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História Um sonho de Vause - Dois momentos.


Escrita por: touche

Notas do Autor


Capítulo pequeno
Desculpem os erros.
Agradecendo sempre.
...

Capítulo 23 - Dois momentos.


- oba!

Fox exclamou, pulando na cadeira.

- que rápido Alex! - Red riu estrondosamente, limpando a boca no guardanapo- isso tudo e medo!

Eu observava atônita. Definitivamente. Tato não era o forte de Alexandra Vause.

Diane, que olhava atentamente a filha, e também me olhava. Parecia pensativa. Eu não esperava que ela fosse cumprir tão rápido o que ela dissera no quarto, entre lençóis.

Tom ergueu a taça de vinho tinto, que acompanhava o delicioso pernil assado com ervas finas e manteiga.

- é isso aí Alexandra! Mandou bem.

Foi cutucado visivelmente por Polly, que parecia contente em ver que a irmã estava feliz com a escolha. Lorna e Nicole trocaram um sorriso cúmplice e felicitaram, também erguendo suas taças.

- calma gente.

A voz rouca e grave de Alex chegou aos meus ouvidos, tirando da paralisia mental que eu me encontrava. Seus olhos brilhavam ao falar, olhando diretamente para mim- eu não me casei ainda.

Diane, que até entao nada disse. Olhou pra mim. Havia um aviso em seus olhos junto com a pergunta.

- voce não está noiva Piper?

Aquilo me engasgou, eu comecei violentamente a tossir. Alex saiu de sua cadeira e se aproximando, me deu um pouco d'água, seus olhos, um carinho que eu ainda não havia vislumbrado. Eu sorri timidamente, como uma tola apaixonada. Agradeci, a voz ligeiramente trêmula. E Alex percebeu.

- mamãe!

Alex censurou a mãe com os olhos.

- quero ouvir de Piper, Alexandra!

-não sou criança!

Alex disse, uma voz que pedia uma aprovação velada. Era incrível. Como alguém tão autossuficiente e forte, buscava agradar a mãe.

- então, não se comporte como uma.

Não havia fúria, nem indignação na voz da matriarca. Só um genuíno interesse. Eu me vi obrigada a me explicar. Segurei a mão de Alex, como se dissesse" esta tudo bem" a mesa esperava em silêncio.

- estou apaixonada por sua filha.

Alex baixou se perto de mim, suas mãos envolveram as minhas. - não achei que isso fosse acontecer. Digo, não o fato de eu me apaixonar. Porque, foi instantâneo. Mas, de Alex corresponder. - olhei pra ela, que baixará a vista, timida. Aquilo era sexy e ao mesmo tempo, fofo - disse a ela que não romperia meu noivado pelo telefone. Mas assim que estiver com meu (ex noivo)- fiz questão de frisar- oficializarei o rompimento.

Diane levantou da cabeceira da mesa e foi até a mim. Eu levantei imediatamente. Alex me acompanhou.

- sendo assim, Piper.

Diane segurou em minhas mãos.

   - bem vinda a família Vause.

Alex riu, relaxada.

- ainda não casei, mamãe- ela tornou a repetir, segurando minha mão, ela estava trêmula, Alex estava nervosa como uma criança. Isso só mostrava como era corajosa.

A mãe deu um beijo na filha e disse, bombástica.

- quero netos o mais breve possível!- deu um beijo no rosto da perplexa filha - Voce é cientista. Dê seu jeito.

Minha boca abriu assombrada. Alex parecia pensar, divertida. Me olhou com um calor e desejo que me excitou na hora.

- vou ter que ver um jeito de te engravidar.

Ela se afastou de propósito, depois dessa frase. Mas deixou claro. Não era mais uma brincadeira. Era um relacionamento sério.

A semana voou. E logo era véspera de ano. Eu estava ansiosa pra que Piper estivesse livre de vez daquele noivado equivocado. A sensação era que, enquanto ela não estivesse oficialmente livre daquele noivo idiota. Ela não seria inteiramente minha. Durante a semana, eu vivi um misto de sonho e loucura. O pior foi ter que romper com Amanda. Não que houvesse da minha parte, algum tipo de sentimento profundo. Mas, romper sempre é difícil.

Em uma tarde. Fui ao apartamento de Amanda Somers.

- que brincadeira é essa Alex?

A voz de Amanda era uma mistura histeria é surpresa.

- não é brincadeira Amanda. Não temos nada em comum. E o fato de eu passar esse Natal e não sentir sua falta, só me mostrou isso.

Amanda riu alto, como se houvesse descoberto tudo.

- quem é ela?

Desviei meu olhar. Esse foi meu grande erro - é a professorinha?

- não é ninguém Amanda! Nossa relação só desgastou. Até o costume não é mais eficaz. Voce e eu precisamos de algo que faça sentido. Isso...?- apontei pra nos duas- não faz mais pra mim.

- e desde quando voce se tornou tão romântica e perceptiva?

Amanda sabia de meus pensamentos sobre o amor e sobre a paixão. Infelizmente, não foi por ela que minhas convicções sofreram um abalo sísmico.

- isso não tem nada a ver com romantismo. Só acabou.

Tentei ser pragmática.

Ela de súbito, me abraçou desesperada.

Eu fiquei sem reação.

- não me deixe Alex- os braços me apertavam desesperados, sua boca procurou a minha rápido, eu me deixei ser beijada pra que ela percebesse que não havia mais desejo ou química que me fizesse deseja-la.

Aos poucos, ela desfez o abraço, juntamente com o beijo não correspondido.

- seus olhos ganhando uma frieza e fúria.

- voce me paga Alex. Voce e sua professorinha. Por que eu sei que é ela.

Eu caminhei pra porta. Esperando que assim que saísse, Amanda pudesse me perdoar um dia.

- espero que um dia me perdoe.

- voce roubou dois anos de minha vida.

Sua voz era cortante.

- te dediquei dois anos da minha.

Abri a porta- espero que seja feliz.

- assim que acabar com sua felicidade.

A ameaça foi sucinta. Eu esperava que fosse fruto do momento. Mas, um arrepio percorreu o meu corpo. " nunca fui sensível nem espiritual. Mas tudo que ameaçava Piper, mexia profundamente com meu emocional. Eu sinceramente, esperava que ela tivesse mais sorte com o rompimento dela.

Larry mandou uma mensagem respondendo a minha. Que precisávamos conversar.

"" está acontecendo alguma coisa, amor?""

"" quando chegar Larry. .""

Respondi evasiva. Seria uma conversa difícil. Lorna disse que ficaria no quarto até o fim da conversa. Caso precisasse dela. Mas não me deixaria sozinha.

- obrigado Lorna.

Agradeci, sincera.

As 19h, a campanhia tocou. Respirei fundo. Sabia que não seria justo. Mas, injusto seria casar com alguém, amando outra pessoa. E o que mais me dava força, era a certeza que Alex me amava. E,eu era louca por ela.

Abri a porta. E lá estava ele, em um elegante terno cinza, com uma unica rosa na mão.

- nenhum buquê quis enfrentar sua beleza. Então trouxe uma unica e reverente rosa.

Droga. Ele estava sendo um romântico.

- entre

Peguei a flor que me foi dada.

Ele tentou me beijar, eu dei lhe o rosto.

- muito bem.

Ele disse, seu rosto já com um semblante pesado - o que está acontecendo?

....continua



Notas Finais


Pra atualizar.
Vivendo um momento difícil.
Demorar um pouco pra postar agora....
Ou não. ..


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