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História Uma arma chamada amor - Segunda fase... Ou nem tanto


Escrita por: Milamgs

Notas do Autor


DETALHE DA MINHA ANGIE NA CAPA DO CAPÍTULO <3



E AÍ?
obrigada pelos novos acessos, amo vocês demais! Meu livro FOREVER já está na cultura! Procurem pq se gostaram dessa vão AMAR a outras história!
AÍ VEM MAIS BABADO...

Capítulo 4 - Segunda fase... Ou nem tanto


Fanfic / Fanfiction Uma arma chamada amor - Segunda fase... Ou nem tanto

Travo alguns estante, então antes de Eva fechar a porta agarro a borda da mesma. 

-Eu não trouxe biquíni. Em Kiev é tão frio que sofro até para um banho. 

Ela sorri, escancara a porta me deixando passar. 

Sigo meu caminho sem nenhum empecilho, até que esbarro em algo e ela sussurra um "ahhh" de surpresa. 

Olho para baixo e encontro uma tartaruga no chão. Aponto para a mesma e junto as sobrancelhas: 

-O que isso está fazendo aqui? 

-Esqueci dela, por favor, não fale pra ninguém. - Pede quase implorando, ela se contorce um pouco esperando minha resposta 

Raposa, talvez um segredo por um segredo.

Dou os ombros e ela continua impaciente 

-Olha, só me de um maiô ou Sei lá... 

Peço tensa, ela, curiosamente o faz: agarra um maiô vermelho vinho e me entrega, calada, tira seu cabelo do rosto e pega um biquíni, não tão pequeno mas o suficiente para ver muita coisa. 

-Ok, agora vem aqui.- seguro seus dedos longos e brancos direcionando-a para fora do quarto. 

Sem me questionar ela segue meus passos até dentro do meu recinto, lá, fecho a porta e (lamentavelmente) solto sua mão. 

-Algum problema aqui? - pergunta confusa até que eu dou a volta na cama e seguro raposa em meus braços. 

Eva solta o biquíni e coloca a mão no próprio rosto boquiaberta. 

-Um segredo por ...- Balanço a gata- outro? 

Ela não responde, caminha rapidamente até mim e tira o gato do meu alcance. 

Abraça-o sem medo, suas ações certamente me surpreendem. 

-Vou...- Aponto para o banheiro ao lado da janela onde fica a comida de Raposa e entro no banheiro.

Vejo que a caixa de areia não vai se colocar só, então, abro-a e coloco a areia, incrivelmente está um silêncio do lado de fora do banheiro, boto o maiô com um pouco de dificuldade pelo tamanho dos meus peitos mas entra. 

Pego minha arma e escolho um lugar para escondê-la, tateio as paredes em todos os lugares e em cima do chuveiro um tijolo se solta devagar. Sortuda, arranco o mesmo silênciosamente e guardo meu precioso. 

Pronta para sair, abro a porta e me deparo com uma cena de deixar o queixo no chão: Eva deixou o gato deitadinho na cama e está terminando de amarrar a parte frontal do biquini. Mordo os lábios por alguns segundos então corro para alcançar minha mala que me espera em frente à cama. 

-Já que demorou, resolvi me adiantar.- Se explica recolhendo o vestido e colocando-o por cima do corpo escultural.  

-Sem problema.- Balançi a mão em concordância.

Seus olhos azuis não me erram, e agradeço por isso, pois percebi que sua calcinha ainda estava em cima da minha cama. 

-Vai querer isso?- Brinco e seguro o pedaço de pano vermelho na mão.

Ela, corada, recolhe o tecido das minhas mãos e enrola a mesma. 

-Não quero que as meninas saibam que estive aqui, então estou indo. -Avisa sorrindo mais tranquila pelo incidente com a tartaruga. 

Virando as costas, ao abrir a porta verifica se há alguem ali fora e aperta o passo. Fico observando por um tempo, mas logo me toco. EU TAMBÉM TENHO QUE ESCONDER O GATO. 

fecho a porta rapidamente, coloco um pouco de água e comida para o gato. Abro a mala, escondo tudo sobre minha investigação, vesti um vestido simples e,finalmente, saio trancando a porta atrás de mim.

Por sorte, meu vestido cobria minha tatuagem, um revólver pequenininho (2 CM) no osso da cintura, do lado esquerdo, é tão discreto que pude esconder. 

-Olha só! Que coincidência!- Annie sai no mesmo momento que eu e sorri pra mim, ela está com um maiô verde, coberta somente por um shortinho. 

-Me acompanha?- Pergunto animada, bom, fingindo de animada.

-Sim, quero conhecer mais você, desde que a Kate se foi...  Está difícil- Seu rosto fica tristonho e sem graça.

Direciono minha mão até suas costas e,levemente, minhas unhas pretas ds uns tapinhas sentimentais. 

Ela começa a andar meio cabisbaixa e sigo a mesma. 

-Não queria...

-Tudo bem, sério. Mas ela era tão... Criativa, simpática, muito, até demais. -Ela ri ao lembrar.

  Sem questionar muita coisa, sigo a mesma pelo meio do jardim principal, atravessando-o sinto muitos olhos em cima de mim. 

-Se eu fosse você não encararia o Amarelo por muito tempo. -Annie avisa se direcionando discretamente para umas meninas enormes, com portes atleticos quase masculinizados demais. 

-Porquê? -Meu radar de investigadora não falha... Muito menos o de curiosa.

-Elas já mandaram muitas novatas para o hospital. -Suas palavras contém um pouco de medo daquelas garotas. Eram logo quatro, aposto que não ''trabalhavam'' sozinhas. 

Tento me manter nada ameaçadora, seria lamentável ter que lutar com uma delas... Dessa vez não seria a novata na enfermaria. 

Tenho pernas e braços bem definidos, me chamam de  Michelle Keegan de Kiev. É hilário, mais hilário ainda é por que nos parecemos.  

-Cadê as outras? 

-Devem ter vindo. Fique tranquila, todas gostam da aula de Eva Devine.- Annie declama orgulhosa. 

Atras do grande prédio do Mercy , uma piscina semiolímpica azulzinha brilha em nossos olhos. Quase desisti de ir pelo caminho à ser percorrido, tem até algumas árvores cobrindo uma parte da água. 

Annie se equilibra para passar por um pedaço de madeira, sigo seus passos sem desviar os olhos do chão. Amarro o cabelo em um rabo de cavalo e agora sim exergo com mais nitidez. 

Assim que ela paralisa a minha frente, levanto a visão; o sol me cega logo, conforme a visão vai ficando menos turva vejo a cor bronzeada de Lizz contrastando com um maiô amarelo acesso. 

-Olha só, Angie!- Rose Olive sorri pra mim enquanto balança as pernas pequenas e sardentas na água. 

Logo atras da mesma, Pernas bem desenharas estão apoiadas uma sobre a outra, as mãos caem em cima dos joelhos como se estivesse conversando com alguém segundos atras, o seios se formam redondos no top que já conheço. 

-Fico feliz que veio.- Eva sorri pra mim Sem dentes, como se nada tivesse acontecido. 

-Eu também.- ronrono baixinho. 

Lizz da os ombros, e, coberta quase inteira, pula na piscina até desaparecer, a nova Kate aparece meio desanimada, passa por cima dos galhos sem ligar para onde está pisando, apoia sua toalha na cadeira onde Rose está sentada e começa a se despir. 

-Não vai entrar?!- pergunta ela à Annie ao meu lado. 

Eva não para de me encarar, nem

Sei como consegui desviar o olhar na verdade. 

Toda envolta de mim se despem e conversam aleatoriamente, tímida ou até intimidada, retiro o meu vestido, ajeito o maiô emprestado no meu corpo e percebo os olhares em cima de mim.

-Que? -Pergunto olhando cada uma de uma vez. 

-Nada...-Rose responde- Só que vocês tem musculos, pegava peso?

pensa, pensa, pensa, pensa...

-Ajudava meu pai no trabalho. -Engulo seco mas todas acreditaram e se desarmaram.- O que os pais de vocês fazem?- Reverto o cenário e Annie logo sem anima.

-Minha mãe é médica, meu pai trabalha como admistrador. 

Annie: Família estável, Muitas amigas. 

-Minha mãe é dona de casa e meu pai é médico também. -Lizz é a segunda.

Lizz: Família tradicional. 

-Eu an...- Rose se perde um minuto e logo volta a me olhar- Não conheço meu pai.

Sussurro uma desculpa e ela sorri sem dentes, desanimada. 

A Kate nova nem parece ouvir e nem interessada.

-Como era a família da Kate?- Questiono, e outra vez, todas me encaram. 

Desço a escadinha da piscina perto dos pés de Eva, ela me observa querendo contar mas hesitante. 

-Vinham vê-la às vezes, ela era...-Tenta encontrar a palavra ideal para percorrer seus lábios.

-Meio mimada.- Joga Rose dando os ombros. 

Me mantenho calada, desço cada degrau como se o gelo do polo norte estivesse me possuindo, adentro tensa na água que logo fica amena, meus ombros são cobertos e finalmente posso nadar e ouvir as ''novas''. 

Algo me incomoda, porque aqui é meu centro de pesquisa? Ainda não achei pistas que incriminasse ninguém, pistas psicológicas ou um surto, nada. E ninguém parece disposto a matar. É intenso. 

-Não vai entrar? -Direciono a palavra para Eva.

Porque, na verdade, só está ela do lado de fora. 

-Vai sim, mas sempre ela aposta corrida de nado comigo. -Sorri Annie.

-Hoje a novata vai competir comigo, tudo bem, Annie?- Afirma Eva; fixada com seus olhos em mim. 

Annie exprime um ''sim'' meio bravo e eu saio da água. Solto meu cabelo para que o prendedor não sofra com o frio e fico em pé ao lado de Eva. A mesma se aquece; estica os braços, da uns pulos. 

Estico os dedos, só o primeiro passo do treinamento de verdade e fico em posição de mergulho, ela se ajeita ao meu lado e finalmente o caminho está livre,as meninas estão perto da borda para não atrapalhar e Rose anuncia o ''ATENÇÃO'' (Que parece sempre fazê-lo).

-Vai perder, ganhei de todas aqui.- Sussurra Eva em diversão e fixa o olhar na outra ponta da piscina. 

''JÁ'' Grita Rose algum lugar então me arremesso na água.

Braço, braço, braço, respiração, braço, braço, braço, respiração...

Quando percebo minha mão toca na borda. Ao levantar a cabeça e recobrar o ar perdido, uma figura feminina aparece fazendo o mesmo. Mas um segundo depois de mim. Escuto comemorações e assobios. 

-Esqueci de contar uma coisa..- Arfando, ela passa a mao pelos cabelos negros ensopados-... Se alguma das minhas meninas ganhassem de mim... eu teria que deixar elas darem uma festa. 

Da uma risadinha e bate com o punho na superfície de água. Logo depois disso um amotoado de braços me circulam.

Depois daquele momento meio estranho ela olha para o resto das meninas. 

-Já escolheram a data?

 Todas riem e comemoram. 

 

(...)

 

A dia escolhido foi o sábado, como esperado, claro. Meu banho depois daquela água gelada está tão aconchegante que posso lembrar-me de quem sou de verdade. Angelique Green, e não a mulher que estou ''sendo''. 

Difícil não me perder no personagens, inclusive quando as envolvidas parecem inocentes, o que são: até que eu prove o contrário. Enrolo meu corpo cansado na toalha, pego minha arma de onde escondi e a seguro com a mão esquerda colocando no modo de segurança. 

Enxugo os respingos da minha glock enquanto o vapor escapa pela porta, encaro meu quarto vazio... Vazio não, só com raposa e deito-me só de toalha na cama, o cansaço me vence é hoje nem para o jantar irei descer...

 

(...)


Notas Finais


E AÍ? alguma opinião mudou? Constatações? Quero saber !


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