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História Um Único Destino - Sorry May


Escrita por: mundosapatonico

Notas do Autor


BUUUH - A continuação gente, falei que tinha né?
E pra vocês não ficarem tristinhos comigo resolvi postar logo.
Achei que ficou bem fofo, espero que gostem.

Beijos. :*

Capítulo 7 - Sorry May


Fanfic / Fanfiction Um Único Destino - Sorry May

 

 

“Vou ao banheiro você me espera aqui?” foram as ultimas palavras da May a mais ou menos meia hora atrás, to começando a achar que ela foi sugada pelo vaso sanitário ou eu posso ter saido do lugar onde ela me deixou, essa informação esta meio confusa no momento, na verdade não era só isso que estava confuso, já passava das 3h da manhã e eu já tinha perdido e encontrado a Juh umas três vezes inclusive essa era uma das vezes que eu não fazia idéia de onde ela estava, eu tinha perdido as contas de quantos drinks eu tinha bebido a terra se movia em baixo dos meus pés sem que eu saísse do lugar, pra que uma pessoa bebe pra ficar assim gente alguém me diz? Ou seja eu estava sozinha e bêbada feito um gambá, essa expressão me fez ter uma crise de riso sozinha.

- Por que feito um gambá? Alguém já viu um gambá bêbado? – Falei sozinha e rindo muito.

 Presta bem atenção como bêbado só faz bobagem, eu sei que eu tinha prometido não lembrar da Mel hoje e ficar com a gostosa da May, mas ela tinha sumido me dando total espaço pra me preocupar com a Melissa eu até tentei não ligar  mas como celular de bêbado tem vontade própria o meu ligou pra ela, perceba que a culpa é dele não minha, ela não me atendeu o que eu deveria ter pensando “claro é tarde deve ta dormindo” mas ao invés disso eu pensei “vou na casa dela agora”, eu estava bêbada o suficiente pra esquecer que tinha ido com as meninas e que elas sentiriam a minha falta, apenas sai e peguei o primeiro taxi parado na frente da barraca de praia, expliquei mais ou menos pra onde queria ir, por que lembrar de um endereço que você foi só uma vez no meu estado atual era meio complicado.
O taxista tentou entender as minhas coordenadas, mas rodamos um pouco até que finalmente consegui encontrar a rua da Mel, pedi pro motorista parar em frente a casa dela demorou uns 30 segundos até eu perceber que aquilo era uma loucura e uma péssima idéia, eu já estava quase mandando ele dar meia volta quando escuto um barulho vindo de dentro da casa e a Mel sai batendo a porta com muita força e gritando.

- VAI SE FODER BABACA.

No mesmo instante saltei do carro e fui ao seu encontro.

- Melissa, ta tudo bem?

- Ana, nossa o que você ta fazendo aqui? Espera estava me vigiando? – Ela me olhou espantada e eu realmente não tinha me dado conta de como isso era estranho e me fazia parecer uma psicopata louca.

- Não eu acabei de chegar e...- tropecei nas palavras – e eu te liguei e você não atendeu, ai fiquei preocupada, eu tava aqui perto – mentira – e resolvi vir ver se você tava bem.

- Bom, eu acho que você não precisava ter feito isso, eu to bem sério.

- É que você não atendeu o celular – Falei fazendo um pouquinho de drama mesmo.

- O babaca do Bruno pegou o meu celular.

- Ele ta ai na sua casa? Cadê sua mãe?

- Ela ta viajando e pediu pra ele vir dormir comigo, pra eu não dormir sozinha. – Ela virou o rosto um pouco mais pra luz e eu pude perceber um machucado novo perto do seu queixo.

- Ele não ia fazer de novo né? – Falei tocando no machucado.

- Ele ta bêbado e meio que ficou com ciúmes, mas eu fiz ele pedir desculpar.

- Pedir desculpas não vai fazer esses machucados sumirem Melissa, vem você vai denunciar essa cara agora. – Falei puxando ela pelo braço.

- Não Ana – Disse ela puxando o braço das minhas mãos – Eu não posso fazer isso você não entende.

- Por quê?

- Por que... – Ela parou e me olhou – Por não, já falei que eu sei cuidar de mim caralho.

- Okay Melissa – Falei revirando o olho - me deixa pelo menos tirar você daqui agora, você mesma disse que ele ta bêbado provavelmente exaltado, vem comigo? Por favor! Eu não saio daqui sem você.

- Eu não posso Ana, sério essa é a minha casa, eu não vou deixar ele ai com esse bando de bêbados babacas que são os amigos dele.

- Ce quer que eu entre lá e dê uma surra nele? Eu tenho um guarda-costas – Apontei pro taxista, um tiozinho com quase uns 60 anos e ela riu, finalmente vi aquele sorriso lindo outra vez. – Vem comigo vai?

- Ta bem, mas pra onde vamos, por que tipo olha a roupa que eu to.

Era um shortinho super curto preto, uma camisa com umas estampas meio indiana eu acho e o cabelo preso em rabo de cavalo, estava linda e gostosa como sempre com essas pernas amostra.

- Ta gostosa – sorri e balancei a cabeça – Quis dizer que ta linda, podemos ir pra onde você quiser, eu estava em um luau e... – Parei e lembrei das meninas e da May que tinha dado outro bolo nela – Drogaaaa – Falei.

- Algum problema? – Perguntou ela

- Eu tava com a Juh, aquela minha amiga que estava comigo na boate aquela noite lembra?

- Lembro aquela que ta comendo a Thais né? – Disse ela rindo

- Essa mesma – Falei rindo também – E ai vamos?

- Pro luau? É na biruta né? – Disse ela passando a mão pelo rabo de cavalo. – Eu vi na internet que ia ser bem irado mesmo, tinha até ficado afim de ir, mas acho que não seria boa idéia.

- É lá sim, mas eu tenho muita bebida e um PS4 em casa se preferir.

- Já me ganhou pelo PS4 e acho até um programa melhor dado minha atual situação – Dessa vez ela riu, mas um sorriso diferente meio triste eu diria.

- Ótimo, vamos? – Falei apontando pro taxi

- Vamos, eu só preciso do meu celular me da um segundinho.

- Não, não entra ai vamos assim mesmo você não precisa dele.

- Ta bom vamos – Disse ela rindo – Deixa esse babaca ai, amanhã quando ele tiver sóbrio vai vir todo calminho atrás de mim.

Entramos no taxi, falei pro motorista o endereço e ele olhou pra mim espantando e depois olhou pro taxímetro, por que afinal a minha casa ficava no sentindo totalmente contrario da casa da Mel, mas ele não perguntou nada apenas deu acelerou e partiu.

- Afinal parece que a professora Ana não é tão certinha assim.

- Eu não sou certinha poxa, por que todo mundo fala isso?

- Na verdade estou achando que você é bem rebelde, ta sequestrando uma donzela inocente da porta da casa dela.

- Tecnicamente não é um sequestro se a donzela inocente veio de boa vontade. E isso aqui está mais pra um resgate, sou uma heroína e não uma rebelde. – Falei rindo

- Tem razão – Disse ela rindo e em seguida beijando minha bochecha – Ce ta cheirando a bebida e cigarro professora.- riu de novo.

- Hoje eu só apenas a Ana Moura – Estendi a mão pra ela – Prazer!

- Satisfação moça. – Disse ela apertando a minha mão.

- Você já viu um gambá bêbado? – Falei voltando a rir muito lembrando disso.

- Como é? – Perguntou rindo, porém sem entender por que.

- Nada não. – Eu ainda estava rindo.

Faltava pouco pras 4h da manhã quando finalmente chegamos ao meu apartamento, e pra não correr o risco da Juh chegar aqui com as meninas enquanto eu estivesse com a Mel, dei orientação ao porteiro pra não deixar ninguém subir, não que a gente fosse fazer algo, eu jamais me aproveitaria da fragilidade dela, mas mesmo assim eu queria ficar sozinha com ela.

- Puta que pariu Ana, você mora mesmo aqui?

- Moro por quê?

- Olha esse apartamento manow, que perfeito, olha a vista dessa varanda é só olhar pro lado que você ver o mar, não sabia que era tão próximo assim da praia quando falei com você mais cedo ou ontem, sei lá, olha esse sofá – Disse se jogando no sofá – E... Para, olha o tanto de bebida nesse balcão caralho, que alcoólatra você.

- Espera quem comprou isso ai foi a Juh.

- Ela mora aqui também? São tipo colegas e quarto e tal?

- Não somos colegas de quarto e tal – Sorri

- Vocês tem um caso ou algo do tipo?

- Não temos um caso Melissa – Falei ainda rindo

- Ela vai chegar aqui hoje?

- Provavelmente, mas eu dei orientações na portaria pra ninguém subir.

- Entendi, posso pegar uma cerveja?  – Disse ela já abrindo a geladeira.

- Pode fazer o que quiser, sinta-se em casa – Falei tirando a blusa e ficando só de sutiã, é fiz de propósito mesmo queria ver se ela me olharia – Vou tomar banho, já volto. – E sim ela encarou meu seios por pelo menos uns 5 segundos.

Passei mais ou menos uns 15 minutos no banho, tentando ficar um pouco mais sóbria eu ainda estava muito bêbada pra ser só o ombro amigo de alguém, quando eu sai do banho e voltei pra sala ela estava na varanda fumando um cigarro e já havia pelo menos umas quatro latas de cervejas vazias perto dela.

- Oi? – Falei tirando ela de seu pensamento longe.

- Oi, desculpa nem perguntei se podia né? – Disse ela se referindo ai cigarro.

- Imagina eu fumo também, esqueceu?

- É verdade, mas preferi vir fumar aqui fora, seu apê é tão limpo, não queria deixar ele com cheiro de fumaça.

- Obrigada – Sorri pra ela e vi ela bocejar – Você ta cansada, quer dormir agora?

- Acho que quero, o dia foi bem longo.

Levei ela até o quarto vizinho ao meu dei um coberto limpinho pra ela.

- Qualquer coisa o meu quarto é aqui do lado é só bater, sério não hesita em me chamar. - Falei

- Pode deixar professora – Disse ela sorrindo lindamente. – Quer dizer, pode deixar heroína Ana que resgatas as donzelas em perigo.

Fui pro meu quarto, liguei o ar condicionado e deitei aconchegadamente na minha cama, até que lembrei que a Juh tinha transado ali mais cedo e tive que levantar e trocar as cobertas, depois de mais ou menos 20 minutos fazendo isso deitei novamente já estava quase pegando no sono quando escuto a porta abrir.

- Ana?

- Oi – Falei sentando na cama (wow ela tava só de calcinha e sutiã, socorro) – Algum problema? – Tentei não engasgar nas palavras.

- Não, eu só queria saber se eu posso dormir com você, é que eu dormi por uns 5 minutos e acordei bem assustada sei lá, criancice né? Deixa pra lá – Disse ela rindo virando as costas pra sair do quarto.

- Na verdade é uma reação bem aceitável, você passou pro um trauma grande hoje, se quiser deitar aqui comigo – Afastei do meio da cama deitando do lado direito apenas.

- Tem certeza que não tem problema?

- A cama é enorme Mel, tenho certeza sim.

Ela correu parecendo uma criança mesmo e se enfiou em baixo do edredom.

- Na verdade eu vou confessar – Disse ela – Só vim pra cá por causa do ar condicionado.

- Claro né? Quem resiste a um friozinho nesse calor de Fortaleza?

- Verdade – Disse ela e deu uma pausa - Ana?

- Oi.

- Se eu pedir pra você me abraçar vai ficar muito estranho?

- Um abraço ou ficar abraçada?

- Dormir assim.

- Não é estranho não – Sorri pra ela.

Ela virou de costas pra mim e eu a abracei e ficamos de conchinha (socorro senhoras e senhores a mulher ta de calcinha e sutiã e encostando a bunda em mim) mas como eu falei eu estava ali pra ser um ombro amigo e não me aproveitar da situação, o cheiro que saia do seus cabelos era uma delicia, cinco minutos depois de estarmos naquela posição e eu já quase dormindo ela gira no meu abraço e fica de frente pra mim sem sair de dentro dos meus braços, beija a pontinha do meu nariz e fala.

- Ana você é incrível, obrigada por me tirar de lá – já quase dormindo ela completou – Já falei que já adoro você?

- Já falou sim – Dei um beijo em sua testa e a vi adormecer.

Daí eu lembrei que tinha abandonados as meninas sem dizer nada, que elas deviam estar preocupadas e lembrei do segundo bolo que tinha dado na May e que talvez dessa vez ela não fosse me desculpar, mas olha pra isso eu poderia ter perdido um sexo de novo mas quem precisa de sexo quando se tem a meninas linda do mundo dormindo nos seus braços? “Sorry May” falei mentalmente.

 

 


Notas Finais


Ana heroína e Ana guerreira né? Por que a Mel dormindo assim e ela na seca a 6 meses só sendo guerreira mesmo. HAHA

Espero que tenham gostado, comentem please!

Beijos pra quem leu, até o próximo.

P.S> Talvez o proximo demore um pouquinho, semana de provas na faculdade e tudo mais, mas eu volto pode deixar. :*


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