História Um sonho de Vause - Intenso

- pelo jeito não será na minha casa.

A voz rouca e quente de Alex demonstrava surpresa e encantamento.

O jeito que Alex me olhava parecia um tigre focado na presa. Ela estava linda, uma blusa verde, calça branca de seda, os cabelos soltos e os charmosos óculos interlectuais fazia dela uma mulher irresistível.

Seus sapatos de salto, contava em sons candeciados,  a distância que diminuía a cada passo. O rosto sério, enigmático, os olhos fixos em mim, me analisava como algo valioso e hipnotizante.

- sabe..

Suas mãos tomaram meu rosto ao se aproximar- eu devo ter feito algo bom na vida pra merecer voce.

Os olhos verdes inquietos, analisava cada detalhe de minha expressão. Meu coração acelerado, minha respiração ofegante.

Queria gritar- te amo! Mas a voz não saia. Não conseguia parar de olhar para sua boca, que fazia movimentos sexy até ao falar.

- talvez em sua infância. .

Respondi bobamente.

- talvez...

Ela murmurou, sorrindo para mim, pra em seguida curvar o rosto lentamente e capturar meus lábios em um beijo suave.

Afastou- se um pouco, e sem desviar os olhos dos meus, começou a desatar o laço.

Apesar de todo aquele lado sensual, aquele celofane estava suando e eu suspirei aliviada quando ela me despiu do plástico barulhento. Ela sorriu. Divertida em ver meu alívio.

- melhor?

A pergunta se referia à retirada do embrulho.

- sim

Sem desviar os olhos dos meus, as mãos acariciavam com as pontas dos dedos a pele nua e febril dos meus seios, que devido a recém liberdade, estavam sensíveis e excitados.

Os lábios de Alex foram ao meu pescoço, a língua espalmou em minha pele, causando um enorme arrepio, ela beijou em seguida o mesmo local da sua umidade.

- saborosa. ..

Seu hálito soprou em minha pele através de seu sussurro, a boca traçou um caminho com uma suavidade que me paralisava. Eu mal respirava quando seus lábios chegaram ao meu ouvido e murmurou - posso te levar pra cama?

Envolvi seus ombros em um abraço, entregando a ela minha boca para um beijo apaixonado. Senti a língua invadir quente, veroz. .. havia despertado a fera.

Havia algo de inocente naquela garota que me prendia, me atraía sempre e cada vez mais. Com certa facilidade, peguei ela no colo, carregando pelo pequeno apartamento. Por instinto, abri a primeira porta. Dei de cara com a pequena e mobiliada cozinha. Ela deu uma pequena gargalhada, interrompendo o beijo e escondendo o rosto em meus pescoço.

Eu busquei seus olhos azuis. .

- é, vai servir.

Sem cerimônia, afastei a decoração da pequena mesa, deitando ela sem muita gentileza. Meu sexo doía em apelo pelo dela. Retirei minhas roupas com rapidez e uma ansiedade crescente ao ver o brilho de seus olhos e a boca aberta ao vislumbrar meus seios fartos e desnudos.

Senti suas pernas a rodear minha cintura, clamando por intimidade. Meu sexo já estava pulsando, minha boca estava seca. Retirei a calça junto com a calcinha e sem preliminares, juntei meu sexo ao dela, com uma sede que nunca havia sentido antes. Ao primeiro movimento circular, seu sexo ficou lambuzado com o meu. Ouvi um gemido vocalico. Beijei seus lábios, enfiando a língua e sendo recebida com ardor por uma boca quente e ansiosa. 

Meu nome saia repetidamente de sua boca, enlouquecida! Apaixonda! Meus movimentos tornaram se incisivos, sentindo seu gozo espalhar por meu sexo, sentindo o meu gozo derramar sobre o dela...

Minhas pernas começaram a adormecer em um choque gostoso e intenso, enquanto eu via o rosto frágil se transformar em uma explosão de prazer em um orgasmo surpreendente!

Ela me abraçou fortemente, como se dependesse disso pra respirar.

As mãos delicadas escorregaram por minhas costas suadas, enquanto eu a levantava da mesa, sentido o desejo renascer

- segundo round, cama!

Peguei ela no colo e entrei em uma porta próximo ao corredor. Sorri ao ver uma cama.

- dessa vez acertei

Ela escondeu timidamente o rosto em meu pescoço enquanto eu a carregava pelo quarto e a colocava delicadamente na cama. Cobri o corpo delicado com o peso do meu, senti ela estremecer. Seus dedos correram pelo meu rosto, memorizando cada traço em suas pontas, como um cego lendo em braile.

- eu amo voce Alex. .

Meu coração parou por um instante diante daquelas três palavras. Eu comecei a mover analisando seus traços mudarem para um genuíno prazer. Vi seus olhos fecharem, seus braços rodearam meu pescoço. Obeservei cada mudança de prazer enquanto eu possuía seu corpo com uma penetraçao suave,  sem pressa..

Acelerei o ritmo, entrando e saindo rápido e delicado ao mesmo tempo. ..

Quando houve a explosão de fogos, seu corpo respondeu com um orgasmo simultâneo.

Senti o corpo relaxar embaixo do meu.

- Feliz ano novo chapman!

- muito feliz, Meu amor !

Alguns dias depois. ..

- canalha!

Eu não podia acreditar. .

Samuel Healy havia vendido a minha pesquisa sobre o genes da depressao para o laboratório concorrente. É claro, com algumas nuances diferenciadas, mas o básico da minha pesquisa estava lá. Publicada em um revista de descobertas científicas. Embora a minha ideia inicial mudou radicalmente sobre o principal ponto de vista. Depois de Piper, tive que admitir. Não controlamos de quem gostamos, por mais explicações científicas sobre química e atração.

Quando cheguei no escritório na manhã anterior, Sam Healy havia deixado sua carta de demissão com a singela frase" explorar possibilidades" Me roubar isso sim!

Joe Caputo entrou no escritório ao ouvir o murro que desferi na mesa.

- voce já soube não é?

Meu olhar deixou claro que sim.

- quem mais esta nessa joe?

Ele acabou de entrar e balançou negativamente a cabeça.

- Benett?

- não Alex, Benett me entregou a pesquisa em genes que ele esta desenvolvendo. Parece que o rapaz tem caráter. Diferente de Sam Healy.

Joe queria saber qual seria minha atitude dali em diante

- Sam não é bobo, ele modificou um ponto aqui e ali pra patentear, Publicando primeiro. não tem como processar e reivindicar minha autoria.

- vejo que não parece muito. ..

Joe Caputo franziu a testa

- muito... ?

Questionei curiosa.

- preocupada- ele completou.

Eu não consegui evitar um sorriso, sentando na cadeira, olhei o teto pensando com um ar divertido no rosto

- aquela pesquisa já não significa tanto pra mim.

Ele sentou na cadeira a frente.

- voce se apaixonou!

- sim

Admiti bobamente, lembrando dos olhos azuis mais apaixonados do mundo- aquela pesquisa não faz tanto sentido. Só me irritei com a traição de Healy.

Ainda discuti alguns assuntos ligado a Healy. Pois ele teve acesso às pesquisas importantes em outras áreas e isso poderia gerar outros danos.

Após a saída de Caputo, me concentrei nas pesquisas genética feita por Benett. Seu conhecimento era surpreendente, e sim, breve teria uma conversa pra avaliar seu interesse.

Já estava a algum tempo fazendo anotações quando a porta do meu escritório foi aberta..

- Sra Marshall, pode ir... terminei por hoje.

- que bom! Por que quero fazer coisas com voce sobre esta mesa!

Piper estava parada com o olhar malicioso e apaixonado.