História Uma Arma esquecida - O esquecimento

Soul Evans pov’s.

Eu estranhamente havia sido chamado para a “sala” do shinigami-sama, tinha um estranho pressentimento que, por hora, decidi ignorar. Já fazia algum tempo que estava com Maka, havia começado a gostar dela, tanto como amigo quanto como algo mais, mas ela não parecia demonstrar muito além de uma leve amizade. Na “Sala”, estava Kid, Maka, o Shinigami-sama, Spirit, Tsubaki, Liz, Patty e Black Star, eu não sabia o que estava acontecendo ali, mas não falei nada.

-Então, Maka, por que nos pediu para agendar essa reunião? –Questiona Shinigami-sama.

-Bem, eu queria fazer um pedido diretamente ao senhor –Respondeu Maka.

-Qual pedido seria?

-Eu… Quero trocar de arma…

Eu fiquei perplexo, ela estava me abandonando? Eu estava sendo abandonado? Mas…

-Mas por que quer isso?

-Bem, primeiramente que eu nunca gostei de foices, sempre preferi pistolas e até espadas –Ela dá pausa –Segundo que ele é muito irresponsável, arruma muitas brigas sem motivos, entre algumas outras coisas.

No canto, Spirit comemorava alegremente, claro, ele nunca gostou de min.

Eu estava realmente puto, quase estava transformando meu braço na lamina e arrancando à cabeça dela, mas não poderia fazer isso.

-Então você gostaria de uma pistola? –Pergunta Shinigami-sama.

-Sim, mas se não tiver uma pistola, pode ser uma espada –Responde Maka sorrindo alegremente.

-Espere, eu acho que tenho uma arma que você possa gostar.

Depois do Shinigami-sama apertar um botão na mesa, uma garota de um metro e setenta de altura entrou no lugar, ela tinha cabelos da mesma cor dos cabelos de Maka, seus olhos eram castanhos escuro, tinha um corpo bem desenvolvido e usava um vestido que chegava até dois dedos antes de seu joelho.

-Me chamou, Shinigami-sama.

-Sim, Jully, essa é Maka, ela está querendo trocar de arma, então te chamei, pois ela prefere uma pistola. Se importa de fazer o teste?

-Não, claro que não.

-Então comecem.

A, agora denominada Jully, pulou e foi envolvida por um brilho, se transformando em uma pistola prata bem parecida com uma Desert Eagle. Eu esperava que Maka não conseguisse pega-la, mas ela caiu certinho em sua mão, em seguida, Maka girou ela no dedo e depois disparou para um lado qualquer, quase me acertando, mas eu me abaixei. Logo depois, o reflexo da garota apareceu no cano da pistola.

-Bom, parece que deu certo –Diz Shinigami-sama.

-Sim, tem razão –Eu digo melancólico.

-O que que foi, Soul? –Questiona Maka.

-Nada demais.

-Bem, parabéns Maka, agora você tem sua pistola, e, Soul, desculpa, mas novamente você está sem artesão.

-De boa, estou acostumado.

Em seguida eu fui embora do local, deixando todos ali.

Estava pê da vida, ela havia me abandonado como todos meus outros artesões, não acreditava nisso, logo ela? Eu realmente não devia ter me apegado a ela.

Cheguei na casa que deveria ser minha e de Maka e entrei, trancando a porta em seguida.

Fui até meu quarto, me joguei na cama logo depois de trancar a porta.

Estava muito puto, tinha vontade de destruir trezentas casas, tinha vontade de matar qualquer um, queria esfriar a cabeça, queria não, TINHA de esfriar a cabeça.

Me levantei da cama e saiu de casa, já era de noite, mas não se importava tanto. Fui até uma das partes mais violentas da Death City, lá era normal armas renegadas irem para fazerem brigas de rua ilegais, eu muitas vezes ia apenas para assistir, mas hoje iria participar.

Cheguei em uma das ruas onde ocorria uma briga, era de um homem gordo que conseguia se transformar em uma escopeta e um magricela que virava uma espada. Ambos lutavam com o gordo tentando se afastar para atirar com seu braço em forma de escopeta e o magricela tentando se aproximar para corta-lo com seu braço em forma de espada. No final, o magricela levou um tiro de escopeta na cabeça que explodiu, matando-o na hora.

-Quem é o próximo? –Perguntou uma mulher digamos que… Gostosa.

Mas ninguém queria ir, estavam todos com medo.

-Eu. –Digo levantando a mão direita.

-Tudo bem, pode vir.

Eu entrei no círculo de armas que esperavam as lutas, e fiquei de frente com o gordão que já estava com o braço direito na forma do cano de uma escopeta.

-COMECEM!!

Assim que a mulher disse isso, o gordão mirou e atirou na minha direção, eu transformei meu braço direito na lamina de minha forma foice e corte os tiros, ele recarregou e atirou novamente, eu dei um salto caindo na frente dele, agachado, dei uma rasteira nele que caio no chão sem conseguir se equilibrar, rapidamente fiz meu braço voltar ao normal e dei um soco no rosto dele, depois fiz a lamina aparecer no lado exterior do meu antebraço e dei um soco no lado da cabeça dele, o soco afundou levemente no asfalto e a lamina penetrou levemente o pescoço dele, cortando a jugular dele e fazendo ele começar a engasgar com o próprio sangue.

Um homem magricelo entrou no círculo correndo, ele parecia desesperado.

-Você… Matou… O… Org-sama –Ele diz pausadamente e irritado.

-Sim. Algum problema?

Quando vi, todos que estavam no círculo haviam transformado alguma parte do corpo em suas versões de arma, eu sabia que eles haviam ficado irritados, não sabia que eu ganharia tão fácil do mestre deles.

Usei o pé para fazer uma cortina de fumaça e depois dei um salto bem alto, indo na direção de um dos prédios, cai em cima dele e comecei a fugir, só parando quando cheguei em casa e me tranquei lá dentro, Maka não havia vindo, até porque, essa casa nem era mais dela. Me joguei na cama novamente pensando, havia voltado a matar armas, *risada*, depois de Maka, não pensou que voltaria a fazer isso.

Notei também, que nem Tsubaki, nem Black Star, nem ninguém havia vindo me visitar, como eu sei disso? Simples, o Black Star provavelmente iria ficar batendo na porta até arrombar ela e entrar, aí ficaria me esperando, os outros também fariam algo do tipo, talvez Tsubaki não faria, mas não tinha como comprovar.

Fiquei descansando por alguns minutos até que notei algo, meu quarto começou a ficar escuro. Me sentei na cama e olhei envolta, vendo um homem alto, cabelos grisalhos, olhos prateados, uma franja que tampava seu olho direito, usando um kimono longo de cor branca com prata.

-Quem é você?

-Eu sou Mikasho, era a arma de um artesão de nacionalidade japonesa, e, comigo, aconteceu o mesmo que com você.

-Como assim?

-Meu artesão do nada cansou das katanas e começou a preferir armas mais “modernas”, então ele mudou para uma escopeta, na primeira missão com a escopeta, ele e a escopeta morreram, pois, a escopeta não tinha total sincronia com ele, diferente de min. Deis de então, eu fugi da Shibusen e virei uma arma renegada. E tenho uma proposta para você.

-Que proposta seria?

-A proposta é…