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História Um Sonho Quase Perdido - Capítulo 2 - Diana


Escrita por: SrFanny250

Capítulo 2 - Capítulo 2 - Diana


 

Acordei já sentindo o cheiro de café fresco da vovó, fui direto fazer minha higiene matinal seguida de um banho rápido, desci e fui direto para a cozinha, me sentia com 12 anos de novo.

 

- Bom dia - disse sorridente a todos da mesa

 

- Bom dia filha - minha mãe me deu um beijo na bochecha logo que me sentei ao seu lado

 

- Bom dia Diana - disse meu avô que logo voltou a ler seu jornal

 

- Bom dia querida - minha avó logo colocara um prato na minha frente com ovos e queijo

 

- Cadê o papai? - perguntei sentindo a falta de alguém

 

- Estou bem aqui - ele entrou pela porta dos fundos com um saco de papel com cheiro de pão quentinho, se aproximou de mim depois de a colocar na mesa e me deu um beijo na testa - bom dia filha

 

- Bom dia pai - sorri para ele e começei minha refeição em silêncio

 

Terminando fui direto pro jardim olhar o céu, estava azul e com o tempo aberto, perfeito para um passeio pelas montanhas, olhei em volta e vi o campo que minha avó estava trabalhando na tarde passada, as tulipas estavam lindas e pareciam brilhar quando a luz do sou batia em cada uma, vovó deve ter as molhado de manha cedo. Entrei e olhei para o relogio cu-co da sala que marcava exatamente 8:30 da manhã, fui ate o armario e peguei um chapel de palha com um laço azul que ficava na lateral.

 

- Irei dar um passeio, volto antes do almoço - disse par aminha mãe e meu pai que estavam na sala 

 

- Certo, cuidado filha - disse minha mãe em tom de preocupação 

- Eu terei - disse logo saindo indo em direção as arvores

 

Passei bom tempo olhando as brechas por onde passavam a luz do sol em meio aos galhos das arvores mais altas e cheias de musgo, começei a colher algumas flores pequenas que haviam pelo caminho em direção a um cachoeira que tinha ali perto. Ouvi o barulho da queda d’gua ao longe e dei um sorriso, andei um pouco mais rápido e logo vi a água cristalina da cachoeira, tirei minhas galochas e me sentei em uma pedra na beira da mesma, molhei meus pés sentindo a água fresca e lipida nos meus pés sofridos de tanto usar sapatos sociais.

Olhei o lago com certa admiração, sua água limpa e transparente, queria que as pessoas fossem assim comigo mais vezes. Olhei por mais um tempo e resolvi tomar um banho e pulei não me importanto de molhar meu vestido, estava refrescante e relaxante, e o cenario tornava tudo mais bonito, nadei ate a cachoeira e senti sua força ao se chocar com meu corpo, dei um passo para trás e tropessei, olhei para atrás de cachoreira e me vim em uma especie de gruta. Tentei enchergar ao fundo e vi uma cortina verde, provavelmente feita por alguma planta, me aproximei para ver o que tinha do outro lado mas era impossivel por uma claridade forte que tinha de lá, então respirei fundo para enfrentar o que me esperava.

Uma luz forte tomou conta da minha visão e me vi em outra gruta, muito semelhante a que passei a pouco segundos, andei mais um pouco e vi outra cachoeira, andei calmamente vendo o sol adentrar atravez da água e uma silhueta masculina. Me aproximei sorrateira e coloquei minha cabeça para fora da gruta com cuidado para não ser vista, senti meu rosto arder ao ver um homem semi nu tomando banho no lado, sua pele clara parecia brilhar com o sol e seus longos cabelos grisalhos deslizavam por suas costas largas e sua tonalidade parecia deixar a pele do mesmo um pouco mais escura, dando um contraste no ser. Eu estava totalmente paralisada, pois nunca tinha estado nesse tipo de situação, tanto que me distrair e escorreguei caindo no lago, com certeza ele me viu e isos em deixou mais nervosa. 

Senti ser puxada por um braço forte e quando levantei a cabeça pude ver seus olhos em um azul prateado, vi que estava proxima demais e me afastei um pouco envergonhada olhando para o peitoral definido, nu e molhado do homem a minha frente.

 

- Mas que criança mais pervertida temos aqui - disse ele convencido e rindo, provavelmente da minha cara vermelha e envergonhada

 

- Não sou criança e nem pervertida - digo sentindo o meu rosto queimar mais e meio irritada pelo termo usado para ele se referir a mim, vejo ele arquear uma sobrancelha e soltar um riso de canto

 

- Espiar alguém tomando banho não é a coisa mais ura do mundo a se fazer - ele me observa de cima a baixo e volta a olhar meu rosto - e continuar olhando também não... Criança - me lançou um olhar malicioso e eu me encolhi

 

- Eu já falei que não sou criança! - falei já perdendo um pouco minha paciência

 

- Não é o que sua altura diz 

 

- Então você é um velho com esses cabelos brancos - cruzei os braços com um ar superior - e aliás, eu não estava te espiando - respirei fundo - estava apenas verificando se era seguro por não te conhecer, vim parar aqui por acaso

 

- Não precisa mentir - o olhei confusa - eu também me espionaria - diz ele em tom convencido e debochativo, vejo seu olhar em mim e apontou apara minahs pernas - belas pernas você tem, crinaça - dou um sorriso de canto e meu rosto esquentou novamente, tratei de baixar a barra da saia do meu vestido cobrindo boa parte delas, respirei fundo e me aproximei devagar dando um empurrão fazendo-o cair na água

 

- Além de velho e pervertido, ainda é convencido - sento em uma pedra e vejo ele se levantar com uma cara nada feliz - e então, quantos anos tem? 55? - riu baixo

 

- Tenho 22 - disse com um sorriso provocativo - e você, criança? 8?

 

- 19 senhor convencido - digo um pouco seca - e eu não sou tão baixa assim, tenho 1,63 okay? - bufo e começo a olhar em volta, er uma vegetação mais clara que a floresta de onde vim - um pergunta... Onde estamos?

 

- Você não conhece? - ele em olhou desconfiado e eu neguei a sua pergunta - você relamente não deve ser dessa região - vejo ele sentar em uma pedra ainda submerça na água o que me aliviou um pouco por não querer ver sua roupa intima - estamos no Reino de Watherlock 

 

- Nunca ouvi falar - digo meio risonha mas logo paro e me viro de costas percebendo que ele iria levantar-se

 

- Por que tanta vergonha? - ouvi sua voz meio distante e me virei para ver se estava tudo bem, eel voltava a se aproximar já devidament vestido com uma calça escura de couro e uma camisa de gola e mangas, e nos pés uma bota - mulheres se matariam para ver o que você viu a alguns minutos atrás - me mandou um olhar sedutor que me irritou um pouco

 

- Para a sua informação, eu não me importo com o que as outras mulheres pensam - falei confiante - eu não tenho nada haver com elas e... - me assustei ao sentir ele soprar no meu pescoço sorrateiramente e a unica coisa que pude fazer ela me afastar por instinto, acabri que caindo no lago de novo e nadei ate o outro lado

 

- Criança? - sentia ele me companhando com o olhar, chegeui ao outro lado e subi começando a apertar o vestido para tirar a água 

 

- Não me chama de criança!! - me alterei um puco e peguei a primeira pedra que vi jogando acetando sua testa, bufei novamente - Você é muito estranho - me virei para ir embora mas apareceu um tigre branco que me deixou intimidada e assustada, ela avançou e eu cai no chão ainda em choque pelo tamanho do animal 

 

- Para de me agredir!! - vi ele massagear a testa e olhar par ao animal - Crystal, ataca ela! - o animal deu mais um passo e eu só pude correr para dentro da floresta 

 

Corri por um curto periodo de tempo e me vi sem saida sendo impedia de contiuar por uma parede de pedra, vi o tigre se aproximando e minha morte, estava me precionando contra a parede quando sentir ele me lamber. Fiquei surpresa e estendi a mão para fazer um carinho que foi aceito pelo felino, me senti mais calma quando ela deitou em meu colo. Vi o homem se aproximando dando um suspiro frustrado.

 

- Crystal! - revirou os olhso e fez um bico que eu achei fofo em certa parte - ela gostou de você, criança - disse sentando do meu lado 

 

- Eu já disse que não sou criança! - digo ainda fazendo o carinho no felino

 

- Bom, para onde vai? - perguntou enquanto encostava suas costas na parede

 

- Eu já disse que vim aqui por acaso 

 

- Então você é de onde? - ele me puxou pela cintura para sentar na sua perna e eu corei na mesma hora e sai rapidamente

 

- Não faça isso! - falei meio irritada e ele riu alto

 

- Já me viu sem roupa, não a nada mais vergonhso que isso - disse risonho - e você devia ficar feliz por esse privilégio  

 

- Não vi privilégio nenhum, convencido - respirei fundo voltando a calma - bem, eu estava na cachoeira do vale quando vi a gruta e entrei

 

- Hm... - ele pareceu pensar um pouco - e como se chama criança pervertida? - dei um logo suspiro

 

- Diana - digo tentando relaxar naquela situação - e o seu?

 

- Éden - disse me olahndo de canto com um sorriso - e oq ue a trás aqui criança pevertida?

 

- Se eu fosse pervertida, eu teria olhado para as suas partes intimas - cruzo os braços com um ar de razão

 

- Então quer dizer que... - ele aproximou a boca do meu ouvido e perguntou rouco - ...que quer ver? - eu me arrepiei toda e me levantei bruscamente pela aproximação, assutando o tigre e a olhei - desculpa crystal - ela olha o Éden com um ar repeenssivo 

 

- Eu não fiz nada crystal! 

 

- Fez sim, velho pervertido!

 

- Você não me ofende, criança Diana - ele diz com um ar superior e olho para Crystal que parecia rir de nós dois

 

- ... Eu vou pra casa - me viro já trilhando a volta para a cachoeira

 

- Ah... Então você tem uma casa pra ir? - falou em tom melancolico e eu me firei de lado - que pena... Quer dizer que... Enfim, Crystal! - vi ela se levantar e em segundos ter o Éden montado em suas costas, vieram em minha direção e ele bagunçou um pouco meus cabelos - vai mesmo criança? - afirmei com a cabeça - boa volta então... - vi eles se afastarem um pouco e senti um aperto

 

- Talvez eu volte - disse correndo atrás dele de volta para a cachoeira 

 

- Queria que não fosse... - falou um pouco triste - lá é melhor que aqui? - o olhei mei culpada - ah... Claro... Você tem uma familia e amorosa... Todos tem... - chegando a cachoeira, ele deu um suspiro pesado - vamos Crystal - virou-se indo na direção contraria do lago, me senti uma pessima pessoa 

 

Quando não consegui mais ver sua sombra voltei a gruta passando pela costina de plantas e voltei para casa, vi que já estava perto do almoço então me apressei. Ao longe vi minha casa e diminui a frequencia, entrei pela porta de trás e logo minha avó se virou para me ver.

 

- Diana, mais estas encharcada - ela veio ate mim entregando uma toalha, peguei e me cobri - tome um banho que venha para a mesa, esta quase tudo pronto 

 

- Certo - subi rapidamente e fui pro meu quarto tirar essa roupa antes que eu ficasse resfriada 

 

Entrei no banheiro e senti a água fria na minha pele, me fazendo arrepiar, e enuanto isso acontecia me lembrava do Éden e do que aconteceu, parecia loucura encontrar um homem assim e daquela maneira, ri com o pensamento. Sai e vesti algo mais leve, desci e sentei na mesa a olhando recheada

 

- Parece delicioso - digo já colocando um pouco de tudo no prato e comendo 

 

- Você parece uma criança desse jeito Diana - disse meu avô e eu me recompus de imediado 

 

- Desculpe - falei um pouco envergonhada e voltei a comer

 

Após a refeição, passei um bom tmepo revirando a estante a procura de um livro para ler e acabei encontrando um sobre romance, sentei em uma poltrona perto da lareira começando a ler calmamente. Passou-se a tarde e parte da noite, não tinha comido nada e bebi apenas um chá com minha mãe, no fim eu não terminei o livro e fiquei meio cansada, avisei que ia pra cama e dei boa noite a todos. Deitei na cama e só pensei no dia de amanhã, quando voltaria para lá de novo.

 

 

Acordei com as energias renovadas e fui logo fazer minha higiene matinal, vesti um vestido amarelo com a cintura meio colada, me olhei no espelho e me pareceu bem agradavel, escovei meus longos cabelos castanhos e desci para tomar café. Chegeui na cozinha e encontrei minha avó.

 

- Bom dia - digo pegando uma cesta de piquinique grande em um dos armarios

 

- Bom dia Diana - ela me olhou com a cesta na mão - por que uma tão grande?

 

- Bom... É que eu quero passar mais tempo na natureza, então eu vou passar o dia fora - digo já preparando o que eu ia levar para me alimentar

 

- Já falou com sua mãe sobre isso? - perguntou meio preocupada, me virei para ela e a abraçei por trás dando um beijo na bochecha dela 

 

- Vó, eu tenho 19 anos, sei me cuidar e... - olho para a torta de morango que ela tinha feito na noite passada - posso levar dois pedaços de torta pra mim?

 

- Por que dois Diana? - pergunta curiosa

 

- Oras, porquê eu amo suas tortas - beijo mais uma vez sua bochecha

 

- Certo, certo, pode levar - disse voltando a preparar a carne para o almoço

 

Voltei aos meus preparativos para sair, coloquei duas mantas caso precisasse, a toalha, frutas, sanduiches, a torta, sucos e alguns doces, também coloquei um saquinho com sementes de flores e fruteiras que minha avó me deu. Tomei meu café e fui falar com a minha mãe.

 

- Espero que volte antes da noite mocinha - disse tirando sua atenção do livro e olhando pra mim séria 

 

- Prometo estar aqui antes de escurecer - digo dando um beijo na sua bochecha e indo para cozinha pegar a cesta para sair

 

Fechando a porta, fui direto para o lago bem apressada, entrei na gruta e passei pelo portal, estava como o dia anterior, ensolarado e agradavel. Vi que tinha uma abertura que dava para fora do lado da gruta então dispensei a possibilidade de me molhar passando por ali, me vi em uma sombra de uma arvore de tronco grosso, era um bom lugar para se construir um lar. Fui par aum canto mais aberto e estendi a toalha perto de um campo de flores, coloquei a cesta em um cantinho e me sentei comendo uma fruta calmamente.

Ia dar mais uma mordida quando sentir uma respiração forte na minha nuca e me virei devagar, fiquei de cara com um tigre de mais ou menos 2 metros de altura, a unica coisa que eu podia fazer foi gritar.

 

- AAAAAAHH!! - ouvi os passaros sairem das arvores de medo 

 

Ele em encarava intensamente e eu o encarava com medo, quando ele olhou para a fruta na minha mão eu estendi deixando perto da boca dele que comeu sem reclamar, depois veio me pedir carinho e eu ainda choque recuei um pouco mais começei a fazer um carinho atrás da sua orelha deixanod ele manhoso. Me acalmei e vi que ele seria um bom animal de criação.

 

- Então... Que tal te darmos um nome? - perguntei enquanto dava alguns sanduiches a ele, le me olhou como se dissesse “sim” - que tal Grover? - ele se aproximou e lembeu minha bochecha, eu ri - parece que você gostou, Grover - fiquei fazendo um carinho em suas costas enquanto ele deitava no meu colo

 

- Parece estar se divertindo criança - ouvi alguém atrás de mim e já sabia quem era pelo sufixo que usava

 



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