História Um Único Destino - Late muito, morde pouco.

Que gosto horrível de bebida velha na boca, parece que tomei chá estragado ou sei lá, o mundo parou de girar finalmente mas agora parece que o Thor me deu uma martelada na cabeça quando finalmente abri o olho já passava das 2h da tarde, olhei pro lado da cama vi que estava sozinha.

- Não é possível que eu tenha sonhado aquilo tudo, tem? – Falei sozinha

Se não fosse pelo coberto que ficou embriagado com seu cheiro eu realmente iria dizer que tinha sonhado tudo aquilo, mas onde ela estava agora? Andei pelo apartamento inteiro e nada dela, fui até a cozinha e fiz um café bem forte pra terminar de acordar e tentar tirar essa ressaca dos meus poros, eu estava literalmente suando ressaca. Peguei meu celular e tinha no mínimo umas 4 chamadas perdidas e 15 mensagens da Juh.

[04:45] Juuh: Ana cadê você?
[04:47] Juuh: Aparece sapatãooooo.
[05:30] Juuh: Que porra é essa que tu não deixa ninguém subir no apartamento, ta fazendo oq?
[05:38] Juuh: Atende o cacete desse celular se tu não quiser que eu enfiei ele na tua garganta.
[05:40] Juuh: Ok, é definitivo vou te matar. Espero que esteja pelo menos com a May ai.

Essa mensagem me deixou meio preocupada eu não sabia da May a quase 12h, ela tinha me abandonado na festa ou eu tinha saído do lugar marcado ainda estava incerto na minha cabeça o que tinha acontecido, as outras mensagens eram só xingamentos que na verdade eu não consegui ler sem rir muito, liguei pra ela mesmo sabendo que ela iria me xingar muito por eu ter barrado a entrada dela no apartamento, mas eu não queria que ela estragasse o momento com a Mel, mas a Mel mesmo tinha ido embora e me deixado sozinha, liguei pra Juh e ela atendeu no terceiro toque com uma voz de morta, provavelmente ainda estava dormindo.

- Juh?

- Ana nem vem que eu não quero papo contigo hoje não.

- Onde você ta? – Perguntei tentando não rir

- Dormindo na calçada do teu prédio vagabunda, tu sabia que eu ia prai e não me deixou subir sapatão do meu ódio, sabe que eu moro longe pra caralho, SABE QUANTO DEU A CORRIDA ATÉ AI PRA TU NÃO ME DEIXAR SUBIR? – Sim ela gritou nesse momento. – Tô na Alice.

- Ei, por falar nisso, a May ta ai?

- O que? Não. Pensei que ela estivesse contigo.

- Não eu perdi ela na festa e vim embora, aliás vocês sumiram.

- Sumimos o caralho, te procuramos naquela porra toda eu até falei pra Alice que achava que tu tinha vindo embora com a May por que ela também sumiu.

- Cara, você já viu se ela não ta em casa? Tô começando a me preocupar.

- Olhei não, acabei de acordar. – ela deu uma pausa, pensei que ela já fosse gritar de novo – Tem o que pra comer ai? Tô morrendo de fome, já posso subir né? Minhas coisas estão ai sua vaca.

- Já pode vir sim. – Falei rindo – Aqui não tem nada pronto e eu estou sem a mínima condição de cozinhar, vem que pedimos algo.

- Beleza, vou tomar banho e sair.

Desliguei e fui fazer o mesmo, tomar um banho lavar esse álcool que estava saindo de sim, relaxar a cabeça e pensar. Depois que terminei o banho peguei o celular na bancada da cozinha e liguei pra Mel, no segundo toque alguém atendeu e não era ela, era um homem presumi que fosse o tal Bruno que ainda estivesse com o celular dela então desliguei, mas eu queria mesmo saber onde ela estava então liguei de novo.

- Alô – O cara disse do outro lado da linha.

- A Melissa por favor – Nossa como fui educada quando a minha vontade era de xinga-lo muito.

- Ah Melissa está ocupada no momento, quem é? – eu tinha ligado com o número confidencial então meu nome não apareceu la.

- Uma amiga, posso falar com ela?

- Conheço todas as amigas da Melissa e já disse ela está ocupada, liga depois fazendo favor. – E simplesmente desligou na minha cara o babaca.

Alguém me explica como uma menina linda como aquela, cheia de potencial fica com um idiota desses? Eu sinceramente não consigo entender, tô começando a achar que ela gosta de apanhar, por que não tem explicação lógica, mas ok, se ela foi embora e voltou pra la é por que deve ter algo mais importante pra fazer.

- Vamos parar de ser burra Ana só dois minutinhos? – Falei sozinha.

Uns 10 minutos depois disso a Juh chegou com a Alice e para a minha surpresa a May tava junto com elas e trouxeram comida, o cheiro estava tão delicioso que senti a minha barriga roncar, almoçamos e a durante todo o almoço a May nem olhou na minha cara direito, não sabia se ela estava com vergonha ou com raiva de mim ela era meio difícil de decifrar, fui lavar a louça já que as meninas tinham trazido a comida nada mais justo da minha parte, estava na cozinha lavando tudo quando meu celular toca, era a Mel ou pelo menos uma ligação do celular dela, meu coração acelerou que quase deixo cair o prato que estava na minha mão.

- Alô – Falei

- Ana. – Sim era ela.

- Oi Melissa por que você foi embora sem...

- Ana me escuta – disse ela me interrompendo – Obrigada pelo que você fez ontem por mim, mas eu queria te pedir que não faça mais tá? Não se mete mais na minha vida, já falei que sei me cuidar e por favor não aparece mais na minha porta, queria te pedir pra gente ter contato só de professora e aluna agora, certo? Não leva pro lado pessoal eu gosto de você e tudo, mas isso não ta dando certo pra mim, espero que você entenda.

Eu não sabia nem o que responder depois disso tudo, tinha um nó na minha garganta que não queria se desfazer.

- Na verdade eu não entendo Melissa você prefere ficar ai com ele então?

- É aqui que eu tenho que estar Ana, esse é o meu mundo, entende tá? Beijos até segunda professora. – E simplesmente desligou.

Apoiei as duas mãos na pia e baixei a cabeça encarando o resto da louça na pia porém eu ainda estava tentando digerir o que tinha acabado de acontecer aqui, apenas conclui que ela gostava ou queria viver daquele jeito e eu no meu poder limitado não podia fazer nada já que ela não queria a minha ajuda.

- Ta precisando de ajuda ai Ana? – Era a May finalmente falando comigo.

- Na verdade eu já estava terminando. – parei de olhar pra pia, forcei um sorriso e olhei pra ela – Mas então, por que a senhora resolveu falar comigo só agora?

- Estava com vergonha de ti na verdade. – Disse ela levando as duas mãos ao rosto – Eu meio que sumi ontem e deixei sozinha la né?

- Ah se eu não estivesse bem bêbada eu estaria muito puta com você agora – finalmente o mistério acabou, ela tinha me deixado la e a culpa não era minha.

- Então, acho que estamos quites? – Perguntou ela

- Quites? Não né! Você abandonou uma mulher bêbada em um festa, explique-se.

- Você abandonou uma mulher com tesão quase no seu quarto, quer se explicar? – Disse ela rindo.

- Tá bom, estamos quites então – Falei também rindo.

Quando eu terminei de lavar toda a louça não percebi que a minha blusa estava toda molhada e eu estava sem sutiã, a blusa era branca o que claro deixou os meus seios amostra.

- UAU gata molhada – brincou a May apontando pra minha blusa transparente.

- Ai meu Deus.

- Olha ficou vermelhinha.

- Vou me trocar – Falei rindo porém muito sem graça

- Ana – Disse ela me puxando pelo braço e ficando bem perto de mim – Eu sei que vacilei ontem, mas eu tava bêbada e tudo mais, mas que tal a gente terminar o que começou ontem aqui nesse balcão? – Estava se referindo a mão dela dentro da minha calcinha certo? Certo.

- Acho que você não está merecendo conhecer o meu quarto. – brinquei.

- Podemos fazer aqui no chão da cozinha então – A minha cozinha é do tipo americana separada apenas pelo bendito balcão a Juh e a Alice jogavam just dance no PS4 mas estavam ali na sala e claro não dava pra transar na cozinha.

Só pra constar eu nunca fui de fazer a linha “sexo casual” mas meu corpo estava clamando por aquelas mãos, estava tipo “deixa ela me tocar por favor” e a mulher era gostosa pra caramba, na verdade eu estava com outra pessoa na cabeça, mas a pessoa me deu o maior passa fora, então vamos transar.

- Bom, estou indo trocar de blusa a porta não vai estar trancada. – Falei sorrindo maliciosamente.

Fui pro meu quarto passando pelas meninas que estavam jogando, logo atrás de mim a May veio, entrei no quarto já tirando a blusa que ia “trocar” e ela trancou a porta atrás de si.

- Estava bem sexy essa blusa molhada marcando seus mamilos – Disse ela vindo pra perto de mim – Agora eu estou excitada olhando pra eles.

- Acho que estou em desvantagem aqui – me referi que ela estava com roupas demais.

Um minuto pra uma reflexão, acho que não sei mais transar não gente, faz tanto tempo que esqueci, “Ah mas é como andar de bicicleta” como anda de bicicleta mesmo gente? Tô meio entrando em pânico, ri disfarçadamente pra ela não notar.

- Ana eu tô louca pra te comer desde o minuto que dancei pra você. – (wow socorro). – Você tem essa cara de santinha mas que no fundo transparece uma safadeza que me deixa louca.

- É? – Foi a única coisa que consegui falar.

- Vou te mostrar – Disse ela já tirando sua blusa e seu sutiã deixando aqueles seios enormes amostra e me beijou cheia de vontade passando a mão em todo o meu corpo, me virou de costas e encaixou a boca bem no pescoço e beijou o que fez o meu corpo arrepiar inteiro, abriu os botões do meu short que caiu ao chão sem esforço nenhum me virei pra ela e tentei tirar o seu short também pra ficar um negócio equilibrado. – Olha você pode me deixar pelada, mas eu sou ativa tá?

- É? 100% ativa? – sorri pra ela – Tem certeza? – Tentei toca-la.

- Totalmente – Disse ela rindo e tirando a minha mão de dentro da sua calcinha (frustrei um pouquinho) – Vou te mostrar.

Ela terminou de tirar a minha roupa que estava se resumindo a minha calcinha que nesse momento já estava totalmente molhada.

- Vou te comer tão gostoso que você não vai nem lembrar de querer ser ativa aqui. – Disse ela.

Ela literalmente me jogou na cama e ficou na minha frente ainda em pé, me apoiei nos cotovelos pra olhar pra e ela estava me analisando passando o polegar no lábio inferior com uma cara de safada que nossa, veio caminhando devagar na minha direção e se inclinou sobre mim, uma das pernas entre as minhas e colou a boca nos meus lábios e mordeu tão forte que disse até uma ‘ai’.

- Você tem noção de como é gostosa Ana? – sussurrou no meu ouvido.

- Tenho – Falei rindo (eu disse que me acho as vezes, eu mas eu sabia que hoje em dia eu era gostosa mesmo)

- Que bom que sabe – Falou agarrando meu queixo com a mão me beijando com força em seguida. – Deixa eu testar como está aqui em baixo – E tocou no meu sexo encharcado por sinal. – Uau que delicia – E levou o dedo até a boca chupando e se deliciando com o gosto, me empurrou na cama e completou – Você realmente é uma delícia – e começou a me chupar muito forte eu conseguia sentir sua língua entrando e saindo de mim, sugava meu sexo e me deixava retorcendo na cama tentando ao máximo não fazer muito barulho e olha que eu nunca fui de fazer muito baralho no sexo.

- Oh, yeees – Esqueci por um momento que estava transando com uma brasileira – Fuck me baby. – Espera preciso me concentrar que estou no Brasil, é que ta difícil, ela ainda me chupando penetrou dois dedos em mim foi que eu não consegui pensar em mais nada mesmo só gemer.

Ela estava me chupando e me comendo ao mesmo tempo em ritmo perfeito, minhas pernas estavam querendo fechar de tanto prazer eu não estava sequer conseguindo ficar com elas abertas, e eu pensando que ela já estava a todo vapor quando de repente ela aumenta a velocidade da língua e dos dedos entrando e saindo de mim, com a mão esquerda agarrei os lençóis da cama e com a mão direita agarrei na cabeça dela forçado o encontro com o meu sexo ser ainda mais intenso, ela percebendo que eu iria gozar continuo no mesmo ritmo até que meu corpo simplesmente não aguentou mais e gozei, deixando meu corpo totalmente pesado sobre a cama. Então é assim que um orgasmo é né gente? Tinha esquecido.

Depois que gozei a May praticamente correu pro banheiro e voltou uns 5 minutos depois, deitando do meu lado finalizando com um selinho.

- Tem um cigarro ai Ana? – Perguntou ela

- Tem ai quase do seu lado.

Ela pegou o cigarro e foi pra varanda do meu quarto, eu fiquei olhando por que na realidade eu ainda precisava mais do que aquilo pra realmente dizer que tinha acabado, mas pra ela acho que tinha acabado, frustrei de novo, fiz até biquinho ela é gostosa mais ta precisando aprender que gozar uma vez não significar não querer gozar de novo. É o ‘sexo’ tinha sido gostoso eu quase nem lembrava mais a sensação de ser penetrada e chupada, mas ficou com gostinho de quero mais e o que ela diria se soubesse que o tempo todo eu estava pensando na Mel? E só agora eu me dei conta que o tempo todo a minha cabeça focava na Melissa e não na May. Mas em? Esse pensamento da Mel me chupando vai me deixar excitada de novo e já que a minha parceira ali parece que chegou ao fim da cota de sexo por hoje, melhor ir tomar banho frio. Antes de entrar no banheiro olhei pra May ainda fumando o cigarro na minha varanda.

- Você é gostosa mais não é tudo isso em. – sussurrei sozinha pra ela não ouvir, claro.

A May perece aqueles cachorros grandes que latem muito e mordem pouco. Entendam eu não estou reclamando, foi bom, foi gostoso mas eu queria mais, apenas.