História Um Vampiro Em Minha Vida - Sentimentos

Um Vampiro Em Minha Vida

Capitulo XI – Sentimentos

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Mordi a pele do meu dedo sentindo ardência, meus pés balançavam em um tique e eu não suportava mais ficar sentada encarando aquela TV desligada. Estava impaciente esperando a hora em que Sasuke atravessaria aquela porta inteiro e vivo. Chegava a ser angustiante esperar tanto e eu não sabia o que pensar ou fazer.

Já fazem 4 horas desde que voltei para o apartamento e Sasuke não deu nem um sinal de vida, aquele idiota.

Me encolhi no sofá juntando minhas pernas, o tempo todo não tentando pensar no pior, era angustiante sentir tanto medo e preocupação por alguém que eu conhecia a poucos dias, alguém que me fazia enlouquecer, o causador de todo caos a minha volta.

— Sasuke eu odeio gostar tanto assim de você. — choraminguei.

Meu celular começou a tocar e eu me levantei em um pulo, corri a procura do meu aparelho telefônico o encontrando jogado em minha cama. Ofeguei ansiosa e a decepção veio em cheio quando percebi que era apenas minha mãe.

— Mãe. — atendi me sentando na cama desanimada.

— Oi querida, como está indo?

Ela estava feliz como sempre, e eu não estragaria isso com minha vida de merda.

— Bem.

— Que bom, seu pai quer falar com você.

Ouvi a agitação do outro lado da linha e soltei um suspiro.

— Filha.

— Oi papai.

— Estou com saudades.

— Eu também

Segurei o choro, eu odiava chorar e odiava mais ainda me sentir fraca.

— O que anda fazendo em?

— Consegui arrumar um emprego de meio período, trabalho a tarde e estudo na parte da manhã.

— Não esta pesado para você? Eu posso colocar mais dinheiro em sua conta.

— Estou bem.

— Vai vir para casa na ação de graças não vai?

Apertei os olhos me lembrando de como eram boas nossas comemorações, eu sentia saudades da minha família e temia não conseguir sair desse lugar nunca mais.

— Vou tentar.

— Vamos estar te esperando, se cuida filha papai te ama.

— Eu também.

Fechei os olhos caindo deitada em meu colchão, apertei o celular em minhas mãos com força.

— Vai ficar tudo bem Sakura. — tentei ser legal comigo mesma e parar de me torturar.

Mas quando os dias começaram a se passar e Sasuke não aparecia eu comecei a me desesperar. Não encontrava Hinata e nenhum dos amigos dele pela faculdade, nem Itachi havia voltado, todos pareciam ter desaparecido.

Eu me sentia perdida e sufocada. Me peguei chorando varias noites em claro esperando idiotamente ele aparecer, eu não queria perde-lo, e só de pensar na possibilidade de nunca mais olhar para aquela cara emburrada eu sentia meu peito apertar.

Não sabia o que era aquilo e me recusava a tentar entender, eu só queria aquele arrogante do meu lado.

Em uma das noites em claro acabei pegando no sono e acordei assustada em algum momento da madrugada, me sentei no colchão olhando em volta alarmada e arregalei os olhos me arrastando para fora da cama ao ver Sasuke parado na porta me observando.

— Sasuke.

Corri até ele tocando em seus braços para ter a certeza de que estava acordada. Suspirei emocionada sobre o seu olhar frio de sempre, ele estava inteiro e vivo.

Depois de uma semana de tortura Sasuke havia voltado para mim.

— Você está bem. — disse emocionada.

— Sim.

Balancei a cabeça umedecendo os lábios.

— Por que você sumiu? O que ouve entre você e seu irmão, vocês brigaram? Se machucou? — o enchi de perguntas.

Sasuke desviou o olhar por um bom tempo antes de se voltar para mim.

— Itachi está do nosso lado. — respondeu por fim.

Pisquei os olhos confusa.

— Do nosso lado?

— Não quero falar disso agora.

O silêncio reinou e eu assenti me lembrando de todo o medo que aquele idiota me fez passar.

— Seu imbecil. — gritei lhe dando um soco.

Mas meu esforço não valeu a pena já que ele nem se moveu ou se contorceu. Eu odiava seu modo calmo e inexpressivo de ser.

Continuamos nisso por um bom tempo, eu o socando para tentar aliviar toda raiva e dor que senti, e ele apenas me olhava sem nenhuma emoção me deixando bate-lo.

Idiota, idiota, idiota, mil vezes idiota.

Solucei cansada, cansada de tudo, cansada de viver dessa forma.

— Não vai falar nada? — voltei a gritar ofegante.

Sasuke segurou meus punhos e sua expressão se tornou séria.

— Por que esta me batendo?

— Porque você é um irresponsável, sai daquele jeito jurando matar seu irmão e some por dias sem deixar noticias. Você não tem consideração a ninguém seu monte de pedra ambulante? — rosnei o empurrando com força.

Sasuke enrugou a testa apertando os olhos negros que eu tanto admirava.

— Não tenho ninguém para se preocupar. — retrucou frio.

— E eu sou o que droga? Passei varias noites acordada tentando me convencer de que você estava vivo, sofri todos esses dias e você vai e aparece como se nada tivesse acontecido. Não venha falar que ninguém se importa pois eu me preocupo. — chorei o fitando com raiva.

Onde estava a consideração dele por mim?

A boca de Sasuke se abriu e seu corpo se chocou contra o meu, afundei o rosto em seu peito controlando as lágrimas esmagando a barra de sua camisa em meus dedos.

Suas mãos deslizaram pelas minhas costas e cabelos me trazendo um arrepio gostoso. Voltei a me sentir bem e segura em seus braços.

Sasuke afundou o rosto em meu pescoço me fazendo estremecer.

— Repete. — mandou em um sussurro.

— Eu me preocupo com você. — disse me sentindo uma idiota.

As mãos de Sasuke desceram para minha cintura, ofeguei sentindo seu toque eletrizante em minha pele e me agarrei a ele com braços e pernas quando o mesmo me ergueu.

Encarei a imensidão negra de seus olhos e de repente tudo voltou a fazer sentindo. Nos fitamos por alguns segundos e foi o bastante para nossas bocas buscarem refúgio uma na outra.

Desejo, desespero, até saudade, as línguas lutando por espaço em uma dança sincronizada. Agarrei seus cabelos com força e desespero não querendo que aquilo acabasse nunca. Sasuke desceu as mãos para minha bunda me fazendo gemer sem ar, não me fiz de rogada aceitando tudo que ele tinha para me dar, me sentia mais viva do que nunca.

Não conseguia mais tentar evita-lo, precisava aceitar que eu sentia algo por ele sim. Um sentimento forte e inexplicável.

Ele cerrou os dentes e o aperto em minha pele se intensificou.

Meu corpo foi lançado contra a cama dando um pequeno pulo pelo impacto contra o colchão, me ergui um pouco apoiando-me nos cotovelos atordoada. Fitei Sasuke que estava parado ao pé da minha cama olhando fixamente para sua camisa em meu corpo.

Vestir sua camisa foi a única forma que encontrei para de alguma forma tê-lo perto de mim, seu perfume continuava nela e eu gostava de senti-lo.

— Quer me fazer perder a cabeça? — rosnou me cobrindo com seu grande corpo.

Me deitei mordendo os lábios ansiosa. Nossos rostos estavam praticamente colados e seu olhar me devorava, era uma tortura.

— Não era a intensão mas não vou reclamar se isso acontecer. — sussurrei vagando o olhar por seus olhos e boca.

Eu o queria, queria Sasuke para mim. Era bem perturbante mas eu sentia que precisava dele.

O olhar de Sasuke mudou ficando instantaneamente vermelhos, arfei gritando em surpresa quando ele nos girou me deixando sentada em seu colo.

Apertei os olhos com força sentindo sua ereção abaixo de mim me deixando mais quente do que já estava. Eu precisava disso, senti-lo por inteiro.

— Confia em mim? — Sasuke mordeu minha orelha deslizando as mãos pelas minhas coxas.

— Sim. — suspirei.

Confiava mais do que ninguém.

— Pois não devia. — lambeu minha clavícula adentrando a mão pela camisa embolada em minha cintura.

— Sasuke. — gemi o sentindo tocar minha intimidade.

Eu poderia enfartar a qualquer momento com tanta emoção.

— Sem calcinha. — declarou apertando meus clitóris me penetrando um dedo.

Gritei me movendo, buscando por mais engasgando-me com aquela deliciosa sensação.

Meu deus.

— Se esta me oferecendo essa bocetinha encharcada é bom ter a certeza que vou a foder até você não conseguir mais andar. — rosnou sugando meus lábios com força adentrando mais um dedo em minha cavidade.

Gemi longamente delirando com seus movimentos de vai em vem. Suas palavras sujas me deixava mais excitada.

Me contorcia cravando minhas unhas em seus braços e quando pensei que encontraria a libertação Sasuke para os movimentos afastando os dedos de mim.

— Porra é virgem.

O encarei frustrada e ofegante encontrando seu olhar atordoado.

— Qual o problema?

— Sangue. — disse por fim me fazendo entender.

Virgem, sangue, vampiro. Não era uma combinação legal.

— Não me importo. — disse desesperada para voltar a senti-lo.

— Não vou conseguir me controlar Sakura, vou acabar te machucando ou pior. — ele bufou.

Fiquei o encarando incrédula me segurando para não agir como uma maluca desesperada e obriga-lo a terminar o que começou.

Sai de seu colo me levantando frustrada, minhas pernas estavam bambas e um incômodo em meu intimo implorava para ser saciado.

Agora eu consigo entender o que é frustração sexual.

— Então eu vou ter que perder a virgindade com outro para ter alguma coisa com você? — não medi as palavras me sentindo uma idiota.

Mordi os lábios com força querendo fugir do olhar cruel que Sasuke me lançou. Pensei até em correr mas fui arrastada de volta para cama.

— Sasuke. — o olhei temerosa.

Ele estava com raiva.

— Eu tentei ser legal com você, mas parece que terei que mostrar a quem você pertence.

Sasuke rasgou a camisa que eu vestia em um único puxão a despedaçando.

— Senta. — mandou se deitando na cama me puxando para seu rosto.

O olhei encabulada gritando ao sentir o primeiro chupão em meus clitóris. Fechei os olhos com força segurando a cabeceira da cama, Sasuke usava os dedos e sua língua para me penetrar, sugando e mordiscando minha pele sensível sem nenhum pudor. Eu estava em estado de choque rebolando contra sua boca.

Nem em meus sonhos mais sujos eu imaginaria tal ato de luxúria.

— CÉUS — gritei sentindo aquela pressão dolorosa em meu ventre.

Algo forte estava vindo e eu podia sentir isso.

— Sasuke. — o chamei em súplica.

A pressão de seus dedos aumentaram em uma velocidade incrível, eu estava enlouquecida e mais um chupão foi o bastante para me derramar em sua boca.

Revirei os olhos gemendo auto. Sasuke sugou todo meu líquido me deixando extasiada. Ofeguei o sentindo me virar sobre a cama.

Meus punhos foram erguidos e sua boca voltou a tomar a minha, com fúria e desejo. Seu sexo friccionava contra o meu buscando por libertação.

Gemi desejosa mordiscando seus lábios inchados, podia sentir meu gosto em sua boca.

O zíper de sua calça foi aberto e eu o ajudei a se livrar daquele incômodo empurrando com ao pés, me remexia inquieta soltando suspiros ansiosa por aquele contato mais íntimo.

Sasuke se livrou de todas suas roupas ficando igual a mim, a tensão e desejo se intensificou, nossos corpos totalmente colados loucos para se fundirem.

Meu coração batia forte e eu já não conseguia pensar em mais nada a não ser aquele homem que estava prestes a tirar minha virtude.

Encarei seus olhos vermelhos como sangue me perdendo na mais completa perdição

Sasuke colou nossos rostos levando uma das minhas pernas de encontro a sua cintura fazendo pressão em meu íntimo. Ofeguei movendo os quadris em sua direção o sentindo me preenchendo aos poucos.

Delirei soltando um grito esganiçado cravando as unhas em suas costas com toda minha força, Sasuke rosnou se enfiando totalmente dentro de mim.

Eu fui ao inferno e voltei. Meu corpo inteiro queimava e eu queria gritar de dor, ele se manteve imóvel e completamente tenso, puxei seu rosto em minha direção tentando inutilmente distrai-lo.

Beijei seus lábios afagando seus cabelos, Sasuke grunhiu socando o colchão voltando a se movimentar dentro de mim.

Contornei as pernas em seu quadril o sentindo o mais fundo no meu íntimo me preenchendo totalmente. Era uma dor prazerosa, um sentimento inexplicável.

Nunca me senti tão realizada em minha vida, de repente todos os problemas sumiram e só existia eu e Sasuke nos perdendo naquele desejo avassalador.

Seu corpo se movia contra o meu ritmadamente forte, suas mãos firmes em minhas nádegas guiando seus movimentos selvagens.

— Sasuke. — me engasgava com meus próprios gemidos.

Sua boca tomou meus seios os sugando com força, tive outro orgasmos em poucos segundos.

— Inferno.

Sasuke rugiu afundando o rosto em meu pescoço se derramando dentro de mim, e como ele havia dito aconteceu. Sasuke perdeu o controle e eu gritei sentindo suas presas perfurarem minha pele.

De inicio foi doloroso mas logo se tornou algo prazeroso, Sasuke estava sugando meu sangue e eu sentia prazer nisso, era doentio.

Só lamentei não ter conseguido ficar acordada por muito tempo.

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Abri os olhos me sentindo sonolenta, olhei em volta atordoada e confusa. Estava em meu quarto, deitada em minha cama sobre meus lençóis.

O que aconteceu? Apertei as pálpebras tentando me lembrar de algo e fleches invadiram minha mente fazendo-me arregalar os olhos.

Toquei em meu pescoço procurando por algum sinal de ferimento mas não senti nada, nem sequer dor. Mas como? Lembro claramente de Sasuke me mordendo.

— A bela adormecida acordou.

Hinata entrou no quarto segurando uma bandeja e eu a olhei assustada me sentando na cama.

— Hinata o que esta acontecendo? Onde esta Sasuke? — perguntei desesperada.

— Calma esta tudo bem, Sasuke saiu mas logo irá voltar. — disse calmamente deixando a bandeja de frutas a minha frente.

— Eu...ele...— tentei falar algo e ela acentiu parecendo entender.

— Eu sei, você acabou apagando por quase 24 horas.

— O que aconteceu comigo? — perguntei hesitante.

Hinata ficou séria de repente me assustando ainda mais.

— Eu tenho duas notícias para você Sakura uma boa e uma ruim.

— Fala logo. — a olhei em súplica.

— A boa é que você foi mordida por um vampiro e não se transformou em uma de nós.

Ofeguei surpresa e um tanto aliviada, estava com certo medo daquela mordida ter me afetado.

— Bom e a ruim?

— A ruim é que isso é totalmente impossível de acontecer com um humano. — respondeu me encarando cautelosa.

Engoli em seco prendendo minha respiração.

— O que quer dizer com isso? — perguntei em um fio de voz.

— Estamos tentando descobrir mas tudo indica que você não é normal Sakura.

Sua frase foi como um tiro em meu peito, cai para trás completamente zonza. Acho que posso morrer agora.