1. Spirit Fanfics >
  2. Uma arma chamada amor >
  3. Noite juntas.

História Uma arma chamada amor - Noite juntas.


Escrita por: Milamgs

Notas do Autor


AMORES, ADORO OS COMENTÁRIOS ,
Por isso; Aqui está um capítulo grande com Hot e amorzinho.
Um pouco maior também!
Boa leitura!

Capítulo 17 - Noite juntas.


Fanfic / Fanfiction Uma arma chamada amor - Noite juntas.

Engasgada pela ansiedade, caminho massacrando todas as folhas em baixo de mim, arrasto o olhar para todos os cantos habitáveis. Por instinto, a sala de Eva se materializa bem na minha frente; atordoada e preocupada com os fios de cabelo que saem do meu coque seguro a maçaneta brilhante em metal e deixo-a que faça seu trabalho. 

-Oi, Angie. -Diz Paul que logo se afasta de Annie. 

Eva não está lá, o ambiente aconchegante de paredes frias e calculadas só englobam duas pessoas. Que estavam em pé no fundo, pelo que consegui ver, Annie estava de costas para a porta tentando fazer algo com meu amigo. 

Sorte que cheguei, ele é fraco pra mulheres. 

Antes de falar qualquer coisa ele me leva para fora pelos ombros e sussurra perto de mim:

-Não ouviu meus chamados? -Pergunta ajeitando o cabelo que insiste em cair nos seus olhos ansiosos. 

-Adivinha? O ponto caiu. -Resmungo e ele bate com as mãos cerradas na coxa. 

-E como a gente...? -Pergunta uma maneira simples de se comunicar e gelo. 

-Não sei. 

Annie sai limpando o batom fujão na bochecha, passa por nos e não diz nada. 

-Cade Eva? -Logo lembro-me dela.

 

Eva

Minha protegida não perde tempo, ela puxa assunto com Paul quase beijando-o, sobrando e querendo sobrar deixo os dois, mudo meu roteiro e subo pelas escadas da ala azul que fica exatamente em cima da minha sala. 

Anton se entreteu com Kate, podendo me dar licença, Angie, que eu estava procurando também, sumiu... Desencontrando a todos resolvo pegar um ar junto com meu cágado. Ele está bem confortável em baixo da minha cama. Seu casco duro o protege de tudo e todos dando-lhe serenidade...

-EVA, VEM AQUI... MISS D. -Abro a porta pelos berros atrás dela e encontro Annie- EU TE A... -Antes que termine a frase puxo-a para dentro e fecho a porta.

- O que houve? -Pergunto atordoada. Prendo meus cabelos negros e lisos num coque e deixo que se explique. 

-Homens não prestam, não gosto deles...- Resmunga como se tivesse perdido seu primeiro amor agora.

-Não é assim, você apenas não buscou... Você mora aqui faz tempo não sabe quem está lá fora! -Coloco em pauta algo que estava na minha cabeça faz tempo. 

-Mas... Mas, você disse que me amava. -Diz Annie em choque.

-Eu a amo, Annelise. A amo como uma filha! -Esclareço o que já era claro como luz mas não tão simples quanto a corrente de elétrons formando-a. 

Finalmente desaba em choro.

-Quero voltar a tocar -Diz em meio  a soluços.- o violão ainda está na sala de música?

-Está. -Digo acalmando seu corpo com batidinhas no seu ombro. 

Annie se vira; e a porta se abre antes deixando-a sair, mas, no meio, Angie parece inquieta em vê-la aqui. Se entreolham por 5 segundos e uma delas deixa o ambiente. Saltos altos contra meu piso balançam minha cabeça, mesmo confusa, abraço Angie e espero que sua energia me envolva urgente. 

-Ela estava com Paul agora pouco. -Angie insinua algo. E balança a cabeça afastando os sentimentos. 

-Eles brigaram ou algo? -Pergunto curiosa. 

-Eu atrapalhei. -Diz angie meio retraida por isso.

Ah não, melhor não.

ANGIE

Nada melhor que vê-la mas nada pior que vê-la acompanhada, Annie me fuzila com o olhar; ela deve me culpar por algo que nem eu sei o que é. 

-Atrapalhou o que? -Ela pergunta entre meus pensamentos.

-Ela estava na sua sala, você sabia? -Digo com as sobrancelhas arqueadas.

Eva não desmente, sorri de canto de boca e fica encarando meu rosto. 

-Ok, eu, eu não quero falar disso. -continuo- Não vim pra isso. 

O seu olhar muda na hora, um fogo clareia sua íris azul, Eva solta os cabelos aprisionados e os deixa cair em torno de seu rosto... 

Dou apenas um passo para alcançar seu corpo... o toque, sensação é o sentido mais usado... percorro as partes de seu corpo como se fosse um carro, acelero e às vezes paraliso o toque em um só lugar... 

Beijo seus lábios como algo mais delicioso do mundo, atraídas pelo desejo. 

Sem me separar da sua boca, deixo um seio escapar do seu decote, pele Branca levemente rosa me faz ter breves relâmpagos de prazer no meu céu molhado. 

Sua boca entreaberta demonstra sua entrega, sua vontade, rodando em seus braços deitamos na cama, como a bela adormecida indo dormir: não poderia ser mais perfeito. 

Eva não me deixa escapar, o momento de respiração é mínimo; e mesmo quando perco o ar, logo o recupero quando a olho... É tão linda. 

-Não me deixe, eu te amo. -Digo o que nunca deixei sair pelos meus lábios... 

A frase mais perigosa seja no jogo ou mesmo no amor, sentimento que lhe deixa incompleto sem o que se ama. 

Mas me sentiria pior se não tentasse algo tão forte. Não posso conviver com a ideia que não investi em algo que tem tudo para dar errado e todo sentimento para dar certo. 

-ANGIE? ANGIE. ANGE... -Quando Paul quase urra meu nome inteiro eu levanto e abro a porta de Eva, escancarando-a. 

-Aqui. -O homem alto e esbelto me procura no andar de cima, bem na minha ala, ele logo segue minha voz. 

Ele tenta perguntar o que houve só com os olhos, em contradição reviro-os e volto para Eva. Ela está me olhando da cama. É quase um chamado. Ela sussurra "O Que foi?" E faço movimentos para que me espere... 

Fecho a porta atras de mim e aproximo dele... 

-Acho que não vai gostar... -Começa torcendo a boca. 

-Diz logo! -insisto irritada por atrapalhar minha foda. 

-Tem alguém muito bêbada. 

Merda, Rose. 

-Desce lá E a ajuda. Rose ne? -Pergunto quase que retoricamente. 

-Na verdade foi Lizz...

-Vai pra lá ajudar ela agora, eu vou num minuto! -Digo em pânico e entro novamente para encontrar Eva. 

Brava com os acontecimentos, viro-me e volto para enfrenta-la... Ela continua na mesma posição, parece curiosa. 

-Quem era? -Ajeita suas madeixas enquanto sento ao seu lado.

-Paul, -E finalmente, digo algo que nunca pensei nem em sussurrar- Nada importante. 

Não resisto a sua distância e beijo seu pescoço, entre lambidas e chupões ela já está imersa nesse ciclo delicioso. 

-Mas me conta, que foi? -Pergunta entre o transe.

-Pessoas bebendo. -Não minto; Sua expressão muda de imediato só com meus dedos tocando-a na área mais sensível do seu corpo. 

Seguro suas pernas envolta de mim enquanto levanto o pano vermelho que as cobriam, arfando; Abraça meus ombros com seus dedos alertos. Com nossos movimentos; as calcinhas já não se encontram desenhando-nos, intensos momentos nos fazem acelerarmos todos, posições brincam de mudar até o máximo, também chamados de explosões. 

(...)

-Que? Que dia é hoje? -Murmuro em meio de um sonho vívido. 

Dentro das minhas pálpebras a escuridão iluminada por um único fio, Por baixo da porta ainda consigo ouvir a música tocando pelo longo sonho. Deixo-me olhar, Eva dorme com seus cabelos pretos em volta do rosto, sua ausencia de roupa poderia dar um boa pintura... De leve, passo os dedos pela sua sobrancelha admirando a beleza enlouquecedora dessa mulher. 

Entre nossas vestimentas, me arrasto cuidadosamente pelo colchão até chegar no meu vestido, coloco-o sem esforço, no início do lugar; meus saltos enfeitam bem... Alcanço minha meia e em menos de 2 minutos estou pronta. 

Cubro Eva com o lençol quente que amaranhava em baixo do nossos pés e a cubro. Sem pensar muito, dou as costas e deixo o lugar. 

Já com meu cabelo no lugar percebo que praticamente nem dormi, a festa continua lá em baixo, tanto que não perceberam minha falta. 

-Onde está miss D. ? -Uma voz feminina surge tão rapidamente na minha frente que quase caio para trás. 

-Dormindo, estava exausta. -Justifico para Rose que segura minha mão e puxa-me para baixo com fervor. Seus cabelos presos atrás da orelha diz que estava ocupada com algo, que com certeza queria resolver com Lizz...

Descendo um pouco mais era visível que não tinha quase ninguém na mesa da ala vermelha. 

-Cadê Paul? -curiosa, já que ele não conhece ninguém, questiono. 

-ele tentou falar com você e parece que já está esperando a carona lá na entrada. -Diz despretenciosa e no mesmo minuto saio em posição Inversa: para a entrada. 

Ela não me impede mas bate com a palma da mão na coxa com a contradição. Perto da entrada, alto e esguio, Paul conversa com alguém, meio perturbado e com olhar duro ele acaba me vendo. 

-Ia embora? -Pergunto chegando perto dele e abraçando alguém que me conhece de verdade. 

-Coisas de Kiev. -Ele levanta seus braços deixando o abraço mais aconchegante. 

-Angelique, belo parceiro. -Com sotaque estrangeiro, Kate sai das sombras e dá um sorriso sem dentes. 

Típico de Katie. 

-Ela me contou do estacionamento.-Meu amigo me dá um hi-five pelo segunda vez essa noite. 

-Foi uma coisa e tanto...-viro a palavra para Katie- E meu roxo já saiu de cena. 

Ela ri levemente e aponta pra mim confirmando que ela também. 

-Ele também sabe de Eva...? -Pergunta dessa vez parecendo que quer me foder pois só ela sabe. 

Meu coro cabeludo gela na hora, Paul olha pra mim com as sobrancelhas arqueadas. 

-O QUE? -Pergunta decido a tirar essa informação de mim. 

-Então, vou ajudar Lizz com a bebedeira. Eu te amo. Se cuida . -Não explico. Deixo os dois lá com o coração na mão de Ainda não poder falar nada. 

Ou melhor ... falar o que? Nem eu sei o que Eva é pra mim. 

A escada vista por cima é meio assustadora, Ainda mais quando se é a da ala azul... 

busco atalho até chegar no nosso jardim, aquele que conseguimos ver da ala vermelha. 

Lá, um grupo de pessoas aglomeradas em volta de algo se preocupam. Consigo sentir. 

-Lizz? -Jogo o nome e todos me olham. 

Annie levanta da grama fria e Ainda não diz nada, segura em me explicar caminha e agarra meu braço. 

-Ele está berrando que você fez algo muito errado. -Diz repreendendo-me 

-EU?! -Pergunto em sobressaltos 

-Também não sei mas odeio ver ela assim. É quase uma Irmã. Justifica-se desarmando as palavras. 

-Ela me lembrou dele. -Depois de inúmeros "pratos" de comida arremessados no chão por Lizz, resolve revelar o que realmente sente. -Ele era tão... tão... -Continua com a voz embargada.

Depois de olhá-la de vários ângulos decidi aproximar meu corpo de lá, interior aos corpos amontoados ela me encara e sussurra. 

-Foi Vicent, eu odeio ele. -Rosna com raiva para si mesma e finalmente é carregada pelo primo. 

Bom, melhor assim. 

-Você o conhece, não é? -Questiono para Annie firmemente. 

Livre de pressões, ela encara seus lados; volta pra mim e confirma rápido.

-Sim, ele é história passada! Não vale a pena. -Se defende impolida. 

-Mas por que todas tem tanta limitação em falar dele? Quem é ele? -soou mais agradável que ela comigo. 

Não basta me basear no que sei, então quero as cartas na mesa.

-Ele morreu, Ok? -Com os olhos esbugalhados por tamanha pressão minha; ela rosna- Foi ano passado, todas ficamos mais do que chocadas e abaladas com tudo, agora pare de se Meter com isso! 

-A menina me acusa de algo, coloca esse homem em foco e eu que me meto? -Rebato e me aproximo. -Desculpe Annie, mas pelo visto tem mais aí. 

Chega por hoje. Sozinha, deixo a área do jardim interno e direciono-me para o salão. Um bom Drink. Isso é bom. Música alta, cada batida combina com a Adrenalina pulsante do meu coração. De imediato imagino se Eva dormira bem no andar de cima, se sua cabeça anda tranquila. 

Pelo visto a calada da noite é a que mais fala. Ala azul já esta meio alterada, dançam na pista de dança muito bem, curtindo com seus pares. Ala amarela rodam todo o lugar roubando docinhos e aumentando os próprios egos inflados pela violência. Na ala preta mal as vejo, algumas já foram dormi... 

Abraçando o próprio corpo no jardim Kate brinca com algo na mão. 

-Estava contigo. Não é? -Logo vejo que é a pulseira da falecida Kate. 

-VOCÊ MEXEU NAS MINHAS COISAS? -Brava, muito brava vou até a mesma. -Isso era confidencial! 

Irritada com novas fontes de impasse peço para que Paul resgate minha gata. 

Ele, claro, responde com uma mensagem de: 

"Puta merda, voltar? 

Para um bem comum, espero ����" 

Ele pode entrar rápido lá, sem mesmo me ver. 

-Voltando para isso. -ela balança as pedrinhas. -Eu estou no quarto da menina que morreu e deixou isso.

-Na verdade: ela não deixou. Lizz conseguiu pegar de algum jeito. E já poderia ter consolidado o caso, mas não, ela pegou e guardou consigo. Perto do dia do crime poderia ter material genético ou outras fontes... -Desabafo frustrada. 

-Sabe, Angelique, -recupera com seu sotaque original -Eu não vejo a hora de resolver isso, ou que alguém resolva. Eu vi quem era Kate antes de entrar e ela parecia incomodar pela beleza. 

Concordo com a cabeça logo. Verdade inquestionável. 

-Muita coisa pra mim. Vou dormir. -Ela se levanta da grama e limpa o vestido. Atenta, tento pegar a pulseira da mesma que puxa para perto de si. -Isso fica comigo.

-Mas por que? -Pergunto revirando os olhos. 

-Por que não confio em você Ainda. -Katie diz com uma das sobrancelhas arqueadas.

(...)

Raposa foi embora até tranquila. Dentro da sua casinha de viagem ;com comida. 

Paul fez um favor e tanto, ele vai cuidar dela por enquanto. 

Perturbada com a noite; mesmo depois do banho quente esperado não consegui fechar os olhos, não ouvi tanto barulho no andar de cima, como está o oposto em baixo. 

Passa das 4:00 da manhã quando o salão se silencia, luzes se apagam e a escuridão reina. 

Menos luz. Menos som. Mais sono. Noite conturbada mas uma noite. 

Acordo com raios suaves do sol pelas brechas da janela. Frio e quente. Contorço meu corpo rendendo-me a comer algo. 

Sem muito contesto, visto apenas um Mini vestido preto e calço uma simples sandália de dedo; e fim. A luz parece ter tomado proporção do sol aqui na terra mesmo, as vodkas misturadas com azeitonas parecem ter misturado minha cabeça junto. 

Mas, como uma miragem achei que tinha alguém me observando. Tento procurar rapidamente mas não Acho.

 


Notas Finais


E aí? Ui UI
comentem, vai vir algo inesperado no próximo, vai mexer com todas, tenho certeza !


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...