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História Um Único Destino - Esse tal destino


Escrita por: mundosapatonico

Notas do Autor


Quero começar aqui pedindo desculpas por que falei que ia postar na quarta ou quinta, mas tive alguns probleminhas então vim animar a sexta de vocês, pra compensar, não ia ter hot nesse capitulo , mas pra deixar vocês felizes nessa sexta feira tem um hotzinho pra vocês, espero que gostem.

Aaaaaah, quero dizer que eu to MUITOOOOO feliz por que o ultimo capitulo foi recorde de cometários, ta hiper feliz sério mesmo, vocês são uns amores <3

Beijos e leiam até o final. :*

Capítulo 14 - Esse tal destino


Fanfic / Fanfiction Um Único Destino - Esse tal destino

 

POV. Melissa

 

O final de semana chegou, resumo da semana, zero na prova da Ana mas me sai bem nas outras provas, 10 no quesito sexo com a Ana (pausa pra uma reflexão: Nunca na minha vida eu tinha provado algo tão gostoso quando foi o meu sexo com ela, já estava começando a achar que o problema de eu não gozar com ninguém era meu, mas a Ana me mostrou que aquele velho clichê de “não achou a pessoa certa” é verdade, ela me provou que eu posso ter muito mais prazer do que eu conhecia, obvio que isso me assusta ainda, porém maior que o medo é o tesão que to sentindo nessa mulher, e olha que eu não me considero uma ninfomaníaca, mas já ta fazendo falta. ~ fim da pausa) a semana passou e trocamos algumas mensagens no whats, ficamos nos provocando via mensagem, ela dizia que eu era gostosa e eu dizendo que era só ela se olhar no espelho pra ver uma gostosa de verdade, nossa eu tô muito lésbica, não tivemos oportunidade de nos ver ou falar realmente sobre tudo durante a semana por toda essa questão de provas, trabalho e a minha mãe que sem a ajuda do babaca do Bruno eu estou tendo que me virar pra conseguir pagar o tratamento dela, trabalhando dobrado quase sem dormir mas mesmo assim eu ainda prefiro que aquele idiota morra na cadeia do que eu volte a precisar dele, eu sabia que ia ser difícil sem ele vai ver foi por isso que eu não tomei a atitude de denunciar ele, por medo de não dar conta de tudo sozinha. Então era sexta-feira e claro o meu celular já estava chovendo convite dos meninos pra sair, preferi fazer a cega no grupo e responder so a May no individual.

[16:00] May.Facul: E ai, vamos sair hoje?

[16:01] Melissa’Lima: Pra onde? Na verdade acho que vou ficar em casa hoje.

[16:01] May.Facul: Ah Melissa nem vem, eu sei que vc ainda ta fugindo do Liam, mas eu e o resto da galera não temos culpa e exigimos sua presença.

[16:02] Melissa’Lima: Tô sem grana May. Não vai rolar.

[16:02] May.Facul: Vai rolar sim, cala a boca, presta atenção como vai ser. Vamos só eu, vc e Lorena, sem os meninos, uma noite nossa, só garotas topa?

[16:03] Melissa’Lima: Ta querendo fazer sexo a 3 dona Mayara? Kkkkk’

[16:04] May.Facul: Opa toda hora, ta falando sério? ( ͡° ͜ʖ ͡°)

[16:05] Melissa’Lima: Claro que não May, sossega... kkkkkkkkkk

[16:05] May.Facul: Pena, mas e ai vamo né? Já vai preparada pra faculdade de lá já saímos.

[16:06] Melissa’Lima: Pra onde vcs tão pensando em ir? Já falei tô sem grana.

[16:07] May.Facul: Relaxa não vamos precisar de muita coisa, vamos la pra casa beber, ouvir música, jogar papo fora e se pá saímos pela à noite a fora.

[16:07] Melissa’Lima: Sendo assim eu topo, mas sem o “pá e saímos”, kkkk.

Então ficou combinado assim, beber na casa da May sem garotos e quem diria que eu estaria aqui feliz de uma sexta-feira sem garotos, alguém andou me deixando muito lésbica, acho que foi aquele perfume da boticário que comprei, mas na verdade eu não posso dizer que não sinto atração por meninos por que ainda sinto e bastante a questão é que eu acabei descobrindo que existe alguém que independente do sexo me deixou completamente sem chão, falando nela que vídeo foi essa que ela postou no snap fazendo faxina, deu até um calor aqui, a pessoa de shortinho curto e camiseta branca mostrando aquela barriga gostosa, que por sinal ainda tem uma pequena marca de mordida, sim dá pra ver, e sim eu sou a culpada, sorri pensando nisso.

[16:30] Melissa’Lima: Por todos os deuses que vídeo é esse no snap mulher? >.<

[16:32] Prof.Ana: Uma tarde normal de faxina apenas. kk

[16:32] Melissa’Lima: Uma tarde normal de faxina né? Sei, fiquei até com invejinha de quem fez esse vídeo.

[16:33] Prof.Ana: Não tenha, foi a Juh, e a Juh e nada pra mim são as mesma coisa, não rola, HAHA, mas a gente pode fazer uma sex tape que tal?

[16:34] Melissa’Lima: Eu topo o “sex” sem o “tape” vai? Kkkkk

[16:35] Prof.Ana: Hoje? Na minha casa? Na minha cama? Vou te esperar. 

[16:36] Melissa’Lima: Eu adoraria de verdade mas marquei de sair com umas amigas a minutos atrás, na verdade vamos só beber na casa de uma delas, não se anima em vir comigo?

[16:36] Prof.Ana: Seus novos amigos da faculdade ou seus velhos amigos?

[16:37] Melissa’Lima: Meus “velhos” amigos não eram meus e sim do Bruno e sim são as meninas da faculdade, vamos vai?

[16:37] Prof.Ana: Eu iria adorar sair com você Mel, mas acho que não ficaria de bom tom sair com vários universitários onde a maioria são meus alunos.

[16:38] Melissa’Lima: Não são vários são só as meninas, vamos vai?!

[16:39] Prof.Ana: Na verdade não vai dar porque eu também já tinha combinado com a Juh de sair, vamos jantar e quem sabe beber alguma coisa, vem comigo?!

[16:40] Melissa’Lima: Eu iria, mas não posso desmarcar.

Okay acabei de ser dispensada pela Ana, mas eu nem consigo ficar brava com ela por isso. Fui pra casa me arrumar e ir pra faculdade, depois da aula a May, levaria eu e a Lorena pra casa dela, logo que cheguei na faculdade encontrei o PH conversando com o Liam fui cumprimentar e o Liam já foi levantando pra ir embora.

- Nossa que adulto da sua parte – Falei revirando os olhos pra ele – Tá  com algum problema comigo então me diz o que é poxa.

- Não é nada Melissa.

- É mesmo? Por que eu acho que tem sim.

- Deu treta, vou nessa galera. – o PH falou e já ia saindo.

- Eu vou junto – disse o Liam

- Deixa de ser criança Liam, da pra responder porque você ta me ignorando? – perguntei

O PH saiu e nos deixando sozinhos, sentei na arquibancada e esperei que ele começasse a falar ou saísse correndo feito um cachorrinho assustado, ele sentou e ficou alguns segundos olhando pro nada até que finalmente começou a falar.

- Então Melissa – olhei para as mãos dele e estavam meio que tremendo – Eu acho que estou meio apaixonado por você.

- O que? – não consegui esconder o espanto na voz – isso tem a ver com o fato da gente ter transado uma única vez?

- Não... Tem... Quer dizer não tem – ele se virou e só então conseguiu me encarar, pegou as minhas mãos entre as dele ainda tremendo e frias – Foi especial pra mim aquela noite, e você é uma menina incrível, linda, toda gostosa, e eu sei que você não sente o mesmo por mim. – ele deu uma pausa e eu sabia que estava esperando que eu falasse algo.

- Liam eu... – travei claro, eu não tinha nada pra dizer, tinha sido só uma noite, uma transa (ruim) e nada mais.

- Certo Melissa, não precisa explicar.

- Liam eu te acho um cara legal.

- Ótimo friendzone, vou indo Melissa – ele se levantou e já ia andando quando voltou – Mas você disse que me achava gostoso e bonito.

- É você tem uma pele legal.

- Pele legal? Ta me zoando Melissa, ta citando Harry Potter pra mim?

- Desculpa não consegui evitar – e não consegui evitar a começar a rir e simplesmente não parar mais também. – Des-cul-paaas... – simplesmente não conseguia parar de rir.

- Ta vendo é por isso que eu me afastei de você, eu percebi naquela festa que você usa as pessoas e depois joga fora, todo mundo acha que você é uma menina boa, mas na real você é uma menina vazia que não liga pros sentimentos dos outros, não que você mereça saber, mas aquela noite foi a minha primeira vez com uma mulher.

- Espera, o que? Você era virgem? – isso explicaria muita coisa, mas como assim? – Você disse que...

- Antes que comece a não acreditar em mim, a minha mãe é muito religiosa e tinha toda aquela pressão de “eu escolhi esperar” como eu só tinha namorado meninas das igreja e tal nunca tinha rolado, sim Melissa você foi a primeira. – meu queixo foi no chão e ainda estou procurando como coloca ele na cara de novo.

- Liam sinto muito eu não queria rir, serio foi mal. – levantei e peguei nas mãos dele novamente – Mas você devia ter me dito toda essa questão, você é tão gostoso pode ter quantas meninas quiser, eu jamais imaginaria que você era virgem.

- Posso ter todas as meninas que eu quiser, menos a que eu realmente quero né? – tive a impressão que ele ia chorar nesse momento.

- Infelizmente essa mina que você quer é bem complicada.

- Eu aguento – Tô começando a ficar com pena desse menino gente.

- Não aguenta não, nem eu me aguento as vezes vai por mim, mas não fica longe seu bobo, você é um cabeção mas te adoro muito – falei dando um beijinho no rosto dele.

- Espera eu não tenho a cabeça grande.

- Você é Cearense meu filho, olha o tamanho dessa cabeça. – ri

- Ainda podemos sair? – olhei pra ele como quem diz “e tudo que acabei de falar?” – Como amigos Melissa. – disse ele rindo.

- Claro, somos amigos ué podemos sim.

- Ótimo que tal hoje? – perguntou ele.

- Humm, hoje não dá combinei com as meninas de beber na casa da May, só mulher.

- Nossa, cuidado pra você não acabar se tornando uma lésbica assim.

- Você poderia ser um pouco mais preconceituoso, senhor? Porque ainda ta pouco.

- Desculpa, eu entendi marcamos então?

- Com certeza. – Passei o braço no braço dele e saímos assim andando pelos corredores da faculdade.

Agora tava tudo claro pra mim em relação ao Liam, família muito religiosa, era virgem, os comentários homofobicos com certeza vem de pais também preconceituosos, sei la, sempre tenho a impressão que o preconceito nasce em casa assim como qualquer outra base de tudo, mas ele é um cara legal talvez precisasse levar uns “se liga” mas era um cara legal, estávamos andando falando alguma merda e rindo e quase derrubamos a Ana e eu quase morri do coração quando a vi na minha frente.

- Desculpa professora – disse o Liam por termos esbarrado nela.

- Sem problemas – disse ela olhando diretamente pro meu braço entrelaçado no do Liam, fiz cara de paisagem e sorri pra ela apertando ainda mais o braço dele.

Ela entrou na sala que iria dar aula e eu não hesitei de olhar pra trás, oh mulher gostosa meu Deus.

 

POV. Ana

 

Dei bobeira na olhada né? Será que ela percebeu que eu olhei fixamente pro braço dela entrelaçado no braço do garoto, será que eles tão ficando ou algo assim? Nossa Ana para de surtar, se concentra na tua aula. Que vontade que eu to de largar a Juh na mão e ir com a Mel nossa, eu preciso mesmo beijar aqueles lábios de novo, eu sei que nós não conversamos sobre o acontecido e como ela dessa vez pelo menos não tinha sumido eu creio que pelas mensagens que mandou a semana inteira que ela queira tanto quanto eu um segundo round, eram as ultimas provas da semana e graça a Deus por isso. No intervalo de uma prova pra outra bati um papo com a Fernanda sobre umas aulas de fotografia que estava querendo ter, mas eu realmente só queria as aulas ela por outro lado dentro de 10 palavras 9 tinham duplo sentido, fui pra minha sala aplicar a ultima prova e depois correr pra casa, como terminaria cedo deu tempo de me arrumar bonitinha e esperar a Juh chegar pra dizer pra onde nós iríamos afinal, eu não tinha contando pra ela ainda que tinha transando com a Mel e quando ela chego que finalmente eu toquei no assunto ela simplesmente ficou de boca aberta sem acreditar.

- Você comeu a hetero gostosa? – perguntou ela de boca aberta – Puta que pariu Ana.

- E não foi só uma vez, iríamos nos ver hoje, mas não deu.

- Puta que pariu, puta que pariu, preciso beber depois dessa, cadê as bebidas dessa casa?

- No armário e geladeira, alcoólatra.

Ela foi até a geladeira e pegou duas latinhas de cerveja me ofereceu uma e disse que precisávamos fazer um brinde pela “morte” de uma hetero eu ri e nós fizemos o brinde

- Vamos pra onde? – perguntei

- Tô esperando a Alice responder.

- Ah não Juh você vai me fazer segurar vela é sério?

- Ela disse que a May tava afim de te ver.

- Juliana já te falei que a Mayara é minha aluna.

- Idai isso não te impediu de comer a sua aluna na sala de aula senhorita certinha, cala a boca Ana

- Juh não...

- Espera a Alice ta ligando – me interrompeu antes que eu falasse que eu não queria mais sair com a May pra esses fins o nosso sexo nem de longe tinha sido ao menos satisfatório.

- Eu poderia estar beijando a Melissa nesse momento – falei baixinho enquanto ela falava no telefone com a Alice.

- Então Ana – disse ela quando desligou o telefone – As meninas vão beber em casa compraram japonês e muito saquê.

- Juh não vai rolar.

- Qual é Ana, você não precisa ficar com a May mas vamos vai, eu preciso transar e to com saudades da minha melhor amiga. – disse ela passando o braço no meu ombro.

- Você sabe que a sua melhor amiga não vai estar presente nessa transa né?

- Sei idiota, mas pelo menos vai encher a cara comigo – ela parou e caminhou até a varanda – Vamos Ana se não vou começar a gritar aqui na sua varanda, vou fazer um escândalo que você ta querendo me estuprar.

- Sai daí sua louca.

- SOCORROOOOOO. – ela gritou e me olhou – e ai quer que eu continue ou você vem comigo?

- Tá eu vou, mas nada de me empurrar pra May okay?

- Ta certo sua careta, não quer transar com ela não transa, se ela me quiser eu transo no seu lugar.

- E a Alice? – perguntei rindo

- Transo com as duas ué, tudo que eu queria na minha noite era uma transa a três.

Nós saímos e como  o apartamento das meninas ficava na rua de trás exatamente de costas pro meu, fomos a pé e em 5 minutos estávamos na portaria, o porteiro já tinha sido avisado e nos deixou subir, ficou encarando a Juh como quem tava comendo ela com os olhos a Juh como não podia deixar passar a oportunidade de me matar de vergonha completou.

- Vamos amor – falou pegando na minha bunda e fez o queixo do porteiro ir ao chão.

- Juuuuh – falei em tom de reprovação.

- Que foi, aquele tarado estava olhando pros meus peitos ele tem que entender como são as coisas.

- E eu sou a cobaia?

- Podia ter sido qualquer uma, cala a boca e aproveita. – ela passou a mão na minha bunda de novo.

- Tira a mão daí louca. – falei rindo muito

Chegamos ao apartamento das meninas e quem abriu a porta foi exatamente a Mayara, que cumprimentou a Juh e quando veio me cumprimentar trancou a porta atrás de sim nos trancando no corredor.

- Fiquei me perguntando se você viria. – disse ela me olhando de cima a baixo – Que bom que você veio, já que você me trata na faculdade como se não me conhecesse.

- May, eu sou tua prof...

- Professora eu sei, mas professores tem amigos sabia? A Fernanda fala com todo mundo por exemplo.

- Eu não sou a Fernanda.

- Eu sei dona certinha, Ana Moura.

- Acho melhor eu ir embora – falei dando dois passos pra trás – Sabia que não devia ter vindo.

- Que isso professora, entra e fica a vontade, prometo que não vou te comer hoje. – disse ela abrindo a porta e me dando acesso ao apartamento que entrei sem falar mais nada, mesmo achando que não deveria estar ali – ou talvez sim – completou ela olhei pra trás e ela estava mordendo o lábio olhando pra minha bunda.

O apartamento não era muito diferente do meu, cozinha americana uma sala e um corredor com possivelmente quartos, só era bem menor, tinha uma varanda também, a Juh não mentiu quando falou que tinha muito saquê contei 6 garrafas em cima do balcão da cozinha e duas barcas enormes de sushi, fiquei pensando que aquilo era comida demais pra apenas 4 pessoas e deduzi que deveria vir mais pessoas, mal parei com o pensamento a Melissa saiu da varanda com outra menina que também não me era estranha, revirei o olho quando lembrei de onde conhecia ela, era mais uma das minhas alunas, ótimo acabei vindo beber com as minhas alunas o que eu havia falado exatamente que não ia fazer, a Melissa tomou um sustinho e parou na porta da varanda me olhando e sorrindo, retribui o sorriso e fiquei totalmente sem jeito.

- Professora – essa era a moça que estava com a Melissa falando que por mais que eu tentasse não lembrava o nome dela.

- Oi tudo bem? – foi o que eu consegui responder.

- Eu não sabia que tínhamos amigas em comum professora. – disse a Melissa ainda com aquele sorriso nos lábios.

- Espera vocês são amigas? – perguntou a May atrás de mim.

- É nós nos conhecemos. - falei

- Conheci a Ana quando ela voltou de Londres né professora? Ela comprou umas esferas do dragão la na loja, a propósito já fez algum pedido?

- Ainda não – falei olhando diretamente pros lábios dela – Mas tenho uma idéia do que pedir. – até mordi o lábio de levinho, nem me importei se alguém ia perceber aquilo e a Mel seguiu me olhando fixamente, eu desviei o olhar antes que ficasse estranho demais e todo mundo percebesse.

- Ela é sua amiga e te deu zero, Melissa? – perguntou a May rindo bastante

- Ela é minha amiga e dentro da faculdade é professora não vamos confundir as coisas – and the Oscar Goes To Melissa por melhor resposta.

- Tome na minha testa – brincou a May – Bora beber que é melhor né?

- Isso, é pra isso que viemos. – Falei olhando pra May (só pra isso May, sossega).

- Fale por você, Ana. – gritou a Juh la do sofá já se agarrando com a Alice, não perde tempo essa daí.

Jantamos um sushi delicioso comi tanto que fiquei com peso na consciência depois, e tomamos muito saquê das 6 garrafas que eu tinha contato agora so restava duas, na verdade uma e meia, nem preciso dizer que a Juh já está trancada com a Alice no quarto e que precisamos aumentar o volume da musica pra não ouvir os gemidos loucos da Alice pela casa, tentei ao máximo disfarçar que eu olhava mais pra Melissa do que pra qualquer outro lugar, então arrumei uma desculpa que iria fumar e fui até a varanda, ela me olhou mas acho que entendeu se viesse atrás de mim daria muito na cara, ficou conversando com a Lorena (agora sei o nome) e eu fui, quem veio atrás de mim foi a May.

- Ana, você ta muito gata hoje em?

- Obrigada May. – falei soltando a fumaça do cigarro sem dar muito importância.

- Vem cá a gente não pode ir conversar um tempinho lá no meu quarto não? – perguntou ela passando a mão nas minhas costas.

- May, não vai rolar não.

- Qual é Ana, não foi gostoso aquele dia?- pensei em responder que eu esperava mais, mas achei melhor não - Tô morrendo de saudade desse teu corpo gostoso vem comigo vem.

- Não vai dar May.

- Tem outra pessoa? Ta namorando ou gostando de alguém é isso?

Instintivamente meus olhos fitaram a Melissa, juro que não foi intencional isso foi só o meu cérebro me pregando uma peça.

- O que? A Melissa? – perguntou ela rindo muito – Ta brincando comigo Ana, a mina é hetero adora um pau, nem você com toda essa delicia consegue fazer ela ser lésbica.

- Espera, o que? – balancei a cabeça pra parar de olhar pra Mel – Eu não falei nada, você ta doida.

- Não precisa eu vi o jeito que você olhou pra ela a noite inteira, mas desiste.

- Eu não sei do que você ta falando – (tenta ser mais convincente Ana, ta na cara que esse papo não vai convencer ninguém).

- Se é assim, eu vou deixar vocês duas sozinhas, você não me quer então vou pegar a Lorena que eu sei que vai comigo pro quarto e você vai ter bastante tempo pra tentar converter uma hetero. – ela já ia virando as costas pra mim quando completou – Tem certeza que não quer me deixar te dar um orgasmo?

- Hoje não May – falei rindo e ela se foi, entrou na sala pegou na mão da Lorena, sussurrou alguma coisa no ouvido dela, pegaram uma garrafa de saquê e se trancaram no quarto.

Voltei pra sala depois de terminar meu cigarro e sentei no sofá ao lado da Mel que olhou pra mim e deu aquele sorriso mais lindo mundo com uma carinha de bêbada que ficava um charme nela, por que ela olhava pra gente apertando o olho.

- Você ta bêbada. – falei sorrindo pra ela.

- Não to nada. – disse ela sorrindo e apertando o olho, viu ela ta bêbada.

- Ta bêbada, mas ta linda.

- E você ta sóbria e gostosa como sempre. – disse ela mordendo lábio.

- Na faz isso. – falei me segurando pra não ir beija-la.

- Ana, você já percebeu que o destino faz sempre questão de colocar a gente nos mesmos  lugares?

- Verdade já tinha me perguntando isso também.

- Eu acho que esse tal destino quer que a gente transe.

Agora eu to pensando aqui na frase da May, converter uma hetero, essa “hetero” já tava mais que convertida, vivendo em nárnia é verdade, mas a heterossexualidade dela meio que já era.

- Podemos resolver isso. – falei sorrindo e pegando seu copo pra beber um pouco.

- Aqui?

- Podemos ir lá pra casa.

- Não vai ficar estranho se as duas sumirem?

- É verdade. – ela levantou e foi até a varanda e pediu um cigarro.

- Ana, eu quero te sentir gozar agora. – disse ela já tragando o cigarro.

- Mas você falou que não poderíamos sair.

- Quem falou em sair? – disse ela mordendo aquele lábio e já me deixando louca. – Quero te fazer gozar nessa varanda, será que consigo?

- O quê? Aqui, literalmente aqui? – que menina safada meu Deus.

- Aqui – disse ela me puxando pro cantinho da varanda onde quem estivesse na sala não poderia nos ver a menos que fossem na varanda e claro que se sentissem nossa falta alguém iria lá.

Ela me encostou na parede de forma que eu não conseguia sair, começou a beijar o meu pescoço e colocou sua perna estrategicamente entre as minhas e ficava fazendo alguns movimentos que fez o meu sexo despertar com aquele toque, o tesão começou a tomar conta de mim e simplesmente esqueci que estávamos correndo “perigo” de ser pegues a qualquer momento, tentei retribuir os toques mas ela segurou as minhas mãos e sussurrou no meu ouvido.

- Seja uma boa menina e não tire a minha concentração. – abriu os botões do meu short e sem pensar duas vezes começou a me tocar com movimentos leves enquanto me beijava suavemente.

- Mel, pode chegar alguém.

- Ana, caladinha – falou com os lábios colados nos meus enquanto aumentava a intensidade do toque no meu sexo aumentava a intensidade do beijo, nos duas já estávamos ficando ofegantes e eu já estava praticamente gemendo – Se você gemer com certeza alguém vai vir aqui – Disse ela colocando a mão na minha boca pra abafar os meus gemidos que estavam quase impossível de segurar e que ficaram ainda mais difícil de segurar quando ela desceu mais a mão e penetrou dois dedos em mim.

- Melissa. – Foi a única coisa que eu consegui falar, já estava sentindo as minhas pernas tremerem, ela tirou os dedos de dentro de mim tão rápido quanto penetrou de novo, tive que me segurar em seus ombros porque quase não aguentei as minhas pernas, meus músculos já estavam contraindo nos dedos dela quando ela tirou seus dedos de mim e começou a me masturbar novamente.

- Anda Ana goza pra mim. – Foi a única coisa que precisei ouvir pra ter um orgasmo incrível e quase não suportar o meu peso sobre as minhas pernas. – Isso mesmo. – ela falou com uma cara tão safada e ainda mordendo o lábio que cheguei a ficar com muita vergonha escondendo o meu rosto no ombro dela, ela percebeu que eu tinha ficado tímida e completou a porra toda – Ei ta com vergonha de que? Você é uma delícia. – E colocou seus dedos na boca e chupou eles ainda molhados com o meu gozo.

- Você não acha que precisamos conversar sobre o que está acontecendo com a gente? – perguntei sem querer estragar o momento hot, mas eu precisava saber.

- Eu não sei Ana e sinceramente a única certeza que eu tenho é que o seu corpo atrai o meu como um imã.

Aceitei aquela resposta por hora pelo menos, voltamos pra sala eu morrendo ainda tentando me recompor e a Mel toda linda como se nada tivesse acontecido, e ainda passando a língua nos lábios e me olhando como quem diz “delicia de gosto” ou algo assim, fiquei vermelha, ela pegou mais bebidas pra gente voltamos ao sofá, ela se aproximou de mim pra me beijar mas a Juh e a Alice saíram finalmente do quarto depois de horas, a Juh claro percebeu alguma coisa mas se fez de louca e sentou entre nós duas.

- Vamos beber, já transei agora estou com sede.

 

 


Notas Finais


Então é isso galerinha , como hoje é sexta-feira não vou falar muito não, espero que tenham gostado e se gostaram ja sabem né? Comenteeeem e me deixem feliz *u*.

Até o próximo, beijo pra quem leu até aqui! <3


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