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História Uma Brasileira em Hogwarts. - Um dia daqueles...


Escrita por: SenhoraPSnape

Notas do Autor


Olha eu aqui de novo meus amores. Esse capítulo demorou um pouco mais que o previsto, mas está aí, espero realmente que gostem.
Boa leitura.
-Lumus....

Capítulo 15 - Um dia daqueles...


Fanfic / Fanfiction Uma Brasileira em Hogwarts. - Um dia daqueles...

P.O.V'S ANTÔNIELLA ARAÚJO

Encontrei Felipe no caminho para a nossa primeira aula de DCAT, ele me olhou e deve ter percebido que estava um pouco séria demais.

-Oque aconteceu Ella? - Ele perguntou curioso, mas com uma pontada de preocupação na voz.

Deixei que meu rosto ficasse suave novamente, e o respondi calmamente, como se nada tivesse acontecido.

-Nada de mais Lipe. Nada de mais. Vamos pra aula?

Ele me olhou ainda desconfiado, mas não perguntou mais nada, oque eu agradeci mentalmente.

Chegamos na sala de DCAT, e lá estava o professor. Professor Quirrel. Ele me parecia muito estranho. Algo nele não me agradava. Só de chegar perto dele sentir o nível de magia ficar estranho e desregulado, de um modo que me incomodava um pouco. 

Resolvi deixar minha desconfiança de lado e me dedicar a aula, mesmo com uma pulga atrás da orelha.

A aula correu tranquilamente, graças a Merlin hoje era Grifinoria com Corvinal, então não precisei me estressar com Henry.

Felipe se mantinha quieto, apesar de fazer brincadeiras sobre a gagueira do tão esquisito professor. Oque rendeu umas boas risadas reprimidas de nós dois, e de alguns que estavam ao nosso redor. Mas prestamos atenção na aula.

E então a hora do almoço chegou.

Todos se dirigiam ao Salão Principal.

Gracas a Morgana, eu não teria mais aulas hoje, estava uma pilha de nervos. Teria meu tempo livre.

Eu já estava caminhando pra mesa da Grifinoria, quando vi Harry passar por mim, sem ter me visto, ele andava rápido, quase correndo, e eu pude ver que seus olhos estavam cheios de lágrimas que ele não queria derramar.

"Oque aconteceu dessa vez meu Merlin?!"

Resolvi que almoçaria depois na cozinha, e fui atrás de Harry.

Fui até o salão comunal e não o achei, procurei pelos corredores, os banheiros e nada.

Então uma luz veio a minha cabeça.

Harry era tão parecido comigo, mas eu apenas havia percebido isso agora.

E pra onde eu iria se estivesse triste?

Torre de astronomia.

"Óbvio! Lá é fresco, o sol hoje está fraco, e bate muito vento. Um lugar ideal para se acalmar..."

Como já tinha certeza que ele estaria lá, não corri, até mesmo para não assustar meu pequeno.

E quando cheguei lá, pude ver que estava certa. Lá estava Harry, sentado, com a cabeça abaixada, e pude ouvir alguns soluços.

Me aproximei e me sentei ao seu lado, devagar com medo de assusta-lo, mas isso não aconteceu. Ele olhou pra mim, e pude ver seus olhinhos vermelhos por conta do choro, as bochechas gordinhas também estavam vermelhas assim como seu nariz.

Eu simplesmente abri os braços, dando sinal verde para ele se aconchegar e chorar em paz. E ele o fez. O abracei, não perguntei nada, não pedi explicações. Apenas abracei o meu pequeno, deixando assim que ele chorasse para que toda a dor que ele sentia saísse nas lágrimas, que agora molhavam minha blusa. Mas eu não ligava, era apenas mais uma blusa.

Harry me apertava. Naquele momento de alguma forma, eu era sua âncora, seu Porto seguro no meio de uma tempestade. Ali, naquele momento eu era seu farol, o guiando para o caminho certo para que não fosse se afogar no mar de tristeza.

Harry era extremamente pequeno.

Eu era muito maior que ele.

Então peguei suas pernas e seu tronco, e o trouxe pra mim, o embalando no meu colo. Ele estava sentado em meu colo, me abraçava na cintura, e escondia o rosto no meu busto, mas não de uma forma maliciosa, ele era apenas uma criança, era a forma dele dizer, que eu era quem o protegia.

Passei as mãos por seus cabelos rebeldes, em uma forma de acalmar meu pequeno.

E assim ele foi se acalmando, aos poucos, e então já não havia mais barulhos de soluços, ou gemidos de choro. Agora ele apenas repousava a cabeça em meu peito, e escuta meu coração.

Vi que ele estava mais calmo. Então resolvi perguntar.

-Harry querido. Oque te fez chorar? - Perguntei de uma forma serena, ainda acariciando seu cabelos revoltos.

Ele me apertou mais.

-Eu... Eu não sei... - Ele disse baixinho - Acho que tudo... Em tão pouco tempo eu descubro que sou um bruxo. Descubro que meus pais não morreram em um acidente de carro, que morreram pra me salvar, por mim... Descubro uma fama que eu não queria ter... Venho pra uma escola que já considero meu lar, mas já com o pensamento de que vou ter que voltar pra casa um dia... Eu... Eu não queria voltar pra lá... Não quero voltar pra lá... Ainda tem o professor Snape que não cansa de me Humilhar toda a vez que tem uma chance pra isso... Não sei porque, mas... As ofensas dele me doem... Me machucam... No fundo as vezes eu sinto que queria que ele tivesse orgulho de mim... Não sei porque isso, mas, sinto uma necessidade de mostrar pra ele que não sou do jeito que ele pensa que sou... Eu não entendo... - Ele disse já com a voz um pouco chorosa.

-Meu amor, olhe pra mim - Dei uma afrouxada em seu aperto e segurei seu pequeno rosto com as duas mãos, e assim olhei no fundo dos olhos verdes e brilhantes de Harry - Harry, não ligue tanto para oque as pessoas falam de você, muito menos para oque Snape fala de você. Ele não sabe oque diz... Você é um menino maravilhoso Harry... E não se culpe pelos seus pais... Eles te amavam Harry, deram a vida por você por amor... Essa fama, infelizmente você vai ter que aprender a conviver com ela. Ela faz parte de você. Apenas aprenda a lidar com ela. Harry você tem amigos, tem a mim. Não importa que você vai voltar para casa, quando você voltar, eu e seus amigos estaremos aqui, Hogwarts sempre vai estar aqui.

Ao mencionar que ele teria que voltar para casa nas férias de final de ano (coisa que ainda falta um bocado) vi medo passar por seus olhos, e vi que ele estremeceu um pouco.

-Harry, você quer me contar oque acontece na casa de seus tios?

Ele faz que não rapidamente com a cabeca, e voltou a me abraçar...

Dessa vez não invadi sua mente, Dumbly já havia me advertido que isso não era certo, ainda mais sem a permissão de Harry. Se ele não queria me contar, eu iria ter que conviver com isso, era uma escolha dele, e eu iria respeitar, mesmo preocupada.

Eu e Harry ficamos ali por mais uma hora ou duas. Harry já está mais calmo graças a Deus.

Estávamos descendo da torre de astronomia, e então em lembrei de algo.

-Harry você ainda tem aulas certo?

-Sim - Ele disse assustado por lembrar das aulas. Ele já estava bem melhor. Soltou minha mão, me deu um beijo rápido na bochecha e saiu correndo para a aula.

"Ainda não almocei... Mas foi por uma boa causa"

Continuei descendo as escadas calmamente. Me lembrei que Dumbly me disse onde ficava a cozinha.

Fui até o local e apertei em uma fruta que estava na estátua, assim me dando passagem a cozinha.

Quando cheguei lá vi muitos elfos fazendo de diversas coisas. Então um deles veio falar comigo. Era Whink, as elfa que me levou a o escritório de Dumbly no meu primeiro dia em Hogwarts.

-Oque a senhorita deseja? - Ele perguntou submissa.

-É que infelizmente eu não pude almoçar, será que vocês teriam algo pra mim aqui princesa?

Ele me olhou surpresa como da primeira vez, por ter tratado ela de uma forma carinhosa.

Todos os elfos me olharam felizes querendo servir como podiam.

Colocaram a mesa pra mim. Com muitas coisas.

-Fique a vontade senhorita, estamos aqui pra servir.

-Obrigada mesmo queridos - Eu disse sorrindo - Deve estar tudo maravilhoso.

Me sentei e comecei a comer.

Realmente estava tudo delicioso.

Terminei meu almoçou e dei tchau para meus pequenos amiguinhos.

"Ainda tenho meu tempo livre!!!"

Fui para meu quarto, e quando cheguei não havia ninguém. Troquei de roupa, colocando um shorts jeans preto e curto, e uma blusa regata larga também preta lisa.

E fiquei descalça, deitei na cama, e nem percebi quanto estava cansada até aquele momento. E sem perceber, eu cai no sono, calma e serenamente...

P.O.V'S SEVERO SNAPE.

Porque ela tinha que me falar que queria conversa comigo? Ainda mais daquela forma tão séria que não é característica dela quando fala comigo... Isso tomou meus pensamentos de uma forma que não sei explicar.

E pra piorar ainda tenho que dar aula pra mais cabeças ocas. Dessa vez o primeiro ano.

Tendo assim Harry Potter em minha classe.

Olhei pra ele...

"Tão parecido com o pai. Tão ridiculamente parecido com Thiago Potter..." pensei com raiva.

"Menos os olhos Severo, os olhos são dela... São de Lilly..." disse minha consciência.

"Sim são... Mas ele é como o pai, tão arrogante e prepotente, achando que sempre é o dono da razão!"

Comecei a dar a aula, normalmente.

A poção do dia seria a poção do morto vivo.

E claro Potter não se saia nada bem.

-Parece que fama não é tudo não é Potter. - Disse sarcástico - Isso não é uma poção do morto vivo nem mesmo em Hades, isso está horrível, chega a ser pior que a do Longbottom. Você não serve nem mesmo para fazer uma poção não é mesmo garoto.

-Eu estou tentando senhor... - Disse ele em tom baixo. E sua voz estava embargada.

-Não me responda garoto insolente. Você é exatamente como seu pai.

Sai de perto do garoto e gritei para sala.

-Refaça Potter, e menos 10 pontos da Grifinoria por sua incompetência.

E assim, retornei para minha mesa.

A aula graças a Merlin acabou, e os cabeças ocas saíram. Assim minha mente voltando a pensar no que Ella havia me dito.

Conversar sobre oque, por Morgana.

Me dirigi ao salão principal para o almoço (mesmo não estando com a mínima vontade de comer)

.....

Me sentei ao lado de Alvo como sempre.

Então vi ela entrar. E o Potter sair quase que correndo por ela.

Ela o olhou preocupada, e saiu ao seu encalço.

Depois disso não a vi mais. Voltei a dar minhas aulas normalmente. Mas sempre pensando no que ela queria conversar. Algo me dizia que seria uma longa noite para uma longa conversa.

P.O.V'S ANTÔNIELLA ARAÚJO.

Quando acordei faltava duas horas para o jantar. Me levantei da minha cama, e fui ao guarda roupa procurar oque vestir.

Peguei uma calça jeans azul escuro. Uma blusa de mangas compridas preta de tricô.

Fui a o banheiro tomar meu banho.

E os pensamentos como sempre, me preencheram me deixando completamente distraída. 

"Porque todo esse ódio? Porque toda essa amargura jogada em cima de um pobre menino, uma criança... Harry é doce, inocente. Toda essa aspereza de Severo o machuca. Já não basta o sofrimento que passa com os tios? Já não basta o sofrimento de acordar todos os dias e se lembrar que seus pais deram a vida para salva-lo, para que hoje estivesse aqui, estudando e tendo uma vida em Hogwarts?  Já não basta esse fama que o persegue dia e noite...? Ele ainda tem que aguentar Severo sendo um completo ogro com ele..."

Terminei meu banho e coloquei minha roupa.

Prendo os cabelos em coque alto, com os cachos a mostra. Passei meu batom vermelho escuro, e pus uma sapatilha preta.

Desci ao salão comunal para esperar a hora de ir ao salão principal.

Como sempre, os gêmeos estavam lá. Talvez armando formas de atormentar algum professor.

Me sentei em uma poltrona de frente para a lareira, e fiquei admirando o fogo por um tempo.

-Porque tão pensativa gatinha? - Perguntou Fred, que não havia percebido chegar ao meu lado junto com Jorge.

-Um pouco, tenho tido muito em que pensar últimamente garotos. - Disse com um sorrido terno em meus lábios - apenas isso, não se preocupem, talvez seja do sono também - Brinquei mentindo.

-Entendo, sempre estamos assim - Eles riram e se afastaram, voltando a fazer, seja lá oque estavam fazendo.

Harry chegou na sala comunal, e chegou perto de mim timidamente.

-Oi... - Disse ele baixo, me tirando de meus devaneios.

-Oi pequeno... Como está? - Disse pensado na situação de mais cedo.

-Eu tô melhor... - Ele disse ainda tímido como sempre.

Levantei minha mão para ele pegar e ele pegou tímido. Trouxe ele para perto de mim delicadamente, e o coloquei em meu colo. Ele se aconchegou em mim imediatamente, colocando a cabeça em meu peito e fechando os olhos, seus pés estavam nos braços da poltrona e sua cabeça em meu peito como um bebê.

Afaguei seus cabelos. Assim ele relaxou mais em meu colo, quase dormido.

"Tão doce, meu pequeno..." Pensei com carinho....

Não sei quanto tempo se passou, mas a hora do jantar chegou, dei a mão a Harry e assim fomos jantar. Eu tendo, já o pensamento que depois desse jantar, muita coisa seria esclarecida.

.......

Chegamos ao salão principal.

Dei uma breve olhada para a mesa dos professores, e vi Severo sentado ao lado de Dumbly.

Me sentei e Harry sentou ao meu lado.

O jantar se passou sem imprevistos, apenas jantamos em paz, pelo menos.

.....

Assim que o jantar acabou, esperei que as pessoas saíssem primeiro, não gosto de tumultos.

Dei a mão a Harry e fomos para o salão comunal, afinal eu ainda tinha que trocar de roupas, eu ainda tinha que meditar antes de conversar com Severo. Não podia falar com ele com tanto estresse acumulado. Não faria bem pra mim, e muito menos pra ele.

Deixei Harry no salão comunal conversando com Rony e Hermione.

Subi até o durmitorio feminino, e comecei a escolher uma roupa.

Peguei uma calça legging preta e uma blusa larga vermelha, sem mangas que deixava o sutiã aparecendo dos lados.

Coloquei a roupa, que ficou bem confortável. Peguei uma sapatilha, que era bem fina, parecia que eu estava com os pés no chão, ela era quase uma meia, só que com uma sola um pouco mais grossa. Era parecida com uma sapatilha para quem fazia Ballet. 

Deixei meus cabelos ainda em um coque alto frouxo com os cachos a mostra. Tirei o batom vermelho, não iria precisar estar produziada para meditar e conversar com Severo.

Passei apenas um hidratante labial que deixava minha boca um pouco rosada, estava frio, não queria ficar com os lábios rachados. Peguei minha varinha.

Peguei meu casaco de lã cinza, que minha avó havia feito pra mim, e desci para o salão comunal.

Harry, Rony e Hermione ainda estavam lá conversando, assim como outras pessoas.

Fui até eles para dizer boa noite.

-Vim dizer boa noite queridos - Fui até Harry e lhe dei um beijo na testa, e fiz o mesmo com Rony e Mione. - Não vão dormir tarde crianças, vocês tem aula amanhã ok?

-Ok Ella - Disseram os 3 juntos.

-Onde você vai Ella? - Perguntou Harry.

-Eu vou a sala do professor Snape

Eles me olharam assustados.

-Você ganhou uma detenção Ella? - Perguntou Mione assustada.

-Não querida, apenas vou conversar com o professor, e também ele me cedeu sua sala para meditar, estou precisando relaxar. E como disse, tenho algumas coisas a resolver com ele.

Eles ainda estavam assustados, mas não perguntaram nem falaram mais sobre isso.

Eu estava saindo quando lembrei de algo.

-Harry querido, coloquei uma coisa em cima de sua cama. É pra usar ok? - Ele me olhou curioso e um pouco assustado.

-Ok... - Respondeu eu baixo.

Assim me retirei do salão comunal.

Eu havia colocado um pijama novo para Harry em cima de sua cama. Por enquanto apenas isso. Eu ainda iria com ele em Hogsmeade para comprar roupas novas.

.....

Cheguei as masmorras. Frias e sombrias. Como eu gostava.

Senti um vento frio bater em meu rosto e fechei os olhos por alguns segundos.

Continuei andando.

Então escutei passos, não agi, na verdade não fiz nada. Qualquer coisa ou qualquer alguém que estivesse ali, eu poderia dar conta, sem puxar a varinha (Sem falsa modéstia, sei de minha capacidade, seria um tanto quanto idiota e sonsa se falasse que não posso dar conta).

Então avistei os donos dos passos.

Henry e uma garota da Sonserina estavam vindo em minha direção, mas ainda não haviam me visto.

"Só pode ser Karma!!! Sempre esse garoto..." pensei

Ele me notou, coisa que eu não queria. E deu seu sorriso presunçoso, como se fosse o dono da razão e da verdade absoluta.

-Olha só quem veio parar no ninho das cobras, uma pobre Leoa - Ele disse sarcástica.

" Respire fundo Ella, você pode acabar fazendo uma besteira, sua TPM está em um estado forte hoje" disse minha consciência.

A garota que estava ao seu lado me olhou de cima a baixo.

-Então é essa a garota que toda a escola está falando - Ela me olhou com deboche - Não me parece grande coisa.

Nesse momento vi um oportunidade para me divertir um pouco. A garota era bonita. Pele branca, cabelos lisos e negros que iam até o meio das costas fazendo leves ondas. Boca pequena, olhos da cor mel, bem claros, sobrancelhas finas. Ela vestia o uniforme da Sonserina, que marcava as curvas que a menina possuía. 

Dei um sorriso de lado, e analisei a garota de cima a baixo. Mas não rapidamente, fiz questão de ser bem lentamente, primeiro os pés, depois as pernas bem torneadas, a barriga, o busto, me demorei um pouco em sua boca e olhei em seus olhos de uma forma... Como eu poderia descrever?

Quente. Talvez essa seja a palavra correta.

A garota estava um pouco corada, e toda a presunção em seu rosto sumiu.

Ainda olhando em seus olhos fui me aproximando lentamente da garota.

Henry assistia a cena toda calado e espantado. Eu já estava a um passo da garota. Me aproximei mais alguns centímetros, peguei sua mão direita, levei lentamente até meus lábios e dei um beijo ainda olhando em seu olhos.

Ele ainda estava vermelha, mas sorriu minimamente de lado ao sentir meus lábios em sua mão.

-Posso saber seu nome senhorita? - Perguntei levemente baixo, mas com uma voz firme, ainda a olhando nos olhos e segurando sua mão.

-Eu... Meu nome... É... - Eu havia a deixado nervosa, ela gaguejava sem parar. Cheguei um pouco mais perto vendo ela ficar mais nervosa.

Ela fechou os olhos respirou fundo e abriu os olhos.

-Meu nome é Julieta... - Ela disse como num suspiro, como se não conseguisse respirar muito bem.

Coloquei seu cabelo liso preto atrás da orelha sentindo ela se arrepiar.

-Julieta... - Eu disse ainda firmemente, mas baixo. Ela estremeceu - Lindo nome... Me lembra Romeu e Julieta... Linda história de amor aquela... - Sorri de lado para ela.

-Então você ouviu coisas sobre mim Julieta?

-Sim... - ela disse em um suspiro.

-Só coisas boas, espero eu... - Eu disse sorrindo.

-Cla- claro - Ela disse meio atrapalhada - Só coisas boas...

Olhei para Henry que estava espantado com a mudança repentina da amiga. Uma hora ela me tratava mal, e em poucos minutos suspirava e se atrapalhava pra falar comigo. Acho que ele não entendeu muito bem como isso é possível.

Sua cara de incredulidade mudou para raiva.

Olhei novamente para Julieta.

-Acho melhor você ir Julieta, acho que seu namorado não está gostando muito de você estar conversando comigo... - Disse olhando de canto para Henry, e voltando a olhar Julieta.-Ele parece estar com raiva, talvez com ciúmes.

Tentei me afastar um pouco e ela segurou em minha mão levemente.

-Ele... Ele não é meu namorado - Ela falou um pouco rápido como se quisesse me explicar algo, como se me devesse satisfações. Como se quisesse que eu ficasse.

Dei um sorriso de lado. Peguei sua mão que segurava suavemente a minha mão tentando me fazer ficar.

-Entendo... Mas como eu disse Julieta, seu amigo aqui- Olhei para Henry-parece não estar gostando - Olhei para ela de novo - E infelizmente tenho algo a fazer no momento. Adoraria ficar conversando com você Julieta, mas realmente tenho que ir - Ela me olhou, eu diria, desapontada. Dei uma pequena risada com isso. - Mas quem sabe possamos conversar outra hora... Sozinhas - Olhei para sua boca e ela ficou vermelha mas sorriu- Talvez nos conhecermos melhor, e talvez eu faça você entender o porque de talvez a escola estar falando tanto da minha pessoa. Tenho certeza que ouviu coisas não muito agradáveis sobre mim. E eu ficaria encantada em responder cada perguntar feita por lábios tão lindos como os seus - Ela sorriu um pouco tímida.

Peguei seu mão e depositei um beijo leve. Me aproximei dela, coloquei uma mão em sua cintura, a puxando para perto de mim devagar. Colei nossos corpos, e ela deu um leve gemido. Sorri com isso. Henry estava me olhando com raiva, senti que ele queria me matar. Mas ele estava sem reação, não conseguia falar nada. Olhei nos olhos de Julieta. Ela estava ofegante.

Depositei um beijo quente em sua bochecha, e cheguei perto de sua orelha e sussurrei:

-Boa noite...

Me afastei e ela ofegou.

Olhei para Henry.

-Boa noite Henry - Digo sorrindo, quase querendo gargalhar de sua cara.

Fui me afastando devagar e pude ouvir a conversa... 

-Oque foi isso que aconteceu aqui Julieta? - Ele perguntou com raiva

-Henry... Eu juro que não sei... - Ela disse baixo. - Ela... Não sei te explicar Henry... Ela começou a me olhar e eu não sei oque aconteceu, minha perna ficou bamba, o coração acelerou... E eu senti o perfume dela, o calor dela tão perto - Ela dizia agora inconscientemente, olhando pro nada.

Eles não me viram por que eu estava escondida nas sombras.

-Oque você está falando garota? - Ele perguntou com raiva.

Ela tomou consciência do que havia dito, e olhou assustada para Henry.

-Você estava quase se jogando em cima dela Julieta, e quando ela te tocou, você praticamente teve um orgasmo!- Ele disse em fúria - Não tenho problema se você gostar de garotas, mas logo essa?

-Eu não gosto de garotas Henry! Não mesmo, e você sabe disso. Nós dois já ficamos! Mas não sei te explicar oque aconteceu aqui, parecia que eu estava sob efeito de amortentia...

Henry olhou pra ela, e sorriu maldosamente já pensando em algo para acabar comigo...

-E se dissermos a McGonagoll que ela usou amortentia em você? - Ele disse pensando em um plano - Ela seria suspensa, ou melhor, expulsa! - Ele sorria, eu olhei para o rosto de Julieta, ela não queria fazer isso, mas concordou com o amigo, vi que não queria que o amigo pensasse que ela havia sentido algo sincero quando ela conversava comigo. Eles foram saindo das masmorras as pressas. Segui meu caminho até a sala de Severo.

"Aí aí, agora essa, vou ser acusada de usar poção do amor para seduzir garotas indefesas. Eu não precisou disso"

Cheguei até a sala de Severo e bati na porta. Ela se abriu sozinha e vi Severo sentado em sua mesa me olhando.

-Boa noite Severo - Disse educada. E amigável. Não queria um clima tenso, não por enquanto, mas isso mudaria quando a conversa real começasse.

-Boa noite Ella - Ele disse também amigável - Como foi o dia?

-Foi bom. Um tanto estressante, mas já passei por piores. Então... Aonde eu vou poder meditar?

-Bom, tem esse sofá, talvez sirva, é bem confortavel.

-Ok. Obrigada príncipe. - Disse sorrindo. Como eu disse, sem tensão por enquanto

Fui até o sofá, me sentei. Coloquei as pernas em posição de borboleta. Não me alonguei pois já havia feito isso antes de sair do quarto, para agilizar as coisas. Fechei meus olhos, abri minha mente. E esqueci do mundo em volta. Apenas me concentrando em minha mente e nas coisas que estava sentindo. E assim entrei em estado de relaxamento. Entrando em um estado de paz, que eu não tinha a um tempinho....

P.O.V'S SEVERO SNAPE

O jantar já havia acabado e eu estava em minha sala esperando Ella, que viria para meditar por conta da TPM Mágica.

Ela estava demorando um pouco.

Então alguém bate na porta.

Era ela. Tão linda. Mesmo sem a maquiagem, a produção toda, e o ar que o batom vermelho dava, ela é linda...

"Pare com isso Severo Snape, agora mesmo..." Eu disse pra mim mesmo

-Boa noite Severo - Ela disse amigavelmente. Ela estava mais serena, não como estava quando veio falar que queria conversar.

-Boa noite Ella. Como foi o dia?

-Foi bom. Um tanto estressante, mas já passei por piores. Então... Aonde eu vou meditar?

Eu irá falar com ela ir para meus aposentos, que seria melhor. Mas mudei de ideia, queria ver ela meditando. Então falei do sofá.

-Ok. Obrigada príncipe - Ela disse sorrindo. Como eu gosto desse sorriso. Tão lindo...

Ela se sentou no sofá, em uma posição que parecia que suas pernas eram uma borboleta. Fechou os olhos, respirou fundo. E então vi seu rosto relaxar. Como se todo o estresse do dia tivesse ido embora em apenas alguns segundos passados.

Fiquei a observando por um tempo, mas ela não se mechia. Apenas ficava, sentada com os belos olhos fechados. Com uma expressão calma.

Me levantei, oquei um livro qualquer de minha estante, e comecei a ler. Por incrível que pareça era um romance.

Esse em especial era um que eu gostava muito... Era um romance trouxa chamado "A Maldição do Tigre", de uma escritora chamada Collen Houck. Ela havia escrito uma saga egípcia também. Realmente muito boa.

Enquanto eu lia, por algum motivo, meu passado me veio a mente, me distraiu do presente. As palavras do livro pararam de fazer sentido, e minha mente mergulhava em uma reflexão, lembrando, relembrado coisas...

"Liliam, minha doce e amada amiga... Eu te amei tanto por tanto tempo, pra depois de anos descobrir que te amava como um irmã... Tive a oportunidade de te ter por uma noite... Se eu soubesse Lilly, que era um amor de irmão, se eu não tivesse sofrido tanto por um amor que não existia, talvez... Talvez não tivesse cometido muitos erros. Se naquela época descobrisse que era um amor de amigos, um carinho, talvez eu ainda teria você naquela época e poderia ter seu apoio, seus conselhos para não me tonar um comensal. Ter a ajuda de uma irmã, alguém em quem me apoiar. Se eu pudesse voltar Liliam... Ah se eu pudesse voltar e pedir o seu perdão... Te pedir pra me ajudar... Se eu não fosse tão orgulhoso. Se eu não tivesse te chamado de sangue ruim, poderia ter aproveitado mais tempo com você minha amiga... "

De repente algo interrompe meus pensamentos.

Uma batida na porta.

Me levantei e abri. Era Minerva.

-Minerva? Oque faz aqui? - Perguntei desconfiado.

-Boa noite pra você também Severo. Ella está aí não está?

-Sim está - Abri um pouco mais a porta e abri passagem para que ela entrasse e visse Antôniella meditando.

Ela olhou para Ella, e se assustou.

-Oque está louca está fazendo - Quase ri com o tom de Voz que ela usou. Mas deixei meu semblante frio e neutro como sempre.

-Está meditando, ela diz que a acalma.

-Precisamos... Sei lá, acorda-lá, tenho algo muito sério a tratar com Ella.

-Faça você Minerva, ela está de TPM Mágica, não vou tocar nela enquanto está tentando acalmar os hormônios e o núcleo mágico. Fui um comensal, sofri torturas, mas tenho amor a minha vida. - Eu disse e ela me olhou assustada.

-Você acha que ela pode ficar com raiva?

-Já disse Minerva, faça você, não vou pagar pra ver se ela vai ficar com raiva - Digo sério, mas no fundo, achando graça do espanto e do pouco de medo de Minerva.

Minerva se sentou ao lado dela e sem presa encostou em seu ombro.

-Ella, preciso falar com você... - Disse minerva apreensiva.

Ela não moveu um músculo. Minerva chamou muitas vezes, mas nada.

Então algo me veio em mente.

-Vou tentar uma coisa Minerva.

Apontei a varinha para Ella, e minerva me olha assustada, revirei os olhos.

"Até parece que vou jogar um imperdoável nela"

-Legillimens...

Ela mesmo meditando, tinha uma barreira muito forte, foi extremamente difícil ultrapassar, oque me cansou muito.

Com muito suor e esforço adentro sua mente.

Lá não encontro nada, todas as lembranças e pensamentos estão bloqueados... Só há uma escuridão...

De repente, vejo uma luz branca em minha frente e vou até ela. Quando passo dessa luz, me vejo em um jardim, com muitas flores. Um cheiro de erva-doce e mel emanava pelo lugar. Ao longe vejo ela sentada em uma banco, com um vestido branco, e os cabelos soltos, seu rosto estava relaxado, e estava na mesma posição que estava fora de sua mente. Cheguei perto.

-Ella...

Ela abriu os olhos, e me viu.

Não vi raiva, nem espanto. Ela apenas fez uma pergunta.

-Oque faz aqui Servero? - Ela perguntou serena.

-Minerva está em minha sala, ela quer falar com você, parece ser importante. Ela tentou te despertar de todas as formas, mas você nem sequer se mexia. Então invadi sua mente, o que de muito trabalho diga-se de passagem, para falar com você.

Ela sorriu e se levantou. Segurou minha mão.

-Obrigada por me avisar Severo. Pode sair de minha mente agora - Ela não disse isso como um comando ou com grosseria, ela apensa disse, de um jeito doce. E foi isso que fiz. Sai de sua mente, e vi Minerva me olhando.

Eu estava um pouco cansado, as barreiras de Ella, realmente eram muito fortes... Mas me recuperei rapidamente com um copo de água.

Ella abriu os olhos. Esticou os braços, e olhos para mim e para Minerva.

Se levantou.

-Então Mine? Oque quer falar comigo?

-Antôniella. Dois alunos estão agora na sala de Alvo, acusando você de estar usando Amortentia. Alvo me pediu pra te chamar. E a você também Severo - Ela disse.

"Como assim Ella usando Amortentia?"

Ela apenas riu.

-Ok Minerva, vamos a sala de Dumbly, isso sera divertido.

Ela ainda ria.

P.O.V'S ANTÔNIELLA ARAÚJO

Severo saiu de minha mente e Minerva me contou oque está acontecendo. Apenas ri.

"Estava demorando mesmo. Esse Henry não desiste nunca, e ainda colocou a pobre da Julieta no meio de suas maluquices sem fundamento nenhum."

Severo está um tanto confuso com a situação. Saímos da sala de Severo e fomos andando até a gargula que dava acesso a sala de Alvo.

-Sapos de chocolate - Minerva disse e tivemos passagem para as escadas.

Quando chegamos na sala de Alvo, vi que ele estava sentado atrás de sua mesa, com o rosto sereno. A a sua frente estavam Henry e Julieta.

-Boa noite Dumbly, como está? - Perguntei chegando perto de meu amigo e dando um beijo me sua bochecha.

-Estou bem Ella...estou bem. - Ele disse sorrindo meio bobo pra mim.

Abracei Dumbly, e ele sorriu mais.

Ele se levantou e me cedeu seu lugar, atrás da mesa.

-Não precisa querido.

-Faço questão Ella, sente-se - Me sentei cadeira de Dumbly, a cadeira do diretor, e olhei de frente para cara espantada dos dois a minha frente.

-Boa noite pra vocês de novo - Olhei para Henry de novo e depois para Julieta, que ficou vermelha na mesma hora.

-Então Ella, estes jovens aqui estão te acusando de usar Amortentia - Disse Alvo achando a situação tão engraçada quanto eu estava a achando.

-E porque Vocês acham isso? - Perguntou Severo.

Henry se levantou e começou a falar.

-Nos estávamos andando pelos corredores das masmorras, quando demos de cara com essa aí...

-Essa aí não senhor Thompson, o nome da senhorita é Antôniella Araújo... - Severo disse com uma voz letal, me defendendo.

 Dei uma pequeno sorriso pelo ato.

-Sim professor. Bom, quando vimos a senhorita Araújo passando. A comprimentamos, e ela se aproximou da minha amiga aqui, que eu sei muito bem que é hetero, pois já ficamos. E minha amiga do nada começou a cair de encantos pela senhorita Araújo como se estivesse apaixonada. Então quando A senhorita Araújo saiu, Julieta disse que não sabia oque tinha acontecido, pois quando Antôniella... - Ele apontou para mim, aquilo ali parecia mais um tribunal, e Henry era o advogado de defesa da suposta "Vítima". - Chegou perto dela. Ela disse que já não sabia o que estava acontecendo com ela. E a própria Julieta disse que foi como se estivesse sob efeito de Amortentia.

Eu queria aguentar, mais não aguentei. Me acabei de rir. Comecei a rir, e não conseguia parar. Todos me olhavam e Alvo tentava de todo o jeito não começar a rir junto comigo.

Respirei fundo e tentei falar.

-Henry meu querido, essa é a maior bobeira que eu já escutei em toda minha vida - eu disse secando uma lágrima que havia saído, de tanto que eu ri. - Eu não usei Amortentia em sua querida, e diga-se de passagem... - Olhei para Julieta - Linda, amiga. Até porque eu não preciso disso Henry.

-Então como explica o estado em que ela ficou? - Perguntou Minerva.

-Minerva, eu tenho meus truques. Sou boa em levar as pessoas na minha. Tanto homens quanto mulheres. - Dei um sorriso malicioso - A sedução é uma matéria de arte queridos amigos, e eu graças a Morgana, sou muito boa nessa matéria. É tudo psicologia. 

-Não acha muito convencido de sua parte dizer isso Ella?- Perguntou Minerva de novo.

-Na verdade não Minerva... - Disse Alvo sorrindo - Eu mesmo já vi Ella em prática, realmente, é difícil alguém resistir aos encantos dela. Eu e Ella ja saímos juntos uma vez em um passeio pelo Rio, e umas garotas, queriam arrumar confusão conosco, dizendo que Ella tinha olhado para o namorado de uma das meninas, e bom, teve outros motivos, eu me esqueci de me vestir do modo trouxa pra acompanhar a Ella no passeio. Ella foi genial. Em poucos minutos a garota que acusava Ella de olhar para o namorado, estava suspirando por ela, pedindo pra que ela ficasse pra passarem mais tempo juntas. - Dumbly deu uma pequena pausa, todos estavam abismados com oque ele disse, e minha vontade de rir voltou. Mas me controlei. Alvo continuou - Ella tem esse poder tanto em homens quanto em mulheres.

-Então porque não tenta fazer comigo - Henry pediu com deboche. 

-Com você não vai ser possível gatinho - Eu disse maliciosa, todos me encararam.

-Porque não?! - Ele perguntou ainda me desafiando - Estão vendo, ela não quer fazer porque é mentira!

-Não é isso Henry, você quer mesmo que eu fale porque não vou fazer o mesmo com você?

-Fale garota!!

-Porque não funcionária com você Henry... - Eu digo sorrindo ainda muito maliciosamente.

-E porque não? - Zombou ele.

-Porque você é gay Henry, um gay incubado que tem medo de se assumir. Mais é gay. - Todos me olhavam espantados, e até mesmo Henry. Pois ele era um dos garotos mais cobiçados da escola, segundo me falaram. 95% das gatotas de Hogwarts já haviam passado por suas mãos.

-Está louca garota!!! Eu não sou gay!!! - Ele disse vermelho de raiva e de vergonha.

-Você pode tentar mentir pra si mesmo querido, mas pra mim já está na cara. Mesmo que você pegue quantas garotas quiser você nunca vai ficar satisfeito. Eu sei que toda vez que você transa com alguma menina, você deita com ela no seu peito e fica pensando que está faltando algo, que não está totalmente satisfeito, mesmo chegando ao clímax com elas, você sente falta de algo. Sempre pensa que seu prazer não está completo, que poderia ser melhor. E nós dois sabemos porque isso ocorre... - Eu disse como se fosse a dona da verdade.

-Você não sabe oque está falando garota... - Ele disse alto e ainda com raiva saiu da sala de Dumbly batendo a porta. Julieta estava assustada com a situação toda.

Me levantei fui até ela, peguei sua mão, e a levantei.

Olhei em seus olhos cor de mel, claros, e lhe fiz um carinho no rosto.

-Julieta querida. Acho melhor você ir atrás de Henry, ele vai precisar de você.

Ela acenou com a cabeça. Eu ia me afastar e ela segurou meu braço levemente, com ternura.

-Eu juro que não queria fazer isso tudo, não queria inventar essa mentira de Amortentia, Henry que teve a ideia... Eu não queria - Ela disse com vergonha, me explicando algo que eu já sabia.

-Meu anjo, eu sei disso... Fique tranquila. - A puxei pela cintura e ela me abraçou envolvendo o meu pescoço com seus braços, enterrando o rosto na curva do meu pescoço.Ela devia ter 1,60 de altura. 10cm menor que eu. 

-Boa noite... Cuide de Henry... Ele vai precisar - Digo em seu ouvido.

-Acho melhor a senhorita ir logo e deixar de agarramento na sala do diretor senhorita Backer - Disse Severo sério para Julieta.

"Isso é ciumes de Julieta? " pensei melhor

"Acho que não..."

Ela me soltou e foi embora.

-Por Merlin, que dia mais conturbado.

-Eu disse sorrindo para Alvo, Minerva, e Severo que ainda está com cara de poucos amigos.

-Acho melhor você ir para o dormitório Ella. - Disse Alvo.

 -Na verdade não Alvo. Eu e Severo temos que conversar - Eu disse olhando para Severo - Não é mesmo?

-Sim, temos... - Ele disse agora com tom de preocupação,e curiosidade.

-Ok então Ella. Não vou me preocupar porque sei que você tem insônia e sei que de qualquer forma vai dormir tarde mesmo. - Dumbledore veio até mim e me abraçou - Boa noite meu anjo.

-Boa noite bebê. Boa noite Mine.

-Boa noite Ella. - Ela disse sorrindo.

Eu e Severo saímos da sala de Dumbly, e fomos caminhando em silêncio até a sala dele.

Chegando lá, entramos e sentamos, eu em uma poltrona e ele no sofá de frente para mim.

-Diga - Ele disse - Sobre oque quer conversar comigo Ella?

Olhei para ele séria o analisando. E sem esperar mais, joguei a bomba.

-Me diga Severo, e eu quero toda a verdade... Porque trata Harry Potter tão mal? Porque o odeia tanto? - Perguntei seria é objetiva. 


Notas Finais


Então amores? Gostaram? Me digam aí oque acharam desse capitulo. Espero realmente que tenham gostado. Até a próxima amores.

-Nox...
~Revisado


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