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História Um toque, do destino... - Desespero


Escrita por: sandyalvessqq

Notas do Autor


Mais um cap pra vocês
Desculpem qualquer erro
Kissus de açúcar <3

Capítulo 3 - Desespero


Fanfic / Fanfiction Um toque, do destino... - Desespero

~~ Riven pov's on 


 Por alguns segundos vendo esse homem sorrir para mim me fez esquecer o passado, os segundos mais calmos que eu já tive desde três anos, alguns segundos esqueci do que eu havia feito, da dor que isso me causou. Sei que eu deveria tentar seguir em frente e eu tentei, mas duas semanas após a morte de meu mestre enquanto eu ainda tentava lavar minhas mãos em meio a chuvas para que o sentimento de culpa, o sangue que ficou em minha mente saísse, eu descubro que ele tinha outro discípulo e que ele estava a minha procura. Eu me senti ainda mais culpada por magoar outra pessoa, e agora este homem desconhecido que por alguns segundos havia arrancado essa dor de meu coração, me despertou uma curiosidade imensa, não entendia o porque ele me fazia esquecer isso tudo mas eu queria muito descobrir. Vejo ele ir até a cômoda e pegar uma bandeja com um prato de sopa e sentou-se na beirada da cama. 


 - bom, eu ouvi dizer de um velho teimoso que para curar uma ferida física a melhor maneira é uma bela sopa com chá então, aqui está. -- ele fala colocando a bandeja ao meu lado e sorrindo.


 - Bom, sempre achei que o que me curava mesmo era uma boa bebida. -- falo descontraindo um pouco e ouço uma risada leve vinda dele que pega um cantil de madeira que estava preso a sua cintura e me entrega. 


 - Bom, achei algo em que concordamos, beba é saquê.-- ele fala e mais uma vez ele arranca um riso leve da minha parte, dou um gole na bebida e fico aliviada e surpresa com o gosto. Saboreio a sopa e mais um pouco da bebida até terminar, Yasuo ainda estava sentado na beirada da cama, mas agora tocava uma flauta de madeira que ele disse que havia ganhado de alguém especial. Ficamos em silêncio por alguns segundos até Yasuo pegar a bandeja em suas mãos e se levantou. 


 - Bom, vou levar isso lá para a cozinha, aproveite e tome um banho e depois durma, apesar de que você dormiu por dois dias inteiros você ainda deve estar cansada. -- Quando ele falou me assustei, eu fiquei desacordada por dois dias, eu estava fugindo do discípulo de meu mestre e nunca ficava mais de um dia em um lugar, não queria olhar para ele, não queria sofrer mais, temo que ele me encontre.


 - Eu preciso ir... -- Falo e ele me olha curioso, coloco minhas pernas lentamente para fora da cama, mas quando me levanto sinto uma fraqueza e uma dor na coxa, mas antes que eu pudesse cair no chão Yasuo largou a bandeja na cama e me segurou, nossos corpos se colaram por alguns segundos e eu novamente senti suas mãos quentes em meus braços. 


 - Esta tão ruim ficar aqui? -- ele pergunta enquanto me sentava novamente na cama. 


 - Não, claro que não. É que... É complicado. -- falo cabisbaixa. 


- Eu entendo, mas você terá que ficar até que consiga andar sem cair a cada um segundo, olhinhos vermelhos. -- ele fala arrancando mais uma vez um sorriso bobo, apenas concordo com a cabeça. 


 - Vou levar isso aqui la pra baixo e já volto. -- ele fala e eu concordo com a cabeça e então ele sai por uma das portas. 


 ~~ Yasuo pov's on 


 Desço as escadas e vou até a cozinha e começo a lavar o prato e enquanto eu lavava meus pensamentos só tinham uma imagem, a da Riven. Desde que meu mestre se foi eu nunca havia ficado feliz com a presença de alguém, eu só queria achar a pessoa que assassinou ele para provar minha inocência e para obter vingança por ele. Mas ver essa mulher, por alguns segundos arrancou a culpa do meu coração, a culpa de ter matado o próprio irmão que não acreditou em mim, culpa pois eu não consegui salvar meu mestre, que para todos os Ionianos era um grande ancião mas para mim, era como um pai. Olho para a janela e vejo a chuva que caía com velocidade do céu. Eu nem a conhecia direito mas ela com aquele sorriso arrancou uma dor que a anos eu luto para esquecer, o que me deixa ainda mais curioso para conhecê-la. 


Estou distraído com meus pensamentos até que escuto um barulho vindo do quarto onde Riven está e então largo a bandeja ensaboada e passo pela sala e subo as escadas rapidamente. Entro no quarto e não vejo Riven na cama, olho ao redor e a vejo caída na varanda em meio a chuva, corro até ele e vejo ela esfregando suas mãos na chuva como se precisassem serem lavadas e soluços vindos dela. Vou até ela e coloco minha mão erguendo seu queixo e vejo seus olhos cheios de lágrimas junto com a chuva, ela se afastou de mim e continuou a esfregar suas mãos, me aproximo novamente e pego ela no colo, ela tenta sair mas eu resisto e coloco ela na poltrona onde eu estava sentado quando estava esperando ela acordar, me ajoelho ao seu lado e vejo ela chorar ainda mais e olhando para suas mãos. 


- Riven? O que houve? -- pergunto e ela não responde, apenas continuou a chorar e a olhar as suas mãos. Então pego suas mãos e agora seu olhar se direcionava a mim, sua expressão triste e desesperada me fez sentir quase o mesmo, parecia que eu entendia a sua dor.


 - Está tudo bem Riven. -- ela me olha ainda soluçando e ela de repente me abraça chorando ainda mais, a envolvo em meus braços tentando acalmá-la e aos poucos ela foi parando de chorar. Ela tirou a cabeça de meu peito e me olhou e logo se soltou e sentou-se no chão ao meu lado. 


 - D-desculpe... Nem mesmo que eu lave minhas mãos na chuva, nada adianta. Desculpe por isso. -- ela fala limpando suas lágrimas e me olhando.


 - Ei ei está tudo bem, todos passamos por momentos difíceis, acredite eu já passei. Mas Riven, tentar lavar suas mãos para tirar isso de sua mente não vai adiantar, acredite eu já fiz isso muitas vezes. Agora venha, vou te ajudar a entrar na banheira, você precisa de um banho. -- Falo e ela concorda com a cabeça. Pego ela e a levo até a porta onde dava passagem para o banheiro. Entro e a sento em um banco que ficava perto da banheira. 


 - Vou pegar a toalha e uma blusa grande minha para você, enquanto eu pego a banheira vai enchendo. -- falo para ela que assentiu com a cabeça. Vou até o meu guarda roupa pego uma toalha e uma blusa branca e volto para o banheiro, vou até Riven que olhava para a banheira. 


 - Olha a cadeira está do lado da banheira então é só se despir e pular para ela você consegue? 


 - Sim, obrigada por isso Yasuo. -- ela falo e eu sorrio e a entrego a toalha e a blusa. 


- Por favor se você não conseguir ou se machucar, me chame tudo bem? Estarei arrumando a cama para você descansar. -- falo e ela concorda com a cabeça sorrindo e então eu saio e fecho a porta e vou arrumar a cama. 


 Passou quinze minutos e eu estava sentado na poltrona esperando até que a porta de abre e vejo Riven já conseguindo andar e ela vestia minha blusa que ia até sua coxa e ela segurava suas roupas molhadas e sua toalha enrolada no cabelo. Ela veio até mim mas mancava um pouco, ela sentou na beirada da cama ficando de frente para mim. 


 - Eu estava com uma mochila quando me encontrou? -- ela perguntou e então eu me levanto da cama e vou até minha cômoda onde tiro a mochila de Riven de lá, volto novamente e a entrego. 


 - É que aqui tem minhas roupas, mas eu vou aceitar sua blusa, ela é mais confortável. Olha eu acho que nem tem como te agradecer por tudo isso, salvou minha vida, me ajudou com o ferimento, me ajudou no meu momento desespero, eu de coração te agradeço mesmo não sendo o suficiente. -- ela fala e eu sorrio.


 - É mais do que suficiente, te deixar lá com aqueles idiotas de jeito nenhum. Agora durma um pouco, amanhã você já deve estar bem melhor e ai vai poder ir embora se quiser. Mas saiba que você vai ser muito bem vinda aqui. -- falo e ela olha para a cama e depois olha novamente para mim. 


 - Eu não posso roubar a sua cama por mais uma noite, eu posso dormir no sofá. 


 - De jeito nenhum e olha eu até acostumei já com aquele sofá, vamos descanse. -- falo e ela concorda com a cabeça. 


 - Tudo bem, tudo bem. Então boa noite Yasuo. -- ela fala sorrindo e então eu retribui o sorriso. 


 - Boa noite Riven. -- falo e então saio do quarto e desço até a sala e deito no sofá grande e aos poucos deixei o sono me invadir.



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