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História Uma Brasileira em Hogwarts. - Que infernos eu fiz?


Escrita por: SenhoraPSnape

Notas do Autor


Voltei amores.
Bom espero que gostem.
Boa leitura.
-Lumus...

Capítulo 14 - Que infernos eu fiz?


Fanfic / Fanfiction Uma Brasileira em Hogwarts. - Que infernos eu fiz?

P.O.V'S Antôniella Araújo.

Terminei de tomar meu café da manhã, não sai da mesa, pois Harry ainda comia e queria fazer companhia para meu pequeno Grifano.

-Então Harry, como tem sido as aulas? - Perguntei olhando ele comer um bolo de chocolate.

-Tem sido muito legal. As matérias são incríveis - Ele disse animado, mas logo seu rostinho ficou triste - Bom... Menos Poções... Professor Snape não gosta muito de mim...

-Oque ele te disse dessa vez meu anjo? - Perguntei já fazendo uma anotação mental sobre brigar com Severo mais tarde, provavelmente quando for pela primeira vez em sua sala praticar meditação para acalmar a TPM mágica, não havia ido no dia anterior para começar.

-Ele não diz coisas legais... E eu respondo - Ele me olhou com uma carinha brava - Mas porque eu não sou do jeito que ele fala. Eu não gosto dessa fama toda... Não gosto de ser o centro das atenções, se eu pudesse ficava no quarto todos os dias só pra não receber todos os olhares... - Meu menino desabafou e pude ver que ele queria chorar. De raiva, de tristeza, de angústia, de medo. - Minha fama não é algo a qual eu me orgulhe. Eu recebi essa fama pelos meu país terem morrido, e por eu ter sobrevivido, não há nada que eu odeie mais do que essa fama, e os motivos por ela existir. - Ele disse em sussurros, se segurando pra não chorar, pra não se quebrar.

Não aguentei ver meu menino assim.

Me aproximei, e o o tomei em um abraço. Apertado, acolhedor, um abraço digno de uma mãe.

Ele agarrou minha cintura. E me apertou, como se sua vida dependesse de estar grudado a mim.

Não haviam muitas pessoas no Salão principal, as pessoas já haviam terminado e estavam saindo.

Então assim ninguém notou Harry chorando em meus braços. Apenas Ron e Hermione que nos olhavam, com os olhos tristes entendendo oque o amigo estava sentindo.

"Severo, meu menino está chorando e isso começou com seus comentários. Vou te matar" pensei pra mim mesma.

Eu acariciava os cabelos rebeldes do meu menino, e aos poucos ele ia se acalmando. E respirando com mais facilidade. Quando notei que ele estava mais calmo, o afastei um pouco colocado as mãos em suas bochechas, olhei em seu olhos verdes e brilhantes como esmeraldas.

-Meu Pequeno, não chore. Vou resolver essa história toda, te prometo. - Beijei sua testa - Ninguém vai te tratar mal de novo meu menino. Eu estou aqui agora, vai ficar tudo bem ok?

-Ok Ella... - Ele respondeu ainda choroso.

O abracei mais um pouco.

-Agora termine de comer, você tem que ficar forte, hoje você tem aula de Quadribol que eu fiquei sabendo, precisa estar forte. - Ele olhou pra mim, ainda com os olhinhos vermelhos mais já um sorriso no rosto, e terminou seu café.

-Vamos, temos aula - Eu disse ao levantar, e peguei sua mãozinha pequena. Fomos andando pelos corredores, deixei Harry em sua primeira aula que era Transfiguração com Minerva. Bati na porta, e escutei um entre.

Entrei junto com Harry.

-Bom dia professora, eu poderia dar uma palavrinha com a senhora?

Ela me olhou confusa mas respondeu.

-Sim Senhorita Araújo.

Me aproximei dela, e fomos a um canto da sala, ela estava prestes a perguntar a Harry porquê ele havia se atrasado, mas a interrompi, começando a falar.

-Minnie, Harry não estava bem, ele teve uns problemas no café, problemas emocionais, mas consegui acalma-lo, por isso ele chegou atrasado em sua aula. - Eu disse explicando pra ela - Não tire pontos dele, Harry já esta fragilizado.

-Sem problemas Ella, como você me deu uma justificativa para o atraso dele, não tirarei pontos, não dessa vez - Ella disse. Percebi que ela já me tratava melhor, acho que percebeu que obviamente, não havia nada entre mim e Dumbly, eu era apenas a melhor amiga dele. E como amigo, nós nos amávamos. Por isso ele falava tão bem mim.

-Obrigada Minnie - Eu disse dando um beijo em sua bochecha, ela não esperava, me olhou severa primeiro, mas logo depois deu um sorriso - Não vou atrapalhar sua aula, com licença.

Sai do canto da sala, e fui embora, indo para os corredores novamente.

Esse primeiro tempo eu tinha livre, então resolvi ir para a biblioteca.

Fui em direção a meu lugar favorito.

Quando cheguei, me senti no paraíso.

-Olá, você deve ser Antôniella não? - Perguntou uma senhora bibliotecária.

-Sim, sou eu mesma - Sorri - E a senhora é...?

-Madame Pince, bibliotecária de Hogwarts. Alvo me falou sobre você. Disse que é uma leitora ávida e muito inteligente. - Ela disse gentilmente.

-Sim gosto muito de ler, mas Alvo é um pouco exagerado, ela faz uma visão de mim, como se eu fosse muito perfeita - Eu eu disse entre um risinho.

Ela me olhou surpresa por eu ter chamado o diretor pelo primeiro nome.

-Bom, a senhora poderia me indicar um livro bom de Poções?

-Claro, há um chamado Poções avançadas para mestres, que é muito agradável para os apreciadores do tema. Vai querer lê-lo?

-Adoraria - Disse animada.

Ela estendeu os braço, e o livro veio até ela. E me entregou.

-Obrigada Madame Pince.

-De nada Senhorita Araújo.

-Me chame de Ella - A Madame Pince sorriu pra mim.

Me direcionei para umas das mesa.

Me sentei abri meu livro.

Fiquei tão interessada no livro que nem percebi quando alguém sentou aminha frente.

-Olá - A pessoa disse, e eu tomei um susto.

-Pelas calcinhas de Morgana, não me de um susto desses, me lance um Avada de uma vez.

-Perdão - A pessoa disse sorrindo.

Era Felipe, o garoto que defendi do Sonserino Henry Thompson.

Ele ria do meu susto.

-Não sabia que iria tomar um susto - Me juntei a ele rindo também.

Analisei o garoto melhor.

Ele era mais alto que eu, uns 8 centímetros maior que eu. Claro, não era alto como Severo.

Ele tinha olhos verde água. Seu cabelo era castanho claro, e seu rosto era bem desenhado. Seu físico era forte. Físico de um atleta. Ele devia jogar Quadribol.

Também não era mais forte que Severo.

"Oque toda aquela roupa esconde" "Porque estou comparando Felipe com Severo?"Pensei quando vi ele pela manhã na hora de correr.

Felipe era muito bonito, realmente muito atraente. Qualquer menina cairia aos seus pés facilmente.

-Queria agradece novamente pelo que fez, com o tal do Henry. - Ele disse sorrindo.

-De nada querido, ele merecia aquilo. Queria azarar aquele garoto desde a primeira aula de Poções.

-Ah sim. Aquela aula que você sentiu o cheiro do professor Snape na poção Amortentia? - Ele deu um sorriso de quem sabia das coisas, olhei perplexa para ele.

-Como...

-Como eu sei? Bom, tenho um ótimo ofato, e o professor fica andando de um lado para o outro infernizando nossas vidas nas aulas, já sabia qual era o cheiro dele de tanto que ele vinha perto de mim reclamar das minhas Poções.

Ele riu um pouco.

-Fique tranquila não vou contar uma ninguém.

-Não tem oque contar, apenas gosto muito do cheiro dele.

"Certeza Ella?" disse minha consciência.

-Então vocês não tem nada?

-Não, não temos. Apenas amigos - Eu disse.

Ele sorriu.

-Bom e se não fossem, eu guardaria esse segredo, não gosto de fofocas. Mas mesmo assim, conseguir ter uma amizade com o professor Snape, é uma proeza. - Ele sorriu.

Sorri pra ele de volta. Continuamos conversando e rindo, não muito alto para não atrapalhar as pessoa ao redor.

Até que em um momento Sonserinos liderados por Henry, passaram por ali.

-Será que temos um novo casal em Hogwarts? A louca e o esquisito- Disse o Sonserino debochado.

-Bom querido, se tiver, aposto que será você e sua boneca inflável que você usa pra se aliviar porque não consegue pegar ninguém - Eu disse encarando o garoto que ficou vermelho de raiva e saiu batendo o pé, e seus amigos foram atrás, mas não sem antes eu perceber que eles riam levemente do que eu havia falado.

Felipe explodiu em risadas e eu o acompanhei.

-De onde você tirou àquilo?

-Não sei, a reposta veio na ponta da língua muito rápido - Eu ainda ria e ele também

Nos acalmamos, e tomei consciência do que Henry havia falado do Felipe.

-Porque ele te chamou de esquisito? Me chamar de louca tudo bem, é normal, mas porque te chamou de esquisito?

Ele baixou os olhos, e seu sorriso morreu.

-Não é nada.

-Você não ficou assim por nada Felipe-Eu disse desconfiada.

Ele olhou pro lado e suspirou.

Ele iria falar.

-Eles me chamam assim, porque descobriram uma coisa de mim - Ele disse envergonhado - Eles discubriram que... Que eu... Que eu sou gay.

Ele olhou pra baixo, para todos os lados, só não me olhava nos olhos.

-Felipe - Falei - Felipe olhe pra mim.

- Ele levantou a cabeça- Ser gay não é um defeito, e não te torna esquisito. É algo normal - Eu sorri ternamente para ele. - E sabe oque eu acho sobre a atitude desse garoto?

-Oque você acha?

-Eu acho que esse preconceito dele, é que na verdade amor imcubado. - Ele começou a rir.

-Deus me livre esse garoto gostando de mim. - Ele disse com cara de nojo.

-Nunca diga dessa água não bebereis. - Eu digo rindo ainda.

-Não brinca com isso Ella

-Mas alguém sabe que você é gay?-Perguntei

-Não, só ele é os 3 amigos dele. Não falei pra mais ninguém.

-Entendo. Bom, tudo ao seu tempo né. Vai ficar tudo bem.

-Bom, melhor irmos, ainda temos aula com o morcegão - Ele disse

Dei um tapa em sua barriga.

-Não o chame assim - Eu digo divertida - É Professor Snape.

-É, mas pra você é Severo né, eu vi quando você quase chamou ele assim na aula - Ele riu.

-Fora de sala nos somos amigos, chamo ele de Severo por isso.-Digo inocente.

-Sei, sei - Felipe me respondeu malicioso e divertido

E ri novamente.

Peguei o livro que eu estava lendo e coloquei na mochila.

Saímos da biblioteca e andamos pelos corredores para chegar nas masmorras.

Entramos na sala e Severo já estava, mas nenhum aluno havia chegado.

Apenas eu e Felipe.

Olhei pra Severo, e ele sorriu levemente pra mim, um sorriso quase imperceptível.

Sorri de volta, só que um sorriso bem aparente.

-Bom dia Professor Snape - Eu comprimentei.

-Bom dia Senhorita - Ele respondeu educado, e percebi uma pontada quase inperceptível aos que não prestavam atenção de, ternura.

Mas Felipe que prestava muita atenção percebeu e deu um risinho.

Severo olhou para ele com frieza, e ele parou de rir. Eu e Felipe nos sentamos juntos na primeira mesa, em frente a mesa de Severo. Continuamos conversando, até que uma corrente de ar passou, e senti frio.

-Que droga, esqueci o casaco. Estou com frio agora - Eu abraçando meu próprio corpo. 

-Olha Ella, eu estou com calor, quer o meu casaco? - Perguntou Felipe gentil.

-Na verdade eu quero sim Lipe. Tô com até arrepiada por causa do frio.

Lipe tirou o casaco que na verdade era uma jaqueta de couro preto e brilhante, peguei e coloquei a jaqueta, que ficou um pouco grande em mim, mais que me esquentou.

-Valeu Lipe - Dei um beijo em sua bochecha, e ele retribuiu.

Severo deu uma tossida.

Olhei para ele confusa, e sua expressão não estava nada agradável.

Franzi a a testa.

Felipe entendeu alguma coisa que eu não entendi, e deu um risinho baixo.

Os alunos começaram a entrar e a ocupar seus lugares.

-Olha o casalzinho - Disse Henry novamente.

Fiz a mesma piada com a boneca inflável.

-Como vai a Jivelina, a sua boneca inflável que fica de baixo da sua cama em Henry? Já estourou por conta de ter usado tanto ela, ou ainda está aguentando você com esse pau pequeno? - Todos da sala explodiram em gargalhadas.

O garoto ficou vermelho.

-Você quer falar de quem garota, fiquei sabendo que encontraram um vibrador em baixo do seu travesseiro. - Ele disse tentando fazer eu me sentir envergonhada.

Comecei a rir.

-Fica tranquilo, tava debaixo do meu travesseiro porquê sua mãe me pediu pra guardar pra ela, pro seu pai não descobri que ela trai ele com o vibrador, de tão mal que ele come ela - A sala começou a rir mais ainda. E o garoto ficou da cor do cabelo da família Weasley. Ele levantou e saiu da sala batendo a porta.

Severo veio até minha mesa, e em olhou com sua postura severa. Mas eu podia ver divertimento em seus olhos.

-Acha isso uma postura para uma dama senhorita? - Ele perguntou.

-Bom professor, tem razão sou uma dama, só que sou uma dama que sabe responder homens idiotas que acham que tem o direito de se meter na minha vida e insinuar que eu estou em uma relação com um amigo. Coisa que não é verdade - Eu respondi olhando ele nos olhos - Mas se o senhor quiser tirar pontos da minha casa, bom fique a vontade, se achou minha ação ruim, vá em frente - Eu disse sem deboche algum, estava sendo sincera.

-Menos 3 pontos da Grifinoria - Ele disse e se virou para ir até sua mesa.

E então os cochichos comessaram.

"Só três pontos, se eu falesse isso ele me tiraria 50 de uma vez só..." "Que estranho..." Era oque os alunos tanto da Grifinoria quanto da Sonserina diziam.

Eu apenas fiquei quieta.

-Acho que ele esta pegando leve com você- Disse Felipe.

-Três pontos foi algo justo ao meu ver Lipe - Eu disse pegando o livro de Poções da mochila.

-Exatamente Ella, foi justo, Snape não custuma ser essa palavra - Ele disse.

-Quietos todos - Severo disso já irritado - Não quero nenhuma só palavra.

Todos se calaram no mesmo instante.

-Hoje vocês iram preparar a poção Polissuco. Algum de vocês poderia me dizer oque ela é.

Levantei a mão sem pressa.

-Diga senhorita Araújo.

-A poção Polissuco é uma Poção usada pra transformação física, e para sua finalização é necessário parte do DNA da pessoa que você quer se parecer, e não pode ser usada com DNA animal. Ela dura cerca de uma hora a partir do momento em que se é bebida - Respondi, como se fosse a coisa mais óbvia do planeta.

-Está corretor. 5 pontos para Grifinoria - Ele disse simplesmente.

Assim os cochichos voltaram "Na outra aula ele já deu pontos para Grifinoria, agora de novo, só pode ter batido a cabeça" quando ouvi isso, soltei um risinho leve.

-Quietos, eu já falei. O próximo que falar algo sem minha permissão vai ganhar uma detenção limpando os caldeirãos do primeiro ano, e digo, eles não são nada agradáveis. - Ele disse lançando um olhar de frieza para a classe - Voltando a poção Polissuco. Como a senhorita Araújo disse, ela é uma poção de transformação. Mas ela tem um porém...

-Demora 30 dias pra ficar pronta - Eu disse baixinho, mas ele ouviu.

-Exato senhorita - Ele disse me olhando novamente. - Ela demora um mês para ficar pronta, então, oque vocês irão fazer aqui, será apenas o início na poção, pois se forem capazes de fazer o início, quer dizer que provavelmente terão capacidade para fazer o resto.

As instruções estão na página 54 do livro, e instruções extras estão no quadro, vocês tem uma hora.-Ele terminou olhando para a turma e deixando um "Começem" explícitamente oculto, mas que todos perceberam.

Me levantei junto com Felipe, e fui pegar os ingredientes para a poção.

Peguei oque eu precisava, e retornei para a mesa.

Comecei a fazer minha poção tranquilamente, quando escutei Severo "falando", se posso assim dizer, com um aluno.

-Senhor Hautem, olhe pare seu livro e me diga se a poção polissuco leva bezoar? Porque que eu saiba, a poção polissuco é para Transformar, e não para desintoxicar ninguém de um veneno - Severo olhou para o menino com desdém aparente, ele sacudiu a varinha, e assim a poção foi tirada do caldeirão, o deixando vazio - Refaça, e dessa vez use seus olhos pra ler os ingredientes corretos.

Severo voltou a andar por entre as mesas, e chegou até a minha. Analisou o poção e olhou para o meu rosto.

Levantei a sobrancelha desafiando ele a dizer algo sobre.

Ele me lançou um olhar divertido por conta da minha ação.

-Então professor, está ficando aceitável?  - Eu disse baixo em tom de desafio.

Ele me olhou

-Está aceitável senhorita - Ele disse com um sorriso escondido nos lábios.

Ele saiu e foi para a mesa dele.

Adicionei a pele de ararambóia picada, e deixei ferver por cinco minutos, assim mexendo 3 vezes em sentido horário. Está pronto o início da poção.

Depois de engarrafar e colocar meu nome, levei até a mesa de Severo.

Voltei até meu lugar. Ainda faltavam alguns minutos pra aula acabar.

Felipe ainda fazia a Poção, e pude perceber que estava enrolado.

-Lipe tudo bem aí? - Perguntei divertida quase rindo do desespero dele.

-Acho que você já percebeu que não né Ella - Eu ri um pouco da sua expressão de desespero.

P.O.V'S Severo Snape.

Hoje esse cabeças ocas iriam preparar poção Polissuco, que era quase tão difícil quanto Veritasserum.

"Isso vai me dar dor de cabeça"

Ela foi a primeira entrar na sala, mas não estava sozinha, vinha com um garoto, também da Grifinoria.

"Esse não é o garoto que ela protegeu do Sonserino Thompson?" me perguntei

E sim era ele.

Eles riam enquanto conversavam. E uma corrente de ar passou, deixando assim, ela com frio.

O moleque ofereceu o casaco e ela aceitou. Não nego que isso me incomodou de certa forma. Tentei prestar atenção nos pergaminhos que tinha pra olhar, mas não consegui, fiquei observando os dois.

Todos os outros alunos começaram a entrar e se sentar em seus lugares. Quando todos estavam em seus lugares, resolvi começar a aula.

Me levantei, e todos se calaram.

Mas então, um aluno começou a implicar com ela, e a cada coisa que ele falava, ela respondia em uma rapidez e uma facilidade inacreditável.

"Severo, você vai ter que puni-lá, se não vão falar algo" Disse minha consciência.

Tirei três ponto de sua casa.

"Severo, você não está nem tentando parecer severo" Disse minha consciência.

Não consegui ser injusto com ela, não com ela. Talvez porque éramos amigos.

Continuei a aula, e perguntei aos cabeças ocas oque era a poção Polissuco, e apenas ela me respondeu, como sempre, corretamente.

Cinco pontos foi oque eu deu pra Grifinoria, e de novo os cochichos de susto.

-Quietos, eu já falei. O próximo que falar algo sem minha permissão vai ganhar uma detenção limpando os caldeirãos do primeiro ano, e digo, eles não são nada agradáveis.- Eu disse lembrando de Longbottom e seus desastres.

....

Um garoto da Grifinoria adicionou Bezoar a poção, e obviamente eu não poderia deixar de derramar um pouco do meu veneno chamado sarcasmo.

Logo depois fui até a mesa dela.

Como sempre, impecavel. Igual a Amortentia da aula anterior.

Ela me desafiou.

"Essa menina não tem noção do perigo mesmo" pensei. Mas mesmo assim achando a situação divertida.

Fui para minha mesa, e me sentei. Observei a sala, mas meus olhos sempre paravam nela. Em como o cabelo lhe caia sobre o rosto enquanto cortava os ingredientes, em como era tão bonita quando estava concentrada.

Ela terminou, e me entregou a poção, colocando em cima da minha mesa, sem perceber que eu a observava.

Ela se sentou, e olhou pra o colega que estava atrapalhado com a poção, e então riu. Tão linda sorrindo.

A aula acabou, e todos se foram, menos ela e o amigo.

-Lipe pode indo, eu só vou falar uma coisa com o professor Snape - O amigo a olhou de um jeito que não compreendi, mas mesmo assim não gostei.

-Ok Ella, te espero no caminho - Ele disse e saiu.

Ela veio até minha mesa.

-Severo, hoje eu vou ir para sua sala depois do jantar para meditar ok?

-Ok

-E temos que conversar sobre algo também - Ela me olhou seria.

-Sobre oque exatamente? - Perguntei desconfiado.

-Você vai ficar sabendo lá. Bom vou para minha aula - Ela saiu, seria, ainda com suas feições sérias.

"Oque eu fiz?" Fiquei me perguntando até a outra turma entrar.

"Que diabos eu fiz?"

P.O.V'S Antôniella Araújo

"Ele vai me escutar, ele vai ter que me explicar porque trata Harry tão mal. Tem que ter um motivo... Ele vai falar. Ninguém trata o meu pequeno mal" 


Notas Finais


Iai, pensaram que o Felipe ia entra na história pra atrapalhar né kkkkkkk, ele gosta de outra fruta.
Iai será que vai rolar briga, no próximo capítulo? Oque vcs acham que vai acontecer? Me digam nos comentários.
Espero que tenham gostado, até a próxima amore.
-Nox...
~Revisado


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