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História Uma arma chamada amor - Caso 74


Escrita por: Milamgs

Notas do Autor


Voltei com força total! Aqui posso ser eu mesma e postar o que eu quiser!
MENINAS LEIAM, POR FAVOR, COMENTEM.
ESTOU CURIOSA PARA VER O QUE ACHAM DA TRAMA!
<3

Capítulo 1 - Caso 74


Fanfic / Fanfiction Uma arma chamada amor - Caso 74

-Deixa comigo. - relutante, aceito a proposta. 

Meu chefe, Ed Groove, nunca hesita quando o trabalho é infiltração, colocando-me em primeiro lugar em suas escolhas. 

-Ótimo, porque com a estética física que procuramos só você tem. - Justifica-se.

Meus colegas, também policiais, riem atras de mim em deboche. Em vingança, acerto um soco no braço de Paul, o mais forte e bonito de todos.

Em 27 anos da minha vida e 5 anos de policial fui colocada como a menor da turma, mesmo não sendo. 

Fred chegou à pouco, 21 anos de pura inexperiência e apenas 6 meses de polícia. 

Investigação é meu forte, atuação e mira também se tornaram imbatíveis. Vivo em uma central especialista nesse tipo de atuação, geralmente pegamos crimes hediondos, ou seja, graves. 

Amarro meus cabelos pretos num pequeno elástico e vou ao trabalho, expulso todos da minha pequena mesa. 

-Aqui está tudo que precisa saber, datas, nomes...- o homem alto, negro e de boa aparência, deixando um amontoado de informações aleatórias bem no meio das minhas outras papeladas. 

Respiro fundo com o trabalho a fazer e abro a primeira página, dentro da pasta preta um rosto jovial aparece, uma menina identificada como rose Olive. 

Ruiva, de 1,70 e aquela expressão de quem sempre estuda muito. 

Fecho a pasta novamente, não quero me confundir antes de saber o que estou buscando, sempre deixamos os casos logo abaixo das identificações e BINGO: lá estava o que estava procurando.

O crime, eu me lembrava dele, aconteceu em 2015, dia 03 de setembro, o irmão de Groove.  foi assassinado com uma calibre 38, em casa. Vicent Groove, não sabia muito sobre o mesmo.  

Não há testemunhas, a arma do crime estava lá, sem nenhuma digital. 

Retorci a cabeça, se tratava de um crime passional, de ódio? 

Meu chefe, sempre deixa bilhetes em meio às paginas e lá estava um, dessa vez diferente:

''Creio que foi Passional, ele tinha muitas mulheres.''

Crimes passionais é ocasionado por romances, contatos próximos. Estava achando uma completa besteira me mandar para um internato feminino, mas agora caiu a ficha: Ed acha que a assassina está lá.

(...)

Depois de acabar o turno, Paul estava acompanhado com mais 2 amigos nossos, todas as sextas nos encontramos para uma cerveja após o expediente, e era disso que eu precisava. 

-Angie, mais uma vez roubando meus trabalhos. - Paul ri e me estende o braço para que eu me apoie antes de passar pela porta do elevador. 

-Por mim, que fique. É em um internato feminino, você vai se dar bem.- Sorrio vingativa e levanto os olhos verdes. 

Richard e David gargalham, deixo Paul totalmente conturbado de uma maneira boa, nos atingimos para simplesmente rir um do outro. 

Somos amigos desde que cheguei aqui, ele entrou no mesmo ano que eu, e, pela nossa idade compatível, nós entendemos logo. 

-Em nome de quem vai passar um semestre lá?- muda richard de foco. 

-Adivinhem- jogo no ar pela fácil charada. 

-Ed.- Respondem os três uníssonos. 

-Por que demônios concordou com isso?- Questiona Paul, saindo do elevador sem prestar atenção em nada a não ser minha resposta.

-Acho que pelo relatório que ele me mandou deveria dar uma chance, Tem novas... -

-Suspeitas?- Completa David.

-Isso!- Aponto para o mesmo, tirando minhas mãos geladas do casaco. 

Atravessamos a porta principal da empresa e a típica arfada de ar gelado em Kiev sopra. Encolho minhas mãos no casaco e seguimos pela calçada. 

-Não quero decepcioná-lo.- Assumo encarando minha imagem no chão refletida.

-E ele não desiste, ele anda buscando por um culpado faz tempo, não é você, Angelique, acredite, mas ás vezes parece um caso encerrado, não acha?- Paul me conforta e me deixa cada vez mais impaciente.

-Talvez.- Respondo fria.

No final da rua esta nosso destino, um bar velho em Kiev, onde todos visitam, inclusive turistas, é um lugar familia e aconchegantes, conseguimos contar nossa semana. Acredite, sempre tem o que contar. 

Sento no banco em frente ao bar, os meninos me acompanham e sentam, respectivamente, Paul, David e Richard no meu lado esquerdo.

-O mesmo de sempre Angie?- Pergunta Oggie, o dono do lugar, já tem seus 60 anos mas não cansa das boas vistas, ou seja, turistas. 

-Isso aí.- Sorrio para o mesmo, que sai falando com seu sobrinho para dentro da cozinha. 

-Não acho que seja uma viagem à toa, Angie.- David se estica para me olhar- Acho que por mais desesperado que Groove esteja ele não iria gastar dinheiro federal só por capricho.

-Também acho que não, olhei os papeis e pelo que ele deixou escapar: o irmão tinha muitas amantes, tinha um filho de 7 anos, não era casado. Isso me parece passional. - Comento.

Todos fazem sinal de aprovação com a cabeça e minha bebida brota gelada a cima do meu colo. Os outros pedem algo que não consigo ouvir e simplesmente me deixo levar pelo gosto do martine. 

É engraçado o que uma mulher faz por um homem, é doentio também, infelizmente. Colocar o carro na frente dos bois não é uma boa no momento, então prefiro chegar em casa e resolver logo esse assunto. 

 

 

Bato a porta de casa com um alívio instantâneo, meu gato passa pelas minhas pernas deixando seu cheiro felino, seguro-o no colo e jogo minha bolsa no chão junto com os sapatos. Ignoro a bagunça que deixei antes de sair hoje de manhã e finalmente a água invade cada espaço do meu corpo, morar só nunca foi tão bom, apenas o silêncio tranquilo. 

Raposa, meu gato, corre desesperado pela longe da água. Quantos mais ele foge mais eu me afogo naquele paraíso, a banheira ficou tão quente que queria lá mesmo ler o caso.

Pensando bem, enxugo minha pernas na toalha mais perto e corro para minha bolsa, pego o caso e volto para onde estava. 

Como imaginei, boa parte das amantes de Vicent Groove eram da faixa etária de 20 até 30, restringia muita gente. O internato era exatamente nessa faixa, voltando ao ''elenco'' de meninas... 

Além de Rose Olive, na segunda página se encontra Annie. Uma menina com uma cara angelical mas algo meio perturbado, uma de suas mãos cobrindo seu olho não enganava. 

-Mais assustador que parece...- Murmuro para o meu gato que agora se lambe na porta do banheiro.

Na seguinte, sua foto me chamou atenção; Uma menina morena, com olhar vago, não parece ser da Ucrânica. Muitos menos do seu interior, onde fica o internato. Seu nome era Lizz, 25 anos e segundo a legenda: Fanática por Deus.

Chego perto ao final da pasta, me admirando por não ter mais meninas. A penúltima era linda, com uma cabeleira loira, daquele estereótipo que preferia estar num cabeleireiro. Seus cabelos longos, seus olhos marcantes... É no mínimo tentador para um cara de meia idade e mulherengo. Seu nome era Kate. 

Finalmente, vem a última parte, naquela em que aparece uma mulher alta, foto de corpo, seus olhos são intensos e azuis, cabelos negros e pele branca. É chocante como uma mulher desse porte está lá, trancafiada. Está caracterizada como Coordenadora de uma ala, curiosamente a ela dessas meninas. Eva Devine. 

Tenho coisas demais para pensar, fecho a pasta e a jogo em cima da pia. 

Me levanto e relembro tudo que li, cada penteada no cabelo me deixa mais calma. Todas parecem ... Significantes, mas nada ameaçadoras. Mas há duas mulheres que os olhos são marcantes,  Kate e Eva. 

Será que estou com a síndrome de Groove? Vou descobrir em breve, na cidade de Odessa. 


Notas Finais


E AÍ? COMENTEM POR QUE VEM COISA AÍ!


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