Em muito tempo, o mundo se devastou em guerras e duelos sangrentos, tudo se tornou um caus em meio a esses conflitos, as crianças que não sabiam o que estava acontecendo, eram incentivadas a sonhar com as histórias fantasiosas que suas mãe contavam para dormir. Com o passar do tempo, elas foram vendo esse lado do mundo, o lado sombio e frio, elas passaram a sentir medo e temeram o pior para si, porém uma delas ainda acreditava que ainda existia algo bom, o nome dela era Diana, ela sonhava com as histórias que sua mãe contava mesmo sendo contrariada pelo seu irmão mais velho Hector a criar expectátivas.
No seu aniversário de 12 anos, sua avó a presenteou com um caderno de capa de couro com folhas em branco, olhava para o carverno iluminado pelo fogo da lareira de sua casa, olhou a sua avó com curiosidade pelo objeto em suas mãos. A matriarca sorriu doce e se aproximou um pouco mais de sua neta.
- Será ai que você escreverá seus sonhos e fantasias, mais serão suas proprias histórias - se afastou e sentou em sua poltrona
- Obrigada vovó - falou de modo empolgado
Com o tempo, seus contos a fizeram enxergar que nada era como ela pensava e isso a estava deixando desacreditada e séria para enfrentar o que a esperava em alguns anos, sendo acompanhada pelo seu irmão que já tinha 18 anos e estava pronto para assumir a responsabilidades da família. Seus avós se mudaram para o campo, para uma casa em meio as montanhas pouco povoadas de vida simples mas tivera que voltar para em meio aos arranha -céus e fabricas ao chegar a sua maioridade, assumindo ao lado de seu irmão os negócios da família.
Depois de conflitos internos e decepções, voltou para a casa de seus pais deixando assim o irmão com todo o controle e responssabilidade nas mãos. Chegando a casa, a Diana foi logo falar com sua mãe que estava lendo um livro em frente a lareira de tijolos
- Olá mãe, tudo bem com a senhora? - falou indo em direção a figura feminina na tinha um sorriso sereno no rosto
- Minha filha, estou bem - a abraçou sentindo a macies dos cabelos castanhos da filha - como estão as coisas na cidade?
- bem, o Hector esta fazendo um otimo trabalho - disse tirando seu casaco e o deixou pendurado no cabide - tanto que vim para ficar - olhou as malas por um instante - a vovó esta?
- No jardim, deis que chegamos ela passa a mior parete do tempo cuidando da orta e das flores
- Levarei as malas para o meu quarto e falarei com ela depois - pegou a bagagem e se dirigiu para o andar de cima
Andou pelo pequeno corredor e entrou na penultima porta, sentiu um cheiro de madeira e orvalho que te dava um ar nostalgico de quando deitava no final de tarde para ver o sol se por. Arrumou suas coisas e fôra ao encontro de sua avó com um pouco de pressa, passou pela cozinha e que tinha uma torta recem tirada do forno, a olhou por um tempo e viu atravez da janela sua avó mexendo na terra, saiu pela porta com um sorriso no rosto.
- Quer ajuda? - perguntou logo se aproximando sentindo o vento da primavera em sua pele e deixar seu vestido azul deslizar a cada passo, a matriarca desviou sua atenção para ver a menina crescida de corpo esbelto
- Minha querida - sorriu ao se encontrar com os olhos verdes de cor das folhas escuras de um piheiro - quando chegou?
- Agora a pouco - olhou detalhadamente os fios esbranquiçados da figura materna
- Deve estar cansada e com fome pela viagem - terminou de organizar as tulipas vermelhas - vamos entrar, prepararei um lanche para nós - foi seguida pela neta ate a cozinha onde tirou dois copos e os encheu de leite - sirva-se com a torta, sua mãe deixou esfriando então já deve estar boa
- Obrigada - pegou um pedaço e logo mordeu se deliciando - está ótima
- Sua mãe sempre foi boa com tortas, deis de pequena quando me ajudava na cozinha - dizia enquanto arrumava a mesa
- Sinto falta dos tempos em que os negocias não tinham tanta importância - olhou par ao copo de leite pela metade
- E como anda o caderno que te dei? - perguntou olhando para a expressão triste
- Ele esta bem, eu o trouxe comigo e esta quase completo - disse com um tor de orgulho
- Que bom, fico feliz
Depois da refeição, Diana subiu para o seu quarto, despiu-se e foi tomar um banho para relaxar, pensava consigo mesma o quanto havia mudado de sua infância à sua juventude e como seu jeito de lidar com as situações haviam mudado. Respirou fundo e saiu do banheiro mais relaxada e pronta para ter uma boa noite de sono.
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