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História Um Único Destino - Eu só tenho vocês dois


Escrita por: mundosapatonico

Notas do Autor


Olha que final de semana lindo.

É eu sei, eu sei.... Era pra eu ter vindo na quarta né? Era prova que não acabava nunca gente, vocês não tem noção BUT eu posso dizer que estou oficialmente de férias e o meu tempo aumentou em 50% agora. Todo mundo aplaudindo por que a tia passou em todas as cadeiras com mérito. Obrigada, obrigada.

Mas agora falando do capitulo né gente, que é o que interessa.. Ninguém liga pra mim você só querem saber da Mel e da Ana :'(
Sim estou emotiva, kkk

E quem me deixou emotiva? O capitulo, espero que vocês não chorem, HAHA
Mentira a intenção é fazer vocês chorarem como eu chorei escrevendo.

E sem mais eu só queria agradecer a todos esses favoritos, gente vocês são FODA <3

Capítulo 34 - Eu só tenho vocês dois


Fanfic / Fanfiction Um Único Destino - Eu só tenho vocês dois

  

 

POV. Ana

 

Sabe quando você acorda e não faz a mínima ideia de onde está? Sou eu nesse exato momento, com uma dor de cabeça que não sei explicar o tamanho e sentindo a minha língua completamente dolorida e machucado, acho. Levei alguns segundo pra assimilar que estava no meu quarto (ufa) dormindo com a Mel do meu lado (ufa²). A ultima coisa que lembro foi de ter tomado mais alguns shots e mais algumas várias doses de tequila. Algumas coisas são relevantes de dizer aqui 1) Não lembro de quase nada depois do décimo shot arco íris, 2) Não faço ideia de como cheguei em casa, mas que bom que cheguei, 3) Estou pelada, a Mel está pelada deitada de bruços sem cobertor com essa bunda linda amostra, transamos? Talvez e 4) AIIII, por que a minha língua está doendo tanto?
Levantei da cama depois de muito esforço tentando fazer o mundo parar de girar, gente o que eu não entendo é pra que as pessoas bebem, se é pra ficar assim é melhor que Deus tire, (esse pensamento me fez rir).

- Aii. – Falei de dor na cabeça e na língua, mas por que raios a minha língua está doendo?

Fui até o banheiro ainda sem nenhuma roupa no corpo e me olhei no espelho, mas que cabelo é esse? Peguei um espelho menor no móvel sob o espelho do banheiro, abri a boca pra ver se havia algum machucado na minha língua que justificasse tanta dor, quando eu abri a boca que tentei colocar a língua pra fora eu levei um susto não por ver o por que a minha língua estava inchada mas sim pelo que havia nela, um piercing, como assim eu acordei com um piercing na língua e não lembro de ter feito esse estrago na minha língua? Meu Deus eu sequer consigo colocar a minha língua pra fora, parece que alguém enfiou um prego na minha língua, por que eu seria tão louca a ponto de colocar um piercing na língua? Se eu fosse a favor de palavrões e conseguisse falar eu teria dito um “puta que pariu” em alto e bom som, espera eu pensei mesmo nesse palavrão? Tô começando a achar que eu, não sou mais eu. Fui até a cama onde observei a Mel acordar aos poucos e acordar com um bom humor raro de se ver.

- Bom dia minha linda. – Disse ela com um sorriso lindo nos lábios e conseguindo pronunciar cada frase perfeitamente, por que EU que estou com um piercing na língua?

- Bom dia. – Tentei falar mas eu estava parecendo alguém que sofreu um AVC e a minha dicção estava horrível, ela vendo aquilo começou a rir de mim, levantou da cama abriu a ‘minha’ gaveta de calcinhas pegou uma das minhas cuecas box (uma preta da Calvin Klein) vestiu o sutiã dela e foi até a cozinha, me vesti também e fui atrás dela. Ela foi até o congelador e pegou uma pedrinha de gelo e falou.

- Chupa, vai ajudar a tirar o inchaço da sua língua. – Falou me entregando a pedrinha de gelo que prontamente coloquei na boca. – O inchado deve sumir em uns 2 dias um pouco mais talvez.

- Mais? – Falei com o gelo na boca.

- Depende de pessoa pra pessoa né amor, não sei como o seu sistema funciona. – Disse ela ainda rindo. Fiz cara feia pra ela, não sei se por ela está debochando de mim ou de dor, ou os dois.

Depois de chupar aquela pedra de gelo inteira e sentir a minha anestesiada porém finalmente sem dor eu consegui falar enquanto via a Mel fazendo café pra gente.

- Tá, agora você pode me explicar por que eu estou com um troço na minha língua perfeita?

- Por que você colocou ué. – Disse ela rindo.

- Você entendeu. – Revirei os olhos.

- Ah amor, relaxa. – Falou ela colocando as torradas pra dourar. – Ficou sexy.

- Tá, mas por que eu precisava ficar mais sexy?

- Você que quis ué. – Disse ela passando por mim estava debruçada no balcão da cozinha e me dando um selinho.

- Eu? – Definitivamente eu não sei mais quem sou. – Você não tem nem um pouco de culpa nisso? – Perguntei.

- Por que eu teria? – Disse ela

- Por que isso parece coisa que você me influenciaria a fazer.

- Você é uma pessoa influenciável dona Ana? – Disse ela, agora estava preparando a mesa do café da manhã e por que ela está fazendo tudo isso? Geralmente sou eu que faço, ta tudo errado hoje.

- Espera, eu não sou uma pessoa influenciável e por que está parecendo que ta tudo trocado hoje aqui?

- Você quer a versão resumida ou tudo? – Perguntou ela abrindo aquele sorriso perfeito.

- Quero saber tudo, por que eu lembro de pouco.

- Certo qual a ultima coisa que você lembra?

- Lembro que eu estava sóbria e você me fez beber um troço colorido e a ultima coisa que lembro é de você me desafiar a misturar todos pra ver que cor daria e beber, mas eu nem lembro a cor que ficou.

- Ficou quase preto na verdade – Disse ela – E você bebeu tudo e depois...

- Depois o que? – Perguntei impaciente com o suspense.

- Você quer me deixar falar, por favor? – Disse ela sentando na mesa e passando margarina na torrada. – A gente dançou...

- Eu dancei? – Perguntei espantada

- Vai me deixar falar ou não senhora? – Disse ela revirando os olhos.

- Certo, vai.

- A gente dançou, deu uns beijos o David viu e fez o que todo hetero idiota faz, pediu pra participar...

- Isso me inclui nos heteros idiotas? – Perguntou o Liam só de cueca box branca no meu corredor e acho que ele estava com uma pequena ereção matinal, por que o tamanho daquele troço não é normal, olhei e desviei o olhar no mesmo momento, não é uma visão que gosto de presenciar logo cedo em um sábado, afinal que hora é essa? Olhei no relógio digital da geladeira e não era tão cedo, era 10:02h da manhã.

- Claro, você é hetero e idiota as vezes, mas ontem se comportou direitinho.

- Por que você está pelado no meu corredor e com esse troço assim? – Tive que perguntar me referindo ao volume enorme que saltava na cueca dele.

- Desculpa, vou me vestir. – Disse ele rindo e colocando as duas mãos na frente do volume.

- É, vai se vestir imoral. – Gritou a Mel.

- Olha quem fala, você também está quase pelada. – Disse ele já indo no quarto vestir uma roupa, espero.

- Realmente, por que você está vestida assim sabendo que temos visita em casa?

- Eu to vestida, e ele não liga não tem nada aqui que ele não tenha visto já. – Disse ela rindo mas eu quis bater nela nesse momento.

- Sério que você falou isso? 

- Tô brincando meu amor. – Disse ela soltando beijinho mas não quis saber não.

- Conta o porquê eu estou com esse troço na minha língua por favor? – Falei tentando comer um pão o que foi impossível, fiquei no café mesmo, vou morrer de fome assim.

- Continuando... A gente se beijou, o David viu pediu pra participar e você falou que “nem morta” você falou pra ele que eu era só sua e que ninguém nunca mais encostaria um dedo na sua mulher, ele pensou que você estava brincando e disse que você não tinha cara de lésbica e você disse que lésbica não precisa ter cara, pra ser lésbica só precisa gostar de buceta. – Disse ela e eu abri o olho sem acreditar que tinha falado isso mesmo.

- Não falei isso. – Falei espantada.

- Falou sim, sou testemunha. – Disse o Liam sentando na mesa.

Meu Deus quem sou eu?

- Espera, mas e o piercing? – Perguntei.

- Vou chegar lá, depois disso você me puxou pelo braço me levou pro quarto e bem... – Disse ela olhando pro Liam.

- Ah não, continua ai quero saber o detalhes. – Disse ele rindo.

- Ta vendo? Hetero, cabeçudo e idiota. – Disse a Mel rindo e dando um tapinha na cabeça do Liam que estava sentado ao lado dela na mesa.

- Você fez amor comigo e depois eu fiquei tão bêbada a mina que tava ficando com o Liam, Vick é tatuadora ela que colocou o piercing em você.

- Mas por que só eu coloquei? Eu simplesmente fiquei afim de por isso na língua? – Perguntei.

- Bom, eu também coloquei um.

- E por que tá falando tão bem? – Perguntei

- Por que não foi na língua, ué.

Analisei, o nariz, lábio, orelha e nada pensei que poderia ser no umbigo olhei por baixo da mesa pra barriga dela e não vi nada e ela rindo perguntou.

- O que você ta fazendo?

- Procurando o piercing.

- Quer que eu mostre?

- Quero... Espera, pode mostrar na frente dele? – Falei me referindo ao Liam que estava concentrado mexendo no celular.

- Humm, acho que não. – Falou ela rindo e só aumentando a minha curiosidade.

- Opa eu quero ver em. – Disse o Liam rindo mostrando que não estava tão concentrado assim no telefone.

- Se enxerga moleque. – Disse a Mel.

- É... Não vai ver nada não, mas onde é baby? – Perguntei.

Ela não respondeu, apenas passou a mão de leve sobre o seio direito e o meu queixo quase caiu sobre a mesa e ela estava pelada na cama e eu não vi, ela andou do meu lado e eu não vi um piercing no mamilo dela? Meu Deus agora eu preciso ver esse piercing.

- E por eu escolhi na língua? – Perguntei.

- Quando eu coloquei o meu, você falou que colocaria um que encaixasse no meu, dai colocou na língua... Viu não fui eu que te induzi você que foi uma menina bem rebelde.

- Agora eu fiquei curioso, quero ver esse negocio, mostra vai? – Pediu o Liam to safado.

- Vai ver nada, já viu demais. – Falei revirando o olho e jogando o um pão bem na cabeça dele, o pão que eu tentei comer e não consegui por causa do meu lindo piercing, e ele riu. – Mas eu sou professora gente, como vou dar aula com a língua inchada e sem conseguir falar?

- Relaxa, nunca viu a professora Isabela? Ela é cheia de tatuagens e tem um piercing na língua, só não é gata como você claro. – Disse o Liam lambendo a colher de chá que estava enfiada na geleia.

- Tá mas eu não consigo falar. – Falei (que contraditório né? Mas é por que estou falando estranho mesmo).

- Fala agora. – Disse a Mel sorrindo e levantando da mesa indo até a geladeira. – Tô indo no quarto, quer vir e ver o piercing? – Disse ela passando atrás de mim

Nem respondi nada, apenas levantei e a segui até o quarto, assim que ela chegou no quarto abriu o sutiã deixando ele cair no chão revelando um argolinha no mamilo direito, agora eu entendi o “encaixar” os piercings, fiquei com uma vontade imensa de chupar aquele mamilo lindo e rosado, porém haviam duas coisas que me impediam a minha língua inchada e dolorida e provavelmente o seio dela devia estar na mesma que a minha língua.

- Doeu? – Perguntei.

- Eu tava bêbada amor, claro que não doeu... O seu doeu?

- Eu nem lembrava de ter feito isso, acha mesmo que lembro se doeu ou não? – Falei rindo e ela riu junto, pegando o sutiã no chão e vestido, fiz biquinho.

- Vou vestir sim, pode não ter doído na hora, mas agora está doendo pra caralho e a sua língua ta inchada vai ser bem divertido, mas só quando ficar saradinho.

- Eu queria chupar você agora.

- Eu adoraria isso. – Disse ela vindo pra perto de mim, mas eu não podia fazer o que queria nem beija-la eu tava conseguindo, espero que esse troço na minha língua valha a pena. – Tenho mais uma coisa pra falar.

- Ah meu Deus, mais piercing?

- Uma tatuagem na verdade.

- Eu fiz uma tatuagem? Meu Deus. – Falei apavorada.

- Você não... Eu.

- Você fez uma tatuagem? – Falei mais espantada ainda, pele dela é tão linda parece pele de bebê, coisa mais perfeita do mundo.

- Fiz. – Disse ela abaixando a cueca e mostrando o nome “Ana” tatuado bem na linha onde fica a calcinha, agora ta explicado o por que da cueca, é por que a calcinha ficaria machucando. – Agora, você está marcada na minha pele pra sempre, agora nunca mais você sairá de mim.

- Meu Deus você é maluca, tem certeza que quer ter o meu nome pro resto da vida na sua pele?

- Eu pretendo ter você pelo resto da minha vida ao meu lado a tatuagem foi só uma forma de te provar isso, não quero que você duvide nunca que eu te amo mais que tudo.

- Você é perfeita sabia? – Falei dando um selinho que era a única forma de beijar que eu estava conseguindo. – Agora me diz, por que o Liam está aqui?

- Você disse que não tinha problema.

- Não, não tem, mas é que eu pensei que ele fosse dormir com a Vick, sei lá, passaram a noite se pegando em todo lugar.

- Você não lembra?

- O que?

- Ela trocou o Liam pela sua ex.

- Tá de brincadeira? – Falei rindo, por que ela também tinha ‘trocado’ ele por outra mulher (eu).

- Sério, ele ficou até gritando que ia virar gay por que não existia mais mulher hetero no mundo. – Disse ela rindo e em seguida ficando bem séria – Por falar nisso eu não gostei do jeito que ela estava te olhando a noite toda.

- Que jeito?

- Ah sei, com olhar de quem ainda quer te comer.

- Nada a ver.

- Nada a ver? Você foi embora e não terminaram de fato, já ouvir dizer em algum lugar que você precisa terminar no mínimo duas vezes com uma lésbica pra ela entender, agora imagina se você não terminam nem uma vez?

- Para amor, nós terminamos sim, tanto que depois dela eu já tive outra namorada.

- Eu? – Perguntou ela me olhando aparentemente brava.

- Errr... – (esse é aquele tipo de momento tenso que você pensa bem antes de falar) Não, uma menina em Londres.

- Terminou com ela? Ou preciso me preocupar com uma inglesa batendo na sua porta dizendo que vocês ainda namoram?

- Amor para, ninguém vai bater aqui não. Eu namoro com você e fim. – Falei me aproximando dela que estava com uma cara de brava, dei um selinho nela.

- Você precisa terminar com ela. – Disse ela

- Com ela quem amor?

- Com a Gisele Bündchen, Ana. – Disse ela revirando o olho.

- Não tô com essa bola toda, de pegar a Gisele. – Brinquei e levei um tapa claro.

- Ah é? Pois me solta que não vou ser prêmio de consolação de ninguém. Vai atrás da Gisele, da Amanda, do escambal, mas sai de perto de mim.

- Tanto amor em uma só pessoa. – Falei tentado abraça-la.

- Cala a boca idiota eu tô brava. Não te amo não.

- Eu acho que ama em?

- Achou errado, sai daqui. – Disse ela me empurrando, mas a segurei firme pela cintura e ela desistiu de me empurrar.

- Ainda estou com vontade de arrancar esse seu piercing com o dente. – Disse ela tentando fazer cara de mau.

- Você também tem um em um local bem sensível em? Quem tem teto de vidro não atira pedra no vizinho.

- Me senti ameaçada, ui.

- Que bom. – Falei fazendo cara de autoritária, mas sorri em seguida abraçando essa menina marrenta que amo tanto.

- Eu estava fazendo uns cálculos aqui e acho que ta na hora de você deixar eu te comer, passou a noite me comendo e não deixou eu retribuir, sacanagem isso. – Disse ela fazendo biquinho.

- Será mesmo? Será que eu deixo você me comer? – Falei me divertindo.

- Você não tem escolha mocinha. – Disse ela me jogando na cama e sentando em cima de mim, beijando o meu pescoço, me agarrando pela cintura e a cada toque dela no meu corpo eu estremecia, meu corpo estava completamente sensível que ao mínimo toque já me deixava cheia de tesão, mas fiz charme.

- Não quero não, sai. – Falei virando o rosto, mas ela não sabe brincar e saiu mesmo.

- Ta bom, não quero mais, fez muito doce e eu não quero ficar com diabetes. – Disse ela virando o rosto pra mim. Agora eu estava cheia de tesão e ela fazendo jogo.

- Ah é? – Falei tentando pensar em alguma coisa mas nada veio.

- É se quiser agora você precisa implorar.

- Ah mas nem morta, nunca implorei por sexo não vai ser agora que vou começar.

- Você não me conhecia. – Disse ela subindo em cima de mim de novo, e começou a beijar o meu pescoço de novo, me deixando toda arrepiada – Agora se quiser... vai ... ter que implorar. – Disse ela pausadamente enquanto ia me beijando pelo corpo, chegando a minha barriga, baixando um pouco a minha calcinha e beijando bem perto, bem perto e me deixando ainda mais louca, porém ela parou e subiu até mim de novo me olhando com uma cara que meu Deus, que mulher é essa? E parou de novo. (Ah não!) Ela ficou me olhando como quem espera que eu dissesse alguma coisa, mas eu não ia implorar pra ela me comer, não mesmo.

- Sério? – Falei

- Não vai pedir? – Disse ela prendendo as minhas mãos sobre a minha cabeça – Ou você pede agora pra eu te comer bem gostoso ou eu vou fazer a maior greve de sexo que você já viu no mundo. – Disse ela demonstrando estar bem séria, melhor não arriscar né gente?

- Ta bem – Falei enchendo os pulmões pra falar – Amor, me come bem gostoso por favor, estou louca pra sentir você dentro de mim. – Juro que tentei ser o mais sexy que pude.

- Isso mesmo, boa menina assim que se fala. – Disse ela largando as minhas mão e tirando o meu short e a minha calcinha, tirou também a minha camiseta que eu estava vestida e sem estar com nada por baixo fiquei completamente pelada, sem perder tempo ela foi beijando o meu corpo até chegar a parte interna das coxas mordendo com força me fazendo quase gritar um “AI”, mas ao invés disso eu apenas gemido bastante forte o meu corpo estava tão excitado que mal sentiu dor – Vira!! – Ordenou ela me colocando de costas e dando uma morda muito forte na minha bunda, outra que eu nem senti eu só queria sentir aqueles dedos maravilhosos me penetrando no momento então eu sabia que tinha que pedir e era esse o jogo dela, ela estava querendo realmente me ver implorar, implorar pelo prazer que só ela sabe me dar, então eu implorei.

- Amor me come vai, por favor!!!.

- Pedindo assim eu não tenho como negar – Disse ela deslizando dois dedos para dentro do meu sexo já encharcado e que também estava implorando por isso.

- Isso... – Falei entre gemidos e gemi ainda mais quando ela entre aquele vai e vem dentro de mim deu um tapa muito forte na minha bunda fazendo morder o travesseiro a minha frente.

- Isso amor, geme gostoso, geme mais alto deixa eu ouvir o quanto você gosta quando eu te fodo assim. – Disse ela me fazendo gemer ainda mais alto simplesmente por ela ter falado essas coisas, essas palavras ficam tão mais sexy nessa voz maravilhosa que ela tem, ela fez eu me virar de frente pra ela me encarando com aqueles olhos lindos enquanto ficava me penetrando bem forte e cada vez mais rápido, eu estava tentando encontrar o ar dos meus pulmões mas ao invés disso eu apenas gemia alto e ela se divertia com aquilo me vendo assim vulnerável e implorando pelo orgasmo que estava vindo e deixando o meu corpo tremulo a minha respiração ainda mais ofegante, ela começou a sentir os meus músculos contraindo nos dedos e sorriu pra mim, sorriu como quem adora o que sentiu, sorriu e mordeu o lábio e isso acabou comigo, acabou de uma forma que eu senti o meu corpo tremer inteiro e praticamente desfalecer em um orgasmo maravilhoso e eu gemi e praticamente arranquei o cabelo da Mel quando puxei ela pra perto de mim pelo cabelo gemendo no ouvido dela e gozando em seus dedos, até que acabou e eu simplesmente cai de costas na cama tentando colocar a minha respiração e coração no lugar. – Viu o que acontece quando você uma boa menina e faz o que eu peço? Tem um orgasmo maravilhoso. – Disse ela me mostrando os dedos encharcados pelo meu gozo, cobri o rosto com o travesseiro de vergonha por que sua mão estava realmente bem molhada.

- Você é muito safada – Falei ainda com a cabeça em baixo do travesseiro.

- Sou, e você adora isso que eu sei. – Ela disse isso levando os dedos a boca e provando do meu liquido que tinha ficando em seus dedos – E você meu amor, é uma delicia.

Nos recompomos, eu fui pro banho e aproveitei pra lavar o cabelo demorei um pouco mais do que previ no banho e voltei pra sala, quando voltei pra sala vi o Liam e a Mel jogando vídeo game a Mel estava com a cabeça deitada no colo do Liam, não tinha nada demais, mas eu tive que falar alguma coisa.

- Vamos deixar claro aqui. – Falei me colocando na frente da TV escutando reclamações dos dois. – Vocês já namoraram ou quase, já transaram e você – Falei apontando pro Liam – Já viu a minha namorada pelada, então ela pode até deitar a cabeça no seu peito ou colo, mas saiba que se passar a mão nela eu vou ter que te dar outro tiro. – Falei sorrindo.

- Acho que você fez uma piada com o meu ato heroico e isso não foi legal, afinal eu levei um tiro por você mulher – Disse ele sorrindo pra mim.

- É, eu preciso corrigir uns trabalhos, inclusive os de vocês então joguem em silencio crianças – Falei rindo.

- Sim senhora tia – Disse o Liam

- Ai essa doeu, você não sentiria tesão em mim se eu fosse sua tia, e sim eu sei que você sente, você me olha como quer me comer mas eu preciso estragar seus sonhos e dizer que não vai rolar – Falei indo pro meu quarto enquanto ouvia a Mel dar um bronca nele.

- Tira o olho da minha mulher cabeção.

Entrei no quarto fechei a porta e abri a cortinha da varanda e deixei o sol da tarde entrar enquanto ia corrigir os trabalhos de umas quatro turmas.

POV. Mel

 

Enquanto a Ana corrigia os trabalhos fiquei jogando vídeo game com o Liam nem vimos a hora passar.

- Nossa eu to com uma fome de cão – Reclamou ele

- Eu também estou, mas ainda não fizemos as compras à dispensa ta vazia. – Falei.

- Vamo comprar então pow.

- Vou chamar a Ana. – Falei

- Não atrapalha ela, deixa ela termina tudo a gente compra e faz. – Disse ele

- Você sabe cozinhar?

- Já esqueceu dos sushis maravilhosos que eu fiz aquele dia?

- Estavam bons mesmo, o que mais você sabe fazer? – Perguntei

- Lasanha, faço uma lasanha divina.

- Caralho, será que só eu não sei cozinhar nessa vida? – Falei rindo.

- Eu aprendi a cozinhar com 12 anos, meu pai é fera na cozinha, melhor que a minha mãe até.

- É, eu não tenho pai. – Falei

- É mesmo você nunca me falou dos seus pais.

- Não tem o que falar. – Falei levantando e indo até o quarto avisar pra Ana que íamos sair pra comprar comida.

- Sempre existe o que falar – Insistiu ele

- Amor, estamos indo comprar comida o Liam vai fazer lasanha. – Falei colocando apenas a cabeça pra dentro do quarto, onde ela estava toda linda lendo vários e vários papeis um a um.

- Certo, traz um chocolate pra mim? – Perguntou ela.

- Pode deixar. – Falei soltando um beijinho pra ela, fechei a porta e voltei pra sala. – Vamos? – Falei com o Liam.

- Me fala algo. – Disse ele.

- O que você quer moleque?

- Como foi a infância da pequena Melissa?

- Meu pai foi embora, era um bêbado e a minha mãe depois disso se tornou uma drogada eu sempre ralei pra ser alguém e nunca depender de ninguém. Fim. – Falei entrando no elevador enquanto ele ainda estava parado. – Anda cabeção ta esperando o que? – Ele veio até mim, entramos no elevador e fomos ao supermercado.

Chegamos ao supermercado que é quase na esquina de casa, pegamos um carrinho e ficamos andando entre prateleiras de comidas.

- Entra – Disse ele indicando o carrinho

- Mas nem pensar. – Falei rindo

- Entra ai pequena Melissa, você não teve uma infância eu vou te dar uma. – Disse ele abrindo um sorriso largo – Vai entra.

Entrei no carrinho e ele foi me empurrando por entre os corredores, no começo bem devagar e depois começou a correr nos corredores até que um segurança veio até nós e mandou ele parar “isso aqui não é uma pista de corrido filho” disse um segurança de cabelos grisalhos e de pele negra. Começamos a rir e o Liam disse.

- Desculpe por exceder o limite de velocidade permitida oficial. – E novamente voltamos a rir feito dois malucos.

Pegamos tudo que precisávamos e algumas varias outras bobagens, como salgadinhos, biscoitos recheados, chocolate, refrigerante muito açúcar pra nunca mais dormir. Voltamos pro apartamento coloquei uma musica baixinha por que a Ana ainda estava enfiada no quarto trabalhando (que mulher responsável) sentei no balcão e comecei a ver o Liam começar a fazer o que seria o nosso jantar, ninguém percebeu mas a gente só tomou café da manhã e acabou não almoçando, ele abriu a geladeira e encontrou uma corona geladinha, abriu sem fazer esforços, sendo que eu morro pra abrir essa garrafa sem abridor , mas também olha esses braços.

- Vem cá... – Falei fazendo ele me olhar – Você sente mesmo atração pela Ana?

- Hum... Como é que é?

- Você entendeu.

- Não sei, nunca pensei nisso. – Disse ele, mas claro que era mentira. – Ela é legal e linda, na verdade ela é maravilhosa, mas...

- Tá não precisa terminar por que eu sei sente. – Falei rindo, estendendo a mão pra ele me dar um gole daquela cerveja estupidamente gelada.

- Mas que festa é essa na minha cozinha? – Disse a Ana chegando atrás de mim e me abraçando enquanto olhava pro Liam preparando tudo.

- O Liam é o nosso chefe hoje.

- Não duvidem dos meus dotes culinários. – Disse ele rindo

- Essa eu vou ver. – Disse a Ana sentando no banco ao meu lado no balcão.

Mais ou menos uma hora depois a nossa lasanha estava pronta e com uma cheiro delicioso, o Liam arrumou a mesa e até nos serviu, de uma coisa ninguém pode falar o contrario, o moleque é demais.

- Posso dormir aqui hoje? – Perguntou ele – É que os meus pais estão viajando e eu não quero ficar sozinho. – Disse ele fazendo biquinho nos fazendo rir, olhei pra Ana esperando que ela respondesse.

- Pode, mas amanhã pela manhã sem nudismo por favor. – Disse a Ana rindo.

- Pode deixar. – Respondeu ele.

- Pelos deuses isso aqui tá uma delicia. – Falei ao provar a lasanha que estava realmente muito boa.

Olhar essa casa em uma paz, vendo o Liam e a Ana se divertindo e interagindo quem diria que eu teria as duas pessoas que mais amo no mundo se dando tão bem, tendo em vista que a Ana morria de ciúmes do Liam ela até aceitou bem ele na nossa vida. Quando terminamos a Ana foi pra cozinha lavar os pratos todos eu fui pra varanda fumar um cigarro e o Liam foi ver um futebol feminino que estava passando na TV a cabo.

- MELISSA SEU CELULAR TA TOCANDO. – Gritou ele segurando o meu celular a cima da cabeça.

Corri pra pegar o celular e voltei pra varanda pra terminar de fumar o meu cigarro que ainda estava na metade.

- Senhorita Melissa? – Disse uma voz feminina e meiga do outro lado da linha.

- Sim!

- Aqui é da clinica onde sua mãe estava internada...

- Oi, estava? Como assim ela ta bem? O que houve? – Falei interrompendo a moça.

- Sua mãe teve uma embolia pulmonar o que desenvolveu uma parada cardíaca .... – Ela foi falando e depois de ‘parada cardíaca’ eu não escutei mais nada simplesmente sentei no chão, eu simplesmente não conseguia escutar o final daquilo e eu apenas gritei...

- ANAAAA – Eu estava chorando e tremendo, a Ana largou a louça e veio correndo até mim, eu estendi o celular e ela ficou me olhando aos prantos no chão.

- O que foi amor? – Perguntou ela me olhando e agora o Liam estava ao lado dela também me olhando.

- O que houve? – Foi o que eu escutei ele falando.

- ALGUÉM PEGA A DROGA DESSE CELULAR, POR FAVOR. – Falei gritando e chorando, até que a Ana pegou o celular e o Liam sentou no chão ao meu lado me abraçando e deixando chorar em seu peito.
Quando a Ana desligou o celular ela estava com os olhos cheios de lagrimas, eu não tinha ouvido o que a moça do telefone tinha falado até o final mas eu sei, tenho certeza do que vinha a seguir.

- Amor, eu sinto muito... – Disse ela segurando um visível nó na garganta.

- Ela... ela... Ela morreu não foi? – Perguntei ainda chorando.

- Eu sinto muito amor – Disse ela sentando ao meu lado e me abraçando também, ficamos os três ali sentados na varanda, o Liam me abraçando do lado direito e a Ana do lado esquerdo me apertando bem forte até, e eu chorei, chorei e quase desidratei de tanto chorar.

Eu sempre visitava a minha mãe as segundas, faltava apenas dois dias para eu vê-la, embora ela não me reconhecesse a séculos, não soubesse nem que tinha uma filha, embora fosse sempre aquele olhar vazio e perdido na escuridão, ela estava ali, quentinha, com o mesmo cheiro que ela tinha quando eu a abraçava na minha infância, eu podia beijar seu rosto e escovar seus cabelos. Agora eu nunca mais a veria viva, nem quentinha e eu não poderia beija-la e essa ideia me fez chorar muito, mais e mais até que eu solucei, a Ana trouxe uma água com a açúcar pra mim, eu senti o peso do meu corpo, fiquei exausta e dormi nos braços do Liam que ainda estava abraçado comigo no chão da varanda.

Acordei gritando no meio da noite e eu estava sozinha no quarto, sozinha na cama, senti uma sensação de abandono e comecei a chorar de novo, em alguns segundos a Ana entrou correndo no quarto e eu me agarrei a ela como se a minha vida dependesse disso.

- Onde você estava? – Perguntei chorando.

- Eu estava... shiii, nada... Fica quietinha – Disse ela me abraçando forte.

- Como eu vi parar na cama? Como eu dormi?

- O Liam trouxe você, agora você pode voltar a dormir que eu cuido de você, não vou sair daqui dessa vez – Disse ela me beijando na testa e abraçando bem forte. Até que eu peguei no sono novamente.

(...)

Acordei pela manhã e levei alguns segundos pra assimilar tudo que tinha acontecido, me segurei para não começar a chorar novamente, fui até o banheiro, tomei um banho e foi inevitável alguns lagrimas rolarem novamente, quando sai do banheiro a Ana estava me esperando me olhando com um olhar de pesar, me abraçou e começou a secar o meu cabelo com uma toalha.

- Eu cuidei de tudo tá? – Disse ela secando o meu cabelo – Você não precisa de mais sofrimento.

- Obrigada. – Foi o que consegui falar.

- O Liam foi em casa se arrumar, mas já volta pra ficar com a gente.

(...)

Fomos a uma pequena capela onde o corpo da minha mãe estava e eu não tive coragem de chegar perto, fora nós três e o padre havia mais umas seis pessoas. Ela não conhecia muitas pessoas é certo e depois que ela passou esse tempo todo internada conhecia menos ainda, dessas seis pessoas três eu reconheci da clinica, a médica e duas enfermeiras. O enterro seria mais tarde no mesmo dia, e pronto tudo acabaria o dia e chegaria ao fim a ultima vez que veria a minha mãe.

(...)

Estávamos no cemitério e eu tinha um certo medo de andar entre aqueles túmulos e imaginar que havia milhares pessoas enterradas ali, caixões, cadáveres, e isso me fez apertar a mãe da Ana muito forte e me apertou de volta, olhou pra mim.

- Tá tudo bem, eu estou aqui.

Todas as pessoas estavam a nossa frente, nós duas éramos as ultimas de uma pequena fila de pessoas que acompanhavam o enterro. O Padre começou a falar algumas coisas enquanto eu ficava em uma sombra formada por uma arvore que ficava bem ao lado do tumulo. O Liam me abraçou forte e depois sendo mais alto que eu e a Ana nos passou o braço sobre mim e ela tipo como quem nos protege do mundo e eu me aconcheguei a ele como se a minha vida dependesse daquilo. Olhei pra frente por uns segundo e vi um rosto conhecido, conhecido porém que eu não sabia quem era, eu tenho certeza que já vi esse rosto antes, mas onde. Um homem de terno preto, bem elegante, eu lembro desse rosto, mas de onde?

- O que foi? – Perguntou a Ana olhando pra onde eu também estava olhando.

- Eu conheço ele... – Falei

- Quem? Você conhece quem?

- Aquele homem. – Falei encarando ele, ele ao ver que eu estava olhando diretamente pra ele, deu as costas e saiu.

- Quem é ele Mel? – Perguntou a Ana baixinho.

- Eu não lembro, mas o rosto é conhecido.

- Deve ser alguém que conhecia sua mãe.

- É...

Quando começaram a descer o caixão dela eu simplesmente não consegui olhar me encolhi e fechei o olho, quando olhei novamente já estavam jogando areia em cima, e eu comecei a chorar descontroladamente novamente, depois disso era o fim, todos estavam calados e algumas pessoas com lagrimas nos olhos e eu aos prantos, as pessoas olhavam com pena pra mim e o Liam e a Ana me abraçaram ainda mais forte me fazendo quase parar de respirar, eu so conseguia sentir o meu coração batendo fraquinho e as lagrimas percorrendo o meu corpo, até que jogaram o ultimo monte de terra o padre disse “Amém” e era isso, eu jamais veria a minha mãe outra vez era isso e FIM.

- Acabou – Falei – Me levem pra casa por favor.

- Claro, vamos – Disse a Ana

Fomos andando pelo caminho de volta do cemitério, eu peguei na mãos dos dois e falei.

- Agora, além de serem as pessoas mais importantes do mundo pra mim, eu só tenho vocês dois, não me deixem também.

- Jamais maluquinha. – Disse o Liam.

- Pra sempre meu amor. – Disse a Ana me dando um beijinho na bochecha.  


Notas Finais


Ai gente esse capitulo partiu o meu coração literalmente, eu ainda não sei o que dizer sobre ele, então me ajudem.
Comentem o que vocês acharam?

Eu demorei, mas semana que vem eu volto. Tentarei voltar mais rápido tá?

Não esqueçam de comentar e dizer o que estão achando, por isso é muito importante pra mim tá?

Beijos pra quem leu até aqui e me amem sempre. <3


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