1. Spirit Fanfics >
  2. Uma arma chamada amor >
  3. Um passo para frente e dois para trás

História Uma arma chamada amor - Um passo para frente e dois para trás


Escrita por: Milamgs

Notas do Autor


Eva green sendo minha Eva Devine <3

Capítulo 10 - Um passo para frente e dois para trás


Fanfic / Fanfiction Uma arma chamada amor - Um passo para frente e dois para trás

Acordo com a chuva grossa enchendo meus ouvidos; a janela parece uma peneira de água, gotas alagam o lado de fora ficando difícil querer levantar. 

Levanto meu braço trazendo o celular consigo, pelo horário Ainda tenho alguns minutos para o café. 

Jogo meus membros na cama julgando-me porque entrei nesse caso. 

Passo as cobertas para o lado e senti-me com os pés quentinhos no chão congelante; faço um pequeno alongamento para me aguentar em pé e já posso começar o dia... 

Durante o banho sinto falta da minha arma e lembro que coloquei no lugar secreto. 

Lavo os cabelos cantarolando e sentindo a necessidade de mudança.

Encaro o espelho pensando que tipos de corte ficaria bom em mim; acho melhor só hidratar para deixá-lo bem liso. 

Como sempre; pego uma das minhas legging's pretas e visto-a junto com uma blusa simples e cinza fácil para deixar o revólver na roupa. Visto o colete que segura a arma por trás e boto a blusa. 

-hoje vou colocar Kate no lugar dela. - Despejo retoricamente no espelho e dou um beijo na cabeça da minha gata. 

Coloco minha bota com uma meia gay de gatinho e saio, assim que ponho os pés fora do quarto quase morro de susto por ver o rosto curioso de Kate e Annie. 

-Hoje é melhor dia do anoooooooo. - afirma Annie toda animada e prestes a contar o por que.

-Ouvi dizer que é por cau... -Kate começa mas é interrompida. 

-Sabe que dia é hoje? -Pergunta Annie esperando uma resposta minha mas apenas observo-a com cara de cu. 

-Que dia? Terça ou segunda?- questiono desentendida.

-Hoje é dia de NADAR! -dá ênfase em tudo- E também de fazer festa do pijama com as meninas do azul.

Ela parece bem feliz com isso. 

Como nada esperado, meu telefone toca e por incrível que pareça não é Groove. 

-Paul?- Pergunto e me afasto um pouco das meninas em direção à escada- Quando tempo.. eu... 

-Sai dai! Groove mexeu com tanta gente em busca de quem matou o irmão dele que algumas pessoas PODEROSAS querem um acerto de contas. 

Engulo seco e continuo ouvindo sua voz grossa e assustada do outro lado. 

-Ele vai acabar colocando alguém numa cova também. -Reviro os olhos do meu lado e Paul fala mais rápido ainda: 

-Então se prepare por que de algum jeito eles descobriram que ele tem um policial em Odessa. 

Chuto a parede de ódio e todos os olhares do corredor vão para mim, afasto-me um pouco de lá e começo a descer as escadas. 

-Eles sabem onde estou exatamente?- questiono externamente. 

E internamente questiono o fato de PAUL ter me ligado e não Groove.

-Não, mas a ameaça caso não te encontre é invadir nosso escritório. -A voz de Paul ecooa dentro de algum lugar; e pela batida da porta é no seu carro. - Vê a bosta. 

-E onde eles querem me ver? -Pergunto como quem não quer nada. 

-Museu de arte de Odessa, às 20 horas. Li no celular do Groove.- Da simples risos de menino treloso e espera minha palavra final.

-Vou pra lá. -Respondo chegando ao salão. 

-Essa é minha menina -Exprime Paul com aquela voz motivadora.- Mas vá armada até os dentes, são uns 5 deles. Beijo. -E ele desliga. 

Me motivou mas desmotivou na mesma velocidade.

Minha maleta para operações especiais vai ser bem usada hoje; Glock, um carregador com as 17 munições, minha Karambit fulltang com lâmina e segurador rainbow e o resto a gente vê.

Em pensar em trabalho me vem na cabeça as meninas e preciso questionar Lizz sobre a pulseira. Pena que terei que contar que sei dela mas não dizer que a peguei, ela faria um escândalo e eu ainda não estou preparada pra um ataque adolescente. 

No salão, todos estão sentados. caminho meio tensa por entre todas as meninas, lá no fundo, na ultima mesa está minha turma. Kate comia um cachorro-quente com patata palha faminta, porém atenta a cada palavra das outras, Eva apareceu sentada ao lado de Cora; que falava sem parar para a mesma que, entretanto, só me olhava. 

Abri um sorriso em vê-la, certamente era um descanso para a vista, e sento ao lado de Annie, que conversa com Lizz. 

-Bom dia talvez. -Sento e passo o olhar por cada uma. 

-Com fome? -Pergunta Kate com sua cara cínica e levanta seu pão. 

-Muita. -Levanto por realmente não ter tido muita atenção e caminho até a fila de meninas na mesa onde fica a comida.

O final dessa merda de fila é na porta do banheiro, então antes de pegar o cachorro quente, passo por lá, atravesso aquele corredorzinho e paro em frente à um espelho. Menina que já vi nas alas retocam a maquiagem, conversam entre si e eu só entro já achando uma puta ideia ruim. 

-Ouvi dizer que aquela menina...- Começa uma menina baixa de cabelos pretos. - Aquela do bloco vermelho, com cabelos castanhos, um estilo meio estranho é lésbica.- A ultima parte ela da ênfase e ao mesmo tempo sussurra. 

Suas amigas abrem a boca chocadas e colocam as mãos na boca. 

-Nossa, que nojo! 

 -Nem me fale, jamais respeitaria alguém assim. 

Com meu humor está intocável (se não explodo); chego perto da mesma e sorrio bem na cara dela. 

-Fala algo assim outra vez que nojento vai ser você no hospital.

Mais uma vez arrumei briga, mas tá no meu currículo escolar certo? 

Riu um pouco e saio do banheiro, a fila da comida esta pequena, me dando coragem para pegar uma bandeja. No retângulo vermelho acrescento um copo de suco de laranja, um cachorro quente igual ao de Kate. 

Devagar, me afasto da mesa e vou em direção a outra, mas num piscar de olhos minha comida se espalha pela sala, o suco percorre minha roupa e minhas mãos já estão voando para aquele cabelo preto que vi no banheiro. 

Assim que alcanço os fios um par de braços abraçam minha pele e seguram minha cintura com força impedindo minha vontade. 

-Para , para. -Eva que está bem atras de mim.

-Miss D, tira ela daqui e depois minha sala! -Grita Cora que também segura a outra guria.

(...)

Disparo para fora do salão, não seguro a porta mas ela não bate por que atras de mim Eva trota para tentar me acompanhar. 

-Que porra foi essa?- Pergunta baixo para ninguém escutar. 

Continuo andando até sua sala, que não é tão distante chego rápido e a boto pra dentro junto. 

-É sério, Angie, o que deu em vocês ?- assim que ela continua não consigo me concentrar mais. 

Seguro suas têmporas com a palma das mãos e a beijo, seus dedos seguram meu braço, sua boca se abre me negando mas não finalizando o toque. 

Eva me encosta da parede e cola sua testa na minha, dando-nos espaço para falar. 

-Ainda sou sua orientadora... -Ela me encara com os olhos azuis profundos . 

Dou um pequeno estralo com a boca tentando não falar do incidente no salão mas me rendo. 

-Ela foi homofóbica, então tirei satisfação e ela fez ...- Mostro minha blusa ensopada- isso em mim. 

Eva parece entender depois de dar uma boa olhada na minha blusa. 

-Vamos Trocar isso. -Ela entrelaça nossos dedos e cruzamos a sala. 

Na mesma gaveta onde estava o curativo está uma pilha de roupas, ela pega uma blusa curta super rosa e me entrega.

-Jura?- Pergunto hesitante até em segurar mas estendo-a em cima da gaveta e dou os ombros tirando a blusa colada de suco no meu corpo.

-Aqui?- Pergunta rindo e olhando para porta ao mesmo tempo.

-Já tirei. -Digo só de sutiã e pego a blusa rosa. 

Surpreendentemente Eva a toma da minha mão, a joga no chão e segura meus seios, sua boca não hesita e me beija... Sua mão esquerda viaja pela minha barriga e encontra minha calça, não satisfeita, ela me encara enquanto insiste em desabotoá-la...

-Eu não quero obrigar você. - Digo entre arfadas.

-Não está, eu estou pronta e quero fazer isso. 

Ela abre minha calça, deixa que desça até o joelho, segura calcinha e a tira junto, Consigo ver Eva passar sua língua pelos lábios mas antes de fazer qualquer coisa, joga seus cabelos pretos para trás e lança seu olhar azul irresistível pra mim... 

ISSO SIM ME MATOU. 

A tensão deixou meu corpo, em seu lugar vem uma sensação nova junto com a língua quente de Eva em mim. Apenas encosto minha mão na sua nunca, a cada movimento aperto seu pescoço, é delicioso.

Ela está segura, tem certeza do que está fazendo. Mordo meus dedos tentando abafar o gemido, mas toda vez que ela abre os olhos na minha direção falho. Concentro-me nas ações da sua boca, presto atenção nas suas mãos que apertam minhas nádegas até que uma das mãos escapa e acaricia minha coxa. 

Tremo com sua atitude; Minha respiração acelera tanto que tenho que prestar atenção se estou fazendo barulhos ou não. Seus movimentos se intensificam; gemo seu nome, seu dedo passeia por mim muito mais rápido do que imaginei, fecho os olhos e a deixo continuar; 

Sucetível ao seu toque, derramo-me em em cima da mesma e dou uma ultima arfada forte. Sinto minha calcinha cobrindo-me e assim que abro os olhos, uma imagem na visão periférica me chama atenção. Viro a cabeça e dou de cara com Kate em pé, de calça jeans e uma camisa verde. 

Engulo seco; subo minha calça; fecho-a e levanto o rosto.

-Quero ter uma conversinha com você. -Aponto o dedo pra ela e olho novamente para Eva, em pé,  ela está corada demais. 

Seguro o rosto de Eva, mas ela não me beija, se afasta e vai até Kate. 

-Eu lhe imploro -Direciona-se Eva para Kate- Não deixe isso sair daqui. 

Kate olha pra mim por trás do ombro da mulher desesperada em frente de si por um bom tempo, até que seu olhar volta pra ela e ela assente. 

-Isso não vai sair daqui, eu juro. -Responde segura e vai embora, deixando-me com Eva outra vez. 

Caminho até ela e seguro seu braço. 

-Nada vai acontecer com você.- Garanto a mesma e dou um selinho carinhoso em seus lábios.

Eva corresponde mas nada fala. Ela ainda está em choque. Senta nas almofadas do chão e eu alcanço aquela blusa rosa o mais rápido para ir atrás de Kate. 

Abandono a porta atrás de mim e subo para o meu quarto, de imediato resgato minha arma e guardo na cintura da calça e vou procurar Kate. 

Um toque, dois toques, três toques... E nada de Kate abrir a porta, tento abrir a porta e consigo mas ela não aparece no ambiente. Desistindo do quarto, dou meia volta e desço as escadas trotando e quase dou de cara com Cora conversando com a menina do café da manhã em direção à escada, aonde estou.  

Esgueiro-me pela escada  no sentido contrário, caminho devagar para não dar muito alarde e quando elas estão passando pelo lado contrário do meu, corro até o corredor que dá pra algum lugar que ainda não conheço; mais no interior ao lado do salão comunal e seguindo pela parede da sala de Eva. 

Meu corpo é puxado para o meu lado esquerdo e logo amortecido por outro corpo que segura-me por trás impedindo que eu  faça algum barulho, mordo mão que cobre minha boca e escuto um ''ai''. 

Assustada, seguro a pistola na mão e aponto para quem quer que seja. 

-Calma.- Kate calmamente levanta as mãos mas desce uma para colocar sua arma, conhecida minha, no chão. 

-Primeiro: por que você tem uma arma?- Pergunto firme ainda apontando o cano para a mesma. 

Ela abre um sorriso; me deixando mais estressada e me encara em diversão. 

-Pelo mesmo motivo que você, ANGELIQUE. 

COMO DEMÔNIOS ELA SABE MEU NOME? 


Notas Finais


Comentem, não me desmotivem :c
O que acharam desse capítulo? querem a explicação? :3
COMENTEM!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...