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História Uma arma chamada amor - Efeito borboleta


Escrita por: Milamgs

Notas do Autor


Chegou, o dia chegou, UACA tem seu encerramento com uma boa dose de Evangie. Garanto que irão gostar, juro que nada vai passar em branco.
Não conseguiram se livrar de mim, voltarei com mais aventuras. O que querem ler de mim? Comentem!
E BOA LEITURA!

Capítulo 31 - Efeito borboleta


Fanfic / Fanfiction Uma arma chamada amor - Efeito borboleta

Cada encontro com Eva era gostoso, mas agonizante. Vê-la falando daquele jeito próprio, sua mania de olhar para cima enquanto está pensando... Deixava minha vontade à flor da pele. Durante esses 5 dias que descenderam o tribunal nos vimos todos os dias, nossa energia se mistura e ela sentia. 

-Vocês ainda estão nisso? -Pergunta Katie enrolando seu carregador de celular na mão. 

-Não é tão simples... -Sem graça, tento terminar com o assunto. 

Quando estou de pijama a ultima coisa que quero é raciocinar.

-Vocês se querem mas ficam se evitando à toa para serem adultinhas certas. -Ela limpa a garganta- Eu vou sair com Frederick hoje e você vai resolver isso!

Ela aponta pra mim quase mandando, se ela não fosse tão confiante seria hilário. 

Katie aperta seu rabo de cavalo alto e ajeita o vestido que dei pra ela.

-Ele vai gostar, não é? -Pergunta enquanto olha cada detalhes de si mesma.

-Vai, vai sim. Ele e quem estiver vendo. -Faço um sinalzinho de ok e ela ri. 

Bate com a bolsa pasta no meu  braço e deixa minha sala abandonada para trás. Volto para o quarto e me jogo na cama, onde, claro, joguei minhas opções de roupas para hoje.

Assim que amorteço meu corpo, uma mensagem chega; De Eva... Se tratava de uma pergunta. Ela estava com uma amiga e queria saber se tinha problema de levá-la com a gente no passeio. 

Contra gosto, respondo um sim e uma carinha feliz bem suspeita. Bufando; faço tudo que preciso no banheiro, tomei aqueles banhos que você repensa a vida toda, só me deu na cabeça que finalmente o assassinato de Vicent estava encerrado, mas eu não daria o gosto da descoberta para Groove. Não iria contar. 

Escolhi um vestido vermelho, curto porém folgado acompanhei com uma bota cano curto de salto. Já estava ótimo, coloquei uma bolsa de lado preta com tudo que preciso (Sim, isso envolve minha nova karambit que Katie me deu e o distintivo).

Inconscientemente me arrumei mais do que o normal, levei MUITO em consideração essa nova amizade de Eva, não gostei dessa história. Mas serei uma mulher adulta.

 

Dentro de 5 minutos eu já estava estacionando na frente do lugar combinado, um parque público, como o central park na America do Norte. A cor negra dos meus cabelos reluzia com a ajuda fundamental do sol banhando meu corpo, juntei os olhos insistentemente para não deixar que minha vista seja afetada;

Conforme atravesso a rua as pessoas no gramado ficam mais visíveis. 

-Angie! -Com a voz de Eva alertando meu olhar, levanto a cabeça e a vejo.

Cabelos pretos num coque, com mexas atrevidas invadindo seu lindo rosto pálido; Calça branca do mesmo tecido da blusa... ela parecia flutuar. E um casaco fino e básico na cor creme. Era  de chamar atenção.

-Que sol, não é? -Foi a única coisa que pensei chegando perto das duas. 

A mulher ao lado de Eva parecia mais velha que a mesma; bronzeada, 1,80 e fortes cabelos loiros pintados.

-Essa é Kendra... -Eva começa e a kendra já estende a mão longa pra mim. 

-Angelique. -Me apresento e no mesmo momento seu corpo fica rigido.

De canto de olho, Kendra se dirije para Eva ''A policial?'' 

Eva confirma e eu já a encaro, será que ela contou tudo para essa mulher que nunca vi na vida? Dizem que amigas adotam os problemas das outras para si, sendo assim ela deve me odiar gratuitamente. 

-Tem um starbucks aqui do lado. -Aviso apontando para atrás do ombro delas. 

-Conheço um bar clássico bem ali perto. Vamos? -Kendra olha para Eva e ela olha pra mim confirmando com a cabeça

-Vamos então. -Digo sem discutir nem nada. 

Cortamos os passos pelo meio da grama, o ambiente bem visto está na mesma rua.

Estou de saco cheio dessa situação; Separadas, Eva com novas amiguinhas. Não vejo a hora de gritar um chega! Tortura demais você querer alguém, amar alguém e não poder beijá-la quando bem entender.

Pisando como uma criança possuída pela birra, entramos numa porta de vidro, passos à frente tem uma escada; subimos até encontrar uma mesinha ao lado da vidraça que da para a vista monótona de carros passando a cima de 70 km por hora.

-Já posso pedir? -Pergunta Kendra visivelmente animada. 

Eva repreende com o olhar mas não a impede. 

-E então, meninas? -Uma voz feminina me chama atenção, levanto o olhar do trânsito e vejo uma imagem bem parecida com a minha quando tinha 18 anos.

Os cabelo eram iguais aos meus, não entendo como mas me deixou mais tranquila em estar ali. 

-Eu vou ficar com um Apple Martini com cereja na borda do copo. -Kendra nem se acanha, escolhe sem mesmo olhar o cardápio.

-E você Angie? -Eva me questiona, por um momento nem pensei no que ela disse... 

Porém concentrei-me na sua boca e seu rosto iluminado. 

-Eu? -Pergunto disfarçando, pego o cardápio e dou mais uma olhada- Milkshake de chocolate. 

Olho para a mocinha que assente e escreve na sua pequena caderneta rabiscada na parte de trás. 

-Eu quero um chá quente. De maçã. -Pede Eva. 

Pedidos totalmente opostos, até estranhei amigas não possuírem o mesmo gosto... Não posso falar nada, já fui namorada ou sei lá e Ainda sim os gostos divergem...

Quieta, sou acordada pela mão de Kendra no meu braço. 

-Onde conheceu Eva? -Pergunta para puxar assunto. 

-Onde ela trabalha, fiquei lá um tempo. 

Não minto, dou uma breve desviada para observar a expressão de Eva, ela mexe o nariz e não se adentra. 

-Ahh, eu a conheci num restaurante, nos demos logo de cara. 

Ela ri feliz, meu sangue queima; nova namorada de Eva seria? Brava, pego meu celular e teclo com dedos duros "Veio me apresentar sua namorada?" Mando para Eva e coloco meu telefone no modo avião. 

Percebo que a mensagem chegou pois um tique foi ouvido vindo do celular da mesma. Encaro-a nervosa, ela lê e depois me olha tentando negar. Com a cabeça. 

-Tudo bem aqui? -Pergunta Kendra. 

Ninguém responde, o Martini bem apessoado apóia-se na mesa. Com mais dois gestos todas as bebidas se organizam seguidamente. 

-Tudo maravilhoso. -Afirma Eva me encarando mais seria. 

Poupo-me da visão repreendida de alguém e concentro no doce gelado que invade minha garganta. É tão gostoso sentir anestesiar o corpo pela temperatura. Como se me limpasse por dentro. Por outro lado, o cheiro de maçã me aterroriza por quem o beberica.

-Eva, eu adorei o seu perfume. -Kendra diz e coloca o líquido amargo para dentro.

Reviro os olhos enquanto Eva sorri e agradece. Sua amiga parece desaparecer com o drink, logo já virou tudo. Com seu dedinho, indica querer mais um. Fico olhando.

Até eu, que não levo susto à toa arregalei os olhos para a sua agilidade com a bebida. 

-Se eu fosse você não exagerava muito. -Digo dando os ombros. 

-Ah, não, fiquei acostumada. -Ela sorri pra mim e segura o próximo copo. 

No começo era tranquilo, ela até perguntou do meu trabalho, achou interessante e fez a pergunta mais estupida que alguém faz pra um policial... 

-Mas não tem medo de morrer? -Ela me encara com um senso egoista em mente. 

Quem se sacrifica literalmente pelos outros? Vocês sabem a resposta. 

-Não, eu garanto que não precisem fazer isso.-Tranquilizo sua expressão. 

Eva explica que em alguns casos já viu policiais corruptos, como; deixei claro, em qualquer posição de trabalho. 

-Não foi tão difícil conseguir aquele atestado de Groove. -Relembro- Foi preciso apenas um apetrecho. 

Sorrio lembrando do rosto de Jean quando viu sua nova peça de guarda-roupa. 

-Aquilo definiu tudo, nem Saberia por onde começar. -Humilde, Eva se dispôs a falar bem do meu trabalho. 

-Mas como você não fez isso, não deveria nem ter se preocupado. 

Num toque involuntário. Alcanço sua mão em cima da mesa. A pele do seu braço foi eriçada na hora. Ela encarou meu rosto e seus dedos... parecia um ciclo interminável. 

-Pois é, que bom que tudo acabou. -Nervosa, leva seus dedos ágeis para o cabelo negro, solta-os e fica com as mãos pelo pescoço. 

Kendra, do nosso lado, tem um ataque de tosse, bato nas suas costas enquanto Eva assiste sem se levantar, assustada. Ela finalmente para e começa a rir. Segura seu cabelo loiro colocando para um lado só. 

-Desculpem, acho que exagerei um pouco. 

Aí eu achei que ela ia para com a bebedeira. Mais uma vez, estava errada. 

Dessa vez ela pediu um chopp. Daqueles espumantes que são bonitos de se ver. 

-Queria saber como é seu fígado. -Sussurro e ela pragueja um "o que?" 

Nada, minha resposta foi essa. Quero causar inferno nenhum, tem gente fazendo isso por mim já. 

-Anton disse pra mim que seu currículo está pronto. -Eva sorri para Kendra. 

Com os lábios melados de espuma, ela nega com a cabeça enquanto o líquido desce já sem muito ardor. 

-Estou esperando o hospital me mandar as contas bem pagas, e vou pedir uma recomendação, fiquei 2 anos lá.

Ela parece dar ênfase no tempo que ficou, que não é nada. 

-Eu trabalho faz 6 ou 7 anos no mesmo lugar, se você vacilar na polícia, não tem recomendação 

-Ah não, sai por que quis. Eles não gostavam que eu tomasse uma cerveja no meu horário de descanso. 

Eva e eu nos entreolhamos , dessa maneira parece que ela conhecia Kendra tanto quanto eu: Zero. 

-Você gosta de uma cerveja, mas quase nenhum emprego gosta muito disso. 

Kendra não diz nada, pelo seu rosto parecia estar mudando de sóbria para bêbada iniciante. Como um adulto Ainda se deixa levar por isso? 

Mas já que está Entre amigas, não devo julgar ninguém, mas não seria alguém que trabalharia pra mim. 

-O que vocês acham de ir na casa do Anton? Ele está fora, e lá podemos acalmar os ânimos. -Eva propõe direcionando "acalmar ânimos" para Kendra. 

Que da os ombros e concorda. Pedimos a conta, que chegou menos rápido do que Kendra com um drink na mão. 5 minutos era muito. 

Descer as escadas foi hilariamente vergonhoso, ela já estava vendo dois de cada degrau. Segurou bem na parte de apoio e quase se arrastou por lá. 

Chegando na grama, minha primeira reação foi olhar para o lado, Eva parecia tão receosa quanto eu para essa passagem. 

Kendra na frente, Eva atras Dela impedindo-a de qualquer passo errado. 

Vendo ela de costa tentei lutar contra meus instintos. Para um pobre animal e seu instinto é impossível. Acelerei o passo e passei meus dedos pelo lado esquerdo da sua cintura. Seu corpo ficou sensível, sua boca se entreabriu, consegui ver a falta de ar em seus pulmões e fiz o que eu não faria por outra pessoa. 

Um passo antes de chegar no carro, joguei meu corpo pra frente, segurei bem sua barriga, ela se apoiou no carro, ela sabia que foi proposital. Não me joguei, apenas inclinei para sentir seu cheiro. 

Virei seu corpo em Direção a mim enquanto Kendra se dobrava para entrar no banco de trás do carro. 

-Opa. -Digo sorrindo sem dentes- Eu sigo vocês. 

Deixei ela ali, não vi sua reação mas ela entrou no carro. 

Eu fiz o mesmo, com o frio na barriga que sempre tenho. 

O automóvel atras do meu deu alerta; era a hora de seguir. O carro de Eva passou na minha frente guiando, de bom humor ate, fui aventurar-me até a casa de Anton, seu irmão. 

Que a propósito nunca visitei. 

É um pouco longe de onde moro mas perto do parque que visitei na época que estava mal, nunca imaginei que alguém conhecido morava por ali; era uma região de recuperação de energia. 

Achei uma vaga bem na entrada. Dei uma bela olhada no segundo andar onde ele morava, as janelas pareciam aconchegantes para ver a neve no inverno. 

Desço conforme as meninas faziam; irritante, Kendra aconchegava sua cabeça no ombro Branco da minha... minha o que?... pegando o máximo sustento para sua bebedeira ficar em pé.

Coloco as mãos para trás e caminho na espreita. 

Caminhar lá pra cima foi bom, Kendra se jogou numa cadeira de canto de sala, marrom como a lareira quente que ficava no meio de uma parede. O lugar tinha cheiro de madeira maciça. Eu gosto do ambiente. 

Parecia muito arrumado e bem colocado. Como se ninguém morasse ali. 

Deve ser o mal dos Devine. 

-Quem alguma coisa? -Pergunta Eva depois de servir um cheio copo d'água para sua convidada fora de si. 

-Estou bem. -Alego, ela deixa as sobrancelhas subirem discretamente e tira o blazer. 

-Eu contei daquela história? -Kendra desanda a rir só. 

Conforme as gargalhadas tomam conta, a água balança em sua mão. Despejando inconveniente no chão. 

Eva pragueja algo e sai em direção à cozinha. 

Considero de classe média, com bons vinhos numa prateleira que envolve as 4 paredes completas. 

O item de mais valor aposto que é a cafeteira vermelha que constrastar bem com o estilo do lugar. 

Não é grande como a sala mas seria um lugar que eu definitivamente gostaria de morar. 

Eva volta com um Pano pequeno e Branco do local. Com pisadas fortes, joga em cima do lugar molhado. 

-Posso ver seu quarto Eva? -Kendra não se acanha, pergunta encarando seria. 

Eva olha pra mim e eu já me meto... 

-Vamos, eu levo você. -Seguro a mulher pela cintura desajeitada. 

Seus pés não parecem funcionar juntos mais. 

A força que fiz foi mais irritante que "pesada", calada um dedo me indica qual porta devo entrar. 

Obediente, entro e deixo Kendra se familiarizar com o lugar.

Não parecia com muita vida, pelo contrário. Era tão adulto quanto a personalidade de Eva. 

As vezes sua cara female fatal me assusta. 

A moça bem apessoada de cara na minha frente nem tem tempo nem cérebro pra analisar o ambiente como eu. 

Balbuciando palavras ou histórias sem sentidos se deita na cama espaçosa e bem arrumada.

Deixo Kendra só, encosto a porta atras de mim e me dirijo para Eva que está com os braços cruzados desaprovando a situação... 

-Que amiga é essa? -Questiono. 

Pois não imaginei Eva com alguém assim. 

-Anton conheceu num bar. Ela precisava de um emprego...

Ela mal termina. 

-E aí você resolveu virar amiguinha Dela? Quem sabe namorada? -Terminou sendo mais rude que pensei. 

-O que? -Ela dá ênfase nas duas palavras. -Jamais chegaria perto de alguém assim. Eu preciso Dela. 

-"Ah Eva, que belos cabelos." -Imito a voz de Kendra no restaurante e Eva segura meu pulso para que eu pare; levantando o dedo e resmungando "não é bem assim". 

Calo a boca, vê-la próximo ativou algo nas duas. Olhos nos olhos, Levanto os dedos alcançando seu rosto. Conforme meus sentidos passeiam ela se inclina na minha direção. 

Esquecendo de tudo, Eva segura a parte de trás da minha cabeça e mt puxa contra ela. 

Não dou tempo nem de pensar, abraço seu corpo contra mim; a cintura Dela está bem amortecida com minha mão direita. A esquerda já segura seu rosto. 

Aproxima nossas línguas. 

Queríamos mais, parecia que nada deixava tudo mais próximo. 

Solto ela mas ela não parece querer me soltar. 

-Eu preciso de Kendra para ocupar meu lugar, na ala vermelha. -Diz calmamente enquanto mexe nos meus cabelos. 

-Pra que? -Pergunto juntando as sobrancelhas em duvida. 

-Eu vou ficar em Kiev, com você. Mas não pense que deixarei minhas meninas na mão dessa louca, mas acharei alguém. 

As palavras quase não eram deglutidas pelo meu cérebro, era uma coisa tão bom porém cheia de pros e contras que me deixava extasiada. 

-Não quero mais essa amizade. Pra mim não dá assim. -Digo segurando fortemente seu cabelo atras. 

-Eu sei. -Ela entendeu meu gesto de possessão. -Não somos mais amigas.

E ela volta para meus lábios. Não pude deixar de relembrar de tudo, cada toque, cada início de sexo e enfim, dessa deusa nua. 

Não esperamos muita coisa, pela brecha da porta percebemos a mulher quase que desmaiada, dormindo de roncar na cama de Eva. 

Senti um aperto. Achei que a única saída era desistir. Mas não foi. 

No quarto ao lado que entramos, Eva me deixou passar. Me observava como uma tigresa. Enquanto me olhava passava os dentes brancos pelo lábio inferior. 

Reflexos à parte, nos chocamos num beijo de liberdade. 

Num movimento tentador passeei minhas unhas pelo cos de sua calça. Só esse fato já estava sendo torturante para ela. 

Querendo proximidade; Eva não hesita em retirar sua blusa. O sutiã Branco deixava tudo interessante. Ela não era desse tipo de cor, mas mesmo assim ficou espetacular. 

Parecia que nunca havíamos nos visto com menos roupa, seu rosto iluminou-se quando, finalmente, me deixou apenas de roupas íntimas. 

Fui buscá-la, conforme nosso beijo esquentava locomovi nós duas, deixando-a cair de costas para a cama. 

Tirei sua calça sem muito esforço. Admirar ela é Ainda mais fácil, volto ao encontro do seu rosto, porém deixo a mão na altura de sua calcinha. 

Percorri o interior da sua coxa, Eva me olhava só esperando minhas mãos lhe tocarem.

Afasto sua calcinha e já a sinto arfar. Devagar coloco um dedo na mesma. Eva solta o ar inclinando-se para trás. Meus movimentos não cessam, coloco mais um dedo percebendo o quando isso é bom pra ela. 

Seu rosto se contorce em prazer, mal consigo ver seus belos olhos azuis, agarro seu pescoço distribuindo beijos pelo mesmo. 

-Olha pra mim. -Peço bem perto de sua têmpora. 

Eva imediatamente tenta controlar seu rosto, deixando os olhos colados nos meus; cada estocada sua boca se abre num grito abafado. 

Com suas duas mãos ela abraça meu corpo desatacando meu sutiã por trás, deixo que deslize pelos meus braços e jogo-o longe. 

Fiz o mesmo com Eva, inclusive sua calcinha desceu conforme minha expectativa crescia. 

Nuas, nossos toques eram sentidos em todos os cantos do corpo. Deitei ao seu lado, puxei-a para o meio da cama. Carinhosamente alcancei seus lábios assim mesmo, sempre tentando não me afastar. 

Eva cruza nossos dedos, os olhares não se perdem enquanto ela sobe em cima de mim; passando minha perna contra o outro lado de sua cintura. 

Nesse momento senti a umidade na qual meus dedos haviam navegado. 

Seus movimentos eram calmos, senti cada micro sensação das nossas intimidades juntas. 

Não consegui assistir aquilo sem ajudá-la. Deixei que se apoiasse nos nossos dedos entrelaçados. 

Até que nenhuma de nós aguentava mais segurar essa magia louca e quente que vem do fundo de nossos ventres, Eva gemia, arqueava a cabeça deixando seus seios e pescoço disponíveis. 

Não hesitei em levantar meu tronco quando senti que ia ser agora, segurei seus cabelos juntando nossos rosto e também gemi. 

Explodimos juntas, como as estrelas. Como o caos e em meio a ele. 

Foi libertador, senti como se energias positivas exalassem de nossos corpos arfantes e suados. 

Eva caiu do meu lado, me aninhei em seu corpo, sentindo seu cheiro. E assim ficamos. 

(...)

Minha vida se categorizou como um Efeito borboleta... Ou até como uma teoria do caos.  A única peça que fez tudo isso se expandir de forma incontável foi minha frase ''Deixa comigo.'' para Edward Groove que começou um ciclo de acontecimentos inesperados que me levou aos margens de uma rua, num prédio com uma boa vista para fora.

-Ela já foi. -A voz doce que minutos atrás gemia nos meus ouvidos.

Seus braços passam pela minha cintura, seu queixo apoia-se incrivelmente bem no meu ombro, seu cheiro sobe pelas minhas narinas, fazendo acreditar mesmo que estou ali. Desse jeito decidimos ficar juntas. 

Mesmo não sabendo quem matou Kate todas nós conseguimos aceitar, sentir que precisávamos seguir em frente, as meninas voltaram para o internato, menos Annie, com sua personalidade ela foi embora. Resolveu finalmente ver o mundo lá fora.

sempre quis saber o que aconteceu com Kate, inclusive Lizz, mas há coisas que não podemos e não devemos mexer. Caso façamos, vidas mudam, destinos se cruzam e acabam abraçados. 

Como da primeira vez que a vi naquela foto, sabia que seu olhar ia ser difícil de esquecer. 

Difícil também será tentar apagar a imagem de Groove, do outro lado da rua olhando pra cima, para nós. 


Notas Finais


É isso aí meninas, mais uma linda etapa chegando ao fim! Não irei parar de escrever, não consigo me manter longe, eu peço pra vocês que continuem ligadas no meu perfil e que venha mais uma aventura.
EVANGIE FOREVER!


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