1 De Setembro 2019
Eu já ando aos uns tempos com uma sensação que algo se passa.
As reuniões á ultima hora e os telefones misteriosos.
Se eu não o conhece-se bem até diria que ele tinha arranjado Outro ou talvez outra.
Mas, o meu instinto diz-me que não é isso.
-Pai, a que horas temos que ir para o instituto hoje?- Raphael
-Daqui mais ou menos 30 minutos. – Alec
-O Sablo, Duma e a Dara vão connosco?-Max
-Foi esse o combinado eles vão ter as lições deles, com o Luke.
- Mas, eles não precisão de mais lições eles são bem comportados, agora.- Alexa
- Digam isso ao vosso papá, não foi o meu casaco Gucci que foi ruido.- Sim também já conheço marcas de roupa, quem tem um amor como Magnus Bane aprende sempre algo sobre isso.
Com isto deixei os meus filhos e foi atrás de Magnus. Que por sinal estava outra vez ao telefone.
-Sabes que tem de ser assim. Mesmo que eu quisesse fazer há vossa maneira… - ele fica suspenso ao me ver.- As coisas não valeriam. Tenho que desligar. Até logo e dá um beijo grande há minha afilhada.- Magnus
-Estavas a falar com a Izzy?
-Sim, ela quer fazer algo que quase de certeza o Clave não vai aprovar.- Dando-me um beijo.- Alexander, eu sei que não tens tido tempo, com os problemas que Maia e Lily têm trazido ainda ajudando Jace e Clary no instituto mas, estamos a precisar de um tempo só para nós. Então eu estive a pensar se nós poderíamos tirar 3 dias para nós, ires-mos no dia 10 e regressaremos no dia 12 deste mês.
-Tipo o quê uma prenda antecipada?- Passando os braços pelo seu pescoço.
-Não, essa prenda só, está pronta dia 12.- Dando-me outro beijinho.
-O que andas a tramar. Porque eu sei que andas a tramar algo.- Encostando a minha testa na testa dele.
-Se sabes, também sabes que não vou dizer nada. – Beijando-me mais uma vez sendo interrompidos pelos nossos filhos.
-Eu, disse que não era para vir agora, Ayah. Mas, hoje o Raphael parece que está com pressa para ir para a escola.- Alexa amuada.
-Hum…. Magnus parece que tenho que levar os nossos filhos mais cedo. – Alec
-Posso ir com o Ayah o meu treino começa mais tarde?- Alexa.
-Claro, eu levo-a lá. Sempre tenho que passar por lá mesmo.- Eu sabia que ele ia falar com ela.
-Então até logo. - Dando mais um beijo discreto e sai da sala com Max e Raphael atrás.
6 De Setembro 2019
Estou no instituto para ter mais uma reunião com Maryse e Izzy. Alexander, foi com Simon e Jace numa missão inventada para tira-lo daqui do instituto.
Clary ficou cuidar dos gémeos eles apanharam um pequeno resfriado depois de andarem na chuva, ontem.
Enquanto, espero observo os meus filhos a brincar.
Bem, isto é interessante agora entendo a vontade de Raphael vir para o instituto e o mau humor de Alexa, sim porque ela não me disse nada o que a tinha deixado mal humorada ela semana. Isso se traduz em uma menina loira de olhos verdes. Max faz de tudo para desviar a tenção de Alexa, do parzinho ali ao quanto.
-Magnus. – Maryse
-Olá Maryse.- Entrando na sala, a minha pequena afilhada Cecily, uma formosura menina de cabelos castanhos e olhos verdes como o seu antepassado Gabriel Lightwood, mas como o génio de quem herdou o nome.
-Tio Mag, Tio Mag… Opa.- Eu pego nela ao colo.
-Olá princesa- dando-lhe um pequeno beijo na face.
-Eu vou leva-la até o berçário já volto.- Izzy pegando na menina do meu colo. Ficando eu e Maryse na sala. Olhando atentamente deu para perceber que Maryse não estava lá muito confortável.
- Eles não aceitaram, pois não?
-Não, dizem que ainda é muito cedo. Que ainda podem mudar de ideias. Eles quando disseram isso, eu ri-me. Eles devem pensar que eu fiquei maluca. Vocês estão juntos há mais de 10 anos têm três filhos, um gato e três cães. Lutaram contra tudo e todos e eles simplesmente pensam que vocês vão mudar de ideias.- Olhando para baixo.- Então eles levantaram a questão da tua imortalidade. Eu… quis-lhes dizer que a tua imortalidade não era chamada há questão, mas não houve forma de eles mudarem de ideias. Mas, eu não ia dizer-lhes que …- Ela para de falar.
-O quê?- eu pergunto, ela olha-me nos olhos.
- Eu não lhes ia dizer, que eu acho que quando o Alexander partir tu não vais ficar por cá muito mais tempo depois disso.
-Tens razão, ainda bem que não disseste.- Dando-lhe um beijo na face deixando Maryse espantada.
- Eu tenho razão, não tenho?- eu aceno que sim com a cabeça, Izzy regressa há sala.
-Estou haver que a minha mãe já te contou. Desculpa, por insistir nisso.
- O Clave mudou, mas ainda tem muito que mudar, mas não interessa, eu já adiei essa questão o tempo o suficiente. Fora isso o restante está tudo em ordem.
-Sim, as listas, catering e decoração. A música fica por conta do Jace, Simon e Jem. Só falta tratar das roupas das crianças e do Alec que tu não podes ver.
-Eu trato de levar o Alexander a tratar do fato (terno) - Maryse - Não se preocupem até já esta adiantado ele amanhã vai há ultima prova.
Batem há porta. Era Max.
-Papá, vem…-Ele fala consternado.- Alexa está a perder o controlo.- Eu corro atrás de Max.
Quando lá chego vejo Alexa num quanto a chorar, os olhos dela estavam um azul flamejante e ela estava envolvida numa luz avermelhada.
-O que se passou? – Eu pergunto a Max e Raphael.
-Eu não sei.- Raphael.
Maryse e manda todos para fora. Max olha para Raphael triste. Eu me ajoelho em frente de Max.
-Conta.- EU exijo.
- Aquela menina.- Ele aponta para menina que eu vi Raphael a conversar.- O professor pôs ela e Alexa a competir ao tiro ao alvo e Alexa ganhou. Quando o professor teve que ausentar da sala ela começou a implicar com Alexa, que ela só tinha ganho porque tinha usado magia, que ela não tinha nada que estar aqui, pois ela era um ser do submundo, sem pai e nem mãe, e se não fosse outro ser do submundo e um Shadowhunter perdido ela nem casa tinha…Agora Max também chorava.- Alexa perdeu a cabeça quando ela ainda disse que eu e ela não eramos nada aos pés dela.
***
Eu tinha parado a menina quando Max tinha apontado para ela.
Eu sabia que havia preconceito no mundo dos Shadowhunters, Eu já tinha sido um desses elementos, com essas ideias preconceituosas. Depois de a venda cair ver o que o preconceito faz, os meus pecados passados, volta e meia, aparecem ficam cada vez mais pesados. A minha vontade é de abanar esta menina e perguntar porquê, mas eu sei a resposta… eu olho para Magnus, ele que foi vítima do meu preconceito, e agradeço por ele amar o meu filho e não o julgar pelos pecados dos seus pais. Levando comigo a menina do desagrado da minha neta e sai-o da sala rezando que Magnus consiga serenar a dor dos meus netos.
***
Depois de a sala esvaziar fico eu e os meus filhos, eu ainda tentei que Max e Raphael fossem também, mas eles ficaram, neste momento eu não posso dividir a minha atenção o meu foco é Alexa.
-Alexa, Alexa olha para mim.- Nada, nenhuma reação. Eu tento chegar mais perto a luz avermelhada fica mais forte, eu recuo. Entretanto chega Alexander. Ele vem para o meu lado. Temos uma “conversa” sem palavras, só com os olhos, ele entende que eu quero, que Max e Raphael saiam da sala. Ele vai até eles e tira-os mesmo com todos os protestos.
Ele regressa, mas fica perto da porta.
-Alexa, Eu sei que dói, mas sabes que ela disse é mentira.
-Eu não fiz batota, mas e o resto. Eu não a minha mãe morreu, se não fossem vocês eu não tinha ninguém e eu sou diferente de todos. Nem Shadowhunter, nem feiticeira.
-Alexa, tens o melhor dos dois mundos.- Quem responde é Alexandre que se tinha aproximado sem eu notar.- Existe muitas limitações em ser Shadowhunters e podes ter a certeza que os feiticeiros, quereriam ter algumas vantagens que terás em ser metade Shadowhunter. – Com isto Alexander detém atenção dela.- Sim, a tua mãe Ana não está entre nós viva, mas ela será sempre uma parte da tua vida. Em vez de ter uma mãe e um pai, tens dois pais, que te adoram- a luz avermelhada vai diminuindo.- Dois irmãos que amam e te chateiam á farta. – Com isto a luz é quase nula e tirou-lhe uma gargalhada- Um gato e 3 cachorros que nem é preciso dizer que te amam também.- olhos dela voltam ao normal. – Tens tios, primos, avôs e avó, ainda tens Hell e Miriam, tens uma família Grande que te ama, não vai ser uma menina mimada que vai estragar esse amor todo, pois não?- Como isso Alexa corre para os braços de Alexander.
-Eu também amo a todos. – Alexa chora nos braços de Alexander. Eu vejo a dor e a raiva nos olhos dele. Como ele quisesse partir algo, ao alguém. Por causar, dor há nossa família.
- Eu sei.- Eu vou até a porta e sentados no chão estão Max e Raphael, quando Alexander e Alexa saem, eles correm para Alexa, dando um abraço de grupo.
-Desculpem de ter-vos assustado.- Alexa
-Está bem?- Max, ela acena com a cabeça que sim.
Como ela não olha para Raphael, ele puxa o queixo dela para cima.
-Estás zangada comigo? – Ele pergunta, ela nega- Então porque não olhas para mim?- Ela encolhe os ombros.- Alexa…
-Vergonha. Ela agora não vai querer falar contigo.
-Achas… realmente achas que …Eu quereria falar com ela depois do que ela disse? Só espero que ela não volte mais.- Alexa chora nos braços dele. – Hei, ninguém mete com os meus irmãos, e se fica a rir. – Alexa olha atentamente para Max e Raphael e passado uns segundos começa a rir há gargalhada.
- Eles aprontaram algo.- Eu digo.
-Pois foi, mas queres saber eu nem quero saber.
-Alexander. – Digo eu espantado.
-O que é? Família é família.- Dando-me um beijo.
Eu abro um portal e eu e minha família regressamos a casa.
***
7 De Setembro 2019
Seria errado sentir raiva de uma criança? É errado, a criança imita os pais.
Mas, a vontade era ir atrás dos pais e lhes dizer umas verdades.
Ver a minha filha a perde o controlo daquela maneira, mexeu comigo.
Preconceito existe em qualquer lado. Mas, quando o preconceito chega aos meus filhos a história se complica.
Batem há porta do meu escritório no instituto.
-Pode entrar.- Era o instrutor de Alexa, Paulo.- Olá Paulo, se passa algo.
-Sim, como está Alexa e as crianças?
-Mais calmas eles regressam amanhã, algum problema nisso.
-Não, e se estas preocupado, com os outros pais, não te preocupes. Todos vieram pergunta como estava Alexa.
– Isso deixa-me descansado. Mas, não vieste só por causa disso, pois não?
-Não, vou precisar de um novo assistente.
-Porque. O que aconteceu?
-Ele devia ser responsável pelas crianças quando eu saiu, mas se fosse só isso eu até atendia, mas quando eu chego perto do meu grupo. Para saber o que aconteceu ouço aquela menina falar barbaridades e o meu assistente não a manda parar, uma porque ele não pode deixar que uma criança falar daquele jeito com tanto preconceito, outra como pai dessa menina devia educa-la.
-Estou a entender… Claro, arranja a pessoa necessária. Obrigada.
-Não tens que agradecer por fazer o certo. – Saído da sala. Paulo perdeu muito também na guerra contra Sebastian. Perdeu a mulher e dois filhos. Não devia ser fácil conviver com essa perda. O meu telefona toca, era Magnus. – Olá, o que se passa?
-Olá pretty boy, será que podes vir para casa mais cedo?
-Pretty boy a quanto tempo que não me chamas isso, e sim já estou acabar, algum programa interessante para este final de tarde.
-Sim, mas nada o que se passa na tua cabeça no momento, talvez mais tarde. Então fico há espera. Até já…
-Até já.
Bem aqui está tudo resolvido. Vou para casa. E talvez consiga, o mais tarde vir para mais cedo.
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