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História Uma arma chamada amor - Novos passos


Escrita por: Milamgs

Notas do Autor


Só eu vejo a Eva Green como Eva Devine? É quase a mesma pessoa

Capítulo 12 - Novos passos


Fanfic / Fanfiction Uma arma chamada amor - Novos passos

-ACUM -Grita Kate depois de mirar e atirar na perna de um dos homens. 

ACUM é uma palavra de fogo para policiais, ACUM é romeno e significa ''agora''.

Arrisco um rolamento para o lado escondendo-me atrás de uma pilastra, Katie vai para o sentido oposto e se enconde em outra. Seguro minha arma na mão esquerda e corro na diagonal ficando um pouco mais pra trás; Disparos são ouvidos em minha direção, me locomovo abaixada.

Olhando para o lado, Katie agarra um dos caras pela frente segura seu pescoço e usa tal corpo como um estilingue para seu corpo, avança em outro homem derrubando sua arma e chutando seu rosto. Assim que o homem negro cai ele tenta pegar a arma, atiro exatamente entre sua mão e o revólver só pra me dar o tempo de chegar. 

Pulo nas costas do terceiro homem, sua arma tenta disparar bem na minha cabeça, mas consigo torcer seu braço e ele a derruba. Suas duas mãos vazias puxam meu corpo em direção ao chão bem na sua frente...

Meus pulmões perderam o ar de imediato, minhas pernas juntam em torno de uma dele para me dar impulso de derrubá-lo. Acertando o ataque, chuto seu rosto e imediatamente atiro em seu ombro. 

-Vadia.- Grita enquanto a dor se instala pelo seu corpo. 

Sinto um braço me sufocar por trás, a tentativa de me deixar levemente sem ar foi certeira, à 10 passos de mim Katie também é atingida, um soco acerta seu rosto e a faz cair, um homem vem devagar e cerra os punhos. 

Antes que algo aconteça, dou uma cabeçada em quem me segura; Ele solta meu corpo urrando de dor e imediatamente retiro a karambit acertando em sua garganta lateralmente. Corro até Katie mas o terceiro homem no qual dei um tiro ainda está vivo e segura minha canela...

Em cerca de 2 segundos esse homem vai dar um golpe com o dobro da força na minha acompanhante e ela não está com muitas condições... Sem pensar direito; Arremesso minha Karambit como um bumerangue em sua direção. 

A faca sai cortando toda a região de seu braço armado até se alojar lá, Katie se adianta pega a primeira arma que alcança e atira em sua cabeça. O homem cai para trás só com o impacto, seus olhos não se mexem e o corpo fica jogado. 

Com força e sem preocupação chuto a cabeça dele mas ele não me solta, percebendo minha situação, Katie pega sua Karambit e joga pra mim.

Enfio-a com força em sua garganta e tiro, ela me solta vomitando um pouco de sangue e desmaia.

 Com todos desacordados no chão é bem provável que eu vá querer mandar uma mensagem para seu chefe mas resisto.

-Vamos embora, acho que vai ficar com marcas roxa. -Ela ri de mim e chuta um cara enquanto passa. 

-Eu acabei com 3 e você só 1. -Digo me cabando.

-Nada disso, dei uma boa surra neles. -Bufa e retira minha faca do peito de um e limpa na sua gravata. 

Recolhemos nossas armas e guardamos na calça junto com as facas. Caminhando para fora da propriedade não vemos ninguém, aqui é um quadrado, 4 saidas e nenhuma ideia de como voltar à pé. 

-Vamos à pé sim, pelo waze. Mas por favor, da proxima vez precisamos de luvas. -Diz a mesma limpando um pouco de sangue da mão e segurando o celular descartável pelo casaco.

Rio e acompanho-a pela rua que passa em frente ao jardim, lembrava de ter vindo por aqui; Passa um carro ou dois a cada 2 minutos, não é uma rua movimentada porém turistica. Em volta do museu casas revestem os outro cantos do quarteirão, pequenas, com tetos baixos, simples porém aconchegantes. 

-Por ali. -Aponta para o lado esquerdo e a obedeço. 

Assim que viramos a primeira esquina uma sirene virando a próxima rua vem apitando, rápido, puxo a blusa de Kate e tento achar um lugar para nos esconder, não tendo sombra suficiente ela me beija. 

-Ei, garotas, saiam daqui, aconteceu um crime aqui perto. -Diz o oficial bigodudo sentado no carona. 

Assentimos com a cabeça como meras namoradas querendo se pegar e assim que eles fazem o caminho que acabamos de fazer Katie volta a andar. 

-Isso foi nojento. -Murmura.

Dou uma risada e limpo a boca.

-Foi, mas eles não disconfiaram. 

Ela concorda e continuamos nosso percurso. 

(...)

-O GPS estava certo, mas quero saber como vamos pular isso mortas de cansadas. -Digo para Katie que analisa o lixo e nossa escada de volta ao internato.

-Deixe de ser menininha, Angelique. -Seguramente, exprime isso pra mim com seu sotaque engraçado bordando meu nome. 

-Sim, senhora. -Rendo-me.

Ela parece tão soberana quando está sendo ela mesma, mas quando vira Kate outra vez parece um bezerrinho; só observando e comendo capim. 

Dou um salto, exprimo as mãos na borda do muro, passo o pé e verifico em baixo; limpo. Como na varanda tinha barulho achei melhor descer a escada. Katie, meio confusa fez  o mesmo. 

-Sãs e salvas, nem parece que tomei um soco no rosto. -Sussurra voltando com o sotaque falso da ucrania e um sorriso falso.

-Olha aqui. -Ela se vira e pela luz da lua já da pra ver que está ficando bem inchado.

-Se quiser ajuda, eu poss... -Sugiro e ela me corta sendo Katie de novo. 

-Não, aqui eu não sou sua amiguinha. -E sai pisando fundo. 

Sozinha, na grama, penso logo num banho frio, deixando o sangue dos homens descer pelo ralo, a adrenalina se acalmar dentro de mim. 

(...)

E lá estava eu, o caminho até o banho foi tranquilo por que não encontrei ninguém, a água bate no meu abdômen um pouco dolorido pela pancada no chão, o cheiro bom de shampoo escorrendo pelos meus cabelos significa que estou em casa. e Ufa, queria estar na minha casa em Kiev. 

 -Estava esperando você. -Assim que saio do banheiro vejo Eva sentada na minha cama. 

Ela estava linda; Cabelos escorridos pelos ombros, um vestido verde cobrindo seu corpo até o meio das pernas e meu gato sonolento em seu colo. 

-Eva... -Foi só o que consegui sussurrar antes de abraçar seu corpo e tirar raposa do meio. 

Quando encosto pele com pele tudo vem à tona, fazendo sentir-me a pior pessoa do mundo. Lágrimas de peso surgem em meu olhos, descem da mesma velocidade que um carro de fórmula 1. 

-O que aconteceu?- Sua voz confortava tudo que passa em mim, apenas como um colchão para apoiar todo o peso que tenho nas minhas costas. 

-Estou só com saudade da minha paz em Kiev. -Não minto mas também omito. 

Sento ao seu lado e encosto meu nariz no seu pescoço amortecendo minha cabeça em seu ombro. Ela tenta me olhar mas estou escondida sentindo seu cheiro, ela carinhosamente passa os dedos pelo meu braço... descendo e subindo... 

-Por que não apareceu para o jantar?- pergunta em meus cabelos. 

-Estava cansada. - sussurro falando a verdade. 

Com cuidado, ela passas as mãos pela toalha afastando-a do meu corpo, sem hesitar, deixo que tire-a e ela logo dá um pulo assustada mas sem me tirar de seus braços. 

-o que houve? - Pergunta com os olhos colados nas minhas costelas. 

Não sei se falo, se minto, se omito. 

Fico calada. 

-Bati no muro. -engulo seco e continuo- aquele que você escala para comprar bebidas. 

-Ahh, sei. Meu deus, Annie. -Bufa culpando-a.

Cada vez que respondo algo me sinto mais merda ainda, minha lista de mentiras ficou do tamanho de um dicionário.

Não dirijo mais nenhuma palavra em sua direção; não culpo Annie mas também não a defendo. 

Mesmo insegura de me tocar, Eva toca os lábios no meu ombro, meu tórax já pula animado, Ela caminha com os dedos pelo meu seio; segura-o com delicadeza excitando-me. Mesmo cansada, ela me vence. Antes que Eva faça mais algo; me levanto totalmente nua e seguro a barra do seu vestido; tirando-o, ela não está de sutiã.

Arfo assim que vejo seu corpo só com o fino tecido da calcinha, ataco seus lábios  e seus braços me englobam pelo pescoço, minhas mãos segura seu cóccix se preparando para retirar o pano, ela geme um pouco enquanto tiro a sua ultima peça de roupa.

Deito na cama e a trago para cima de mim, cada parte de nossos corpos estão colados; uma de suas pernas desenham entre as minhas. Cada estralo é um beijo, cada toque é uma arfada e cada momento com Eva é um paraíso. 

 

 

As 3 horas mais felizes da minha vida estavam aqui; comigo sentada na cama, observando Eva dormir com seus cabelos negros enfeitando a cena, seu corpo nu coberto com o meu lençol e meus dedos passeando pelo seu rosto...

Dando exatamente 2:28 da manhã meu telefone vibra na cabeceira, esguerando-me para não acordar ninguém pego-o pela ponta e verifico o remetente é Groove.

Ele ja está sem mandar mensagem  e quando manda abusa da hora, porém tenho que pensar no dinheiro que ele me dará depois disso. 

Na mensagem, ele disse que estava orgulhoso de mim por ter acabado com alguns caras da organização que anda atrás dele mas não respondi; Minha mágoa ainda é robusta o bastante para não falar com ele por enquanto.

Sabe quando tem algo que passa atravessado? Próprio para você não ver ? Sinto isso. 

Levanto devagar vendo o sono profundo de Eva e pego minha pasta secreta, a do caso. 

Vou ler isso novamente, de cabo a rabo. 


Notas Finais


Logo logo virá um enigma, vocês são boas nisso? Se preparem.
Comentem, E a kate? Ou melhor... KATIE....


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