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História Uma arma chamada amor - The kiss


Escrita por: Milamgs

Capítulo 6 - The kiss


Fanfic / Fanfiction Uma arma chamada amor - The kiss

Annie corre para o meu lado e dá um risinho meio afetado. 

-Gostei do que fez.- Sussurra com ênfase para as outras medrosas do grupo não escutarem. 

-Mas não experimente. Até eu estou com medo.- Minto descaradamente.

-Por que a Miss D. Passou a manhã toda procurando você?- pergunta mudando de assunto. 

Dou os ombros ignorando a pergunta. 

Na verdade sei muito bem.

Pensando direito agora, preciso ver a foto novamente. 

É uma situação muito estranha, me faz pensar coisas que não quero.

Por que estavam juntos naquele dia? Por que ele foi assassinado? 

Ela viu quem? 

Ela sabe? 

Ela fez isso?

Quando dou por mim bati a cabeça numa superfície dura e fria; era minha porta. Me xingo internamente e entro, dou comida para o gato e troco de roupa. Opto por uma saia branca e uma cropped listrada preta e branca. Fiquei realmente sexy. 

Amarro o cabelo num rabo de cavalo e coloco minha bota preta. 

Rapidamente sai do quarto, tanto que as meninas não estão no corredor. Algumas pessoas passam por mim e me olham de cima a baixo, no meio deles está Eva. Ela não me viu então o caminho até o quarto dela me tenta. 

Parece que a foto tem mais do que vi. Não analisei direito. 

Olho em volta, respiro fundo e minhas botas da sorte me levam até uns passos da porta, quando estou apenas 1 metro de distância da porta...

-Que milagre, já está vestida! -Lizz brota do chão e me parece feliz. 

Seus cabelos em dread estão maiores do que na foto do relatório de dias atrás, é realmente lindo. Sorrio sem-graça para a mesma e a acompanho para descer as escadas. 

-Quem matou Kate?-Pergunto encarando o horizonte.

-Miss D. não gosta que falemos disso... Mas você me parece perdida.- Ela passa a língua pelos lábios para começar a falar- Ela foi encontrada no quarto, no chão. Estava vestida e parecia ter sido estrangulada...- Lizz murmura uns ''ave maria''

-Havia alguém de fora naquele dia? Sabem quem foi?- Pergunto, agora, olhando-a.

Ela lança o olhar castanho para mim, suas sobrancelhas se juntam em dúvida.

-Na verdade, Não havia ninguém estranho. Todas que estão aqui no internato no momento estavam aqui semana passada...

Meus pelos se arrepiam. 

Definitivamente eu deixei algo passar. 

-Alguem não gostava dela?

-Olha, Angie; - Lizz para na minha frente e coloca as mãos para cima- Eu não quero me meter, eu não tenho nada com isso. A polícia veio aqui; não tinha nada e muito menos um alguem. 

Assinto com a cabeça e o silêncio se instala entre nós. Caminho através do jardim, observo pensativa as meninas sentadas, consigo até imaginar Kate, a assassinada, sentada em um dos bancos. Talvez se maquiando, lendo... 

Não posso envolver o sentimental.

Tem alguem à solta. E sim, ela está aqui. Não posso confiar em ninguém.

-Olha só, branquela. 

Sinto uma dor no ombro esquerdo e me viro, a mesma menina do amarelo me seguiu. 

-Di, deixa ela. Deve cair parada. -Uma das suas seguidoras toca seu braço musculoso. Sua blusa está suada e cheia de frango.

Sem perceber, acabo rindo da sua porquice.

-Ei, estou falando com você.- A ''Di'' se aproxima de mim e me empurra levemente meu ombro.

Observo sua mão e uma pontada de raiva se estende pelo meu corpo. 

-E eu estou cagando pra você, se me da lincença...-Tento passa por elas voltando ao campus principal mas um braço gordo me barra.

Di direciona suas mãos para meus ombros jogando-me no chão, caio com as costas na grama, sinto as pedras barrando meu corpo... Brava, levanto com um impulso só e sem as mãos. Meus olhos se fixam na sua pessoa.

-Eu não quero brigar.- Conto até 10 na minha cabeça; não faz tanto efeito assim.

-Eu quero. 

Infelizmente torci para ela dizer isso, preciso descarregar essa raiva. 

Ela levanta o braço e em vez de desviar deixo que me acerte. Novamente sou arremeçada para o chão, mas não caio. 

Seu soco é tão forte quando o novato que chegou na polícia, Ou seja, nada demais,foi o impacto apenas.

Sorrio e limpo o canto da boca. 

-Você provocou.- Levanto as mãos me redendo e ela vem com todo fogo pra cima de mim.

Deixo meus braços duros em posição de luta, ela avança para me dar outro soco então começo fácil; abaixo minha cabeça para desviar e aplico um chute alto na sua omoplata. 

Di cai como um saco no chão. Suas amigas se entreolham mas deixam.

O gosto do meu próprio sangue na boca me deixa mais disposta Ainda para lutar, como se ativasse toda minha adrenalina. 

Ela se esforça para cima, então corri até a mesma com passos longos, antes que ela fique totalmente em pé aplico uma joelhada em seu estômago e logo a mobilizo com um dos braços para trás. 

Levanto a cabeça antes de falar qualquer coisa e já consigo ver muitas pessoa boquiabertas no local. 

Merda, sussurra meu subconsciente. 

No meio daquela multidão das alas amarela e azul aparece Eva, com a mesma roupa do almoço.

-Angie, para minha sala e Di para Sra. crow. 

Xingo-me alto em francês e deixo a menina lá, com dor e estirada no chão. 

Eva pede para as amigas de Di recolherem ela e claro todas falam uníssonas "Sim, Miss D.", recolho minha dignidade que Di tentou tirar de mim e piso forte para dentro. Todas abrem espaço com medo de mim e quando vejo já estou na sala que ela usou para contar histórias quando cheguei aqui. 

Pensando bem, posso dizer que não lembrava onde era e ir no quarto dela... preciso ver a foto outra vez. 

Acelero o passo para chegar lá e o caminho foi fácil mas na porta consigo ouvir um "Ei". 

No andar de baixo Eva faz um sinal de "aqui", bufo e desço as escadas. Que, em cada degrau está marcada de sangue. 

Toco meu lábio e logo observo meus dedos. O sangue escuro corre pelos meus Dedos e me rendo a sentar logo. 

-errei o caminho.- Minto e passo por ela até sentar no interior da sala, no chão. 

A mesma só me fita, pega um banquinho e coloca na minha frente. 

Dentro de uma gaveta onde sentei perto ela retira uma caixa, vendo agora tem um sinal de + vermelho, simbolizando a caixa de emergências e tals. 

-É a quarta advertência que Di toma. - Comenta enquanto coloca um pouco de soro num algodão em forma de bola. 

-Eu... na verdade, ela começou, o que ela tem com novatas?-

Pergunto irritada

-Se souber me conte. 

Rio com suas palavras, encosto minhas costas na parede e levanto o rosto para a mesma; levemente ela passa o algodão no canto dos meus lábios. Encaro sua boca ao mesmo tempo que ela encara a minha, é tenso e ao mesmo tempo estimulante. 

Vê-la tão perto é estranhamente bom, só senti isso uma vez na vida. 

Seu rosto delicado percebe meus olhares e para de me tocar. 

Seus dedos estavam tão acomodados no meu queixo, sua mão cobria toda minha têmpora... 

Seguro seus cabelos devagar, suas mãos permanecem juntas a mim porém sem me tocar, meu rosto se inclina numa sintonia junto com o seu... seus lábios estão lá, entreabertos. 

Beijo Eva como nunca antes, seguro seu pescoço trazendo-a mais para mim, sinto seu corpo descer do banco; minhas mãos logo resgatam suas coxas cobertas pelo jeans passando cada perna para um lado meu. 

Hesitante porém rendida, Eva senta em cima das minhas coxas, seu beijo é suave mas quase sufocante, quero mais a cada língua tocada. 

Minha mão esquerda desenha sua cintura, segurando-a com força, seus dedos voltam a segurar meus lábios junto aos seus. 

Eva levanta do meu colo, consigo ver seu corpo inteiro desenhado a cima de mim, ela pega minha mão e me ajuda a ficar da sua altura. 

Ela encosta o corpo no meu e me beija, seu desejo é que evidente, ela abraça meu pescoço como se eu fosse fugir a qualquer momento. 

-Eu queria...- ela sussurra passando os dedos brancos pelo meu cabelo, minha bochecha. 

-Eu sei, eu também...- sorrio Para a mesma que me solta rapidamente. 

Sem entender olho em volta e escuto o que ela escutou, alguém gente vindo. 

-Miss D.? 

-pode entrar, Annie.-responde para minha companheira de ala e me observa como se dissesse "nada aconteceu aqui"

Abaixo a cabeça e vejo os sapatos de Annie no chão, ela se aproxima e para na minha frente. 

-Está tudo bem aqui? 

Levanto o rosto e ela se admira a ver o resquício de corte ao lado da minha boca. 

-Ala amarela?- Dessa vez se direciona para Eva atras de mim e sentada no banco. 

-Incrivelmente Di parou na enfermaria. Ela- Eva aponta pra mim- Quebrou o braço de Di. E sim, é difícil acreditar. 

-Ela me bateu, então tentei revidar, foi sorte. 

Dou os ombros. 

-Engraçado- Eva encosta na parede- Não é qualquer pessoa que quebra um braço imobilizando. 

Ela levanta as sobrancelhas pretas e eu paraliso na hora. 

-Já disse que ajudava meu pai com seu trabalho. 

-Que seja, -Annie da os ombros e anda para perto de Eva- Guardei uma cadeira pra você no cinema. 

Ela sorri com os olhos brilhando e

Miss D apenas olha-a e sorri sem Dentes, pega a caixa de emergência na qual tirou os algodões e soro guardando-a de volta no lugar. 

-Vamos, Annie. -Ela acelera o passo ao lado da menina baixinha. 

Bufo sozinha na sala, bato o pé até chegar no segundo andar e escuto uns resmungos por perto.

"Ela veio me atrapalhar só pode." "ela é estranha" são as primeiras frases que escuto. Pé ante pé, alcanço meu quarto, que, ao lado, se encontra o das vozes: Kate nova. 

Como ela dorme ao meu lado, aproximo minha cabeça da parede, na parte de dentro do meu quarto. 

''Não. Fique tranquilo.'' -Ela desliga o telefone. 

Consigo ouvir seus dedos batendo em cada tecla, desencosto da parede e, do lado externo, a porta bate. Inconformada com algo ocorrendo resolvo ficar de olho nela também. Organizo um lugar mais fácil de deixar minha arma, que no caso é no fundo falso no lado esquerdo da escrivaninha que fica colada com a minha a cama. 

 

(...)

 

Depois daqueles minutos chatos no meu quarto, vou atrás do barulho de onde se passa o filme, desço as escadas para o térreo. O jardim principal é tão bonito e mal lhe dei atenção, árvores e calmaria, pelo menos no momento. 

Eu beijei Eva. 

Lembra meu subconsciente, foi uma burrada sem tamanho. Envolvi alguem emocionalmente, nunca enganchei trabalho com amor mas dessa vez, talvez, deixe um espaço para isso. 

Sorrindo em meus pensamentos sigo o som, perto do salão comunal ficam duas portas iguais, grandes como as da entrada e do salão, escancaro-as devagar e só metade da sala se vira pra ver quem entrou. 

Discretamente analiso as sombras claras num lugar escuro. Ao meu lado esquerdo tem um banheiro, no direito fica uma mesa com alguns comes e bebes. De primeira só isso consigo identificar, no fundo - mais perto da tela está Eva.

Curiosamente ela sentiu minha presença, nossos olhos se encontram e nessa mesma hora Annie encosta sua cabeça em seu ombro. Brava comigo mesma por ligar pra isso, saio batendo os pés.

Kate não estava lá, então rodeio todo o perímetro do jardim, olho cada sala com cuidado, apenas pelas janelinhas.

Perdida nos meus pensamentos, descanso meu corpo na grama fria, desistindo de procura-la. Por isso que misturar amor e trabalho não funciona. 


Notas Finais


Triste por ter só um comentário no cap anterior :c
NÃO ME DESMOTIVEM!
COMENTEEEEEM
HOJE TEVE :3


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