História Um Único Destino - Que venha pra nós a eternidade

POV. Melissa

 

Sabe o que pode ser pior que uma pessoa que briga, grita e xinga você? Uma pessoa que fica em silêncio e você não sabe nada do que passa na cabeça dela enquanto você surta sozinha com uma monte de paranoia. Depois que a Ana me buscou na delegacia ela veio o caminho inteiro calada, pra entender isso precisamos voltar para aquela segunda-feira quando eu fui “presa”.

~ Aquela Segunda-Feira ~

- Você deve estar bem puta comigo né? – Perguntei enquanto ela dirigia calada sem nem ao menos olhar pra mim.

E ela continuava calada apenas dirigindo talvez pensando em uma boa resposta pra me dar ou tentando não me matar, ou sei lá.

- Ana desculpa. – Falei fazendo a minha cara mais fofa – Desculpa?

- Tá tudo bem. – Disse ela ainda sem olhar pra mim

~ Dia atual ~

Mas não estava nada bem, ela chegou em casa foi direto pro banho não falou comigo o resto da noite, dormiu sem fazer conchinha, vocês sabem o que é isso? Não teve sexo e não teve conchinha, a porra ficou séria. Decidi esperar a raiva dela passar, mas a real é que eu não aguento ficar muito tempo sem falar com ela que já tenho vontade de me jogar em cima dela. Passei o resto da semana sem ir pra faculdade, por alguns motivos, eu não queria que as pessoas me vissem depois do que aconteceu pelo menos por uns dias, não queria correr o risco de encontrar a Mayara e o PH pelos corredores apesar que acho que eles também não estão indo pois se o meu rosto está um pouco machucado garanto que eles estão bem mais, e o meu rosto machucado é outro motivo de eu não querer ir, mas o real motivo de eu não ter ido hoje é que além de tudo que citei, hoje é meu aniversário de namoro com a Ana nem parece, mas já fazem seis meses desde que começamos a namorar. Consegui convencer a Dany a ir dar um rolé com o Liam, mesmo ela dizendo que ter ficado com ele não significou nada.

- Vai prima por favor, eu preciso ficar sozinha com a Ana pra ela me desculpar. – Essa sou eu tentando fazer a Dany sair de casa.

- Eu sei exatamente o que você ta querendo fazer, safada. – E foi assim que ela me respondeu. – Certo eu saio com o Liam, mas isso não quer dizer que somos um casal, foi só algo casual.

- Tô nem ai pra vocês dois, tô querendo saber da minha namorada, vaza. – Falei rindo.

- Que simpática você está hoje em?

- Sai logo. – Falei sorrindo

Fui até o shopping comprar umas coisas que eu precisava para pôr o meu plano em pratica, quando voltei o Liam tava sentado no sofá todo arrumado de camisa de botão e tudo mais.

- Menino ta indo pra um casamento? – Perguntei.

- Acha que me arrumei demais? – Perguntou ele

- Já contou pra ela que você é um delinquente juvenil? – Falei rindo

- Não, e como tá com a Ana? – Perguntou ele

- É isso que tô tentando resolver hoje à noite. – Falei

- Resolver como? Torrando o cartão de credito? – Disse ele rindo se referindo as minhas sacolas.

- Olha moleque agradece a mim por a Dany ta saindo com você, não enche o saco não.

- Tô pronta. – Disse a Dany chegando na sala, tava toda arrumada também de vestido preto curtinho, maquiagem bem feita, salto.

- Gente, fala sério vocês estão indo casar né? – Perguntei

- Isso, estamos indo pra Las Vegas e se você ficar nos atrapalhando perdemos o voo. – Disse e o Liam

Eles saíram, mas ainda pude ouvir o Liam falando baixinho que a Dany estava simplesmente perfeita, na realidade ela tava muito bonita mesmo, aliás os dois estavam, até que formam um casal bonitinho. Era mais ou menos 20:30h e não faltava muito pra Ana chegar em casa, fui pro quarto separei um set list bem foda, coloquei umas velas aromáticas espalhadas pela casa que seriam acessas logo mais, comprei também uma luminária que deixou o quarto com uma meia luz perfeita, eu tinha pedido comida em dos restaurantes preferidos dela e a segunda parte do presente era por minha conta, tomei um banho passei todos os produtos de beleza possível no corpo, depois vesti a langerie que comprei, era um conjunto vermelho e bem sexy de renda com uma calcinha quase transparente. Olhei no relógio e já estava quase na hora dela chegar em casa, começou a rolar as músicas da play em um volume baixinho apenas pra preencher o vazio e o silencio que estava, comecei a acender as velas e apaguei todas as luzes.
Pouco depois escutei um barulho vindo da sala, ela havia chegado e o meu coração começou a acelerar, estaria eu nervosa por tentar surpreender a minha namorada que está brava comigo? Tenho quase certeza que sim. Sentei na cadeira que havia colocado de frente pra cama vestindo apenas um roupão preto de seda que também havia comprado e por baixo apenas a langerie, esperei que ela viesse até o quarto.

- Mel? – era a voz dela ecoando do corredor em direção ao quarto, quando abriu a porta tentou concluir. – Por que tantas ve... – Disse ela sem olhar ainda pra mim – UAU – Agora ela olhou pra mim e eu sorriu.

- O que você ia dizer? – Perguntei

- Eu tava procurando a minha namorada, desculpa acho que entrei na casa errada. – Brincou ela.

- Tem certeza? – Falei levantando da cadeira e caminhando até ela. – Quem pena, aquele garotão ficará bem triste se você não aproveita-lo. – Falei apontando pra garrafa de vinho que estava ao lado cama em cima do criado mudo junto com duas taças.

- Acho que não posso fazer essa desfeita com ele né? – Disse ela sorrindo. Acho que tô indo bem, pelo menos ela sorriu.

Ela foi até o vinho abriu e nos serviu, entregou uma das taças pra mim e brindamos sem falar nada ficamos apenas nos olhando por alguns segundos até que as nossas taças estivessem vazias, ao fundo tocava Lana Del Rey com a sua bela voz melódica na minha canção preferida “Blue Jeans” mas a música principal ainda estava meio longe de começar, foi tudo calculado nem parece que tinha saído tudo da minha cabeça.

- Acho que você precisa de um banho moça – Falei abrindo os botões daquela blusa azul que eu adoro quando ela veste, abri também o botão de sua calça e fiz que ela ficasse apenas de calcinha e sutiã, ela ficou parada na minha frente esperando qual seria o meu próximo passo, era notório que ela tinha entrado no jogo.

- Você vem comigo? – Perguntou ela mordendo o lábio.

- Dessa vez não, vou ficar bem aqui e é bom você não demorar muito se não beberei o vinho todo.

- Certeza que não vem comigo? – Perguntou ela tirando o sutiã na minha frente deixando aqueles peitos lindos e enormes bem ao meu alcance, respirei fundo pra responder.

- Vou ficar esperando bem aqui. – Falei sentando na cadeira novamente segurando a garrafa de vinho. Na verdade eu estava louca pra me jogar naquele chuveiro com ela, mas iria estragar o resto do plano, ela veria a minha langerie a gente iria fazer amor no banho e já era tudo que estava querendo fazer. Então ela terminou de ficar pelada no quarto deixando suas roupas espalhadas pelo chão, eu fiquei sentada na cadeira tomando vinho e escutando a musica que ecoava no quarto que estava iluminado por velas e aquela luminária apenas, o clima estava bem sexy e ao mesmo tempo bem romântico, quando vi que ela estava no banho mesmo, fui até a cozinha peguei as pétalas das rosas que havia separado, voltei pro quarto e espalhei por todo lençol branco da cama deixando a cama como um grande mar de pétalas vermelha, voltei a sentar na cadeira na mesma posição que estava segurando e me deliciando com aquele realmente maravilhoso vinho, alguns minutos depois ela saiu do banho somente de toalha, eu fui novamente até ela e a puxei pela mão a conduzi até a cadeira e indiquei que ela sentasse.

- Não vou me vestir? – Perguntou ela já sabendo a resposta. – Uau e de onde surgiram as pétalas? – Perguntou ela quando olhou pra cama.

- Você quer se vestir? – Perguntei sentando no colo dela, ela deslizou a mão na minha coxa tentando achar algo em baixo do meu roupão, mão essa que eu impedi de avançar até onde ela queria.

- Eu quero tirar esse roupão de você – Disse ela – Você está com muita roupa não acha?

- Primeiro vamos tirar essa toalha de você. – Falei, sai do colo dela a fiz ficar em pé por alguns segundos e a toalha caiu no chão, sentei ela novamente na cadeira completamente pelada. – Mais vinho? – Perguntei

- Por favor. – Fui até o vinho e enchi a taça dela e completei a minha também.

- Esse roupão é novo? – Perguntou ela sorrindo indicando que ela queria mesmo que eu o tirasse.

- É sim, gostou?

- É lindo, mas tira.

A música que eu queria estava se aproximando então comecei a entrar na parte do jogo que eu queria.

- Amor me diz uma coisa?

- O que? – Perguntou ela tomando um gole.

- Você é minha?

- Claro que sim. – Respondeu ela tomando outro gole de vinho

- Se você é minha, significa... – Falei dando a volta nela e parando a boca bem no seu ouvido – Que eu posso fazer o que quiser com você? – Mordi a pontinha da sua orelha, posso quase afirmar que seu braço ficou arrepiado.

- Acho que pode. – Disse ela baixinho

- Acha ou tem certeza? – Falei ainda sussurrando em seu ouvido.

- Pode meu amor. – Respondeu ela.

- Ótimo, era tudo que eu precisava ouvir. – Falei beijando seu pescoço e finalizando com uma mordidinha.

Fui até a gaveta no guarda-roupa e peguei algumas fitas que eu também havia comprado milimetricamente calculado e uma venda, tipo aquelas que você usa pra dormir, na verdade é exatamente aqueles troços que usamos nos olhos pra dormir sem ver luz. Fui até ela que ainda estava sentadinha na cadeira bebendo seu delicioso vinho, tirei a taça da mão dela, ela fez biquinho.

- Eu compenso o vinho. – Falei sorrindo

Peguei primeiro a mão esquerda coloquei sobre o braço da cadeira, passei a fita e amarrei com a palma da  mão virada pra cima deixando com o mínimo de movimento possível.

- Eiii. – Reclamou ela – Vai me amarrar?

- Calada, lembre-se que você falou que eu posso fazer o que eu quiser. – Respondi

- Espero não me arrepender. – Disse ela sorrindo.

- Diga-me isso depois, madame. – Falei dando um selinho em seus lábios e começando a amarrar sua outra mão, fiz na mão direita exatamente o que havia feito na esquerda e pronto ela estava sentada na cadeira completamente nua e amarrada, peguei a venda – Agora so falta uma coisa. – E coloquei nela.

- Mas isso também? Me amarrar não é o suficiente? – Perguntou ela.

- Você vai ver que só amarrar não era suficiente. – Falei sussurrando no ouvido dela, agora eu constatei que seu corpo arrepiou.

Mesmo depois que eu fiz tudo isso a musica que eu queria não tinha começado, claro os cálculos tinham sido feito por mim, não iam dar certo mesmo, fui até o som e avancei a musica que estava tocando para os segundos finais, voltei pra pertinho dela quando começou a tocar A musica (Britney Spears - Breathe On Me) era exatamente o momento que eu estava esperando, eu sabia que essa musica iria mexer com a imaginação dela, porque uma vez ela havia me dito que um strip perfeito seria feito com essa musica, eu não iria fazer exatamente um strip, mas espero que seja tão bom quanto, logo quando começou a batida do começo da musica ela sorriu e falou.

- Tá de brincadeira comigo? – Perguntou ela rindo – Você coloca essa musica e me venda?

- Relaxa meu amor – Falei bem pertinho do seus lábios, tirei o roupão deixei ele cair no chão e sentei em seu colo, conforme a musica ia tocando e a Britney ia cantando eu ia rebolando no colo dela vestindo apenas aquela calcinha e sutiã esfregando em seu corpo nu.

- Ai meu deus eu quero ver. – Disse ela.

- Amor, just breathe on me. – Falei cantando uma parte da musica e continuei esfregando a minha bunda no colo dela, levantei e por mais que ela não pudesse me ver, era essa a intenção como diz a música.

“Oh, this is way beyond the physical

Tonight, my senses don't make sense at all

Our imagination takin' us to places

We have never been before

Take me in, let it out

Don't even need to touch me, baby Just Breathe on me”

Depois de toda essa tensão sexual eu queria ver se o fato de eu ficar rebolando a minha bunda no colo dela tinha surtado algum efeito, afastei as pernas dela um pouco e encontrei seu sexo completamente molhado já, aquilo me deixou louca, e a musica continuava tocando fui até onde sua mão direita estava amarrada, afastei a minha calcinha de lado e coloquei literalmente a minha buceta não mão dela, pra ela ver que eu estava tão excitada quanto ela, ela tentava mover a mão mas o maximo que conseguia era alguns movimento com os dedos, mas era o suficiente pra me deixar com um tesão ainda maior, mas me segurei firme porque eu ainda não havia acabado, a musica chegou no ponto em que eu queria é quase no final da musica onde a melodia baixa e fica exatamente algo parecido com uma respiração, sai da mão dela e ela reclamou.

- Ah volta aqui. – Reclamou ela.

Fui beijando seu pescoço até chegar no seu ouvido onde cantei a musica sussurrando.

- Monogamy is the way to go

Just put your lips together

And blow – Tirei a venda dos olhos dela e a beijei com todo o tesão que estava percorrendo o meu corpo.

Depois do beijo de alguns vários segundos nós precisamos realmente respirar, foi o tempo que ela teve pra finalmente perceber que eu não estava mais de roupão e disse.

- UAU que mulher gostosa meu Deus. – Disse ela

Desfiz os nós que estavam prendendo seus pulsos na cadeira e ela rapidamente ficou de pé me agarrando forte pela cintura me fazendo pular nela, minhas pernas se entrelaçaram em seu corpo, começamos a nos beijar e ela caminhou comigo até a cama, me deitou na cama e ficou de quatro sobre mim ainda me beijando com sua língua entrando e saindo da minha boca deliciosamente.

- Você me deixou louca sabia? – Disse ela

- Desculpa não foi a minha intenção. – Falei mordendo o lábio ao olhar pra aqueles seios sobre mim e não pensei em mais nada, agarrei ela pela cintura e em uma virada era eu que estava por cima dela com a minha boca fui mapeando cada centímetro do corpo dela dando atenção especial pra aqueles seios que estavam me deixando com água na boca, coloquei dois dos meus dedos em sua boca e disse para ela chupar e logo depois eles estavam entrando nela, deslizando gostoso dentro daquela buceta molhada e excitada, logo ela estava gemendo em meus dedos, eu já começava a sentir algo muito molhado entre as minhas pernas como eu falei a minha calcinha era quase transparente logo era muito fina então a minha excitação estava completamente livre pra escorrer na minha coxa, a cada gemido dela eu ficava mais louca, fui tirar a calcinha que já estava em um estado deplorável mas ela não deixou.

- Quem falou que você podia tirar? – Disse ela passando a língua no lábio mostrando aquele piercing na língua que me dava arrepios so de imaginar.

- A minha calcinha já era. – Tentei argumentar pra tirar

- Eu digo quando você pode tirar. – Disse ela toda autoritária – Agora me fode até que eu goze. – Meu Deus do céu vê a Ana falando essas coisas parece que me elevou a um novo grau maior de excitação eu fiquei completamente louca, penetrei meus dedos nela novamente e dessa vez mais forte e comecei a fazer movimentos mais rápidos e em meios a gemidos ela pedia mais.

- Mais... isso... mais... – Eu estava indo como o meu braço podia – Ela me olhou nos olhos e falou – MAIS. – Mas ela não estava se referindo a velocidade ou intensidade e a sim a quantidade de dedos, só entendi quando ela falou claramente. – Mete mais um dedo em mim vai, quero te sentir bem gostoso. – Meu queixo foi no chão, não que eu nunca tenha metido três dedos nela, mas era simplesmente por vê-la falando assim.

- Que gostosa. – Falei enquanto ouvia aqueles gemidos maravilhosos ecoando pelo quarto, tava meio alto posso dizer que estava ecoando pelo apartamento todo no momento.

Dei a ela o que ela queria, intensidade, velocidade e prazer, dei tudo de mim, mesmo com o ar condicionado do quarto eu tava suando um pouco e ela estava gemendo, se retorcendo na cama e eu estava tão excitada com aquilo, até que ela cravou os dedos nas minhas costas (se ela tivesse unha minhas costas teriam sofrido) segurou firme em mim, prendeu a respiração e gozou nos meus dedos deliciosamente e logo após ela fazer isso eu levei os meus dedos a minha boca e provei do gozo maravilhoso da minha namorada mais gostosa ainda.

- Você não fez isso, ai meu Deus – Disse ela se referindo vendo que eu estava me deliciando com seu gosto, ela estava vermelha seus lábios mais carnudos e seus mamilos durinhos, seu corpo ainda estava elétrico.

Deitei ao lado dela e com um sorriso nos lábios de satisfação fiquei olhando pra ela enquanto ela tentava colocar a respiração no lugar.

- Eu nem acredito que eu namoro uma mulher que tem um gemido tão gostoso. – Falei

- Vem cá vem! – Disse ela me puxando e beijando a minha boca com vontade, ainda cheia de tesão nem parecia que tinha gozado tanto a poucos segundos atrás. – Eu quero você. – Disse ela ficando em cima de mim e beijando a minha boca, meu pescoço, parte dos meus seios, depois desceu pra minha barriga onde passou a língua de baixo pra cima e depois o fez caminho inverso e parou olhando pra minha calcinha que provavelmente estava toda molhada, e sim estava, ela tocou e seus dedos ficaram bem molhados.

- Escuta – Falei quando começou a tocar outra musica da Britney e essa era outra musica que fazia parte do meu plano I Slave 4 U e eu comecei a cantar pra ela, sabendo que ela entenderia o recado. - I know I may be Young But I've got feelings too And need to do what I feel like doing So let me go and just listen.

Ela ficou me olhando com uma cara de safada que eu nunca havia visto antes e então falou

- Ah eu vou adorar isso – Disse pra mim se referindo a musica que diz “eu sou uma escrava pra você”, ela levantou da cama e foi rapidamente até a cadeira voltou trazendo as fitas que eu tinha usado pra prender seus punhos. - Junta as mãos. – E sem questionar juntei as duas mãos e logo elas estavam amarradas com uma das fitas, a outra ela usou para me prender na cama, então estava com as mãos amarradas e presa à cama. – Vira de costas.

- Mas eu to presa. – Falei fazendo biquinho, mas da forma que ela tinha me amarrado dava pra eu virar e então eu virei de bruços.

Ela foi até o meu ouvido, agarrou o meu cabelo dando um volta em sua mão, puxou e sussurrou.

- Empina essa bunda gostosa pra mim. – Tenho certeza que percorreu uma corrente elétrica no meu corpo nesse momento, minhas pernas tremeram com o que ela disse e eu rapidamente atendi a ordem. – Isso. – Foi o que escutei antes de sentir um tapa bem forte na minha bunda, muito forte mesmo e em seguida sua língua estava percorrendo onde a poucos segundos sua mão estava espalmada.

Ela levantou da cama e caminhou até onde estava a garrafa de vinho, sentou na cadeira e ficou me olhando de longe tomando vinho me vendo naquela posição.

- Amor volta aqui. – Falei – Vai me deixar aqui e ficar bebendo vinho?

- A visão da sua bunda nossa, ai meu Deus.

- Volta pra cama, Ana. - Reclamei

- Acho que você esqueceu quem manda aqui, moça.

- Por que você não vem aqui e não tira essa calcinha de mim e me come como só você sabe fazer em? – Perguntei na tentativa de fazê-la voltar pra cama.

- E vou estragar essa maravilhosa visão que é essa calcinha minúscula, totalmente transparente e completamente molhada? – Disse ela sorrindo um pouco, um sorriso de lado tão safado que eu estava lamentando por está amarrada e não poder puxar ela agora pra cá.

- Ana vem aqui agora. – Falei alto.

- Mas baby, você não era minha escrava? – Disse ela vindo até mim.

- Escrava sexual, então faça o seu dever.

- Qual é o meu dever? – Disse ela passando novamente a língua sobre os lábios.

- Me come agora.

- Não antes disso. – Disse ela, me colocou de quatro deslizou pra baixo de mim e me fez sentar em sua língua, afastou a minha calcinha de lado e começou a me chupar de uma forma que nossa eu juro que estou procurando a palavra pra descrever, eu sentia a língua dela, sentia aquele piercing brincando no meu sexo super sensível, eu só conseguia gemer e rebolar sobre a boca dela.

- ISSO...ISSO – Certo eu estava gritando um pouco no momento e pressionando cada vez mais o meu sexo na boca dela e enquanto ela me chupava percorreu com um dedo na minha bunda e penetrou ali mesmo, o que me fez soltar um gemido bem alto, eu estava tão excitada que aquilo só me deixou ainda mais louca, ela havia me penetrado com calma, mas bem rápido ela tirou seu dedo de dentro de mim e me deu um tapa, estremeci em sua língua – AH...AH.. – Era a única coisa que estava saindo da minha boca, ela me penetrou novamente por trás dessa vez mais forte e junto enfiou a sua língua na minha buceta, eu estava ficando louca ali, já podia sentir toda aquela onda do orgasmo vindo a tona quando ela parou tudo de repente e eu reclamei. – Ei... Eu tava...

- Quase gozando? – Perguntou ela saindo do meio das minhas pernas e vindo bem no meu ouvido – Eu sei, mas você é uma menina má e meninas malvadas merecem serem torturadas um pouco.

- Não mereço nada, me faz gozar.

- Vamos fazer assim, você me dá as respostas certas e ganha um orgasmo, respostas erradas ganha um tapa.

- Não sei se gosto disso. – Falei e levei um tapa, certamente era uma resposta errada. Ok eu posso entrar nesse jogo. – Sim senhora, o que quer saber?

- Posso foder a sua bunda agora? – Perguntou ela se posicionando bem atrás de mim.

- Você já não estava fazendo isso? – Perguntei e levei outro tapa. – Pode, fode a minha bunda vai, faz o que você quiser. – E sem demora senti uns dois dedos me penetrando e se movimentando de leve.

- Vamos tirar isso de você – Disse ela abrindo o meu sutiã. – Devo comer essa buceta que está implorando por isso? – Perguntou ela, eu gemi só de escutar ela falando essas coisas.

- Por favor me fode vai. – Acho que respondi certo já que não veio tapa, pelo contrario agora ela me penetrou com três dedos e estava fazendo uma dupla penetração me deixando completamente preenchida e logo aumentou a velocidade me fazendo voltar a gritar naquele quarto. – VAI... ISSO... ME FODE... ASSIM. – Sim eu sou um pouco escandalosa, ela continuou comendo a minha buceta e a minha bunda ao mesmo tempo e bem forte e nossa tão rápido que estávamos a duas gemendo, ela estava literalmente me comendo com as duas mãos, que loucura eu já não sabia mais respirar, não sabia onde estava, só sabia gemer – Eu quero gozar amor, me faz gozar. – Falei

Por alguns segundos ela parou de me comer e rapidamente desfez o laço que me prendia a cama me fazendo cair sobre a calma eu estava tentando manter o controle do meu corpo, mas estava difícil, ela me virou de frente e se posicionou entre as minhas pernas e voltou a penetrar seus dedos no meu sexo, ficou de joelhos, tirou seus dedos novamente de dentro de mim rapidamente se livrou finalmente da minha calcinha e com o polegar ficou fazendo movimento sobre o meu clitóris, ele estava tão sensível que eu tive que segurar um pouco a mão dela.

- Tá sensi... sensível... ah... ah... – Sim isso sou eu tentando falar.

- Adoro você sensível assim, goza pra mim. – Disse ela voltando a me penetrar novamente com três dedos. Ficou fazendo movimentos sincronizados sobre o meu clitóris e vai e vem de dentro de mim até que com um pequeno gritinho e sem aguentar mais eu gozei, gozei loucamente e quando digo loucamente é porque geralmente um orgasmo dura alguns rápidos segundos, mas acho que  pela primeira vez eu pude provar o que era orgasmos múltiplos, quando terminava uma onda vinha outra e foi assim por mais ou menos uns 20 ou 30 segundos, me deixando totalmente sem ar, o quarto tava escuro, mas ficou totalmente escuro quando que por alguns segundos eu tenho certeza que apaguei, posso dizer com certeza que fui ao céu e voltei. Ela caiu do meu lado com aquele sorriso maravilho me olhando voltar do meu transe, abri meu olho e olhei pra ela toda linda ao meu lado, quando ela ergueu a mão e me mostrou seus dedos completamente molhados pelo meu gozo, era tanto que estava escorrendo para o seu antebraço.

- Meu Deus. – Falei cobrindo o rosto com as mãos.

Ficamos deitadas ali por um tempo as duas peladas sobre a cama que ainda estava coberta por pétalas de flores, eu estava tentando controlar a minha respiração e a Ana me olhado.

- Orgasmos múltiplos? – Perguntou ela sorrindo

- Então é assim que é? – Perguntei

- Acho que é assim que deve ser. – Disse ela rindo.

(...)

Depois nos vestimos apenas com roupões e fomos finalmente jantar, toda aquela atividade no quarto tinha nos deixado com muita fome, sentamos a mesa e fizemos um brinde aos seis meses mais loucos e cheios de amor das nossas vidas.

- Aos seis meses mais perfeitos da minha vida. – Falei.

- E que venham muito mais, que venha pra nós a eternidade. – Disse ela erguendo sua taça para fazer o brinde.

- Feliz aniversario de namoro meu amor, que nos venha sim à eternidade. - Falei

Brindamos. Bebemos. Nos beijamos.

Tudo tinha sido melhor do que eu havia planejado e acho que talvez ela tenha me desculpado, preciso não ser presa outra vez não sei se consigo fazer algo melhor que isso, por que essa noite foi simplesmente PERFEITA.