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História Um Único Destino - Presas no elevador


Escrita por: mundosapatonico

Notas do Autor


Olá humanos, tudo bem? Espero que sim, por eu estou ficando "bem" agora depois de quase duas semanas com uma dengue que não era dengue eu posso dizer que eu sobrevivi e que vocês não vão ficar sem a fic preferida de vocês (me achei mesmo).

Mesmo assim desculpa pela demora de postar eu só consegui tempo pra escrever hoje, embora todo mundo ache que escrever seja uma tarefa fácil eu lhes digo, não é.

Então peço desculpa de novo se o capitulo não tiver bom, por que eu tava meio sem criatividade e fui no basicão mesmo.
Pra compensar tem um hotzinho pra vocês. Então leiam com carinho, beijos até la em baixo.

Capítulo 40 - Presas no elevador


Fanfic / Fanfiction Um Único Destino - Presas no elevador

POV. Ana


 

Então já se passou 15 dias desde a chegada da Dany aqui em casa e foi o suficiente pra eu saber da vida dela inteira, não que eu tenha perguntado ela é daquele tipo de pessoa que fala até do chiclete que guardou no congelador pra comer depois, e não, isso não é uma metáfora é uma historia real, ela fez mesmo isso, mas de tudo deu pra sacar que ela uma menina bem legal e inteligente, embora morasse no interior e mesmo tendo 25 anos e apenas o ensino médio completo ela é uma mulher bastante intrigante consegue conversar sobre qualquer assunto sem parecer leiga, outro dias estávamos falando de semiótica coisa que eu só fui aprender no quarto semestre da faculdade e que por sinal ainda perturba a minha cabeça até hoje e ela estava la falando como se fosse a coisa mais simples do mundo, depois eu que sou nerd, nós conversamos sobre tudo menos sobre sua sexualidade, pelo menos até agora por que a Mel fez o favor nos tirar essa duvida.

- Dany – Falou a Mel enquanto estava deitada no sofá com a cabeça no meu colo, chamando atenção da Dany continuou – Nós já sabemos de tudo sobre você, inclusive que você entende até de astro física, mas e... – Ela deu uma pausa sentou no sofá e olhou bem pra Dany que estava pintando as unhas do pés, não quero falar nada mas ela estava com o pé no meu sofá, to quase surtando mas já vi que isso veio de família e não vou reclamar, nunca reclamei da Mel, talvez eu comece colocar o pé no sofá também. – Você curte o que? Meninos? Meninas? Ambos? – A Dany parou de pintar as unhas e meio que pensou na resposta.

- Humm vejamos – Disse ela fechando o esmalte – Eu nunca fiquei com mulheres, embora quando eu tivesse 10 anos beijei uma prima, mas foi selinho e isso não conta, conta? – Disse ela com a maior leveza. A Mel olhou pra mim e nós rimos e falamos juntas.

- Não... acho que não.

- Mas também não posso afirmar que sou hetero, vai que um dia eu me apaixono por uma mulher né? Acho que esse negocio de limitar no que “tenho” que ser é muito pequeno sendo o mundo tão imenso. Já imaginou se eu digo que sou hetero e caso com um cara e depois ele descobre que é uma mulher presa no corpo errado e muda de sexo, mas eu o amo, vou deixa-lo por isso? Não, vou continuar o amando... alias amando-a. – Disse ela sorrindo, tá vendo do que eu to falando nada pra ela é uma resposta simples como sim ou não, tudo tem uma teoria ou uma explicação.

- Fascinante. – Falei

- Verdade – Disse a Mel – Eu tinha parentes assim tão maneiros e não lembrava.

- Mas vai com calma que nem todos lá são legais, só eu. – Disse a Dany

- Vai ver quando eu tinha 5 anos eu já sabia disso e por isso só gostava de você.

- É que eu era sua parceira de crime.

- Espera o que? – Perguntei

- É... sua namorada não contou que ela era uma criminosa com 5 anos?

- Você era mais velha que eu, você me induzia, não vem que não tem. – Disse a Mel

- Alguém explica? – Perguntei

- Não é nada, nós passávamos por uma cerca de arame farpado e roubamos goiaba no quintal do vizinho, vida louca. – Disse a Dany – A Lissa sempre foi magrinha passava fácil já eu sempre me ferrava toda.

- Você também é magra. – Disse a Mel – E para de me chamar de Lissa me lembra... – Disse ela levantando do sofá e indo até a cozinha.

- Tudo bem, Lissa – Disse a Dany visivelmente fazendo de propósito pra irritar a Mel e rindo, a Mel revirou os olhos e foi até a geladeira.

A Dany voltou a pintar as unhas de vermelho cor de sangue, eu fui até a varanda fumar um cigarro e a Mel atendeu o interfone que estava tocando, não passava das 10h da manhã de um sábado quem será que era? A Mel quase lendo (ou lendo de fato) os meus pensamentos falou.

- É o Liam, falei pra ele subir tudo bem? – Na verdade ela gritou isso pra mim.

- Claro que sim. – Falei rindo e eu já conseguia mesmo ver ele na portaria entrando.

O tempo estava completamente nublado coisa rara em Fortaleza normalmente a essa hora o sol já está bem quente e pronto pra gente olhar e dizer “hoje pede praia” ou não sair do ar condicionado, porém hoje o dia está frio com certeza vai chover, terminei de fumar o meu cigarro e voltei pra sala.

- Isso vai te matar sabia? – Disse a Dany – Deixa eu falar pra você a maravilha que é ter um câncer e saber que vai perder uma parte essencial do seu corpo?!

A campainha tocou e eu meio que fui salva pelo gongo de um sermão de “você vai ter câncer e vai morrer antes dos 40”. Fui até a porta atender mas a Mel tinha chegado primeiro então eu simplesmente passei pra cozinha como quem quer disfarçar o fato de ter se levantado em vão.

- O que a Ana ta fazendo em casa sábado de manhã que não está se matando na academia? – Perguntou o Liam

- Já fiz ela malhar ontem a noite, diversas vezes. – Disse a Mel rindo

Ele veio até mim na cozinha me abraçar e me beijar no bochecha.

- Fiquei sabendo de uma festinha que rolou aqui com várias gatas e você não me convidou! – Disse ele fazendo biquinho.

- Ficou sabendo que eram todas lésbicas também?

- É, essa parte é só uma detalhe. – Disse ele abrindo um sorriso todo bobo – Acabei de encontrar a sua vizinha rainha ruiva e má no elevador.

- Você quer dizer que encontrou uma cadela no elevador, pensei que o prédio tivesse uma regra de não animais, mas a sindica é uma vaca e a vizinha uma cachorra. – Disse a Mel

- Espera quem é aquela? – Perguntou o Liam sussurrando percebendo enfim a presença da Dany la na sala – Finalmente a clonagem humana foi aperfeiçoada e fizeram outra Melissa?

- Minha prima e ela não parece tanto assim comigo. – Disse a Mel revirando o olho.

- Verdade ela é mais bonita – Disse ele zoando, claro que ele estava brincando por que por mais que a Dany seja linda ela passa longe de ser mais linda que a Mel.

- Para de babar na Dany e me diz o que você veio fazer aqui?

- Então a princesa chama-se Dany.

- Liaaaaam – Gritou a Mel pra chamar atenção dele o que me fez quase engasgar com a água. – Presta atenção, fica longe da minha prima moleque.

- Ciúmes de mim ou da priminha? – Perguntou ele e essa eu queria a resposta.

- Deixa ela no canto dela, ela está aqui apenas pra ser tratar de um problema médico não pra transar com moleques que acabaram de sair da puberdade e que jogam lol.

- Ah não mete essa você joga wow. – Disse eles e já vi que essa discussão vai longe.

Sai da cozinha e voltei pra sala onde a Dany olhava de longe pros dois la cozinha e apenas observava sem falar nada o que era quase um milagre dado o tanto que essa mulher gosta de falar.

- Rapaz bonito – Disse ela finalmente quebrando o silêncio incomum vindo dela – Quem é?

- O Liam? Bom deixar eu ver se tem como explicar isso sem ficar estranho. – Falei enquanto procurava uma melhor forma de explicar a permência do Liam na minha rotina. – Ele namorou a Melissa, depois em um acaso do destino salvou a minha vida e eu percebi que além de tudo ele é melhor heterossexual que uma lésbica pode ter e que além de tudo é um ótimo rapaz, ah e é meu aluno. – mesmo assim não ficou menos estranho do que eu queria, mas saiu assim mesmo.

- Espera ele namorava a Melissa e mesmo assim você não sente ciúmes dos dois?

- Passei da fase do ciúmes com ele, como diria a Melissa ele não a olha mais como quem quisesse transar com ela a todo momento, na verdade segundo ela ele olha dessa forma pra mim agora, muito embora eu não perceba isso, na verdade a discussão ali é por que ele achou você muito bonita. – Falei e eu estou pegando um mal muito feio de falar mais que o necessário, se apenas quinze dias com a Dany foi assim imagina o estrago que ela vai fazer com a minha discrição se passar uns seis meses aqui.

- Quantos anos ele tem? – Perguntou a Dany olhando fixamente pro Liam que estava de camiseta regata branca com umas listras horizontais pretas deixando seus braços musculosos amostra.

- Não sei, uns 19 ou 20 ele é praticamente da idade da Mel.

- Interessante, lindo, porém muito novinho e esse lance leite ninho não é a minha praia então vou voltar a ver TV. – Disse ela e foi o que ela fez, ela é tipo uma maquina “desligando aqui” e puf já está completamente em outra dimensão.

- Espera eu sou mais velha que você e namoro a sua prima que... – Falei e pensei – Tá me chamando de papa anjo?

- No seu lugar eu não teria ficado com ela não, mas gosto é gosto. – Disse ela olhando pra TV sem nem ao menos virar pra mim enquanto fala.

- Ninguém escolhe por quem se apaixonar tá bem? – Falei

- Quem não escolhe se apaixonar? – Perguntou a Mel sentando do meu lado seguida do Liam que sentou na ponta do sofá ficando a um assento de distancia da Dany.

- Bom segundo a sua prima eu sou uma papa anjo por namorar uma menina mais nova que eu uns 7 anos, o que você me diz disso.

- Eu acho bem sexy mulheres mais velha. – Disse o Liam encarando a Dany sem nem piscar e levou uma almofada na cabeça, a Mel jogou fazendo com que ele parasse de olhar pra Dany que no momento estava vidrada em um filme que estava passando na TV que na verdade eu nem sabia qual era, uma comedia romântica qualquer.

- Quer dizer que você não fica com pessoas mais novas prima? – Perguntou a Mel

- Bom, eu até fico – Respondeu ela mostrando que mesmo vidrada na TV também está ciente de tudo que se passava a sua volta – Mas não é o tipo que eu escolho pra me relacionar, vejamos... – Sabe aquele papo de nunca é só “sim” ou “não”? La vem uma redação do Enem – Se já é complicado se relacionar com alguém da mesma idade que você, que te acompanha no estilo de vida, ideias e planos como não é namorar alguém que é mais novo que você 7 anos? – Falou ela apontando pra mim – Não me levem a mal eu acho lindo o relacionamento de vocês duas porém a Melissa tem o que? 20 anos? E se amanhã ela acordar e perceber que não está na mesma vibe que você Ana que você ta querendo sossegar e ela percebe que a vida dela apenas começou... Não que eu esteja dizendo que a sua vida não tá so no começo, mas a dela ainda nem começou na verdade eu sei disso por que já tive 20 anos e eu era completamente inconsequente.

- Então você não acredita que pode haver amor em qualquer idade? – Perguntei.

- Falar sobre amor é tão complicado quanto vive-lo eu não duvido que ela ame você – Disse ela se referindo a Mel – Mas eu acredito que quando somos muito novos o coração ainda é imaturo pra saber vivenciar, tipo ela pode amar você e se amanhã vocês não estiverem mais juntas ela vai continuar amando você e daqui uns 5 anos quando ela realmente souber o que quer da vida ela vai acordar e dizer “puta que pariu eu não devia ter deixado a Ana escapar, por que ela é o amor da minha vida”.

- Eiiii – Disse a Mel em tom de reprovação – Eu sei disso agora tá – Disse ela virando pra mim e me dando um selinho.

- Viu? Lindo as duas – Disse a Dany – Mas é o meu ponto de vista, pessoas novas demais tem a cabeça complicada de entender e não se entendem bem com o coração e então vivem nesse conflito eterno de querer ou não.

- Eterno até fazer 25 anos? – Perguntou o Liam finalmente se envolvendo na conversa.

- Mais ou menos isso – Respondeu a Dany

- Prazer o meu nome é Liam e tenho 25 anos!!! – Disse ele estendendo a mão para cumprimenta-la.

- Prazer Liam, me chamo Danyela prima da Lissa e eu sei que você não tem 25 anos. – Disse ela rindo e ele idem.

- É moleque, sossega – Disse a Mel jogando outra almofada nele.

- Nesse momento eu gostaria de ter 30. – Disse ele ainda vidrado na Dany e aquilo já estava ficando cômico.

Meu telefone tocou e era a Juh eu apenas tirei o som e deixei chamando como nas outras duzentas vezes que ela me ligou, eu sei que já passou uns quinze dias mas eu ainda não quero e nem vou falar com ela sobre aquela noite e nem sobre qualquer outro assunto, sei que estávamos bêbadas e que eu também disse coisas que preciso pedir desculpas mas esse é o fato, ainda não estou pronta para pedir as tais desculpas.

- Você sabe que precisa falar com ela alguma hora né? – Disse a Mel deitando com a cabeça no meu colo e as pernas no colo do Liam.

- Sei, mas a hora não vai ser agora- Falei levantando do sofá, coloquei uma almofada em baixo da cabeça dela e fui pra cozinha fazer o almoço. – Vou fazer o almoço.

- Ótimo eu te ajudo – Disse a Dany mostrando mais uma vez que está ligada 24h em tudo que se passa a sua volta. – O que vamos cozinhar?

- Temos que ver primeiro o que temos de opções, o que eu acho que não é muita coisa dada a situação de quase um mês se fazer supermercado né dona Melissa? – Falei

- Desculpa, prometo que vamos mais tarde tá? Te amo!

- Ela ta dizendo isso a quase uma semana. – Falei sorrindo.

- Por que não vamos sem ela? – Falou a Dany também rindo.

- E arriscar chegar aqui e não ter comprado algo que ela queria? Melhor não arriscar, a TPM dela está chegando. – Essa parte eu sussurrei enquanto íamos pra cozinha.

Deixamos os dois na sala que logo foram ligando o vídeo game enquanto nos íamos sofrer na cozinha.

- Tá vendo? – Disse a Dany – Crianças!!

- Eii, eu também jogo vídeo game! – Falei

- E faz mais outras 300 atividades diversas, às vezes eu fico me perguntando de onde você arruma tanto tempo e se você existe de verdade, talvez você seja um robô. – Disse ela me olhando o que me fez rir.

Na cozinha nos trabalhamos com o que tínhamos em estoque o que não era muita coisa, definitivamente estávamos precisando fazer compras, era muito bom conversar com a Dany mesmo que ela falasse demais.

- E você nunca pensou em entrar na faculdade? – Perguntei enquanto tirava a lasanha do forno.

- Quando eu era mais nova pensava em ser promotora.

- Sério? Direito? Sexy – Falei rindo – E o que aconteceu?

- A vida aconteceu. – Disse ela dando de ombros e rindo.

(...)

Logo depois do almoço estávamos os quatro na varanda olhando as nuvens que se formavam e que logo se tornariam em chuva que não tinha mais fim, começou a chover enquanto ainda estávamos na varanda normalmente a varanda só é parcialmente molhada pela chuva, mas dessa vez a chuva estava tão intensa que molhou tudo e a Dany continuava sentada na cadeira tomando banho de chuva e olhando pro céu.

- Ela parece ser fodida da cabeça igual você, Melissa – Disse o Liam baixinho e eu não entendi muito bem o comentário.

- Já falei que você não vai pegar a minha prima. – Disse a Mel.

- Meninos vocês estão com a vida ganha eu preciso terminar algumas coisas – Falei.

- Amor – Disse a Mel chamando a minha atenção – Vamos aproveitar que o Liam está aqui e vamos fazer comida japonesa no jantar?

- Mas não tem nada pra fazer japonês em casa, tem que ir comprar.

- Nós podemos ir não é Liam. – Disse ela e o Liam simplesmente nem ouviu ainda estava hipnotizado olhando pra Dany na varanda e levou um tapa na barriga – Nós podemos ir comprar coisas pra fazer um jantar japonês?

- Siim, sim, claro – Disse o Liam meio desnorteado.

- Tudo bem então, qualquer coisa to la no quarto é só chamar. – Falei.

 

POV. Melissa


 

 

- Dany você vai ficar resfriada mulher. – Falei e ela pareceu nem me ouvir, parecia que ela estava perdida em mundo paralelo ao nosso.

- Você me disse que ela estava em tratamento medico, o que ela tem? – Perguntou o Liam.

- Câncer – Falei puxando ele da frente da porta da varanda.

- Espera ela não pode ter câncer. – Disse ele de boca aberta – Olha pra ela, ela é linda.

- Tá dizendo que as pessoas que tem câncer são feias? Isso é preconceito com os doentes, senhor Liam.

- Não foi isso que eu quis dizer, você me entendeu vai.

- Ela começou a fazer o tratamento agora, por isso ela não tá com cara de doente e tudo que ela menos precisa no momento é de um moleque com ejaculação precoce dando em cima dela, fica longe.

- O que? Eu não tenho ejaculação precoce. – Disse ele me olhando – Não tenho né? Digo, com a sua experiência eu fui rápido demais?

- Relaxa cabeção to te zoando. – Falei – Vamos jogar. – Falei entregando um controle pra ele e ficando com o outro. – Quem perder lava a louça.

- Mas eu já vou fazer o jantar. – Reclamou ele.

- Idai, o jantar é o jantar ainda estamos nos referindo ao almoço. Tá com medinho?

- Não sou homem de ter medinho.

Ficamos jogando durante quase umas duas horas sem parar, ninguém aceitava perder, nem vimos quando a Dany saiu da chuva ou se ela tinha saído, a única coisa que eu sei é que ainda está chovendo quando finalmente decidimos parar de jogar e o Liam finalmente aceitou a derrota de 6 a 5, o tempo estava completamente escuro devido a chuva, a Dany não estava mais na varada o que era um alivio pois se ela ainda estivesse la pode crê que ela iria pegar uma baita pneumonia, o Liam foi pra cozinha e eu fui ver o que a minha namorada estava fazendo mas ao passar pelo corredor eu escutei o que parecia alguém chorando baixinho e percebi que vinha do quarto da Dany que estava com a porta semi aberta, tomei a liberdade de entrar e vi que ela estava no celular, esperei até que ela desligasse pra me aproximar e perguntar se ela estava bem.

- Você tá bem? – Perguntei quando ela finalmente desligou, ela estava com o rosto todo vermelho de chorar suponho.

- Eu estava falando com a minha mãe – Disse ela sorrindo – Saudades talvez.

- Deve ser muito ruim ficar longe dela, principalmente estando doente né?

- Sabia que eu nunca tinha pensado em ter filhos? – Disse ela ainda com os olhos cheio de lagrimas – É, até descobrir que eu não poderia ter filhos eu nunca tinha pensado em ter filhos, agora eu só consigo pensar que vou ter menopausa antes do 30, vou ficar careca e nunca mais vou poder engravidar.

- Bom você também não vai menstruar mais e nem ter TPM. – Falei tentando amenizar a situação e claro que foi uma tentativa frustrada.

- É... – Respondeu ela dando um sorriso sem graça mostrando que o meu comentário foi infeliz.

- Desculpa eu sou péssima pra tentar falar algo útil pra alguém. – Falei tanto me desculpar.

- Tudo bem.

- Acho que o Liam está a fim de você. – Falei mudando o assunto por que né?

- Ele é um fofo e muito lindo, mas é muito novo e eu estou em uma fase da vida que não posso perder tempo com indecisão.

- Qual o seu problema com idade mulher? – Perguntei

- É aquilo tudo que falei na sala mais cedo, são crianças que na verdade não sabem o que querem, hoje tem amam e amanhã?

- Isso é preconceito – Falei rindo, mas na realidade é preconceito mesmo – Eu tenho a mesma idade que ele e sei exatamente o que quero.

- Bom, pode até saber – Disse ela sorrindo (pelo menos parou de chorar) – Ou não, mas pro bem da Ana eu espero que você saiba.

- Você é minha prima, tinha que ficar do meu lado e falar “para o seu bem”. – Falei revirando o olho.

- Relaxa nervosinha.

- Tudo bem, vamos ter comida japonesa no jantar, você gosta?

- Amo.

- Ótimo o Liam faz uns sushis deliciosos.

- Tai um prato que nunca tentei fazer. – Disse ela.

- Você pode aprender com o Liam, se ele não for novo demais pra te ensinar. – Falei sorrindo e sai do quarto, voltei pra cozinha e o Liam já tinha lavado toda a louça, estava secando tudo e guardando algumas.

Sentei no balcão e fiquei vendo ele fazer todo o trabalho enquanto eu apenas observava e mexia no celular, procurei uns biscoitos no armário e aquilo ali tava mais seco que o deserto depois de 300 anos sem chuva.

- Acho que a Ana tinha razão quando disse que precisamos fazer compras – Falei

- Nós podemos comprar algumas coisinhas quando formos comprar as coisas pro jantar.

- Acho melhor levar a Ana... – Falei – Huum, vou falar com ela.

Fui até o quarto onde entrei sem bater afinal era meu quarto também depois eu vi que foi uma péssima ideia porque eu ia matando do coração a minha namorada que estava toda concentrada no notebook, toda linda com aqueles óculos, como alguém pode ficar naturalmente linda de óculos gente?

 

- Que susto – Disse ela quando eu entrei sem avisar.

- Desculpa meu amor – Falei dando um selinho e sentando no colo dela – Eu vim dizer que não tem nada pra comer nessa casa.

- Só agora você percebeu isso? – Disse ela sorrindo – Todas as minhas dicas sutis dizendo “acabou tudo” não te deu nenhuma noção?

- Então eu estava pensando de você vir comigo e o Liam fazer compras, a gente aproveita e compra logo tudo que ta precisando.

- Tudo bem, vou tomar banho então. – Disse ela

- Vou fazer uma lista do que está faltando.

- É fácil – Disse ela tirando a blusa – É só colocar na lista assim, TUDO.

Ela entrou no banheiro e eu voltei pra sala, passei perto da porta da Dany e escutei ela ainda chorando um pouco dessa vez resolvi não fazer a metida e não entrei, acho que ela ta precisando de um pouco de espaço. Voltando a sala o Liam já estava sentado no sofá mexendo no celular e a chuva la fora so aumentava a luz começou a oscilar, desliguei o computador por que da última vez que a luz ficou assim perdi um estabilizador.

- Terra do sol uma ova. – Falei

- Você ta reclamando? – Perguntou o Liam – Eu passei duas semanas em Brasília e la é tipo assim tá fazendo o maior sol e de repente o mundo cai na sua cabeça de chuva e nem assim o tempo deixa de ficar seco... Ai o que acha dela? – Perguntou ele me mostrando a foto de uma menina loira (de farmácia) olhos castanhos e sobrancelhas mal feitas.

- Sério? – Perguntei

- Claro que é sério, tá me vendo rindo?

- Até a Mayara é melhor que ela.

- Qual é, a May é gata pra caralho. – Disse ele, na verdade ela não valia muita coisa mas não podíamos negar que ela realmente é gata.

- Tá então fica com a senhora sobrancelhas e no natal você da uma pinça de presente.

- Vai se ferrar Melissa, as vezes acho que você tem ciúmes de mim  - Disse ele colocando um sorriso safado nos lábios.

- Não viaja.

- É sério, não quer deixar eu ficar com a Dany e coloca defeito em toda mina que eu quero pegar.

- Primeiro a Dany não quer pegar você porque pra ela você é quase um feto, e segundo fica procurando mina no tinder e quer encontrar o que? A Paola Oliveira? É feia mesmo e vai se foder não tenho ciúmes de você não, se enxerga.

- Andou falando sobre mim com a Dany? – Perguntou ele me olhando fixamente.

- Mas que coisa, você conhece a menina a menos de 12h e não fala em outra coisa? Muda o disco.

- Paixão a primeira vista, não acredita?

- Quem teve paixão a primeira vista? – Disse a Ana chegando na sala toda lida e cheirosa – Tô pronta vamos?

- Vamos, vou só avisar pra Dany que estamos saindo.

Fui até o quarto da dela ela ainda estava chorando baixinho, mas a porta estava destrancada e com a minha mania de não bater na porta eu fui entrando e ela sorriu forçadamente ao me ver, a energia não parava de oscilar e no momento em que eu ia falar com ela  veio um trovão enorme e eu dei um grito pulando na cama junto com ela.

- Tem medo de trovão, prima? – Perguntou ela rindo.

- Não tenho medo, fui pega desprevenida. – Falei levantando da cama – Eu vim avisar que a gente vai no supermercado fazer umas compras, quer alguma coisa?

- Se tiver uma farmácia você poderia trazer uns analgésicos pra mim por favor?

- Tá brincando? A Ana é quase uma farmácia ambulante, tem na cozinha, no banheiro e no criado mudo la no quarto, provavelmente tem a cura pro câncer la... – (Droga falei merda) – Eeeer... Desculpa!!

- Ta tudo bem, então vou dar uma olhada nessa farmácia caseira. – Disse ela rindo

- Faz isso, tem remédio pra tudo lá. – Falei saindo do quarto dela, antes de fechar a porta completei – Vou trazer chocolate então, chocolate sempre ajuda.

Voltei pra sala onde os meninos estavam me esperando, foi quando eu pensei que era melhor não deixar a Dany sozinha ela não tinha parado de chorar desde o almoço e estava visivelmente abalada pela falta de casa ou por está doente sei lá não sou muito boa em ler expressões emocionais.

- Tá tudo bem? – Perguntou a Ana quando eu voltei a sala, ela sim é boa em decifrar expressões emocionais.

- A Dany não parou de chorar o dia todo, acho que não seria bom ela ficar sozinha. – Falei

- Se você quiser eu posso ir com o Liam ao supermercado. – Disse a Ana.

- Não eu vou com você e o Liam fica aqui de apoio moral. – Falei – Perceba que eu estou falando em apoio moral, nada de encher o saco da minha prima.

- Você quer que eu fique aqui sozinho com ela?

- Não é como se eu tivesse te dando chance de algo, já falei que ela não quer saber de você. – Falei

- Tudo bem, mesmo assim eu fico.

- Então resolvido, vamos – Disse a Ana e em seguida veio outro trovão enorme e nós duas nos assustamos – Odeio trovão, temos mesmo que sair nessa chuva?

- Se não formos logo, vamos jantar meia noite.

- Não seria uma novidade. – Disse ela

- Amor nem tá chovendo tanto assim, foi só um trovão vamos! – Falei puxando ela pelo braço.

- Se a gente morrer em um acidente de carro devido à água na estrada ou a pouca visibilidade provocada pela chuva, saiba que a culpa é toda dela. – Disse a Ana pro Liam.

(...)

 
Chegamos ao supermercado e como era de se esperar não tinha muita gente, o bom de vir fazer compras no meio da chuva é que o supermercado sempre vai estar vazio, não precisamos nos preocupar com o tamanho da fila do caixa, e outra quem escolhe fazer supermercado sábado à noite? Essa hora geralmente eu estaria começando a encher a cara ou em outras épocas ainda estaria bêbada da noite anterior.

- Do que você está rindo? – Perguntou a Ana no meio do corredor de enlatados.

- Eu estava pensando que a um tempo atrás eu estaria bêbada a essa hora e não comprando arroz. – Falei segurando exatamente um saco de arroz.

- Decepcionante não?

- Na verdade o meu fígado agradece.

- Você ainda tem um? – Perguntou ela rindo

- Vai se ferrar – Falei rindo também – Se eu não tenho você também não tem, não é por que você é uma filha da mãe nerd que deixa de ser alcoólatra tá?

- Eu conheço os meus limites. – Disse ela me beijando na bochecha e empurrando o carrinho.

- Se você diz deve ser verdade.

Pegamos tudo que precisamos, arrisco dizer que pegamos mais do que deveríamos na verdade o carrinho estava cheio até o topo e eu ainda estava com uma cestinha cheia de bobagem.

- Já falei pra você parar de comer tanto açúcar – Disse a Ana enquanto eu estava com uma tirinha de fini na boca esperando a nossa vez na fila do caixa, quem diria, mesmo com a chuva tinha uma pequena fila em todos os caixas.

- Não como tanto açúcar assim. – Respondi.

- Se você diz deve ser verdade – Disse ela rindo e usando a minha frase

Quando saímos do supermercado a chuva tinha aumentado em um nível considerável a Ana passou o tempo todo reclamando dizendo que odiava dirigir na chuva que não conseguia enxergar os buracos que estava prevendo que ia cair dentro de um a qualquer momento

- A pior parte é que a comida vai estragar inteira. – Falei tentando fazer ela parar de reclamar por cinco minutos – Sai, deixa eu dirigir.

- Tá bom, ta querendo acelerar a nossa morte?

- É tem razão. – Falei rindo a ultima vez que peguei em um carro eu tinha 17 anos e quase matei as pessoas que estavam comigo mesmo, talvez seja por isso que até hoje eu venha adiando tirar a minha carteira.

Depois de muitas reclamações entramos no prédio, tiramos tudo do porta mala e fomos levando pro elevador, me ocorreu o por que que eu não tinha pedido a ajuda do Liam pra vir buscar esse mundo de sacolas, mas como aqui na garagem não tinha sinal tivemos que fazer todo o esforço braçal mesmo.

- Acho melhor nós irmos de escada. – Disse a Ana quando entramos no elevador.

- O que? Ta doida, olha quantos andares.

- A energia ta oscilando.

- Até onde eu sei o prédio tem gerador, não é como se nós fossemos ficar presas aqui dentro né?! Vem amor! – Falei puxando ela pra dentro do elevador, nem fodendo que eu ia subir todos esses andares com todas as essas sacolas.

A energia oscilou mais uma vez e caiu, e o elevador deu um pequeno tranco mas voltou a funcionar cinco segundos depois por causa do gerador.

- Não falei. – Falei olhando pra Ana que olhava fixamente.

Mais ou menos entre o sétimo e oitavo andar a energia acabou de novo, só que dessa vez não voltou em cinco segundos, nem em dez e quando ficamos mais ou menos uns 30 segundos sem nos mover e sem energia dentro do elevador escuto a voz da Ana vindo do meio do escuro.

- Como é? “não é como se nós fossemos ficar presas aqui dentro né?!”.

- Ai Ana tem dó, a energia vai voltar – Falei apertando o botão de emergência do elevador.

- Tá muito escuro, escuro demais, não tem oxigênio aqui dentro, acho que to sufocando. – Disse a Ana, liguei a lanterna do celular e ela estava meio pálida, larguei as sacolas que eu estava segurando no chão e fui até ela.

- Amor, você está bem?

- Não Melissa eu não estou bem, estamos em uma caixa de metal a 8 andares do chão seguradas apenas por um cabo de aço, não tem oxigênio, talvez eu morra em pouco minutos, então eu não estou bem.

- Calma amor, o que você está tendo é um ataque de pânico, não fica com medo eu to aqui com você. – Falei segurando a mão dela. – Você nunca me disse que tinha medo do escuro.

- Não do escuro em si, do que pode ter nele.

- Mas aqui não pode ter nada, só nós duas, relaxa.

- Ah claro vou apertar um botão aqui e relaxar – Disse ela fingindo apertar algo no pescoço – Pronto, estou totalmente relaxada, como alguém que toma água de coco no Caribe.

- Não precisa ser irônica.

- Nós vamos morrer – Disse ela quase gritando

- Ninguém vai morrer, cala a boca – Falei apertando o sinal de emergência do elevador mais uma vez e nada, talvez a luz do prédio inteiro tivesse caído.

A Ana estava respirando rápido, gelada e tremendo, ficava o tempo todo de olhos fechados e apertando muito forte a minha mão.

- Amor calma ta tudo bem. – Falei

- Em que mundo está tudo bem?

- Neste – Falei largando a mão dela e abraçando-a forte pra ver se ela parava de tremer um pouco, fiquei abraçada com ela até que o seu ritmo respiratório fosse diminuindo e voltando ao normal. – Tá vendo, tá tudo bem eu to aqui pra cuidar de você, nada vai te acontecer.

- Na verdade você não pode prometer isso, por que se isso aqui cair morremos as duas.

- Shiu – Falei beijando seus lábios gelados – Volta pra mim, olha pra mim, Ana meu amor, olha pra mim. – Falei fazendo ela finalmente abrir os olhos.

Quando ela abriu os olhos comecei a beijar seus lábios com desejo e bem forte, quando percebi as minhas mãos já estavam sob a blusa dela subindo até seus seios e ela me retribuía o beijo na mesma intensidade ela estava meio sem ar, certo que estou em duvida se era pelo meu beijo ou pelo seu medo claustrofóbico de está presa no elevador, mas ignorei e continuei beijando-a e passando minhas mãos sobre seus seios, por baixo da blusa em cima do sutiã, no começo ela estava me beijando meio imóvel mas depois que o tesão chegou ao seu corpo ela simplesmente me agarrou pela cintura e me empurrou contra a parede do elevador e começou a me beijar com vontade enquanto abria o botão da minha calça.

- E o medo cadê – Perguntei

- Cala a boca – Disse ela e continuou me beijando e abrindo a minha calça, quando o fez deslizou a mão pra dentro da minha calcinha pouco preocupada se eu estava molhada ou não, na verdade eu estava mas ela não sabia até que me tocou e me olhou com espanto pois ela estava esperando encontrar um lugar seco mas eu já estava completamente molhada.

- O que eu posso dizer? Você me deixa louca. – Falei mordendo o lábio.

- Eu não fiz nada – Disse ela sorrindo

- Então faz – Falei e ela como quem lê meus pensamentos abaixou a minha calça e calcinha ficou de joelhos e começou a me chupar como se ela estivesse esperando por aquilo a vida toda, eu estava agarrando o corrimão com força enquanto empurrava cada vez mais o meu sexo em direção a língua dela que fazia questão de aumentar a velocidade e pressão contra o meu nervoso que implorava pelo prazer que so ela sabia me dar, segurei na cabeça dela e empurrei ainda mais a cabeça dela contra mim, logo eu estava sentindo sua língua dentro de mim, ela começou a tirar e colocar sua língua e isso me fez gemer bastante o que logo me veio a mente que por mais que não tenha energia e as câmeras não estejam funcionando se passar alguém pelo corredor iria escutar então abafei o meu gemido um pouco, mas aquela língua quente e gostosa estava me deixando em êxtase, êxtase esse que cheguei algum tempo depois quando ela aumentou não só a pressão contra o meu sexo quanto a velocidade me fazendo gozar muito, senti algo escorrendo na minha perna, ela levantou do chão passando a língua no cantinho da boca como quem se delicia com o que acabou de “comer” e claro levou um tapa na cara pra deixar de safada.

- Por que eu levei um tapa? – Perguntou ela

- Por que você é safada – Falei mordendo o lábio.

- Foi você que começou – Disse ela

- Eu sei – Falei subindo a minha calça e beijando sua boca onde o meu gosto estava predominando, desci a minha mão até o botão da calça dela e abri, desci a mão encontrando o sexo dela completamente molhada presumo eu que pela excitação de ter me feito gozar deliciosamente. – Huuum, que delicia – Falei enquanto começava a masturba-la de leve.

- A gente ta no elevador. – Disse ela.

- Você não pareceu ligar pra isso quando estava ajoelhada me chupando. – Falei enquanto aumentava a velocidade dos meu dedos contra seu sexo pulsante.

- Acho melhor a gente parar alguém pode vir tirar a gente daqui.

- Seus lábios dizem “para” a sua buceta diz “me come” e então meu amor, o que vai ser? – Falei enquanto fazia movimentos leve sobre seu clitóris.

- Pa... – (ameacei tirar a mão e ela segurou) – Me come!!!

- Sabia escolha – Falei mordendo o lábio, desci um pouco a calça dela de forma que ela podia abrir um pouco as pernas e ficaria bem melhor para que eu pudesse fazer tudo direitinho, puxei ela pela cintura pra bem perto de mim senti sua respiração no meu pescoço enquanto meus dedos deslizavam pra dentro dela, e quanto mais forte ficava os movimentos mais ofegante ficava a respiração dela no meu ouvido e aquilo começou a me fazer gemer sem perceber, quando eu realmente percebi que estava gemendo involuntariamente estávamos as duas gemendo dentro daquela caixa de metal que agora estava realmente sem oxigênio, segurei a cintura dela com mais força e com mais força também foi os movimentos em seu sexo molhado.

- Isso amor eu estou quase.... Ah meu Deus socorro você vai me matar assim... Issoo – Isso era o que ela estava dizendo em meio a gemidos e respiração ofegante, continuei entrando e saindo dela bem rápido me ajoelhei e caí de boca nela esperando que ela preenchesse a minha boca o seu liquido, então fiquei usando a minha língua e dedos tudo ao mesmo tempo em um ritmo perfeito, uma das mãos dela estava no corrimão e a outra na minha cabeça sem me deixar sair dali antes que eu fizesse o que me dispus a fazer, aumentei a velocidade da minha língua e dos meus dedos até que senti suas pernas ficando tremulas e ela quase não conseguia sustentar seu peso sobre os joelhos e senti seu gozo escorrendo pelo meus dedos e eu prontamente passei a língua pra sentir aquele néctar divino, quando passei a língua em seu sexo sensível e vi ela gemer e tremer um pouco mais, ela puxou todo o ar de seus pulmões, me puxou pelos braços beijou a minha boca.

- Eu te amo sua doida safada.

- Ninguém mandou eu ter uma namorada gostosa e ninguém mandou sexo ser a única forma de te acalmar de qualquer situação. – Falei rindo enquanto ela vestia a calça e caia sentada no chão do elevador, eu continuei rindo.

- O que? As minhas pernas estão bambas da um segundo pra eu me recuperar. – Disse ela

Passando-se uns 30 segundos depois que ela disse isso a luz voltou o elevador deu um tranco e subiu até o nosso andar como se nada tivesse acontecido, o que me fez pensar será que alguém não desligou a luz de propósito?

- Amor – Falei

- Oi?

- Será que as câmeras desligaram quando a luz caiu? – Falei quando nós íamos saindo do elevador.

- Claro que sim, não tinha força e elas são ligadas no gerador também, por quê?

- Nada, só algo que passou pela cabeça – Falei abrindo a porta.

- Nossa onde vocês estavam? – Perguntou o Liam

- Presas no elevador – Disse a Ana

- É faltou luz no prédio inteiro. – Disse ele – Não quero ter que imaginar ficar preso no elevador, eu teria morrido do coração. – Completou.

- É a Ana quase morreu. – Falei sorrindo e ela ficou toda vermelha, mas ganhou um beijinho.

 


Notas Finais


Então por hoje é isso pessoal, eu sei que ta tarde e tudo mais, mas como eu falei só eu hoje que tive condições de escrever.

Quero dizer que tô adorando a Dany, e quem ai ta shippando ela com a o Liam? Quem acha que o príncipe merece uma princesa? Bom, pelo menos ela parece ser uma boa pessoa, fala demais é verdade mas uma boa pessoa, o que acham?

E quem gostou de ter dois capítulos com hot levanta a mão? E quem ja transou no elevador? kkkk

Não esqueçam de comentar okay? Beijos pra quem leu até aqui e beijo especial pra quem não desiste de mim e nem da fic, amo todos :*

Quero falar um palavrão PUTA QUE PARIU mais de 400 favoritos, AMO DEMAIS <3

Comentem :*


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