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História Um sonho de Vause - Clima quente!


Escrita por: touche

Notas do Autor


Desculpem as falhas.
Grazie por favoritarem
E grazie pelos comentários!

Capítulo 5 - Clima quente!


Eu me vi em uma mescla de excitação e bom senso ao me ver voltar para a sala da qual sai a poucos minutos. Olhei Alex, ela continuava serena, como se nada estivesse fora de seus planos.

- vamos usar a minha sala, tem aquecimento e o refeitório tem provisões. E melhor que arriscar virar um picolé nas ruas, concorda srta Chapman?

Eu não concordava, ela poderia ter me liberado para ir pra casa, eu teria que avisar a Lorna que, estava presa no laboratorio e só voltaria quando possível.

Alex parece ter percebido a aflição em meu olhar.

-- está tudo bem?

Sua voz rouca ganhou um tom que me arrepiou os pêlos, eu não pude evitar de gaguejar ao responde-lá

-- só. .. hum. . tenho que avisar a pessoa que eu divido o apartamento.

Foi impressão minha, ou ela pareceu se irritar?

-- já mora com seu noivo, Chapman?

Eu iria dizer que não era de sua conta, mas, o bichinho da provocação me fez dizer...

-- é universal pessoas morarem juntas antes de se casar srta Vause.

Pra minha surpresa, ela se aproximou de mim, o olhar fixo no meu.

-- sim, fazer planos e sexo, muito sexo srta Chapman-- o rosto parou á alguns centímetros do meu, me fazendo ofegar, excitada-- o sexo com seu ... noivo é bom?

Eu não estava entendendo, ela estava claramente tentando me seduzir!. Eu não seria um passatempo pra ela, em meio a esse confinamento forçado.

-- o sexo é ótimo, aliás. .. tudo com Larry é otimo! -- me afastei rapidamente, pois meu coração acelerou dentro do peito, e foi com espanto que senti meu sexo se contrair, excitado. Se ela soubesse que eu ainda era virgem, iria rir de mim.

-- calma srta Chapman, só estou tentando quebrar um pouco o clima profissional, afinal, eu não a considero exatamente uma empregada.

Sua voz tinha um quê de divertimento e ironia.

Eu contei até dez para não perder a calma. Me afastei até um local longe dela, ela se ausentou da sala. Peguei meu celular da bolsa e liguei para Lorna, explicando para ela o acontecido.

-- AINDA BEM QUE ESTA COM UMA MULHER, SE FOSSE COM UM HOMEM, LARRY TE ARRANCAVA DAI COM NEVASCA E TUDO.

mal sabia lorna que, essa mulher me era mais irresistível que qualquer homen.

Eu apenas concordei e disse que estava tudo sobre o máximo controle.

Alex surgiu de repente, eu desliguei o cel, e sorri com a intenção de deixa-la curiosa, mas ela nada falou, apenas os olhos verdes ficaram subitamente escuros, ela fez um movimento com a cabeça para que eu a seguisse.

-- venha, vamos ver o que temos para o jantar, e uma acomodação para dormir, tenho a senha de todas as salas.-- ela caminhava a minha frente, ciente que sabia ser atraente quando desejava, e insuportável também. Ela continuava a falar-- só precisaremos de minha sala e a do refeitório, a alimentação aqui é mais saudável do que muitos restaurantes de Nova York.

Realmente as instalações do refeitório era incrivelmente organizada e como todo complexo, esterilizada. Ela caminhou até três grandes freezers com portas de vidro e ainda tinha um quarto freezer que era todo em aço inoxidável.

-- esse aqui são para os alimentos a ser preparados-- apontou para o freezer em aço, e depois voltou para os outros com portas de vidro--Aqui tem alimentos já prontinhos, e só esquentar nesse grande microondas. -- ela apontou para um forno enorme embutido na parede lisa, branca, sem uma rachadura sequer!

O forno tinha várias divisórias, podendo ser ativado um de cada vez ou todos ao mesmo tempo. Nesse caso ela ativou apenas um.

A refeição variava entre carne, lasanha, frango, arroz, e grãos de todos tipos, e uma variedade de sobremesa em tortas pequenas.

Ela escolheu frango e brócolis, arroz integral e feijão. Eu quis uma lasanha de espinafre e ricota, e molho branco.

Ela explicava todo o procedimento do refeitório de uma forma prática que, até o mais leigo dos seres entenderiam...

E isso me fascinava perigosamente.

Durante o jantar, sentamos uma em frente a outra.

-- posso lhe fazer uma pergunta srta Vause.?

Ela ergueu os olhos do prato, e os estreitou

-- pergunte o que quiser

-- si você é .. hum. .gay, Fox. .. é inseminação artificial?

Ela riu sonoramente, e disse firme.

-- ele não é inseminação artificial- os olhos verdes sorriam ao me fitar, e baixou os olhos ao prato, brincando com a comida. Havia divertimento em sua voz, sera que ela era tão fria que transou com um homem só pra engravidar?

-- entao...o pai. .

Dessa vez ela ergueu os olhos, havia um brilho de fúria neles.

-- o progenitor foi um canalha, que abandonou a mulher grávida e quase acabou com sua vida.

Eu fiquei surpresa.

-- ele é adotado? -- fiz a pergunta, mesmo notando a ameaça contida em sua voz controlada.

-ele é meu sobrinho srta Chapman.

Meu coração apertou, eu não esperava esse desfecho.

-- eu...sinto muito, não sabia que sua irmã. .

Seu rosto era uma máscara de frieza

-- não sinta srta Chapman, ela foi uma idiota que acreditou no amor. Assim como voce.

Eu estava chocada com sua amargura

-- amar faz a gente se sentir viva.-- falei em um sussurro.

Eu me encolhi com o olhar que ela me lançou, havia uma mescla de raiva, mágoa e decepção.

-- o amor não existe srta Chapman. Essa é uma bobagem que inventaram pra trazer sofrimento. E se ele existe, estão fazendo coisas horríveis em seu nome.

Fiquei calada, ela também nao disse mais nada, levantando da mesa, e caminhando até uma grande centrífuga, Parecia um esterilizador, colocou o prato e me olhou dizendo

-- assim que terminar, coloque aqui seu prato, ele será lavado e esterilizado.

Eu me apressei, pois eu não havia me familiarizado com aquele lugar tão mecânico e organizado. Assim como ela.

Tão artificial, fria e mecânica. Só notei algo de natural quando se tratava do F.W

assim, conclui de maneira assombrosa, que se apaixonar por ela, era pedir passagem para uma viagem infernal. Um arrepio inesperado atravessou meu corpo ao pensar como seria ser amada por ela.

Felizmente ela estava fora do meu campo de visão, mas surgiu rapidamente na porta.

-- quer assistir o noticiario? -- seu tom descontraído me relaxou. Eu fiz que

 "sim" e a segui, havia uma pequena TV ligada, e o noticiário informou que Nova York estava sobre uma intensa nevasca, a pior dos últimos 50 anos, o repórter mostrava com dificuldade, as casas com neve até o teto, o vento forte tornava arriscado até as imagens aéreas. O diagnóstico era pra mais dois dias de neve.

Ela me olhou, havia uma sombra de preocupação nos olhos.

- parece que teremos que nos suportar por dois dias srta Chapman.

Ainda assistimos TV até uma determinada hora, mas o estresse do dia e o cansaço começava a ser sentido.

-- então. ..

Ela me olhou, um sorriso brincando nos lábios-- vamos pra cama?

Eu gostaria tanto de saber o que ela estava pensando, pois um já conhecido arrepio tomou conta do meu corpo.

Era perto das 23h e só entao percebi que, a tarde tornara se noite.

Caminhamos em direção sala de Alex, e vi dois divã arrumado.

-- infelizmente só achei um cobertor, e voce ficará com ele.

Eu iria protestar, mas ela ergueu a mão me silenciando. -- sem" mas" srta Chapman. Eu tenho meu sobretudo, e o aquecimento Central torna o clima bem aquecido. Tem um banheiro ali e um chuveiro moderado. Enxaguante bucal. Mas.. só toalhas de mão.- ela explicou, me mostrando tudo, e acrescentou-- se quiser se banhar, sinta se a vontade, eu irei depois. E saiu, me dando privacidade.

Ela estava sendo gentil comigo, percebi assim que me vi só. Nessa hora percebi que ela tinha um senso protetor, e isso me fez sorrir pra mim mesma.

Tomei um banho rápido, a água quente relaxou meus nervos. Coloquei as roupas de novo, evitei a calcinha, colocando só o jeans. Ela estava de costas para mim, e se virou, admirando meu rosto sem uma maquiagem.

-- voce. ..

Ela olhava meu rosto meio perdida, só entao me estendeu uma calça de algodão branca, como aquelas que os médicos usam.

- é mais confortável.

Eu estava com o cheiro dö sabonete de mão com o qual eu tomei banho.

Eu agradeci, estava tensa com sua proximidade.-- está cheirando a bebê.

Com esse comentário, balançou a cabeça e murmurou algo que não ouvi, indo pro banheiro. Eu aproveitei, troquei as calças, sim, era dez vezes mais confortável que o jeans, deitei, puxando o cobertor até o queixo, eu usava apenas uma blusa de botões cor de café.

Ela já surgiu com calça branca,

A blusa de linho azul e o sobretudo.

Foi em direção ao outro divã, e se acomodou, ela era alta, tinha um corpo incrível, era difícil não admirar.

Eu iria mencionar pra que ela ficasse com o cobertor..

Ela apenas me olhou e disse firme.

-- Boa noite srta Chapman.

A vi fechando os olhos, e fiz o mesmo.

O sono veio mais rápido do que eu imaginava. E eu sonhava com um tigre me perseguindo, rugia e corria, seus olhos verdes me prendiam e me seduziam imperiosamente

Abri os olhos com o seu rugir alto, e total foi o meu desespero quando não enxerguei nada diante de mim.

-- srta Vause?

Eu chamei mais não ouve resposta

-- srta Vause? -- levantei e constatei que o divã estava vazio. O chão estava gelado, mas eu precisava encontra-la

Corri até a porta, tateando..

-- srta Vause. .. Alex!. .-- comecei a gritar-- Alex!

Esbarrei em dois braços protetores.

-- calma srta Chapman, estou bem aqui.

-- o que houve?-- seus braços ainda estava ao meu redor, e eu não fiz força pra sair

-- a energia se foi, e logo a temperatura vai despencar.

Eu sai a contra gosto do círculo quente de seus braços.

-- e onde foi?

-- abrir as torneiras pra não congelar, o frio vai se tornar insuportável.

Ela estava com a lanterna do celular ligada.

-- podemos morrer congeladas?

Não vi ela sorrir, já sentia o frio nos ossos.

--só tem uma saída por hora, srta Chapman. Usaremos nossos corpos para nos aquecer! !!

Continua. ....



Notas Finais


Final de semana
No posto
Galera
!!!


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