota é maluca, meus deuses, eu só podia me afogar, mas fui impedido quando ela me beijou, merda! Eu estava com mal estar por causa de uma maldito bolo.

E na verdade ela me conduziu em tudo, eu não sabia o que estava fazendo ali, como um intruso, enquanto ela fazia umas caras e bocas estranhas que não me fazem a vontade de escrever aqui, e me fazem reclamar o meu nascimento.

Depois que nos vestimos, e eu corri - literalmente - para longe dela, e vomitei aquilo que eu havia saído do meu confortável chalé vazio eu sem vida para colocar para fora.

E foi em meio ao vômito que eu vi um homem me olhando, o  homem me olhando com um olhar repreendedor, e depois de muito custo eu engoli um quase seco quando percebi que o Deus Apolo se encontrava em minha frente.

- É...Não está com frio?

O que mais eu iria perguntar a um Deus que achava que estava em um desfile de roupas particulamente íntimas no frio que estava  fazendo a noite? Ninguém ficar nervoso não? Ainda mais Quando é pego no ato!

Por todos os deuses, que ele não conte há ninguém que eu furniquei com a filha de Afrodite sob as águas de Poseidon.

- Você não tem vergonha na cara?

Oxi, cadê aqueles que falaram que iam ficar do meu lado?

- Quem vomita depois de uma transa daquela? Isso é cúmulo do ridículo.

- Só para te informar, eu já estava com vontade antes - Falei e depois arregalei os olhos - Você estava vendo? Que horror! No olímpio não tem sei lá um canal 99, ou abaixo do três?

- Ham? Do que está falando garoto?

- Do pornô ué? Você prefere ao vivo, que feio, o chalé da suas crias tinha que chalé 69.

- Como ousa falar assim comigo? - Ele gritou e depois abaixou o tom de voz: - Sorte que é meu filho.

- Eu sou o que?

- O supermam!

- Sério? Cruzes nunca esperei por isso, sempre soube que a moda de vestir cueca por cima da calça iria voltar, além que o supermam não sabe usar porta, tem raio-x, força, voa, mas não sabe usar a droga de uma porta, sempre quebrando o telhado de alguém, olha o prejuízo! E ainda não volta para pagar, que injustiça tudo nessa vida tem um preço...

- Cala-boca! Por Zeus, o que você engoliu?

- Acho que foi um bolo que me fez vomitar.

- Você tem um mês.

- Trinta e um dias para quê?

- Trinta dias.

- Você não disse qual deveria ser o mês, papai.

- Que seja! Trinta é um dias para se mostrar uma verdadeira cria minha, eu quero orgulhos! Seja mais...

- Como Percy Jackson e blá-blá-blá, eu já ouvia essa, ou lindo e misterioso como Nico de Ângelo, qual é! O cara nasceu escuridão é filho de Hades, anda mistério, caga mistério, peida mistério e ainda é bonito.

- Eu não ia dizer isso, pois bem - Ele respiro fundo - Se você não conseguir nesse prazo, eu nunca vou te reclamar e ninguém jamais saberá que és minha cria.

Nossa! Só faltava a música de suspense naquela noite, ou uma risada maléfica no final.

- Eu sempre quis dizer isso - Apolo suspirou com as mãos na cintura.

- E eu faço parte de realizar seus sonhos e é assim que você me trata?

- Trinta e um dias Théo, apenas trinta e um dias para se comportar, esqueça e viva na solidão.

E ele não respondeu a minha pergunta. Eu posso estar falando assim querido livro onde eu desabafo o meu dia, mas eu cheguei no chalé desesperado e eufórico, e nesse momento eu não sabia nem por onde começar ou a quem recorrer para me ajudar, totalmente ferrado.

- Não tenha a piedade de Zeus, papai!

- O que Zeus tem haver com isso, criatura?

- Agora eu sou criatura? A dezesseis anos trás você e mamãe fizeram sacangem e aqui estou eu, Apolo.

- Ainda não entendi o que Zeus tem haver com isso?

- Como não? Você já viu o que ele fez com o coitado do Dionísio, eu sinto pena daquele homem, Zeus...

Um barulho de trovão invadiu o meu tímpano.

- Mentira, mentira Zeus, você é um lindo, estou ao seus pés meu amo, mó gente fina, sê tá certo, sempre teve, seu eu tivesse também esse raio em,  preferia que você fosse meu pai, não esse...

- Diga?

- Ok, Trinta e um dias.