História Um toque, do destino... - Salvamento

~~ Yasuo pov's on

 Corro até a bela mulher de cabelos lisos e tão branco quanto a neve onde ela estava caída, com seu sangue sendo derramado graças ao ferimento em sua coxa, pego sua cabeça e a apoio em um dos meus braços e retiro com uma das mãos a faca que estava fincada em sua coxa e a pego no colo por fim e decido levá-la até minha casa ja que tinha que passar por está floresta de Ionia e frequentava lugares distantes onde os soldados Ionianos não me encontrariam... Tudo isso graças ao passado...

 ~~ Narradora pov's on

 Yasuo seguiu pela floresta até chegar em sua casa que ficava através das árvores e perto de um pequeno penhasco onde dava visão para a paisagem linda de Ionia. Sua casa era de madeira, com dois andares. Yasuo subiu os dois andares até chegar na varanda de sua casa e logo adentrou e já seguiu para seu quarto para que o ferimento da mulher que estava em seus braços não piorasse mais ainda. Ele logo pegou tudo que precisava para limpar e enfaixar o ferimento e assim fez. Agora ele emaistava aguardando a mulher acordar até que decidiu preparar algo para que ela pudesse se alimentar quando acordasse, desceu as escadas e foi para a cozinha onde começou a preparar uma sopa, mas Yasuo se distraiu ao ver pela janela a bela noite que se formava. O céu estrelado e a lua cheia que parecia ser ainda maior vendo pelo lugar onde ele morava. Voltou sua atenção para a sopa enquanto seus pensamentos se voltavam para a mulher misteriosa que se encontrava em seu quarto. 

~~ Riven pov's on

  - Aceite seu destino Riven, eu já aceitei o meu. -- Seu olhar feliz e dizendo essas palavras para mim, só me fazia sentir ainda mais culpada, justo quem me salvou quem me ajudou a seguir o caminho certo, era a pessoa que eu tinha que tirar a vida. Meu coração gritava e meu pensamento pesada.

 - Eu não consigo mestre. -- Fecho meus olhos e ajoelho em frente a ele, fraca e desesperada. Então ouço ele assoviar uma canção que quando eu era pequena e indefesa ele cantava e minha dor sempre passava.

 - Acalma seu coração pequena, pois essa vida tem que se viver apenas. 

 Com apenas um toque do destino, você encontrará o amor divino.

 Não chores pela tua dor, pois eu sempre te acompanharei seja onde for. 

 Com apenas um toque do destino, você encontrará o amor divino.

 Enquanto ele cantava naquele momento ele acalmou meu coração, mas quando minha espada atravessou seu coração, levou o meu consigo e o que sobrou foi um grande vazio. 

 - Ei ei, olhos vermelhos. -- ouço uma voz estranha mas parecia familiar e então eu acordo assustada e lembro que eu havia apenas sonhado com o que aconteceu a três anos atrás. Olhei e me deparei com o homem que eu havia encontrado no pequeno bar mais cedo e fiquei assustada e lentamente recordei do que havia acontecido.

 - Finalmente acordou, você estava dizendo umas palavras como, "Eu não posso fazer isso" e estava choramingando e então eu te acordei. -- Falou o homem de cabelos altos e amarrado em um rabo de burro, tento sentar e ver onde eu estava mas sinto uma dor vindo da minha coxa e lembro de que haviam me ferido e então eu apaguei. Olho ao redor e me vejo deitada numa cama de casal e um quarto bem confortável, havia uma janela de frente para a cama que dava passagem para uma varanda, ao lado esquerdo um guarda roupa e em seguida uma cômoda e do lado direito havia duas portas, o homem misterioso estava sentado numa poltrona ao lado direito da cama.

 - Você me salvou? -- pergunto ainda com meus pensamentos confusos, eu queria saber onde estou, quem era esse homem que me fazia sentir algo estranho.

 - Bom, eu não cheguei a tempo. Eles conseguiram te ferir, mas espantei eles e te trouxe para minha casa para cuidar desse ferimento da coxa que estava feio.-- As palavras dele me aliviaram mas também me assustavam, eu estou na casa de um estranho e não sei quais são suas intenções. Mantive minha calma e novamente tentei sentar na cama, o homem percebendo minha dificuldade, senta na beirada da cama e segura levemente em meus braços me ajudando a sentar. Quando senti seu toque meu corpo arrepiou-se por completo, as mãos eram quentes e o calor do seu corpo era notável, ele se afastou de mim e voltou-se a sentar na poltrona.

 - Obrigada por me salvar, mas quais são suas intenções comigo? Não me leve a mal mas já vi caras com a mesma laia que você, querendo me ajudar só achando que vão ganhar algo em troca. -- falo meio rude e percebo um olhar de curioso vindo dele e um sorriso de canto.

 - Não acha que se eu quisesse te tocar eu teria feito enquanto você estava desacordada? -- percebo um tom sério de sua voz e já me arrependi de ter sido rude, ele havia me salvado afinal.

 - Sinto muito por isso. Eu as vezes sou grossa e ignorante. -- falo cabisbaixa e ouço uma risada boba vindo daquele homem curioso. 

 - Está tudo bem, você deve ter uma razão para agir assim e eu respeito, qual seu nome? Ou prefere que eu te chame de olhinhos vermelhos? -- ele fala arrancando uma risada boba vinda de mim que me surpreendeu, fazia 3 anos que eu nem sorria nem ria de algo bobo.

 - Riven, e você como se chama? -- pergunto e ele sorri. 

 - Yasuo. -- Retribui o sorriso. Ele então pergunta se meu ferimento ainda doía e eu falei que eu não podia mexer com as pernas que a dor vinha a tona e então ele falou que ira passar. Ele olhou fixamente para mim me deixando um pouco envergonhada mas ao mesmo tempo me deixava com um sorriso no rosto, seu olhar era calmo e seu sorriso era doce, despertando uma vontade em mim de conhecê-lo mais.