História Um sonho de Vause - Distância.

- como assim Larry Bloom quer o direito paterno dele assegurado! ,

Eu olhava pra minha irmã, que desde o natal, se recuperará de forma surpreendente, e a razão disso estava lá, ao lado dela. Tom Nicols.

Finalmente minha irmã encontrou alguém que a fizera esquecer de vez aquele golpista. Mas, Larry não parecia satisfeito. Ele queria a posse do filho, e Fox começava a ficar curioso em relação ao nome dele associado a essa questão.

Perecia que minha vida virou de ponta cabeça a partir do momento que Piper Chapman sairá dela.

E agora, quatro meses depois, ela ainda povoava meu subconsciente. Eu fiz de tudo pra esquecer. Conheci até uma garota com a mesma jovialidade de Piper. Stella entrou em minha vida de forma a tentar preencher esse vazio.

 Pensei que talvez fosse a juventude que me atraía em Piper, mas quanto mais o tempo passava, a figura de suave olhos azuis se solidificava em minha mente.

Uma semana após a minha descoberta, Nicole veio me perguntar sobre o ocorrido. Por que o rompimento. Disse apenas que Larry Bloom era o mesmo Lawrence Bloon. Nicole ficou tão surpresa quanto eu, mas disse que deveria ter escutado a versão de Piper. Claro, apaixonada como estava, cairia feito pato. Decididamente não haveria uma conversa, não haveria engano. Coincidências não existem. Entao, me envolvi na luta pela minha pesquisa que fora roubada por Sam Hearly. Ganhei a causa e processei Hearly e o laboratório que o apoiou.

- voce cavou uma cova pra voce Alexandra!

Sam Hearly gritou, ao ser derrotado em primeira estância, graças ao apoio e depoimento de John bennet.

Alguns dias depois da minha vitória sobre Hearly. Fui convidada a dar uma palestra sobre genética e sua versatilidade na mesma faculdade em que Piper estudava, ou dizia estudar. Tremi por uma possibilidade de um reencontro depois de tudo. Mas meu temor foi em vão e desnecessário. Soube por uma aluna. Stella carlin, que Piper havia partido em um intercâmbio estudantil.

"Talvez um próximo golpe"pensei, amarga. Stella passou a me assediar com uma constância sufocante. Acabei cedendo por uma necessidade insana de esquecer Piper Chapman. Hoje, confesso; jamais deveria ter começado essa relação.

Me joguei no sofá do meu apartamento. Olhei ao redor. Triste, sem vontade de sorrir ou me divertir.

Fox voltará para a fazenda. E mesmo sem querer, uma coisa Piper tinha razão, Polly precisava de uma família. Ela não exigia a maternidade do filho. Mas era evidente que queria se aproximar. Talvez em outros tempos, eu fosse mais egoísta, agora eu sabia que ficar perto de quem amamos e o que nos trás a vida. Nessa questão. Eu morria nesses meses sem minha alma, ao qual deliberadamente, arranquei do meu corpo.

Austrália.

- a última a chegar é mulher do padre!

Meu fôlego já estava no fim quando ouvi Mia gritar ao correr para a entrada da sede onde a 4 meses eu residia.

Os primeiros trinta dias foram um tormento. Chorei todos os dias pela forma injusta que Alex havia me tratado. Eu estava apaixonada, a amava tanto e nem por um minuto ela considerou o fato de eu ter sido tão enganada quanto ela.

Depois de um mês, me senti preparada para tentar me socializar. E não foi difícil, Mia Barret foi uma chave pra adaptação em um lugar belo, quente, selvagem e refinado ao mesmo tempo. Apesar da faculdade em que eu estava estabelecida ficasse em Brisbane, dava um livre aceso pra costa onde ficava lindas praias, era fácil gostar de um lugar assim.

Mas, mesmo com tudo a favor, meu coração parecia esta vazio no peito. O dia eu passava sem grandes dificuldades. Mas a noite e que mesmo a quilómetros de distância, podia sentir seu cheiro, ouvir a rouquidão de sua voz, o toque aveludado de sua pele alva e o intenso verde de seus olhos permeava em meio a escuridão do quarto que dividia com mais duas garotas do programa estudantil. Mia era uma delas. Tínhamos a mesma idade, e ela assumira que não via problemas em ter um relacionamento íntimo com garotas nem com garotos. Seu interesse por mim era algo que ela nem negava.

Ao chegar correndo no quarto, ela me segurou contra a porta. Rindo afogueada devido a corrida.

- se a Reitoria nos pega correndo pelos corredores, é advertência na certa.

Sua voz quase não saia devido ao esforço,

Seus cabelos eram loiros reluzentes, a pele muito branca e avermelhada pelo esforço contrastava com os olhos cor de mel - mesmo suada, voce tem um perfume gostoso.

Ela grudou mais o corpo em mim, os olhos fixos nos meus- por que não me dar uma chance de tirar esse alguém que está te causando tanta dor?

A pergunta era quase uma retórica. Por que ela, seguramente, sabia a resposta.

Afastei o corpo esguio do meu com delicadeza. Mia era a pessoa mais adorável que eu já conhecerá. Mas, mesmo assim, a presença de Alex era ainda muito forte, e tudo que eu fazia em caráter íntimo, me lembrava ela de alguma forma. Meus olhos, desviaram dos dela para observar, curiosa, um envelope na mesa do aposento.

- parece que temos correspondência.

A própria Mia falou, ao ver meus olhos se voltarem para o envelope.

O aposento de três cama, sendo uma beliche, eu dormia na parte de cima. Achava mais seguro e de difícil aceso, o incômodo seria menos frequente.

Apesar dos motivos que me trouxeram àquele país sul africano terem sido emocionais. Abriram meus olhos para uma nova expectativa de experiência.

E, eu aprendi que não queria ser só uma nutricionista infantil, existia todo um estudo alimentar, que resolvi me aperfeiçoar, agora eu também fazia ciência alimentar, que era muito complexo e estimulante.

Fui até o envelope e notei que era uma notificação federal. Meu coração começou a bater freneticamente ao ler as primeiras linhas.

- está pálida Piper, o que houve?

A voz de Mia me trouxe a realidade. Me voltei pra ela e disse com um medo incomum dentro de mim.

- vou ter que voltar para os Estados Unidos.

A notificação me intimava a depor contra Larry Bloom.

Minha boca secou, meu coração apertou

" ver Alex novamente" !!