História Uma Brasileira em Hogwarts. - A Viagem - Parte 1

Acordei meio atordoada...

“Que homem era aquele? ”

Decidi deixar isso pra lá e fui me arrumar para viajar. Fui para o banheiro tomar meu banho, tirei minhas roupas e entrei no box. Entrei de baixo da água para acordar os músculos. Me banhei com sabonete de erva-doce - Amo erva-doce - e lavei meus cabelos com shampoo e condicionador de mel, quando terminei vesti meu roupão preto e enrolei  o cabelo em uma toalha da mesma cor do roupão, fui para meu quarto pegar uma roupa intima, uma calcinha e um sutiã preto, peguei meu creme de corpo - Também de erva-doce - e comecei a passar por minha pele, enquanto isso o sonho voltou em minha mente.

“Quem era aquele homem meu Deus? E por que ele mexeu tanto comigo?“  

Terminei de passar o creme e fui no guarda-roupas. Peguei um vestido preto de pano pesado, ele era rodado, sem mangas, não tinha decote, e era justo na cintura, ficava uns 8 dedos acima do joelho. Peguei também um blease branco, ele marcava um pouco a cintura, levantei um pouco as mangas. Ficou otimo. Coloquei também um colar de coruja, uma sapatilha preta e fui arrumar o cabelo, que está bem grande, já passava da cintura, amo meu cabelo, apesar do trabalho que ele dá. Ele é cacheado e castanho.

Penteei o cabelo e os sequei com o secador, ficaram bem cacheados, resolvi fazer um coque alto e os cachos ficaram bem aparentes e alguns ficaram soltos do coque. Passei  um rímel e estava pronta. Me olhei no espelho e gostei do que vi. Tenho 1,71m de altura - Sim, um centímetro faz diferença - tenho pernas grossas, braços normais, porém fortes por conta da academia e das artes maciais que pratico, minha cintura não era nem fina nem grossa, era normal, sou um pouco branca por não gostar nem um pouco de sol, mas não sou extremamente branca. Tenho olhos castanhos escuros e eles eram grandes assim como meus cílios, minha boca era pequena, carnuda e rosa. Eu sou bonita, pelo menos é o que dizem, apesar se me achar bem normalzinha.

...

Sai do meu quarto e fui para cozinha, tomar café, e encontrei meus pais lá.

-Bom dia família – Eu disse sorrindo

-Bom dia filha – Disseram os dois em coro

-Nossa! - Dei uma risada. 

- Animada? – Perguntou meu pai

-Muito – Digo sorrindo.

- Tá, então termine de comer que vou te levar no aeroporto – Disse ele

-Ok!

Terminei meu café, fui até meu quarto pegar minhas malas, meu violão, e minha vassoura, meu malão já estava no carro, lá estavam meus livros, pergaminhos, penas, tintas etc, etc...

Peguei minha varinha e coloco no bolso interno do blease.

Desci com aquele peso todo. Meu pai veio me ajudar a colocar as coisas no carro junto com o malão. Me despedi de minha mãe e entrei no carro no banco do carona.

-Pai, os Weasley’s sabem aonde fica o aeroporto trouxa de lá?

-Acho que sim filha. Está levando o celular?

-Sim, não vai pegar em Hogwarts, mas vou levar mesmo assim, pelo menos na casa do Weasley’s vai funcionar, e Dumbly deve saber de algo que faça ele pegar em Hogwarts. 

-Ok. - Ele riu - Dumbledore até inventaria um aparelho celular que funcionasse lá se você pedisse Ella.

                            SSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

                         (Sei que esperaram por isso *risos*)

POV’S. Severo Snape:

Acordei meio confuso.

Tive um sonho estranho, um sonho bom, mas mesmo assim estranho.

“Quem era aquela garota?”

Não iria sair do quarto hoje, me sentia estranho, com uma certa ansiedade, e nervosismo.

Esse ano Potter entraria em Hogwarts, mas não era por isso que estava assim.

Já haviam se passado 11 anos desde que tudo aconteceu, descobri que não amava Líliam nesse tempo, que era apenas amor de amigos, irmãos, apesar de termos tido uma noite juntos no ultimo ano de Hogwarts. Eu sentia carinho por ela.

“Tomara que, esse menino não seja tão petulante e arrogante quanto o pai! ”

E sem perceber voltei a pensar no sonho.

“Quem era ela? Ela tem o sorriso mas lindo que já vi”

E inconscientemente comecei a sorrir, a acabei rindo sem perceber. Quando me dou conta balancei a cabeça para tirar isso da cabeça.

-Oque deu em mim meu Merlin?

“Está apaixonado é Severo? Hum... Isso é novidade ”

-Eu não estou apaixonado, sua consciência estupida, foi apenas um sonho ridículo. 

“Sei... Só um sonho. Tenho o pressentimento que não é só isso não. Sev acho que vai acontecer algo esse ano”

-Como assim pressentimento? Você é minha consciência, não tem  “pressentimentos”, idiota!

“Cale-se seu bocó! Sabes muito bem que sou uma consciência independente, sou você, mas também não sou, ou melhor, sou tudo que você é e não se atreve a mostrar. E acho que vai acontecer algo sim esse ano, algo muito bom. Se o meu pressentimento for verdadeiro, vê se não estraga a coisa boa tá, você tem essa mania”

-Está me chamando de estraga-prazeres? É isso?

“Exatamente seu bocó ” disse rindo.

-Não me chame assim criatura dos infernos!

“Somos. Também te amo Sev”

Vou acabar enlouquecendo. Consciência dos infernos...

Sento-me na minha poltrona predileta e sem perceber cochilei, e me deparei com aqueles olhos grandes e castanhos, como se já a conhecesse disse quase como um sussurro e com um sorriso.

_”Ella...”