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História Um só - Um só


Escrita por: scorpiascorpia

Notas do Autor


to bem loca, tenho prova amanhã e to aqui vagabundeando, dps reprova de ano e pergunta pq


vai se foder autora, vai mesmo

desculpa pela crise existencial q eu to tendo

e desculpa por escrever algo tão fofo

eh q eu sou bem fofa

mentira, eu so tipo limão nos olhos dos outros

boa leitura

Capítulo 1 - Um só


o meu desespero
é que quando acaba
você fica inteiro
e eu fico o pó

se perguntarem a Kazunari Takao se ele sabia que iria se foder no final daquilo tudo, ele vai responder que sim, que sabia. ele vai, em algum momento, quebrar em lágrimas. e tudo vai ser sua culpa, porque ele é idiota.

Takao se arrependeu do fundo da alma quando propôs a seu amigo Midorima Shintarou que ele tentasse “se descobrir” e que o ajudaria no processo. tudo bem que aquilo era só uma desculpa para poder beija-lo e tudo mais e ele não negaria aquilo. porque todo mundo sabia que é verdade.

até mesmo Aomine tentou lhe dar um aviso básico de que iria (na linguagem direta dele) “tomar no cu de uma forma bem tomada”, mas Takao foi teimoso e agora se arrependia amargamente.

“eu não acho que gosto de meninos, Takao.”

“oh” foi o som que saiu de sua boca antes de sorrir compreensivo e mentir dizendo que tinha de ir. ele tinha ido até a casa do amigo para se confessar e agora está indo embora sem se confessar e com o coração quebrado de brinde.

Takao gostava de beijar Shintarou e até se acostumou quando o esverdeado o pegava de surpresa pelos cantos do colégio ou enquanto tinham seus típicos encontros.

— não era amor, era cilada. – disse Aomine enquanto ria e batia nas costas do pequeno.

— Aomine, não seja tão idiota. – bronqueou Kagami.

— Takao-kun, eu acho que você sabia que iria se dar mal. por que insistir em algo que obviamente iria te deixar triste depois? – indagou Kuroko ressentido pelo amigo.

um silêncio se formou. estavam os quatro sentados no meio de uma quadra de basquete, eram quase duas da manhã e eles bebiam vodka que Aomine deveria ter roubado de seu pai antes de sair de casa. Takao chorou compulsivamente por uns dez minutos antes de chegarem aquela conversa por fim.

— porque gente apaixonada é foda, Tetsu. por isso. – disse Aomine simplesmente enquanto balançava a garrafa ainda cheia e via o líquido se mover dentro dela.

— você sempre fala com a maior simplicidade, seu corno.

— cala boca, ruivo de farmácia.

e Takao permitiu sorrir pois Aomine e Kagami eram uma dupla engraçada. Kuroko o abraçou novamente e ficou ali. os dois vendo Aomine derrubar Kagami no chão novamente e depois Taiga o puxar para cair também.

— você sabe, Takao, o que o Aomine-kun me disse? você tem de deixar a pessoa livre para ir ou ficar, se ela escolhe ficar então tudo bem, se quiser ir, então você persegue ela. – Takao riu brevemente e Kuroko continuou — mesmo que doa saber a resposta, você deveria se declarar.

(…)

(na visão de Midorima Shintarou

era quase três da manhã e não conseguiu pregar os olhos e vale ressaltar que teria prova de história no dia seguinte, o que o deixava apreensivo. no entanto a razão da sua insônia era uma pessoa bem mais baixa e mais irritante do que todas as provas de histórias do mundo.

e tudo isso nem era culpa de Takao e sim de Midorima. pois era um covarde.

ele não soube o que fazer com seus sentimentos para/com Takao quando descobriu que eles na verdade sempre existiram.

e saber que ele se sentia assim para/com Takao não era o que lhe causava estanhamento, era na verdade um fato bem mais sutil que aquilo tudo e talvez bem menos simplório: ele não poderia se apaixonar pela porra do seu melhor amigo.

tudo bem que eles já não tinha uma amizade muito… comum tendo em vista que viviam se beijando e trocando carícias (não vamos dizer onde).

— Kazunari Takao, você tá é muito fodido na minha mão, oh se tá.

e então passou a noite toda em claro.

na manhã seguinte Takao caminhava com cara de ressaca pelo corredor bebendo café e Midorima estava com o humor pior do que sempre (foi uma piada de seu senpai no clube de basquete), eles treinaram e jogaram uma partida amistosa contra alguns kouhais e tudo sem se falar e sem flertar um com o outro — algo que não passou desapercebido aos mais velhos ali.

e lá estavam, um ao lado do outro, no corredor. o clima estava pesado e era como se você pudesse ver uma enorme massa preta envolta de ambos.

— eu acho que a gente precisa conversar. – disseram juntos e depois se encararam com os olhos cerrados — ok. – novamente responderem juntos e então Takao começou a rir de forma escandalosa enquanto Midorima sorria discretamente.

eles foram caminhando até estarem sob uma árvore e agora estavam um de frente pro outro. os dois tensos, tremendo e envergonhados.

— pode falar primeiro, Takao.

— o-okay… – mordeu o lábio inferior e olhou para o chão — eu... meio que gosto de você.

Midorima sentiu algo no coração que ele torcia para ser infarto e respirou fundo tentando manter a compostura que nem tinha mais àquele ponto.

—… mas você gosta de garotas, né. foi o que você confirmou... e eu me aproveitei desse fato de você querer se descobrir e tudo mais. eu gostei disso porque sempre gostei de você, mas não faz mais sentido, então...

ele não terminou o que tinha de dizer porque a boca de Midorima estava sobre a sua, ele nem soube o que fazer, só ficou ali inerte esperando o amigo nem tão só amigo assim se afastar e encara-lo corado enquanto olhava para o lado.

— eu gosto de você, também. um pouco só.

Midorima Shintarou era a porra de um tsundere fofo.


Notas Finais


eu não revisei pq sou uma preguiçosa

e midotaka eh meu otp em knb. são mt bonitinhos. e sim eu escrevo por celular pois estou sem pc


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