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História Um Único Destino - Tchau Melissa


Escrita por: mundosapatonico

Notas do Autor


Aos 45 minutos do segundo tempo da quarta-feira eis que eu apareço com o capitulo.
Olha eu preciso dizer que foram muitas gotas de colírio pra conseguir fazer meu olho parar de arder.

Primeiramente quero dizer que eu tô muito chateada por que ninguém me deu o ingresso pra ir ver o batman ;-;
Só queria ver o batman, só isso, aff (chorando)

Segundamente eu quero dizer que tô chorando mesmo, por que esse capitulo mexeu com as minhas estruturas, leiam e me digam que não! Sério gente, ficou foda esse negocio, mexeu com a minha cabeça ainda to querendo morrer de chorar, gosto dessas coisas não, kkkkk

E sem mais vamos ao capitulo, até la em baixo crianças. :*

P.S: Tô feliz pra caralho que a fic passou dos 500 favoritos, vocês são foda gente, mds. amo muito isso <3

Capítulo 49 - Tchau Melissa


Fanfic / Fanfiction Um Único Destino - Tchau Melissa

Pov. Ana 

 

 

Sabe quando a vida dá aquele salto e que você quase não consegue acompanhar o ritmo? Pois é, foi exatamente assim que aconteceu, eu a uns meses atrás estava na minha vidinha no Brasil dando aulas e tudo bem normal, até que finalmente eu consegui publicar meu livro e assim sem esperar vim parar em Londres novamente, mas dessa vez não como uma estudante, mas como uma escritora. Isso mesmo estou em Londres, faz 5 dias que cheguei e a vida ta uma loucura aqui, entre contrato com a editora e palestras na universidade pelo meu artigo que também foi publicado no jornal interno de Oxford, foram apenas 5 dias aqui mas estou completamente esgotada pro resto do ano inteiro.

Peguei meu celular e decidi fazer uma pequena ligação internacional para a minha namorada as 10h da manhã o que foi um erro por que por um segundo esqueci do fuso horário e ela ainda estava dormindo quando liguei, mesmo assim ela atendeu no terceiro toque.

- Bom dia minha namorada linda. – Falei toda feliz

- Bom dia. – E foi isso que recebi.

- O que houve? – Perguntei

- Fora que é de madrugada não houve nada.

- São 10h da manhã Mel.

- Aqui é de madrugada Ana. – Foi só ai que me toquei no fuso, mas ela tava exagerando a diferença não é tão grande no Brasil devia ser em torno de 7h da manhã.

- Certo eu ligo depois.

- Não amor, desculpa você sabe como fico de manhã. – Disse ela mudando o tom da voz – Tava com saudades você não me ligou ontem à noite.

- É amor, por isso que tô ligando cedinho tive que acertar umas últimas coisas na editora e depois sai com o Fred, mas nada demais desculpa não ter ligado tá?

- Ficou bêbada e esqueceu de mim, tô sabendo. – Disse ela e eu posso quase ver ela revirando os olhos.

- Não fiquei bêbada, na verdade eu nem bebi tenho um encontro com a minha antiga professora daqui uma hora, não seria legal chegar la com cara de ressaca né?

- Tem razão – Disse ela já quase tirando a voz de quem tava dormindo. – Mas me conta como ta ai, frio?

- Friozinho muito bom, amor vou desligar tá?

- Me acorda e vai desligar?

- Tô em uma ligação internacional, vamos ter que vender o carro pra pagar a conta se eu não desligar.

- Ta bem amor.

- Não fica triste, nos falamos no Skype mais tarde?

- Só se for rolar um sexo virtual. – Disse ela.

- Safada

- Te amo, saudades amor.

- Saudade também, beijos te amo minha linda. 

Desligamos e eu fui ao encontro da dona Elizabeth, nos encontramos em um pequeno café que fica perto do campus, eu adorava ir la, o dono levou alguns segundos pra me reconhecer mas depois abriu um belo sorriso e me cumprimentou.

- Ana, minha cliente brasileira favorita. – Disse ele – Pensei que tinha voltado para o Brasil.

- Voltei, mas vim a negócios.

- A negócios? Ficou importante em? – Disse ele sorrindo, mas logo avistei a dona Elizabeth que já me esperava e fui ao seu encontro, antes me despedi claro.

- Ainda não, mas ficarei – Falei brincando. – Bye! – Apertei novamente sua mão e fui ao encontro da minha antiga professora. – Como sempre pontual como o Big Bang em? – Brinquei com ela.

- Ana que bom revê-la, não costumo dizer isso para todos os meus alunos, mas estava com saudades de você.

- Claro eu era sua melhor aluna.

- Quanta modéstia. – Disse ela sorrindo, nos sentamos e a acompanhei no chá preto que ela já estava bebendo, me servi. – Ana boas notícias.

- Mais? Meu coração não aguenta tantas. – Falei já ficando nervosa esperando o que viria. Antes de falar ela fez um suspense tomando o chá em um gole interminável.

- Como foi a sua entrevista na editora? – Disse ela mudando de assunto.

- Foi ótimo, o livro sai antes do começo do inverno.

- Olha que maravilha, adolescente lendo seu livro tomando um chocolate quente, perfeito.

- Sim! – Falei toda empolgada. – Mas vai não me mata de curiosidade, qual a novidade.

- Então, tenho um contato no The Times inglês e mandei seu artigo pra ele. – Ela começou a falar e eu já comecei a tremer inteira – Falei que você tava publicando um livro aqui em Londres e o mesmo no Brasil e contei como sem tentar levantar o seu ego você foi a minha melhor aluna, ele ficou encantando e quer te encontrar para um café.

- Como assim? – Meu cérebro tá fritando – Mas o que ele quer exatamente?

- Olha eu não sou de apostar mas se eu fosse apostaria que no mínimo ele quer uma entrevista com essa jovem escritora promissora.

- Me entrevistar? Nossa, mas... – Eu tentei falar algo mais as palavras não vieram – Eu não sei como reagir a isso dona Elizabeth.

- Olha Ana como agora nossa relação é amigável e não de professora pra aluna pode me chamar de Eliza como todos os meus amigos me chamam e não precisa reagir, processa tudo isso e ta aqui o cartão dele, quando estiver pronta pode ligar que ele vai encontrar você. – Disse ela me entregando um cartão totalmente preto com os dizeres “Ted Evans – Jornalista The Times UK” e no verso o número de telefone e seus e-mails.

Fiquei encarando aquele cartão por alguns segundos antes de conseguir esboçar alguma reação, eu sinceramente nunca imaginei que por escrever um livro e um artigo um dia eu estaria no The Times inglês.

- Dona Eli... – Eu ia falar mas lembrei do que ela falou – Eliza, eu não sei mesmo como agradecer por isso.

- Ana acredite em mim quando eu digo que a minha maior satisfação é ver que meus alunos cresceram e se tornaram alguém importante. – Disse ela tomando outro gole de chá e concluiu – Mas se quiser citar meu nome na entrevista isso ajudaria muito com novos alunos promissores como você.

- Pode deixar. – Falei rindo – Mas de verdade eu não sei como agradecer.

- Não precisa. – Disse ele apertando a minha mão e sorrindo – Cresça menina, voe. 

(...)  

Horas depois já na casa do Fred onde eu estava hospedada eu peguei o cartão que a senhora Elizabeth tinha me dado e liguei para o numero, primeiro pensei em mandar um e-mail mas preferi ligar e saber de imediato do que se tratava, a ligação foi direto pra caixa postal onde eu deixei um recado já que aqui as pessoas de fato tem o costume de ouvir a caixa postal não é como no Brasil que você deixa um correio de voz e a pessoa nunca ouve na vida.

“Olá meu nome é Ana falei com a senhora Elizabeth e ela disse que você teria interesse em conversar comigo, bom o meu numero aqui é temporariamente este...(dei o numero da casa do Fred)... Fico aguardando contato.”

Pensei em dizer mais coisas mas o tempo da gravação acabou e a ligação caiu e ficou desse jeito mesmo, coloquei o telefone no lugar e peguei o celular que tinha uma mensagem da Mel.

“Te amo, não esquece de mim senhora escritora famosa”

Respondi

“Não deixo de pensar em você um minuto sequer, queria que estivesse aqui, amo você”

Minutos depois o Fred chegou em casa do trabalho no maior amasso com o seu (como ele mesmo diz) quase namorado, acho que eles esqueceu que tinha uma hospede em casa e vendo aquela cena eu apenas fiz um barulho com a garganta e eles me olharam sem jeito, bom o Alef me olhou sem jeito por que o Fred simplesmente riu e nos apresentou.

- Olha Alef essa é a Ana.

- Muito prazer. – Disse o Alef apertando a minha mão forte para um rapaz magrinho, Alef é muito bonito alto julgo dizer que deve ter 1,90 bastante alto mesmo, o Fred também é alto mas não chega a tanto ambos são de pele caucasiana e o Alef com seus olhos azuis cor do mar que o deixa ainda mais bonito, o cabelo quase comprido que fica em cima dos seus olhos que me deixa um pouco incomodada na verdade, enquanto o Fred com seu corte estilo militar quase não tinha cabelos.

- O prazer é meu. – Falei

- Olha eu adorei o seu livro, acho importante esse representatividade na literatura mas no próximo coloca um casal gay também né? – Disse o Alef rindo.

- Wow próximo?

- Claro toda escritora de sucesso tem que escrever um livro pensando no outro, vai por mim. – Disse o Alef

- Escuta ele. – Disse o Fred muito afeminado tocando o quase namorado, enquanto o Alef mantinha a pose de “passo fácil por hetero” o Fred tinha pose de “sou mais mulher que você querida” tá ele não era tão afeminado, até por seu corpo bem másculo sempre o deixava parecendo hetero, até abrir a boca claro.

- Vou escutar sim. – Falei e o telefone tocou, o Fred atendeu no mesmo minuto.

- Fred falando... Sim ela está aqui... Claro! – Disse ele olhando pra mim – É pra você, um repórter do The Times. – Disse ele abrindo a boca sem acreditar e me entregou o telefone.

- Alô? – Falei

- Ana Moura? – Perguntou uma voz firme do outro lado.

- Sou eu.

- Ted Evans do The Times tudo bem?

- Tudo... – Falei apenas isso por que não sabia como reagir de fato.

- Recebi o seu recado e presumo que tenha encontrado a doce Elizabeth e sem rodeios eu pergunto, qual a sua disponibilidade para tomar um café?

- Estou livre.

- Agora? – Perguntou ele

- Uau, agora?

- Sim agora, acabei por hoje aqui poderíamos no encontrar? Onde prefere?

- Pode ser no Grill One perto da universidade?

- Perfeito, estarei la em meia hora. Okay?

- É... okay.

- Até lá então. – Disse ele desligando

- Até.

Os meninos estavam me olhando imóvel esperando que eu falasse algo, mas eu também estava imóvel não sabia como reagir nem o que falar.

- E ai? – Perguntou o Fred.

- Esse repórter, o Ted Evans quer me encontrar pra um café porém ele não foi muito categórico no que queria.

- Você vai né? – Perguntou o Alef

- Sim.

- Ótimo, não esquece de falar da editora tá? Sair no The Times é sempre ótimo.

- Sair no The Times é maravilhoso. – Gritou o Fred

- Verdade mas não deixa eles saberem, já são soberbos demais. – Disse o Alef.

- Ótimo, ótimo vamos pro quarto né amor. – Disse o Fred puxando o Alef pela camisa e se trancaram no quarto o ruim é que o apartamento do Fred é pequeno e só tem um quarto e eles se trancaram la antes que eu pudesse dizer que a minha mala estava la e eu precisava de outra roupa, não deu, me olhei no espelho e a roupa que eu estava ia servir, uma blusa branca de botões e um calça jeans ir de tênis e jeans encontrar um jornalista do The Times não era o ideal, mas era o que tinha pra hoje peguei o meu casaco e voltei pro Grill onde a pouco tinha estado la, cheguei la cinco minutos depois do que havia combinado e lógico o Ted Evans já estava lá, como o reconheci? Dentre todos no local ele era o único de terno.

- Ted Evans? – Perguntei ao me aproximar.

- Sim.

- Ana Moura. – Falei estendendo a mão para cumprimenta-lo e ele ficou de pé e retribuiu o gesto.

- Ora mas que prazer finalmente conhecer a estudante mais brilhante de Oxford.

- Mais brilhante? Que isso. – Falei ficando sem graça e ele puxou a cadeira para que eu sentasse, o Ted tinha por volta uns 45 a 50 anos não saberia dizer, e pelo jeito que ele falava da senhora Elizabeth posso ver que ele é bem mais que um contato no The Time.

- Eliza falou muito de você, alias ela falou por horas de você, disse que você tinha futuro brilhante como escritora.

- Senhora Elizabeth sempre muito gentil – Falei

- Ela é um doce não é mesmo, mas então Ana quer dizer que você é formada em publicidade? Por que não escolheu o jornalismo?

- Inicialmente eu escolhi o jornalismo mas me encantei pela arte da publicidade.

- O que importa é que você mesmo tendo seguido um rumo para longe do jornal o jornal lhe encontrou. – Disse ele sorrindo – Bom Ana você deve está se perguntando o por que eu ter chamado você para tomar esse café, que por sinal onde estão meu modos não é mesmo? – Disse ele fazendo sinal pro garçom que veio no mesmo instante – Anote o pedido da moça por favor.

- Apenas café – Falei.

- Quero uns biscoitos também – Disse o Ted e o rapaz se foi então o Ted voltou a atenção pra mim novamente. – Continuando e sem rodeios, quero publicar seu artigo no The Times o que acha? – Ele falou assim mesmo de uma vez e eu quase morri do coração ali mesmo.

- Uau – Foi o que saiu da minha boca. – Bom... eu, nossa... – Eu tava mesmo sem palavras eu esperava alguma entrevista pelo livro mas não que teria um artigo publicado no Times. – Eu acho mais que perfeito, isso é sério?

- Ora minha cara Ana, eu nunca brinco quando o assunto é trabalho, se você topar ele sai na edição de sexta.

- Claro que topo, nossa, meu deus. – Falei completamente eufórica com tudo, eu não podia acreditar em tudo que estava acontecendo.

- Certo. – Disse ele simplesmente – Eu imaginei que a resposta seria essa. – Claro né quem negaria ter um artigo publicado no Times, eu to surtando e tentando manter a pose. – Vou só fazer uma ligação rápida para a minha secretaria e já volto, não saia dai que ainda não acabei de com você. – Disse ele piscando o olho, levantou da mesa e foi até o lado de fora do café já que dentro estava um barulho razoável de estudantes.

Enquanto ele foi fazer a ligação eu fiquei olhando em volta lembrando de tudo que eu tinha passado aqui, o Grill continuava o mesmo balcão largo de madeira marrom escura, paredes verdes e um pequeno sofá vermelho em um canto mais afastado da entrada onde é conhecido pelos estudantes como “nerd place” o que nada mais é do que um lugar nerd por que sempre tem um nerd com muitos livros sobre a mesinha de centro que fica em frente ao sofá, eu costumava frequentar muito o nerd place e é ótimo pra estudar por que o barulho não chega lá, ele agora estava vazio talvez esperando o próximo nerd se empossar do lugar daqui eu ainda consigo ver a pequena queimadura de cigarro que fiz la, nossa são tantas lembranças e saudades, respirei fundo e fui retirada do meu devaneio nostálgico pelo Ted.

- Desculpa pela demora, okay Ana tudo certo seu artigo não será publicado na sexta.

- Não?

- Não ele será publicado amanhã.

- AMANHÃ? – Falei mais alto do que deveria. – Desculpe foi o entusiasmo com surpresa.

- Tudo bem – Disse ele rindo – Ana como eu falei, eu ainda não acabei. – Disse ele tomando um gole de café que havia chegado em nossa mesa e eu nem havia percebido eu aproveitei e tomei um gole bem longo também, disfarcei mas queimei a língua, sempre esqueço que esse piercing esquenta. – Bom Ana como você bem deve saber os jovens de hoje em dia não querem saber de jornais, ainda mais com essa facilidade de internet onde se pode ter tudo ao alcance de um click, e cada vez mais o jornal vem perdendo leitores e juntamente com a diretoria do jornal ficamos pensando como atrair esse publico jovem de volta, como você pode ver eu já estou velho – Disse ele sorrindo – E a pessoa mais jovem trabalhando no Times atualmente tem 40 anos eu acho, em um cargo importante claro, Ana nós fizemos uma pesquisa por Londres e vimos que o publico jovem tem crescido a cada ano, quando o de velhos como eu tem diminuído na mesma proporção e nós precisamos nos adequar, onde eu estou querendo chegar? Você sabe?

- É... Não desculpa. – Falei olhando fixamente pra ele

- Okay, vou lhe dizer – Ele tomou mais um gole do café e voltou a falar – Abrimos um novo departamento no Times, atualmente sem nome ainda mas o mais importante é do que ele vai falar e é ai que você entra, eu juntamente com a diretoria vamos contratar três jovens geniais assim como você, quem tem o dom da palavra que são criadores de opiniões para falar inicialmente de três temas 1)moda 2)cultura jovem e 3) diversidade sexual e é ai que você entra realmente, eu estou aqui Ana não para falar sobre seu artigo por que isso poderia ter sido resolvido por e-mail estou aqui para te oferecer um contrato de 12 meses com o Times, olha é uma experiência por isso inicialmente são apenas 12 meses, mas isso dando certo podemos conversar sobre esse contrato e eu sei que você tem toda uma vida no Brasil, trabalho, casa, família, namorado? Namorada? – Perguntou ele me encarando.

- Namorada. – Respondi sorrindo.

- Okay, namorada então isso explica o domínio do assunto e você ficará responsável pelo departamento de diversidade sexual nessa coluna, que sairá duas vezes na semana e antes que você responda algo, essa é... – Disse ele escrevendo algo em um guardanapo de papel. – A minha proposta pra você. – Disse ele me entregando o papel.

- Uau. – Foi a reação que tive, eu nunca imaginei receber um salário tão alto ainda mais em euros, eu não podia dizer não a essa proposta e antes mesmo que eu dissesse algo decente ele completou.

- E isso é apenas o seu salário, o Times também vai custear a sua mudança e a sua estadia durante o tempo que trabalhar pra nós, e então o que você me diz, o emprego é seu?

- Oh Deus eu não sei o que dizer.

- Diga sim, tudo que você precisará fazer é o que você já faz muito bem, escrever.

- Sim, eu digo sim. – Falei sorrindo sem pensar em mais nada, por que não tinha no que pensar. – Quando eu começo? – Perguntei ainda sem acreditar.

- Começamos com esse projeto em dezembro e o seu primeiro artigo como colunista do Times sai no especial de natal.

- Eu não consigo acreditar nisso tudo. – Falei – Mas o Natal é em menos de um mês.

- Exatamente e por isso precisamos que você volte ao Brasil e esteja de volta a Londres o mais rápido possível para começarmos a implantar isso. Uma semana dá pra ir e voltar? – Perguntou ele.

- Nossa, eu sinceramente não sei. – Falei ficando meio tonta de tanta informação – Eu tenho emprego, casa, contrato com uma editora brasileira e namorada... – Falei me dando conta de que não sabia o que a Mel ia achar disso tudo, mudar pra Londres? Por um ano?

- Ana, doce menina Ana, vou resolver todos os seus problemas okay?

- Okay. – Falei sorrindo

- Emprego? Garanto que trabalhar no Times será bem mais promissor certo? Casa? Aqui você terá a sua casa, você não precisa quebrar o contrato com a sua editora brasileira apenas adequar o contrato, posso disponibilizar o meu advogado pessoal se preciso, ele com certeza achará um ótimo meio e namorada? Traga a garota junto. Viu? Tudo resolvido.

- Verdade. – Falei ainda sorrindo.

Ficamos conversando ainda por um bom tempo, falamos do contrato, falamos da minha mudança, falamos da minha época em Oxford e da senhora Elizabeth até que nos despedimos e eu voltei pra casa do Fred, onde fui arrumar as minhas malas pra voltar ao Brasil o mais rápido possível.

 

POV. Melissa

 

Oito horas da manhã estou indo ao aeroporto buscar a minha namorada linda que está voltando, ela passou 6 dias fora e parece que faz uma vida inteira, estou morrendo de saudades tanto que nem liguei de acordar as 7h da manhã pra ir busca-la no aeroporto, o Liam que praticamente morou esses dias aqui ia comigo já que a Dany tinha acabado de voltar do hospital e não podia fazer esforço.

- Anda cabeção, ela chega 9h nós vamos nos atrasar. – Falei puxando ele pelo braço.

- Eu preciso de um energético passei a noite acordado cuidando da Dany e fazendo trabalho.

- Deve ter um na geladeira.

- Café? – Perguntou ele

- Café na geladeira Liam?

- Se você fez café, lesada. – Disse ele abrindo uma lata de Red Bull.

- Não, ta querendo morrer do coração misturando café com energético, não fiz não.

- Funciona pra deixar acordado.

- Funciona pra fazer o coração bater até parar. – Falei puxando ele pelo braço. – Espero que você não bata o carro.

- Também espero. – Disse ele terminando de vestir a camisa enquanto íamos em direção ao elevador.

(...)

Chegamos ao aeroporto faltando 20 minutos pras 9h, ficamos esperando o voo da Ana chegar quando ela veio toda linda quase que desfilando entre as pessoas e eu senti um frio na barriga como se fosse a primeira vez que eu estivesse vendo ela na minha frente, eu simplesmente corri e me joguei em seus braços a beijando ali mesmo na frente de todo mundo, percebi alguns olhos em cima da gente mas foda-se.

- Eu estava com tanta saudades. – Falei depois que afastei os meus lábios dos lábios dela.

- Eu também estava morrendo de saudades meu amor. – Disse ela.

- Você não ia voltar só na próxima semana? – Perguntou o Liam se metendo e abraçando a Ana.

- Ia, mas preciso resolver muitas coisas aqui. – Falou ela sorrindo, que sorriso lindo.

- Vamos pra casa, eu quero te beijar, quero tirar essa roupa de você. – Falei abraçando ela novamente.

- Vamos – Disse ela sorrindo e me abraçando de volta.

No caminho de volta o Liam veio dirigindo, eu no banco do carona e a Ana no banco de trás usando mexendo no celular.

- Larga esse celular mulher. – Falei

- Desculpa amor, só preciso verificar os meus e-mails, mandei um e-mail antes de embarcar pro Yuri pra marcar uma reunião com ele e preciso ver se ele respondeu...isso, ele respondeu... Liam... Você poderia me levar na editora por favor?

- Ah não Ana você não vai pra casa? Qual a graça disso?

- Amor eu prometo que depois de resolver isso eu serei toda sua, okay? – Disse ela vindo até mim e me dando um selinho. – Liam?

- Claro Ana, vamos lá.

- Que droga. – Reclamei

Minutos depois nós chegamos a editora, a Ana desceu do carro toda linda essa bandida que me deixa com saudades e vai pra reunião de negócios, isso que dá namorar uma mulher importante Melissa.

- Vocês podem ir pra casa, eu pego um taxi. – Disse ela

- Vamo embora amor. – Falei fazendo biquinho.

- Não vou demorar aqui amor, jaja to em casa. – Disse ela me dando um beijo.

O Liam deu a ré pra sair de onde estávamos eu soltei o sinto e coloquei metade do corpo pra fora da janela e gritei.

- ISSO NÃO SE FAZ SENHORA. – Ela me olhou, sorriu e entrou REBOLANDO na editora, ah Ana você me paga.

Fomos pra casa e o Liam não parava de bocejar, fiz ele tirar o óculos escuro por que queria ficar olhando pros olhos deles.

- Não dorme moleque. – Falei

- Tô tentando. – Disse ele

- Quando vai ser o casamento? – Perguntei.

- Estamos esperando ela dá uma melhorada pra ir no Rio Grande do Norte falar com os pais dela.

- Ela ainda não contou pra eles?

- Contou pro Danilo só.

- Eca, odeio aquele menino.

- É fiquei sabendo do drama que rolou, achei ele meio babaca também teria dado uns cascudos nele. – Disse ele rindo

- Você sempre querendo ser o herói né?

- Fazer o que? Ta no meu DNA.

Chegamos em casa e o Liam morreu literalmente (literalmente não) no sofá, tirou a camisa e desmaiou no sofá eu fui fazer café, lavar a louça do jantar que ainda estava na pia e depois fui jogar world of warcraft, levei as malas da Ana pro quarto, cai na cama e cai no sono, acordei horas depois com ela em cima de mim beijando o meu pescoço.

- Seria isso um sonho? – Sussurrei

- Sou bem real, olha. – Disse ela deitando ao meu lado e comecei a passar a minha mão pelo corpo dela.

- É você parece bem real, nem parece à boneca inflável que usei na sua ausência.

- Que? – Perguntou ela rindo.

- Tô brincando. – Falei acordando finalmente. – Mas se você demorasse mais eu iria precisar usar mesmo.

- Você se masturbou enquanto eu tava longe? – Perguntou ela fazendo uma cara bem sexy e safada e com uma ar de quem estava surpresa.

- Imagina. – Falei indo pra cima dela, ela começou a passar as mãos sobre os meus seios e acariciar.

- Nada como o toque da minha mulher. – Falei

- Amor à gente precisa conversa. – Disse ela parando de repente, e isso não é um bom sinal.

- Ai, isso nunca é um bom sinal. – Falei saindo de cima dela, sentei na cama e ela levantou da cama, ficou andando pelo quarto o que tava me deixando mais nervosa. – ANA. – Gritei

- O motivo de eu ter voltado mais cedo de Londres é que eu... – Disse ele respirando fundo – Eu...

- Desembucha mulher.

- Recebi uma proposta pra ser colunista do The Times inglês.

- NÃO – Gritei de novo.

- Sim. – Disse ela.

- Que maravilhoso, me conta tudo.

Ela ficou andando de um lado pro outro no quarto me contando tudo, até que sentou na cama pegou as minhas mãos e olhou no fundo dos meus olhos, respirou fundo e falou.

- Mas eu não posso fazer isso daqui.

- Como assim? – Perguntei sem gostar do rumo que tava tomando.

- Eles me ofereceram um contrato de 12 meses, a minha reunião com o Yuri agora de manhã foi pra resolver sobre o meu contrato com a editora, amor eu não posso deixar passar essa oportunidade, olha o salário que eles me ofereceram. – Disse ela me mostrando um e-mail no celular e era muito dinheiro.

- Você vai embora? – Foda-se o dinheiro,foi a única coisa que eu ouvi, ela vai embora. – E... e eu... Ana? – Eu estava segurando um nó enorme na minha garganta.

- Meu amor, você vem comigo. – Disse ela, puxei as minhas mãos que estavam nas dela e me levantei da cama e então eu que estava andando no quarto de um lado pro outro – Mel...

- Não... Cala a boca... Eu to pensando. – Falei tentando colocar os pensamentos no lugar.

- Mel, lembra que a gente vivia falando de ir pra Londres, você sempre disse que queria conhecer a Inglaterra amor.

- ISSO FOI ANTES. – Gritei sem querer – Eu tenho uma vida, faculdade, trabalho, minha vida é no Brasil, Ana.

- Mel...

- Eu quero conhecer a Inglaterra, mas eu não quero MORAR lá, o que eu vou fazer lá? Eu nem sei falar inglês cara. – Falei, comecei a tremer, comecei a chorar. – Você não vai né? Por favor.

- Eu já assinei o contrato. – Disse ela abaixando a cabeça.

- Eu... não Ana... eu não acredito. – E então foi inevitável. – Quer dizer que eu sou uma segunda Amanda na sua vida? Você simplesmente vai me deixar aqui e vai voltar pra Inglaterra.

- Vem comigo.

- EU NÃO POSSO – Eu tava gritando, eu tava chorando – EU NÃO QUERO IR MORAR NA INGLATERRA.

- Eu vou poder te dar tudo que você quiser, a gente vai morar em um apartamento lindo, vem comigo. – Disse ela me abraçando, mas eu não deixei, sai do seu abraço e fui pro outro lado do quarto. – Mel...

- Cala a boca Ana, cala a boca... – Eu não queria mais ouvir nada, eu só conseguia chorar, só queria que o chão abrisse sob mim. – Me deixa sozinha por favor.

- Não vou deixar você assim.

- Você vai pro outro lado do mundo e me deixar assim Ana, sai desse quarto ou eu saio.

- Tudo bem. – Disse ela e saiu do quarto.

Deitei no chão e chorei até não conseguir mais, chorei até não abrir mais o olho, eu não podia me imaginar sem a Ana mas eu também não podia me imaginar morando em outro lugar que não fosse aqui, embora a minha vida não fosse lá muito interessante ela era inteira aqui, faculdade, trabalho, tudo. Onde eu iria estudar se fosse pra Londres eu não sou uma maldita nerd pra estudar em Oxford, e não, eu me nego a depender da Ana até pra comprar um absorvente, chorei até cair no sono, ali mesmo no chão frio do quarto.

Acordei horas depois com o corpo todo quebrado e morrendo de frio, por que o ar do quarto estava ligado e eu tinha dormido no chão né? Olhei no relógio e já era noite, levantei fui pra banheiro e tomei um banho quente pra esquentar, vestido uma roupa limpa, passei pela cozinha onde a Ana estava cozinhando com ajuda do Liam, que realmente ta morando aqui e eu apenas sai. Fui caminhar na praia, pegar um ar, respirar, caminhei até perto da parede de pedras onde é o quebrar mar e me sentei, fiquei olhando as ondas vindo e voltando, acendi um cigarro e pensei que perderia mais uma das pessoas importantes da minha vida, afinal todos sempre se vão. O cigarro acabou, acendi mais outro e depois mais outro, quando eu tava no quarto cigarro comecei a sentir muito frio e resolvi voltar pra casa. Quando entrei em casa todos já estavam jantando e as palavras saltaram da minha boca.

- Obrigada por não me esperarem, mas por que me esperar não é Ana?

- Mel vamos conversar? – Disse ela

- Nós já conversamos tudo, Ana.

A Ana ia embora em duas semanas, era só o tempo de arrumar tudo aqui e voltar pra Londres, já que ela tinha menos de um mês pra por a vida dela la em ordem, conforme ela me falou, e nessas duas semanas que seguiram, ela viajou 3 dias pra lançamento do livro em São Paulo seria a ultima grande viagem antes da ida pra Inglaterra e quando voltou de São Paulo faltava exatamente uma semana pra ela viajar, era terça e ela viajaria no domingo e esses dias entre nós duas foram mais ou menos assim.

TERÇA-FEIRA: Ela voltou de viagem, não nos falamos muito, fui trabalhar, fui pra faculdade quando voltei ela estava concentrada em seu notebook, eu entrei no banheiro tomei banho, fui pra varanda do quarto mesmo, fumei um cigarro e fui dormir.

QUARTA-FEIRA: Foi basicamente igual a terça só teve uma pequena diferença.

- Quer jantar? – Perguntou ela quando voltei da faculdade.

- Não obrigada. – Falei e fui fazer tudo de novo

QUINTA-FEIRA: Não falamos, nem um bom dia.

SEXTA-FEIRA: Fui pro bar com os meninos do trabalho, na fui pra faculdade cheguei meio bêbada em casa e dormi no sofá.

SABADO e ultima noite dela no Brasil...

- Ah não, você não vai passar a sua ultima noite no Brasil lendo um livro Ana. – Disse a Dany que estava especialmente em dia bom. – Vamos comemorar comendo sushi e tomando suco. – Disse ela puxando a Ana do sofá. – Vamos prima?

- Dispenso. – Falei

- Certo, vou me trocar. – Disse a Ana e fui até o quarto

- Melissa, você vai mesmo deixar a Ana ir embora? – Perguntou a Dany

- Ela que ta me deixando Dany, eu estou destruída.

- Por que você não vai com ela?

- O que eu iria fazer lá? A vida é aqui, casa, faculdade, trabalho, família, no caso você né?

- E a Ana não é a sua família? Não é a pessoa mais importante na sua vida?

- Tô pronta vamos? – Disse a Ana voltando à sala, toda linda, maravilhosa, me deu vontade de chorar. – Você não vem mesmo? – Perguntou ela pra mim, com uma carinha triste, doeu o coração.

- Não. – Falei e elas se foram, assim que a porta bateu eu cai novamente no choro, e foi só o que eu fiz durante essas duas semanas.

Fui até a varanda fumar um cigarro (sim, estou fumando muito esses dias mesmo) e pude ver as duas entrando no Olympus (o bar da frente) se o Liam imagina que a Dany ta perto do Denis ele surta, eu poderia fazer a maléfica e avisar mas preferi não estragar a noite, apenas terminei meu cigarro voltei pro computador, joguei, chorei, tomei uma garrafa de vinho inteira e fui dormir.

(...)

DOMINGO: Era dia da Ana ir embora, como todo voo internacional ela tinha que chegar com umas duas horas de antecedência no aeroporto, pra despachar mala e tudo mais, o engraçado é que passamos esses dias todos dormindo uma do lado da outro sem nos tocar ou menos nos falar, na manhã de domingo ela se arrumando cedinho, três malas feitas e terminando de colocar algo na bagagem de mão, acordei e fiquei olhando ela fazendo tudo aquilo.

- Eu não acredito que vou mesmo perder você. – Falei juntando os joelhos até tocar no queixo.

- Você não precisa me perder, vem comigo.

- Ana... Não...

- É nós já falamos sobre isso, você já disse tudo. – Disse ela tão triste quanto eu.

- Eu te amo sabia?

- Eu também amo você.

- Então fica. – Falei e ela ficou calada, levantei e fui em direção dela, a abracei e comecei a chorar feito um bebê agarrada nela, ela me abraçou forte e também estava chorando, ergueu a minha cabeça com o dedo e beijo a minha boca, com gosto de lagrimas e último de beijo. – Eu vou deixar você no aeroporto tá?

- Tá... – Disse ela ainda chorando

Me vesti e o Liam estava na sala com a Dany ele ia levar a Ana pro aeroporto.

- Você vai também? – Perguntou a Dany

- Vou levar ela no aeroporto com o Liam.

- Menina masoquista. – Disse o Liam

- Vamos? – Perguntou a Ana

- Tudo pronto, vamos! – Disse o Liam

- Você volta pro meu casamento? – Perguntou a Dany enquanto abraçava a Ana vem forte.

- Claro, você acha que não? Quando marcar é só me avisar.

- Pode deixar. – Disse a Dany largando a Ana – Tchau Ana

- Tchay Dany, se cuida em?!

- Eu cuido dela, pode deixar. – Disse o Liam

Fomos o caminho inteiro até o aeroporto sem falar nenhuma palavra, quando la chegamos a Ana foi despachar as malas, fazer check in e eu fiquei tomando café com o Liam.

- Eu não acredito que você não vai, você é burra. – Disse o Liam

- Vai te catar moleque, o que eu ia fazer em Londres? A gloria é toda da Ana eu seria só um peso morto lá, sem nada pra fazer.

- Você estaria com sua namorada, idiota.

- Idiota é você, me respeita.

- Eu não sou idiota, eu vou casar com a mulher que amo, enquanto você ta deixando a sua ir embora, quem é idiota aqui? – Disse ele.

- Pronto. – Disse a Ana voltando, pediu um café e ficou la calada enquanto eu olhava pra ela pra decorar cada traço do seu rosto.

- Nem acredito que fui aluno de uma colunista do The Times, foda pra caralho. – Disse o Liam cruzando os braços e olhando pra Ana. – Por falar nisso pediu demissão na faculdade?

- Sim, porém o reitor foi bem claro se um dia eu quiser voltar as portas estão abertas.

- Burro seria ele se fechasse as portas pra você, não é Melissa? – Disse o Liam.

- Claro. – Falei assim meio no automático.

Ficamos la sentados até que aquela voz do aeroporto chamou o voo da Ana e começou a me bater aquele desespero, ela vai mesmo, meu Deus alguém me segura, vou me jogar na frente do avião.

- Ta na hora. – Disse a Ana levantando

- Então é isso. – Falei

Fomos caminhando até o portão de embarque, onde dali eu perderia a mulher da minha vida para a Inglaterra, a rainha não sabe a sorte que vai ter por ter essa mulher incrível morando em seu país, sem aguentar eu comecei a chorar, a Ana me abraçou e ficamos ali por alguns minutos, o Liam se juntou a nós e ficamos abraços os três quase na entrada do portão, o Liam nos largou por que não queria chorar certamente e falou.

- Boa viagem Ana, não esquece da gente. – Disse ele

- Não vou. – Disse ela, ele deu um beijo em sua bochecha e se afastou uns 5 metros. – Eu amo você. – Disse ela pra mim.

- Você pode não acreditar nesse momento, mas eu também amo você.

- Tchau Melissa – Disse ela me dando um beijo e me largando

Fui até onde o Liam tava, ele passou seu braço sobre os meus ombros e ficamos vendo ela entregar a passagem pra moça no portão, ela caminhou dois passos e la vem aquela voz do aeroporto de novo, dizendo que era a ultima chamada pro voo dela, mas ela ainda estava la parada, chorando e olhando pra mim.

- Você não vai pegar o seu voo? – Gritei pra ela enquanto chorava, ela olhou pro corredor atrás de si, olhou novamente pra mim e novamente olhou pro corredor, respirou fundo.

- Não... Eu vou pegar a minha garota. – E veio correndo até mim e me beijou ali no meio de todos aqueles passageiros que iam em direção ao seus respectivos voos, escutei o Liam gritar um “irruuu” quando nos beijamos.

- É sério? – Perguntei sorrindo e chorando ao mesmo tempo. – E a Inglaterra? The Times?

- Foda-se a Inglaterra, foda-se o The Times o que é tudo isso sem você?

- Você falou foda-se? Minha namorada xingando? – Falei sorrindo e chorando, mas agora chorando de felicidade, ela também sorriu e completou.

- Eu te amo e não vou a lugar nenhum sem você, por que ao seu lado é o meu lugar, de todos os meus sonhos você é o mais importante deles, eu amo você Mel.

- Eu amo muito você Ana. – Tava todo mundo chorando, eu, ela e agora até o Liam. – Você despachou todas as suas roupas.

- Relaxa, apenas me beija. – E foi isso que eu fiz.


Notas Finais


Então o que me dizem? Alguém chorou? Ou só a escritora que chora com a própria estoria? kkkk

Gente o que eu tenho pra dizer é que esse era pra ser o penúltimo capitulo né? Mas para a nossa alegria ainda vai ter mais tá? tô com uma coisas em mente e não da pra colocar tudo em um capitulo, e outra coisa, se quarta feira que vem nao tiver capitulo nao surtem é por que tenho uns seminários pra fazer e ta bem foda.

Então é isso, alguém gostou do capitulo? Sim ( ) Não ( ) assinale a alternativa correta e justifique sua resposta, aquelas. kkkkkkkk
Mas sério, ja sabem né? COMENTEM aqui em baixo, pode conversar comigo eu deixo.
Beijo pra quem leu até aqui e quem chorou comenta, quem nao chorou comenta também pra me agradar um pouquinho, haha.

Fui e até a próxima quarta (se tudo dê certo, se não dê certo até quando dê, kkk) BEIJOS :*
COMENTEM. <3


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