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História Um Único Destino - Eu preciso desligar hoje à noite


Escrita por: mundosapatonico

Notas do Autor


Oi gente? Como estão vocês?

Eu estou bem triste, passei o carnaval todo dormindo tava parecendo um urso e quando acordo descobro que tenho que trabalhar amanhã e que as férias da faculdade acabou. Como assim? É muita dor pra um coração só.

Corta pra aquela parte da minha vida que eu acordo rica viajando pela Europa.

Como vocês foram de carnaval viajaram? Foram pra onde?
Tô enrolando né? kkk. Certo, certo. Capitulo novo pras vocês.

Espero que gostem, eu me diverti :3

Até la em baixo galerinha :*

Capítulo 42 - Eu preciso desligar hoje à noite


Fanfic / Fanfiction Um Único Destino - Eu preciso desligar hoje à noite

POV. Ana


 

Depois de um mês eu finalmente consegui terminar o meu livro, sim eu levei um mês pra terminar os dois últimos capítulos que no final acabou se tornando quatro capítulos, o motivo de ter demorado tanto é que eu queria que ficasse perfeito e apaguei tantas vezes que o meu notebook já não aguentava mais começar tudo de novo. Acabei de voltar da editora onde tive um café da manhã maravilhoso especialmente pra mim, to me sentindo muito chique, eu tinha trocado o meu horário na faculdade com outra professora pra poder ir até a editora e teria que dar aula à tarde. Cheguei em casa eufórica eu poderia dizer que eu estava quase sem respirar.

- Vocês não vão acreditar – Falei pras meninas que estavam na sala quando eu cheguei, a Mel no computador pra variar e a Dany deitada no sofá.

- Que foi? – Perguntou a Dany e só agora eu tinha percebido que a Mel nem tinha me visto por que estava toda concentrada sabe-se la em que olhando pro computador e com o fone de ouvido, a Dany pegou uma almofada e jogou na cabeça dela.

- Ai – Reclamou ela tirando o fone e finalmente prestando atenção no mundo. – Amor você chegou! – Disse ela sorrindo.

- É eu cheguei, eu to surtando. – Falei

- Como foi la na reunião? – Perguntou a Dany

- Então... – Falei sentando no sofá cruzando as pernas com uma típica mocinha – Eles fizeram um café da manhã especialmente pra mim e eu fiquei sabendo que o meu livro já tem distribuição garantida por todo Brasil.

- Cara... – Disse a Dany de boca aberta – Parabéns você merece muito.

- É amor parabéns – Disse a Mel saindo do computador, sentou no meu colo e me beijando – Minha namorada não fica toda sexy de óculos, prima? Com cara de uma adulta nerd e muito sexy?

- Não tenho uma opinião formada sobre isso, mas a Ana é uma mulher muito bonita se eu fizesse o tipo que gosta de comer ostras você teria um problema priminha. – Disse a Dany levantando e indo até a cozinha.

- O que tem a ver as ostras? – Perguntou a Mel sem entender a referência.

- Você nunca comeu ostras amor? – Perguntei

- O que? Claro... – Disse ela rindo – Mentira eu acho nojento e... eca – Disse ela fazendo uma careta bem fofa.

Eu a Dany rimos e ela ficou nos olhando sem entender mesmo o motivo dos risos.

- Qual é, alguém vai me dizer o que o ta rolando? – Perguntou a Mel

- É que ostras amor... ostras lembram – Falei rindo

- Lembram o que?

- A textura de uma pepeka, Lissa. – Disse a Dany sentando no sofá novamente.

- O que? Não lembra nada – Disse a Mel.

- Você já comeu? – Perguntei

- Não, mas eu sei que não lembra, aquele negocio é estranho e...eca – Disse ela fazendo careta de novo – E pepeka é tão gostoso, vocês estão acabando com a minha vontade de chupar uma é... – Ela não terminou a frase quando olhou pra Dany. – Tá, como o assunto chegou em buceta? – Perguntou ela levantando do meu colo e voltando pro computador e nós começamos a rir.

- Mas que parece, parece. – Disse a Dany

- Como é que você sabe, já andou chupando alguma por ai?

- Chupando não, mas eu tenho uma e sei que textura tem.

- Certo meninas por mais que eu goste de ficar falando de pepeka e afins eu preciso de um banho e ir pra faculdade porque eu preciso repor a aula dessa manhã agora a tarde.

- Espera você ta indo agora pra faculdade? – Perguntou a Mel

- Daqui a pouco. – Falei

- Não tenho carona hoje? – Perguntou ela fazendo biquinho

- Desculpa amor, a menos você queira passar a tarde fazendo nada ou na biblioteca...

- Humm, acho que vou de ônibus. – Disse ela rindo

- Ah lembra que hoje a aula termina cedo tá? Não vai ter o ultimo tempo, mas não deixe de ir por isso. – Falei.

- Tudo bem, qual foi o gênio que colocou a minha namorada me dando aula duas vezes na semana? A pessoa não pode mais nem matar uma aula. – Brincou ela.

Fui tomar banho e fiquei pensando na minha vida até chegar aqui, como eu tinha passado da garotinha estranha do ensino médio que ficava no canto da sala desenhando e fazendo poemas pra alguma paixão platônica a professora universitária e escritora reconhecida nacionalmente,  foi quando uma pequena luz se acendeu na minha mente, eu podia ter sonhando alto demais, mas quem não sonha não tira os pés do chão, e quando terminei de tomar banho antes mesmo de me vestir mandei um e-mail pro Fred falando que finalmente tinha terminado de escrever o meu livro. O Fred era o melhor amigo da minha ex-namorada inglesa apesar dele ser o melhor amigo dela, ele também tinha se tornado um ótimo amigo e por causa dele eu tinha começado a escrever aquele livro, mandei um e-mail falando que logo o livro seria lançado e que mandaria um exemplar pra ele assim que tivesse ele mãos, Fred aprendeu a falar português comigo então não seria problema um livro em português. Fechei o notebook e fui me vestir pra ir trabalhar e percebi que precisava lavar roupa.

- Isso fica pra mais tarde – Falei me referindo ao meu cesto de roupas sujas lotado e o meu guarda roupa vazio.

Almocei bem rápido com as meninas, a comida hoje tinha sido feito pela dona Marisa que eu não lembrava que viria hoje o que significa que não preciso mais me preocupar pela roupa suja e eu quase dei um abraço nela, na verdade apesar de jogar tudo na maquina de lavar eu odeio lavar roupa.

Chegando na faculdade lembrei como era difícil ser professora substituta por mais que você tenha todo o conteúdo da outra professora a metodologia é diferente e é sempre difícil fazer isso em uma aula, mas eu me virei bem. Quando terminou as duas aulas que eu daria a tarde fui pra sala dos professores tomar um café e esperar chegar a hora da minha aula que daria a noite.

- Olá estranha, professora novata? – Perguntou a Fernanda rindo e sentando ao meu lado no grande sofá azul que tinha na sala dos professores.

- Acabei de ser contratada e fiquei sabendo que tem uma professora bem gata aqui, o nome dela é Ana se não me engano. – Falei rindo também.

- Ela é bem gata mesmo, mas cuidado ela é casada e tem uma cara de que você nunca é boa o suficiente pra ela. – Respondeu ela.

- Eiii – Reclamei – Não tenho essa cara ai não.

- Qual é você nunca me deu bola. – Falou ela

- Olha só quem fala, quando eu era sua aluna era toda a fim de você e você nem notava a minha presença.

- Sério? – Perguntou ela – Eu não fazia ideia que você era a fim de mim.

- Eu não era muito notável naquela época. – Falei sorrindo

- Ah para, você sempre foi uma menina extraordinária, era minha melhor aluna, não sei como não quis seguir a carreira na fotografia, ao invés disso virou escritora em?

- Deixo a carreira de fotografa pra você, não queremos que eu seja sua concorrente né? Por que covenhamos eu sou bem melhor. – Falei curtindo com a cara dela.

- Convencida. – Disse ela levantando e indo até o café, voltou e sentou novamente. – Mas ei, fiquei sabendo que seu livro vai ser lançado, to super a fim de ler é sobre o que?

- É um romance... lésbico – Falei quase sussurrando a parte “lésbico”.

- Espera o reitor ta falando pra todo mundo que uma de suas professoras vai ter um livro lançado por uma das maiores editoras do país e é um romance lésbico? – Perguntou ela rindo muito, isso porque o reitor era muita coisa, mas quando a questão era homossexualidade ele meio que ficava em cima do muro, mas todo mundo sabia que ele não era muito a favor.

- Digamos que eu ocultei a parte lésbica da historia. – Falei

- O que você vai fazer quando ele descobrir?

- Ah nem quero saber disso, to muito feliz pra pensar no que o meu chefe vai achar do meu livro, sabia que já tenho distribuição garantida no Brasil todo?

- Que maravilhoso, Ana. – Disse ela – Parabéns – Ela me deu um abraço e um beijo na bochecha. – Bom me deixa ir pra minha aula porque não é todo mundo que tem a sorte de virar uma escritora famosa da noite pro dia né? Algumas pessoas simplesmente tem que ralar até se aposentar.

- Eu não virei uma escritora famosa... ainda – Falei rindo – Ah, mas pode deixar que quando eu for rica eu mando um cartão pra você de natal.

- Linda, engraçada e talentosa, tem alguma coisa que não seja boa? – Perguntou ela

- Humm... Eu não sei lavar roupa muito bem. – Falei e ela ficou me olhando como quem me xinga mentalmente, mas sorriu.

- Tchau Ana.

- Tchau Fernanda até mais tarde. – Falei e ela saiu, mas 5 segundos depois voltou e perguntou.

- Não sabe lavar roupa, mas e quanto a cozinhar?

- Cozinho muito bem. – Falei

- Ah vai se foder. – Disse ela, dessa vez não foi mentalmente e saiu novamente.

Terminei de corrigir alguns trabalhos e logo em seguida fui para a primeira e única aula da noite já que nos últimos tempos todos os alunos seriam liberados para um tal baile de boas vindas que desde a minha época nunca funcionou, os jovens universitários querem desculpa pra beber e como aqui dentro da faculdade não era permito bebida alcoólica eles ia mesmo para o bar da frente e o baile virava meio que uma bola fora, mas era tradição e tradições não podem ser quebradas aparentemente mesmo que no tal baile só apareça umas 30 pessoas. Alguns calouros sempre aparecem pensando que é algo legal outros nem chegam perto pensando que vai rolar algum tipo de trote. Esse semestre eu dava aula em duas disciplinas pra Mel na segunda e na sexta fui em direção a sala de aula e vi ela junto dos amigos rindo e se divertindo com o Liam e outros garotos, cheguei até eles para que eles notassem a minha presença e começassem a entrar na sala, rapidamente todos ocuparam seus lugares e eu comecei a aula, na verdade eles estavam mesmo eram esperando o fim da aula para irem embora, na verdade eu so consegui lotar a sala hoje porque passei um trabalho valendo metade da nota pra hoje, fui meio má? Sim. Mas não há nada pior pra uma professora do que ter uns 40 alunos em sala e quando chegar ter uns 10 no maximo. Todo mundo apresentou seus respectivos trabalhos e mesmo assim ainda sobrou uns vinte minutos pra tirar alguns duvidas e explicar outras coisas.

- Ao final da aula todos deixem seus trabalhos escritos em cima da mesa – Falei – Gente eu acho que é isso mesmo, alguém tem alguma duvida? – Perguntei um rapaz levantou a mão tentei rapidamente lembrar o nome dele, mas falhei então apenas falei – Sim, pode falar.

- Eu só tenho uma duvida aqui – Disse ele me olhando estranho – Ah quanto tempo você e a Melissa transam? – Disse ele me fazendo quase engasgar com a minha própria saliva.

- Desculpa como é que é? – Perguntei assim no automático só pra saber se eu tinha ouvido certo mesmo, e a Mel sentada do outro lado da sala do lado do Liam também ficou olhando pra ele e de repente eu lembrei que ele era um dos amigos dela.

- É você entendeu, a quanto tempo você transa com a sua aluna, professora?

- PH cara perdeu a noção? – Perguntou o Liam ficando de pé na sala.

- Senta ai seu gay, to falando com a professora gostosa que pega a novinha gostosa, apesar de você ser bem gostosa não acha meio estranho? Você é tipo uns 10 anos mais velha que ela, quase podia ser mãe dela.

- Já chega – Gritou o Liam andando em direção dele e deu um soco bem no meio da cara dele, eu que até então estava meio congelada tive que tomar uma atitude.

- PAREM – Gritei e outros garotos os separaram – Eu não sei do que você está falando e eu quero que você saia da minha sala de aula agora, e se tiver algum cérebro dentro dessa sua cabeça não precisa voltar pra minha aula.

- Tá ameaçando me reprovar professora? Porque não reprova a Melissa? Ah esqueci ela pode te dar uma coisa que eu não tenho.

- Cala a boca seu babaca. – Gritou a Melissa e todos os outros alunos ficavam olhando aquela balburdia e claro nessa era digital tinha alguns filmando.

- O problema de vocês é que nunca encontraram um homem de verdade, no dia que provarem um pau de verdade vão voltar a ser mulher.

- Saia da minha sala AGORA – Sim eu gritei no final da frase, eu não precisava ficar escutando aquelas coisas ridículas.

Ele se soltou dos braços de um garoto que o segurava, pegou as coisas e saiu, mas não antes de fazer uma ameaça.

- Se eu reprovar essa cadeira, o reitor vai gostar muito de saber que as professoras dessa faculdade andando comendo as alunas em suas horas vagas.

- Já passou dos limites cara, vamo embora – Falou o rapaz que estava segurando ele a pouco.

Aos poucos todos os outros alunos foram dispersando e a única coisa que eu conseguia pensar era que a minha carreira estava arruinada que essa cena ridícula ia se espalhar na faculdade e na internet graças a maldita invenção do celular com câmera, todos os alunos saíram e ficaram apenas a Melissa e o Liam.

- Você ta bem? – Perguntou o Liam e eu so conseguia ficar de cabeça baixa sobre a mesa pensando que eu teria que pedir demissão.

- Vai ficar tudo bem, amor. – Disse a Mel passando a mão sobre o meu cabelo.

- Eu vou ser demitida, eu vou ser demitida, eu vou ser demitida – Eu fiquei repetindo isso sem parar até que levantei a cabeça como a adulta bem resolvida que sou, afinal desde o momento que eu comecei a sair com a Melissa e a não esconder de ninguém eu sabia que isso poderia acontecer mais cedo ou mais tarde, embora eu esperava que fosse bem mais tarde. – Meninos eu preciso ir, acho que tenho que falar com o reitor antes que ele veja no youtube.

- Quer... que a gente vá junto? Podemos ser as suas testemunhas. – Disse o Liam.

- Considerando que a Melissa é um dos fatores disso acho melhor não, mas obrigada. – Falei – Vejo você daqui a pouco pra gente ir pra casa? – Perguntei pra Mel

- Claro, fica calma – Respondeu ela me dando um selinho.

Saí da minha sala de aula e fui em direção a sala do reitor, encontrei a Fernanda em um dos corredores e rapidamente contei o que aconteceu e ela ficou perplexa.

- É a coisa certa não é? – Perguntei – Ir falar com o reitor, é o certo a se fazer?!

- Claro, acho que ele precisa saber dessas coisas por você. – Disse ela. – Só que ele não está mais na faculdade, vi quando ele saiu.

- Ah não acredito.

- Agora só na segunda.

- Eu não posso esperar até segunda, com certeza isso já está na internet. – Falei.

- Ana, relaxa você não pode fazer nada no momento, espera até segunda-feira, vai pra casa e descansa isso não vai dar em nada, afinal vocês duas são adultas e sabem o que estão fazendo, vai por mim. – Disse ela, e ela me dizendo aquilo me acalmava uma pouco porque a Fernanda era a rainha em ter casos com alunas.

Então eu fui até o estacionamento e fiquei esperando a Mel aparecer pra irmos pra casa.

 

POV. Melissa


 

- Eu vou matar aquele moleque. – Falei andando de um lado pro outro ainda sem acreditar no que tinha acontecido na sala de aula – A culpa é SUA – Gritei com o Liam que estava do meu lado.

- Espera, por que a culpa é minha?

- Porque aquele babaca escroto é seu amigo, ele deve ter ficado sabendo por você.

- Por mim não. – Disse ele em defesa – Outro dia ele tava bem curioso sobre vocês mesmo, mas eu não falei nada, na verdade falei que a sua vida não era da conta de ninguém.

- Então se não foi você foi... – Falei e antes que eu terminasse a frase vi o maldito passando no corredor do outro bloco com a Mayara e simplesmente não pensei, apenas andei até eles e gritei. – Que ótimo o BABACA e a VADIA, eu devia ter adivinhado, foi você não foi? – Falei chegando bem perto da Mayara a minha vontade era bater muito nos dois.

- Do que você está falando, Melissa? – Perguntou a Mayara sendo o mais falsa que ela consegue ser.

- Escuta aqui Mayara se eu pelo menos sonhar que de alguma forma você está querendo prejudicar a Ana, eu vou quebrar a sua cara, vou arrastar a sua cara naquele asfalto – Falei apontando pra pista que ficava ao lado da entrada do bloco.

- Do que ela tá falando gente? – Perguntou ela atuando muito bem.

- Nada, ela é louca. Vamo nessa gata? – Perguntou o PH pegando na mão dela e entrelaçando os dedos

- E quanto a você – Falei apontando o dedo na cara dele – Eu tenho uma coisa pra você.

- É mesmo? Resolveu experimentar um homem de verdade? – Perguntou ele com um sorriso ridículo na cara, eu respirei fundo e tentei me segurar, mas simplesmente não consegui e dei um soco com toda a minha força bem no meio da cara dele. – FICOU MALUCA? – Gritou ele segurando o nariz, ele deu alguns passos em minha direção e achei que ele fosse me bater de volta, mas o Liam tomou a frente e ele recuou ainda segurando o nariz.

- É melhor você ir embora cara, já causou problemas demais por hoje. – Disse o Liam servindo de escudo pra mim.

- Espero que você lembre que, A MAYARA É SAPATÃO. – Gritei no meio corredor quando ele saiu de mãos dadas com ela.

- Tecnicamente ela não é 100% lésbica, lembra que eu já tive um rolo com ela? – Disse o Liam.

- Na verdade ela é uma vadia. – Falei – Vamos? A Ana já deve está me esperando.

- Vamos, eu te acompanho até lá.

Chegamos no estacionamento a Ana estava dentro do carro com a cabeça baixo no volante, deduzi que a conversa com o reitor não tinha sido muito agradável, bati no vidro e ela destravou a porta.

- Ainda vai rolar o Olympus hoje? – Perguntou o Liam antes que eu entrasse no carro.

- Te mando uma mensagem qualquer coisa.

Olympus era um bar que tinha aberto a mais ou menos um mês exatamente de frente pro nosso prédio e era simplesmente muito bom, aos sábados era praticamente impossível conseguir uma mesa la, lotava tanto que as pessoas ficavam bebendo na rua, então a gente meio que adotou a sexta-feira como a noite do Olympus porque além de tudo nas sextas tinha um sushi maravilhoso, era a combinação perfeita, um bar com bebida boa e comida idem e em frente de casa era tipo ganhar na loteria, mas devido aos acontecimentos recentes não sabia se iria rolar hoje.

- Certo me avisa, tchau Ana – Disse ela o Liam fechando a porta depois que entrei.

- Tchau Liam, até mais tarde – Disse ela, já vi que mesmo assim vai rolar o Olympus.

- Nós vamos pro Olympus hoje? – Perguntei pra ela.

- Precisamos jantar né? Então sim.

- Pronto, ela respondeu a sua pergunta. – Falei pro Liam.

- Às 23h? – Perguntou ele

- Mais ou menos por ai. - Falei

- Então até mais tarde. – Disse ele

A Ana deu a partida no carro e fomos embora, durantes os dois minutos que seguiram reinou um silencio absoluto dentro do carro.

- Como foi com o reitor? – Perguntei tentando puxar conversa.

- Não foi, ele já tinha ido embora, tenho que esperar até segunda. – Disse ela de olho no transito. – Mas tudo bem, falei com a Fernanda e ela disse que vai ficar tudo bem, o que me preocupa são os malditos vídeos.

- Relaxa se rolar algum vídeo eu descubro que foi e faço tirar da rede. – Falei fazendo um carinho em seu rosto que estava com uma expressão séria e triste ao mesmo tempo.

Depois de exatamente 30 minutos chegamos em casa, fui até a geladeira peguei um cubo de gelo e coloquei na minha mão direita que tinha inchado um pouco pelo soco que eu tinha dado na cara do PH o que me conforta é imaginar que a cara dele deve estar bem pior.

- Gente o que aconteceu? Por que essas caras de enterro? – Perguntou a Dany quando nos viu.

- Vou tomar banho – Falou a Ana sem nem ao menos responder ao pra Dany, esse negocio todo realmente tinha mexido com ela.

Sentei no sofá passando no gelo na minha mão que estava completamente vermelha e inchada e comecei a contar tudo pra Dany que ficou me olhando e volta e meia soltava um:

- Meu pai do céu.

Fui tomar banho também e depois descemos pra ir finalmente comer alguma coisa, o bar estava com suas mesas quase todas ocupadas mas nós já tínhamos mesa reservada la as sexta o Denis dono e barman do bar já tinha se tornado brother, sentamos na nossa mesa de costume fizemos nosso pedido e ficamos esperando em um silêncio que estava me matando.

- Poderíamos conversar sobre algo? – Perguntei – Como tá o tratamento Dany?

- Péssimo – Disse ela tomando um pouco da água em sua taça, sim meu bem no Olympus bebíamos em taças (durante a semana né? Por que aos sábados isso aqui virava terra de ninguém e era copo descartável mesmo).

- Amor, quando sai o livro? – Perguntei

- Não tem data ainda. – Disse ela e depois disso colocou a cabeça sobre a mesa e posso jurar que ela bateu a cabeça na mesa umas três vezes.

- E ai meninas, já pediram? – Esse era o Liam chegando e sentando ao lado da Dany.

- Ai graças ao deuses você chegou o clima aqui ta parecendo que realmente morreu alguém. – Falei

- Mas eu não vou ficar muito tempo, combinei com a Débora de ir pro Orbita.

- Quem é Débora? – Perguntou a Dany finalmente quebrando o silencio da mesa.

- Ciúmes? – Perguntou ele rindo um pouco.

- Ciúmes de você? Sem chance, perguntei porque sou educada.

- Enfim, ela é instrutora de pilates la na academia.

- Você faz pilates? – Perguntei

- Não, mas adoro a flexibilidade de quem faz. – Disse ele rindo.

- Eu preferia quando você era virgem. – Falei.

- Você me estragou, eu era um rapaz pra casar. – Disse ele.

- Sabe que estou escutando muito essa frase ultimamente.

Finalmente a nossa comida chegou, era uma barca linda e maravilhosa de sushi.

- Ah Denis, traz aquele saquê pra gente? – Falei.

- Já ta separado ali, só esperando. – Disse ele, pouco menos de um minuto depois estava em nossa mesa.

Terminamos de comer tudo e de beber toda a garrafa de saquê o que não era muita coisa pra três pessoas, só três, a Dany não podia beber por causa dos remédios, mas nós sim então pedi cerveja.

- Desculpa meninas, mas eu preciso ir, marquei a meia noite com a Débora e já estou 20 minutos atrasado.

- Ah não vai. – Falei fazendo biquinho, mas ele já estava deixando o dinheiro parte dele na conta.

- Imagina se ele vai deixar a Débora ossos de borracha esperando. – Disse a Dany e me fez rir muito, até ele riu um pouco, menos a Ana ela estava pra baixo mesmo.

- Vou indo meninas, vejo vocês depois. – Disse ele se despindo de nós dando um beijo na bochecha de cada uma e foi embora.

- Confessa que você está a fim dele. – Falei pra Dany

- Não to nada.

- Amor diz pra ela que ta na cara.

- É verdade ta na cara. – Disse a Ana, ajudando muito, mas na verdade parecia que ela nem estava ali.

- Ele é bonitinho, mas...

- Muito novo, não sabe o que quer da vida... blá blá blá, já conhecemos essa historia – Falei – O seu problema é que você pensa demais, tenta desligar por uma noite.

- O que? Isso não existe. – Disse ela rindo.

- Ah existe sim. – Disse a Ana finalmente interagindo por conta própria. – Experimenta tomar 8 doses de tequila seguidas, receita do botão de “off” – Disse ela dando uma pausa pensando em alguma coisa – Denis 8 doses de tequila. – Disse ela e ele ficou olhando pra gente meio que fazendo as contas mentalmente 8 pra 3? Mal sabia ele que era tudo pra uma pessoa só. – Quer saber? Eu preciso desligar hoje à noite. – Completou a Ana.

- O plano é ficar bêbada? – Perguntei – Por que se for, adorei o plano... MAIS CERVEJA DENIS. – Gritei pra ele – Aposto cinquentinha que ela não consegue desligar. – Falei pra Ana me referindo a Dany.

- Aposto cem que ela consegue, 8 doses e pronto.

- Feito – Falei

- Espera eu não bebo – Disse a Dany rindo da gente.

- Tudo bem, 5 doses e ela desliga. – Disse a Ana rindo.

- Vamos fazer assim – Falei pra Dany – Você toma as 5 doses e desliga por uma noite e ganha a aposta, 150 reais fácil, o que acha?

- Acho que... – Disse ela pensativa, o Denis chegou com uma garrafa de tequila e foi enchendo um a um os copinhos pequenos, colocou a minha cerveja em cima da mesa e saiu – Isso não parece grande coisa. – Disse a Dany olhando pros copinhos contendo tequila branca.

- Então bebe – Falei

- 150 reais pra tomar 5 copinhos desses?

- Isso mesmo, vai encarar?

- Certo – Disse ela e foi tomando um atrás do outro até que tinha tomado as 5 doses, quando terminou falou – Pronto, não estou sentindo nada.

- Relaxa – Disse a Ana olhando no relógio – Agora bebe um pouco de cerveja pra tirar o gosto da tequila.

- Certo – Falou a Dany tomando um gole da minha cerveja.

Vinte minutos depois a Dany estava completamente bêbada e falando mais do que nunca, de repente pensamos que não tinha sido uma boa ideia deixar uma pessoa que não cala a boca nunca bêbada.

- O problema é que eu só tenho 25 anos e me sinto como se eu tivesse 45, me sinto velha, acabada...

- DANY – Gritei com ela pra ela prestar atenção em mim – Desliga.

- Certo... certo... não ta quente aqui? Tô achando bem quente... nossa eu suando muito... Denis o ar ta queimado?

- Acho que nós criamos um monstro amor. – Disse a Ana rindo.

- Quero dançar, nunca mais dancei... vamos dançar? Não? Vou sozinha!

O legal é que ela fazia as perguntas e ela mesma respondia, ela foi até o sistema de som onde os clientes tinham direito de escolher musicas e colocou “Hoje” da Ludmilla e começou a dançar sozinha no meio do bar enquanto todo mundo estava sentado comendo e bebendo, claro que logo todo mundo estava de olho nela, ela dobrou a camiseta até a metade deixando a barriga de fora.

- Bom, ela disse que estava com calor. – Falei – Só pra constar a culpa foi sua... Espera, ela ta ligando pra quem?

- Fase 1 de bêbado, ligar pras pessoas.

Saí da mesa e fui até ela e ainda peguei um pouco do que ela estava falando.

- Olha eu sei que você sabe, que já percebeu, mas não pode, não dá, não vai rolar.... é melhor pra nós dois...

- Com quem você ta falando? – Perguntei

- Olá primaaaa, vem aqui me dá um abraço.

- Você tava falando com o Liam?

- Tava dizendo que ele é um gostoso. Ele não é um gostoso prima? Diz pra mim!

- É sim, vamos voltar pra mesa. – Falei levando ela de volta pra mesa, sentamos e ela pegou o celular de novo.

- Oiiiiii – Disse ela pra alguém no telefone – A Lissa concorda que você é um gostoso.

- Me da aqui esse celular, você vai agradecer amanhã. – Falei pegando o celular dela – Para de atender as ligações dela, ela ta bêbada – Falei pro Liam que estava do outro lado da ligação.

- Ela ta bêbada? – Perguntou ele.

- Foi o que eu falei.

- Mas...

- Tchau Liam. – E simplesmente desliguei.

Entreguei o celular pra Ana pra que ela guardasse mas ela devolveu pra Dany e eu fiquei tipo “WHAT?”.

- O que? Eu quero ver onde isso vai dar. – Disse a Ana rindo, a Ana também já estava meio bêbada, só eu que estava sóbria demais na historia, logo eu, sorri com essa ironia do mundo. Sexta-feira a noite a Melissa está sóbria.

- Obrigada Ana, sua linda – Disse a Dany quando pegou o celular de volta. – Olha eu quero que saiba que eu amo as duas, amoo mesmo de verdade.

- Fase dois, ama todo mundo! – Disse a Ana se divertindo mesmo com aquilo, eu ri.

(...)

Mais ou menos 2h da manhã a Ana e a Dany estavam bêbadas, a Dany bem mais que a Ana na verdade mas ainda assim as duas estavam muito bêbadas a sorte é que o nosso apartamento era só cruzar a rua. Fomos pra casa, coloquei a Dany na cama com a ajuda da Ana mesmo bêbada e nós duas fomos dormir também. A Ana caiu na cama e simplesmente apagou, eu que tive que tirar sua roupa, normalmente eu fazia isso seguido de um sexo bem gostoso, porém hoje era dormir de conchinha com a minha namorada que estava precisando de mim e foi isso que fiz.

(...)

Acordei na manhã seguinte por volta das 10h da manhã e notei que a Ana não estava na cama, fui até a o banheiro e ela também não estava la, fui até a cozinha beber água e ela estava sentada em um banquinho no balcão com uma garrafa de água com gás na mão e de cabeça baixa sobre o balcão.

- Tá tudo bem? – Perguntei

- Por que você está gritando? – Perguntou ela, mas eu não estava gritando, pelo contrario.

- Já vi que a ressaca ta foda.

- Foda é pouco ainda, eu estou acabada e nem lembro de ter bebido tanto assim. – Disse ela – Espera por que a sua mão ta roxa? – Perguntou ela quando olhou pra mim.

- Ah, isso? – Falei – Não foi nada, só dei um soco na cara do PH.

- PH?

- É o babaca que fez aquilo na sala ontem?

- Espera... Você fez o que?

- Ah não me olha com essa cara, ele mereceu. – Falei começando a preparar o café.

- Tá certo eu concordo – Disse ela – Mas vem cá, e a Dany em? Será que ela tá bem?

- Ainda tá dormindo.

- Na verdade eu to bem aqui. – Disse a Dany chegando na cozinha com a mesma cara de destruída que a Ana estava. – O que aconteceu ontem a noite?

Contamos rapidamente o que tinha acontecido e ela ficou sem acreditar muito que tinha ligado pro Liam várias vezes e que tinha dançando no meio do bar enquanto estavam todos sentados.

- E depois você me colocaram na cama? – Perguntou ela.

- Sim – Respondi

- Sozinha? – Perguntou ela de novo

- Sozinha... – Respondi – Espera ai, tem alguém na sua cama?

- Tem um cara no meu apartamento? – Perguntou a Ana de queixo caído.

- Desculpa.

- Espera... Só pode ser o Liam, você passou a noite ligando pra ele.

- Eu não consegui ver o rosto dele, mas... Será? Devo me preocupar? – Disse ela

O celular dela que estava jogado em cima da mesa da cozinha começou a tocar, ela olhou no visor e nos mostrou quem estava ligando “Liam”.

- Diz que ele está me ligando do quarto.

- Atende. – Disse a Ana

- Oi – Disse a Dany atendendo a ligação, depois de uns segundos calada ela finalmente falou alguma coisa – Ah tudo bem, acho que não tem problema de você aparecer aqui. Beijo até já. – Ela desligou, colocou o celular em cima da mesa e ficou olhando pra gente com a cara mais pálida do que ela já estava.

- Acho que ela vai vomitar. – Disse a Ana.

- Eu to bem. – Disse a Dany, mas em seguida saiu correndo pro banheiro.

- É, ela vai vomitar.

Depois de um tempo a Dany voltou e ficou olhando pra gente com cara de “não acredito que dormi com um estranho”.

- Ainda quero saber quem é esse cara que tá no meu apartamento. – Disse a Ana

- E você acha que eu não quero saber? – Disse a Dany

- Bom só tem um jeito – Falei indo até o quarto da Dany.

- Ela não vai fazer isso, vai? – Perguntou ela me seguindo junto com a Ana.

Abri a porta do quarto da Dany que estava escuro e realmente não dava pra ver quem estava deitado na cama dela, eu apenas andei até a janela e abri deixando o sol entrar e dando um alto...

- BOM DIA ESTRANHO – Isso mesmo gritei puxando o lençol de cima dele que estava completamente pelado e acordou assustado com o meu bom dia, quando vimos quem era nossos queixos foram ao chão.

- DENIS!!! – Falamos isso quase em coro.

- Como você entrou aqui? – Perguntou a Ana

- A Dany me convidou. – Disse ele tentando cobrir as partes.

- Mas a gente trouxe ela pra casa sem você. – Falei

- Depois de um tempo ela voltou e ficou la no bar até fechar, depois falou “Denis você é bem gostoso, ta a fim de ter a melhor noite da sua vida hoje?” e eu vim.

- Meu Deus eu sou uma vadia. – Disse a Dany levando as mãos ao rosto.

- Se serve de consolo foi realmente uma das melhores noites da minha vida. – Disse o Denis sorrindo.

- Olha Denis você é um cara bem legal, mas eu preciso que você vá embora agora. – Disse a Dany

- Tudo bem gata, sei lidar com isso – Disse ele pegando as calças que estavam no chão mas não antes de nos mostrar que não usava cuecas e expor seu produto antes de vestir as calças.

O Denis foi embora e nós voltamos pra cozinha, estávamos tomando café quando a Ana recebeu uma mensagem de um numero que ela não conhecia dizendo “acesse esse link, www.professora-safada-que-transa-com-aluna.com

- Não abre, pode ser vírus. – Falei, mesmo assim ela abriu o link que tinha nome de site pornô, mas era a briga de ontem com um pouco de edição amadora, mostrava a Ana gritando com o PH e ele saindo de mocinho na historia.

- É isso, estou arruinada, isso vai cair no conhecimento do reitor e acabou, nunca mais vou ensinar nessa cidade. – Disse ela baixando a cabeça na mesa e bateu uma vez a cabeça na mesa, mas lógico que foi uma péssima idéia dada a ressaca que ela tava.

- Eu vou descobrir quem fez isso, não se preocupa amor. – Falei e ela ficou calada

- Gente o Liam chegou – Disse a Dany – Eu não vou conseguir encarar ele depois do que vocês me disseram que eu falei.

- Pensa pelo lado positivo, se você não lembra é só dizer que não fez. – Falei

O Liam chegou, abri a porta pra ele e em seguida ele chamou a Dany pra ter uma “conversa” particular e eles saíram, foram pro quarto dela e eu fiquei vendo a Ana sofrendo.

- Eu prometo que vou descobrir quem fez isso, e se o PH tiver envolvido nisso eu juro que vou quebrar mais do que o nariz dele dessa vez.

- Amor para, você não pode sair batendo nas pessoas. – Disse ela segurando a minha mão. – Eu só quero que você saiba que o que acontecer, não importa tá? A gente vai continuar juntas, mesmo que eu fique desempregada e a gente tenha que ir morar em baixo da ponte, pedindo esmolas pra sobreviver, comendo resto de comida junto com os cães e bebendo água da chuva. – Nada disso aconteceria assim.

- Quanto drama senhora – Falei dando um beijinho nela – Mas eu vou adorar morar em qualquer lugar com você inclusive debaixo da ponte, fiquei sabendo que a vista de lá é muito bonita. – Falei

- Eu te amo.

- Eu te amo mais. – Falei beijando ela.

No fim eu falei que não iria atrás de saber quem colocou aquele vídeo na internet, mas na verdade eu não ia deixar que um babaca como o PH e com certeza com ajuda daquela vadia da Mayara estragarem a carreira da Ana.
Fomos pro sofá, ela deitou a cabeça no meu colo e esperamos a ressaca passar e esperamos que o Liam e a Dany saíssem da tal conversa particular.

- Ah só mais uma coisa – Disse a Ana – Nada de fazer a Dany desligar outra vez, não to a fim de ficar vendo pênis no meu apartamento.

- Concordo. – Falei rindo.


Notas Finais


Acabou o feriadão, acabou a folga né? Olha crianças nunca bebam 8 doses de tequila seguidas tá? Sério não façam isso, deixe isso com profissionais, kkkkkk

Não tenho muita coisa pra falar aqui não, só quero mais uma vez agradecer pelo carinho de vocês e agradecer por não desistirem de mim, isso é muito importante. Sei que não teve hot, mas logo logo tem mais hot pra vocês, nem so de hot vive o homem né? kkkk

Enfim, curtiram o capitulo? Não esqueçam de comentar, os comentários de vocês me ajudam pra caramba, me incentivam muito muito, pode acreditar. Então comentem mesmo, nao tenham medo.

Beijos pra quem leu até aqui e se tudo correr bem até a próxima quarta. Beijoooos :*


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