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História Um sonho de Vause - Artifícios.


Escrita por: touche

Notas do Autor


Galera.!
Um capítulo curto. como sempre!

Capítulo 15 - Artifícios.


" o que eu estava fazendo? "
Pensei, olhando o ressonar suave de Piper Chapman, eu não a merecia, sua juventude, crença, sua entrega.
Quando acordei no meio da noite e me vi completamente entrelaçada em suas pernas, meus braços envolto possessivamente em sua cintura, o cheiro suave dos cabelos em minhas narinas. Senti pela primeira vez na minha vida que, poderia sofrer por isso que as pessoas nomeiam de amor. Agora, ali com ela, eu admitia às duras penas, que estava apaixonada por Piper Chapman. E para o bem dela e o meu, eu tinha que terminar o que comecei. Talvez ainda houvesse tempo de apagar esse erro cometido. A feição serena, dormia como uma criança segura. Eu teria que ser dura com minha decisão. Levantei com cuidado, me desvencilhei completamente de qualquer ideia de sentimentos, eu colocaria em prática minha teoria. Toda essa história de amor poderia ser facilmente esquecida. Eu tinha o domínio de tudo isso, e provaria. 
Meu corpo foi despertado por um toque calmo em meus ombros.
-- Piper ...
A voz rouca de Alex me chamava calmamente, enquanto me despertava com toques firmes. De repente, as lembranças da noite anterior veio como um filme passando, hora" câmera lenta, hora, mais agitado, me trazendo uma explosão de sentimentos. Tímidamente olhei para ela, que estava diante de mim, já completamente trajada.
-- oi
Minha voz saiu em um sussurro, pedindo um pouco de carinho.
--oi.
Ela respondeu.
Mas, o seu tom era frio, impessoal.
Eu comecei a despertar com uma sensação estranha.
-- esta tudo bem?
Ela deu um riso frio.
-- sim..
Sua voz rouca, fria-- preciso esta na empresa cedo. Tenho que concluir uma pesquisa para uma empresa.
Ela explicou, sucinta, me apavorando.
-- Alex. ..
Eu não conseguia disfarçar como ela. Meu corpo esta tenso, a boca seca e o coração apertado.-- precisamos conversar. ..
Ela voltou da direção que ia, e arqueou a sobrancelha.
-- sobre...ontem?
Eu levantei, me enrolando no lençol que, simbolicamente, estava manchado com minha entrega.
-- Não. Sobre a fome na África central!
Meu tom alterou sensivelmente.
-- ontem foi uma experiência prazerosa pra mim e para você, voce queria perder a virgindade com alguém que voce desejasse, eu queria te comer. Unimos o util ao agradável!
Eu ouvi aquilo estarrecida com a passividade e racionalidade dela, eu me entreguei por que estava e estou apaixonada por ela, e ela, por um capricho sexual!
Mas, se tinha uma coisa que os Chapman possuíam era orgulho. Eu ainda veria aquela mulher de joelho diante de mim! E transformei os meus pensamentos em palavras.
-- Alex Vause, voce brincou comigo.
Ela paralizou os movimentos de colocar o sobretudo ao ouvir minha voz baixa e magoada
-- voce tem um noivo bonito, rico e apaixonado. O que nos tivemos foi uma noite de prazer recíproca. Não precisa nem contar pra ele. Afinal, sexo hetero pode ser considerado seu primeiro sexo.
 Minha indignação foi a um nível que ganhou força na minha mão, e um tapa estalado se ouviu no silêncio local, quebrado pelo barulho do mar em ressaca la fora.
Ela não reagiu, a marca vermelha logo se formou em seu rosto alvo, os olhos verdes brilharam perigosos, mas ela apenas moveu os lábios de forma desdénhosa.
-- se sente melhor ?
-- vou me sentir quando ver voce pagar por ser assim!
Eu disse em voz ameaçadoramente calma-- e, farei voce provar de seu próprio veneno.
Ela tinha um ar maldosomente divertido.
-- não perca seu tempo. Troque- se, vou te levar pra casa.
Afastou se como na manhã da nevasca.
Como eu fui tola!
Bati com as mãos na cabeça, o ódio, a raiva me consumindo.
Eu não deixaria isso passar assim, ela iria aprender uma lição, nem que pra isso meu coração ficasse destruído.
Dor! Droga! Dor!
Eu fugi tanto disso, meus olhos viam o mar em cintilações pela água que invadia sorrateiramente meus olhos.
Não queria sentir nada. Fiz o que achei ser o melhor pra ela, tinha que me convencer disso. Ela era hetero, e quando se visse presa em um relacionamento que não lhe era satisfatório, sairia correndo para os braços de um homem.
Ouvi os passos dela se aproximar, parecia a manhã da nevasca, mas com sentimentos opostos.
-- pronta?
Eu me virei pra olha- la.
Ela parecia feita de gelo agora.
-- estou.
A voz era cortante e seca.
O vestido negro delineava as curvas atraentes. Isso me fez parar por alguns instantes.
-- esta pensando em me demitir. ..
Ela perguntou enquanto caminhávamos para o carro.
Eu nem pensei nessa hipótese, Fox á adorava.
-- só se quiser, não te condenaria se quisesse.
Fui sincera.
Entramos no carro, ela colocou o cinto, sua capa de calma e civilidade me destruindo.
-- preciso do salário por hora, mas na semana do casamento, quero minha demissão.
Se estava jogando, ela acabava de marcar um ponto.
Meu coração bateu dolorosamente no peito.
-- esta bem. Afinal, Fox volta pra mansão dos Vause nesse período...
Coloquei o carro em movimento. O silêncio permeava como algo vivo.
Não havia mais o que ser dito. Eu fiz uma escolha e pagaria por ela.
 
Era os últimos três dias antes do natal.
Lorna e eu fazíamos nossas compras de presentes. Infelizmente meus pais receberiam os deles pelo correio, como todo ano. Minha mãe, Carol Chapman, uma vislumbrada por Miami, jamais abandonaria o luxo e a sofisticação daquela cidade pelo frio e competitividade de Nova York, esses eram um dos motivos de eu amar essa cidade. Mantinha minha mãe longe.Meu paí, William, era mais simples, mas também apaixonado por minha mãe.
Não preciso dizer que ela amava Larry, sua sofisticação e seu temperamento conservador. Eu estava cada vez mais disposta a arrancar Alex do meu coração e á dois dias, havia me entregado a Larry fisicamente. Se foi bom? Não foi! Senti o corpo pesado sobre o meu, a boca dura, a penetração... era pra ser bom como foi com Alex. Mas eu não estava atraída nem sexualmente, nem fisicamente por Larry... começava a achar que esse casamento poderia ser um erro.
 Meu relacionamento com Alex ficou artificial. As palavras eram articuladas, meu jeito premeditado. Tudo que eu odiava ser. Parecia uma eternidade desde minha rendição a ela, mas. ..
So tinha feito alguns dias.
Não precisei ficar indo em sua casa, as aulas haviam entrado em recesso. E a empresa de Alex tambem. Assim eu pedi uns dias de descanso que foi prontamente atendido, ela parecia querer se livrar de mim. Isso não deveria me magoar, mas, magoava. Vez ou outra a flagrei me observando, mas desviou o olhar rapidamente.
Só sabia que esses dias longe dela me trouxeram paz de espírito... que foi quebrada assim que entramos em uma loja e eu, literalmente esbarrei em Alex Vause. ...
Continua....

Notas Finais


E é ano novo! !
Bem feito.


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