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História Uma arma chamada amor - Sentimentos recíprocos


Escrita por: Milamgs

Notas do Autor


BOA LEITURA!

Capítulo 19 - Sentimentos recíprocos


Fanfic / Fanfiction Uma arma chamada amor - Sentimentos recíprocos

Em falar de falar... 

-Esse dia foi tão bom... -Elogia minha amiga de cabelos dread, parece totalmente imersa no ambiente das fotos... 

-Sente falta de Kate? -Pergunto meio curiosa. 

-Claro, muito. 

Sorrio de canto de boca e continuo vê-la passar os momentos. Silenciosamente; afasto meu corpo do seu.

Seguro nas paredes para conseguir levantar, atras da porta vejo um fundo branco; caminho para fora desse corredor. 

Fora dele, as pessoas caminham menos pelo térreo, a chuva cessou; aproveito para me esgueirar das poças no meio dos ladrilhos pedrados. Devagar, com medo de escorregar subo as escadas da ala vermelha. 

-CADÊ ELA? -vimos vocês se afastarem.

-Está num canto só dela. Deixa ela. -Digo avisando que está bem. 

-Eu me preocupo. -Eva choraminga . 

-Ela está bem, Miss D. -Diz Rose abraçando o ante braço da mesma. 

Caminho alto até meu quarto e fecho a porta, tiro apenas o sapato para relaxar na minha cama. 

Voltando a hoje cedo, eu me divertir muito. 

"por onde anda você? " 

Pergunto para Paul, a mensagem é enviada tão rápido que mal me preocupo em quando vai responder. 

-Posso entrar? -Uma voz realmente conhecida e que eu não queria ouvir aparece. 

Annie adentra devagar no meu lugar; trancando a placa de madeira. 

-Porque Lizz lhe chamou? -Parece bem curiosa encostando na minha parede e cruzando os pezinhos. 

-Pergunte a ela... -suspira e ela se aproxima mais Ainda. 

-Não pode me dizer nada? -Faz uma Mini birra e logo se rende.-Eu falo qualquer coisa. 

-Quem foi Vicent? Com quem ele ficou? -Sento na cama e rigidamente pergunto seria. 

-Com todas e com ninguém. Todas as meninas claro. Com Miss D não. -Encolho-me e percebi que realmente ninguém sabe dessa outra parte da história 

-Ela está triste.-Começo a falar- Por causa de Kate e a saudade. Ela ama vocês de verdade. Mas parece que sempre vai faltar algo, sabe? 

Ela escuta tudo com muita atenção, não deixa nada nem ninguém atrapalhar. Explico que é normal para um trauma, que chorar faz parte e que ela mesma deveria dar mais apoio para Lizz. 

-Obrigada, por... por... ajudá-la. -Meio sem graça e com muitas informações; deixa meu quarto.

Meu próximo passo foi colocar todas as roupas para lavar, reúno todas que precisam e deixo num saco plástico. Todo dia as pessoas que lavam buscam em cada ala; Finalmente hoje tive coragem de separar direito. 

Cantarolando na minha mente arrumo tudo direitinho, desde verificar a arma, os negócios do caso até as coisas que Katie mexeu quando veio aqui. 

''Ei.'' 

Meu celular apita. Corro até ele e agarro o aparelho. O sinal de que estava online não era de Paul, era de Eva. 

''Onde está? ''

Respondo imediatamente curiosa para saber se ela ainda está ocupada.

''No meu quarto.'' 

''As meninas ainda estão fora? Elas podem me ver.'' -Pergunto mais que curiosa. 

''Elas foram dormir, basta ser um pouco silenciosa. haha'' -A carinha feliz dela no final quase implora para que eu vá.  

Devagar, mudo a roupa, coloco um vestido de teciso viscose; curto de mangas longas e estampa de arabescos azul escuro. Passo a escova pelo cabelo deixando-o ondulado. Pronta, verifico mais uma vez se falta algo.

Espio primeiro atravez de uma pequena abertura na porta, atrás dela só vejo algumas meninas da ala preta caminhando para seu respectivo quarto, a mais feminina da ala amarela desce as suas escadas, parece com fome ou com dor por que segura a barriga com pressão e cara de dor. 

-Vem... -Seus lábios quase fechados me chama para seu quarto. 

-O que fez hoje pra mim? -Brinco e entro no seu quarto.

Ela tranca a porta de madeira, seu trinco quase nem faz ruído com sua delicadeza. Adentro num quarto totalmente na penumbra, luzes vistas são três, no móvel maior, na janela e uma em lâmparina em cima da pequena gaveta ao lado da cama.  

-Eu queria fazer algo diferente... -Justifica-se. 

-Sinto que estamos distantes, eu não quero isso. -Digo sendo sincera. 

Por um minuto me senti tão mal em não contar nada que poderia explodir. 

-Tenho algo a dizer. -Sussurro. -Meu nome, mesmo, é Angelique. Angie sempre foi meu apelido. 

Ela inclina seu rosto branquinho iluminado e coça a garganta.

-Mas então, por que aqui você é chamada em primeiro nome por Angie? -Argumenta sem nenhum pingo de raiva. 

-Em Kiev eu sou uma pessoa. Lembra? Aqui sou outra. -Digo como um a metáfora mas é a mais pura verdade. 

-Entendo, mas só você sabe. Por favor, só você. -Encaro seu rosto enquanto sentamos em volta a uma mesinha japonesa, almofadas estão organizadas em volta da mesma. 

Coro só pela sua pessoa me encarar.

 -Se assim você quer; Não direi. Tenho uma política séria com confiança. 

-Olha, -Seguro suas mãos com os lábios trêmulos - Prometa que nunca vai me odiar, não poderia suportar isso nem se quisesse. -Meu coração dói. -Estou aqui por um bem maior, uma coisa maior.

-Ninguém nos encontra à toa, sabe disso não é? -Filosofando, sorri pra mim.

Nem parece que posso magoar essa mulher a qualquer momento. 

-Me perdoa. Por qualquer coisa. -Engulo o choro e seus dedos ágeis investem contra meu rosto. 

-Você não fez nada. -Diz calma. 

Ela abre um pequeno pote transparente de comida, lá um pouco de pipoca fazia jus ao cheiro. 

-E também Tenho um pouco de Vinho, nessa garrafa ... -Ela se estica um pouco e alcança uma garrafinha florida atrás de mim - Aqui.

-Valeu mais que um Mc Donalds pro meu coração. -Digo e brinco com o potinho de pipoca. 

Ela sorri, pega um pouco na mão jogando na boca.

-De onde você vem? -Conhecê-la é a melhor maneira de ter um bom relacionamento. 

-Eu fui criada aqui, em Odessa, mas originalmente sou da França. Nós mudamos muito cedo, hoje minha irmã é casada e mora na Itália... meus pais estão por aqui também. 

Sorrio, penso um pouco como é namorar ou ficar com uma francesa... ela é brava e jeitosa ao mesmo tempo. 

-Seu último relacionamento, por que acabou? -É a vez dela de perguntar pelo visto. 

Encaro seus rosto e depois a pipoca. 

-Porque ele nem começou. Eu era muito de apenas conhecer e não me aprofundar nas pessoas. -Dou os ombros quase me matando de vergonha. -Mas namorei no ensino médio. Coisas de muito jovem. 

-Entendo. O meu último, não acabou bem. Ele... ele foi assassinado. -Ela junta suas mãos em frente ao corpo e parece encolher o corpo; como se quisesse escondê-lo. 

-Mas por que ele foi assassinado? -Pergunto tentando arrumar algo até para minha curiosidade mórbida. 

-Sempre tentei saber mas não posso perguntar a ninguém... foi aquele homem da foto, ele morreu naquele dia, se vissem aquela foto iam achar que o matei.

-Mas se não foi você não há o que temer... -acaricio seu rosto e sua expresso se engrossa

-então acha que tenho medo por ser culpada?! -Ela quase rosna. 

Passo meus dedos de volta no Rosto e nego repetitivamente. 

-Não! Claro que não! É normal ter medo. Eu no seu lugar ficaria em pânico. 

-Tenho medo de ser a única maneira de descobrirem o culpado... -Eva abaixa os olhos e desenha as pipocas com a ponta do dedo indicador. -Eu falei com eles. Espero que tenha outra maneira mas... mas... 

A preocupação atinge todo seu corpo, ela não está relaxada e tranquila. Sua tensão atinge até sua tataluga. 

Seguro sua mão; não a deixo mais dizer nada, bebo um pouco de vinho e entrego para que faça o mesmo. 

Obedecendo, deito seu corpo de barriga para o chão e afasto os cabelos de suas costas; sentando em suas nádegas. 

Como um barco navegante, percorro curvas sinuosas, grandes quedas d água; a "imensidão" azul geme meu nome quando alcanço o ponto chave do estresse. 

Apalpo áreas superiores, amasso a pele contra a omoplata... e vejo surtir efeito; Eva relaxa cada músculo enquanto isso, como uma criança confortável, encosta as costas da mão no seu próprio rosto. 

Fofa e linda do jeito que é me faz descer de seu corpo e avançar em seus lábios deitados. 

De barriga pra cima: Eva corresponde segura meus fios de cabelo como se eu fosse um cachorrinho prestes a fugir.

Sua nuca quente é abraçada pelos meus dedos, sinto sua pulsação naquela parte; o sangue circula tão rapidamente que chegou a nos despir... 

Sem se importar com o amanhã, deixe que me leve para aventurar-me nas águas turvas de seu mar.

(...)

O remexo entrecortando nas minhas costas abre a claridade cansada no meio da escuridão deslembrada. Apalpo as coisas em volta a mim, só lido com a sensação de algo macio, vários decidos diferentes até chegar numa pele, mais precisamente num braço.

-Bom dia... -sussurro estreguiçando meus membros prontos para voltar a vida. O grande olhar azul surge em parte enquanto pisco.

-Bom dia, mas pra mim nem tanto, acho que estou de TPM. -Eva bufa e levanta da cama espreguiçando-se. 

-Eu não tenho essas coisas. -Digo segurando meu corpo com os cotovelos, vendo-a melhor; sua beleza é ainda mais intensa quando está nua.

-Como não? -Eva prende seu cabelo negro num nó e cobre suas lindas partes rosadas com um camisetão. 

-Nasci sem útero. -Dou os ombros por nunca me importar tanto com isso.

-Eu sin...- Eva vai lamentar por algo que nem eu lamento. 

-Não sinta, é tranquilo pra mim . -Meu sorriso sem dentes tranquiliza sua expressão de pena. 

Afasto o tecido do lencol para o tecido do meu vestido, Coloco a roupa mas ainda assisto Eva; Ela pensa um pouco no que faz. 

-Acho melhor ir, essa hora consigo fingir muito bem. 

Levanto , recolho minhas sandálias e volto para minha garota, dou um bom beijo em seus lábios.

-Eu amo você -Digo e ela afirma ser recíproco. 

Num piscar de olhos o sol já invade minha pessoa, sinto a brisa leve pelas minhas coxas, sinto um pouco a sensação do ar livre e sem ninguém no corrredor da ala para respirar um pouco.  

(...)

Depois da higiene básica meu caminho é simples: Tomar um bom café da manhã lá em baixo e uma piscina talvez. 

-Nunca te vi acordar tão cedo. -Constato tranquila para Kate que fez o favor de tombar comigo na ida ao salão.

-Não viu, mas costumo acordar sim. Tenho um outro trabalho. Você é caso encerrado. -Diz e eu termino gargalhando com sua frase.

-Olha, já fui seu caso...

Apenas passei na mesa pra buscar uma água, metade foi toda pra dentro rapidamente.

-Olha só quem está passando... -Kate mostra quem só com o canto do olho, discretamente. 

Reconheci fácil ja que estava de costas para a porta e só vi a bela mulher de costas; essa bunda empinada faz parte das minhas noites. 

-Nos transamos. -Sentindo-me orgulhosa; desabafo sem perceber. 

-An? -Pergunta tentando escutar minha frase.

-An? -Faço-me de idiota- Nada não. 

Eva senta no seu lugar de sempre; ao lado de Cora, que já estava acordada, olhos arredondados em alerta. 

-O que será que elas tanto conversam? -Lizz senta bem ao meu lado e me pergunta diretamente, coisa que nunca fez.

Com café fumegante em frente a si, explico a situação para Lizz, chegando de fininho Rose desaba seu corpo ao lado de Kate e come como se estivesse em prisão na selva.

Como amigas, conversamos sobre o café, o que gostamos mesmo de beber, quem já teve perda total enquanto se embebedava. A todo instante dava uma breve olhada em Eva; que sempre estava escutando Cora falar de algo, o meu chato que seja ou não ela era bem prestativa.

-Meninas, eu tenho que admitir que algo me apega muito a vocês, como a Miss D com cada uma. Tem algo me deixando angustiada e eu quero que saibam... 

Sem nem imaginar, consegui expressar tanta coisa falando tão pouco, devo ter tido uma crise de mentirosa profissional.

-Cruzes, nada vai acontecer! Amém! -Lizz segura seu peito como se estivesse orando. 

-Angie, sai como essa história pra lá. -Diz Annie também aperreada pela minha reação estranha. 

De relance, olho para Eva e mando um certo beijo bem discreto, ela, sorridente, manda outro enquanto Cora recolhe um pedaço do seu omelete e o engole. 

Combinamos de imediato inda à piscina, parecendo paranoia da minha cabeça  relaxo logo. Verifico meu telefone mais umas vezes do que todos esses dias, não tem resposta de Paul. Levanto esticando os músculos e dando meia volta para vestir o maiô. 


Notas Finais


E aí? Será que algo ruim mesmo vai acontecer?
Quem mais teve ter ficado com o misterioso pegador Vicent Groove?
COMENTEM, ME ESTIMULEM !


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