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História Uma Brasileira em Hogwarts. - Indo para Hogwarts.


Escrita por: SenhoraPSnape

Notas do Autor


Oi pessoal ! Como vocês estão ?
Espero que bem...
Me desculpem pela demora...
Mas tá ai o capitulo rs
Boa Leitura.
-Lumus...

Capítulo 6 - Indo para Hogwarts.


Gina me acordou para jantar como havia dito. Me levantei, fui para o banheiro me despi e entrei de baixo do chuveiro, debaixo da água comecei a pensar no dia seguinte.

“ Oque será que vai acontecer amanhã ? Minha casa eu não tenho duvidas é Grifinoria. E os professores como são? Será que o Dumbly sentiu minha falta?”

Mil perguntas inundaram minha mente de uma vez só.

“Dumbly me disse quem será meu professor de Poções: Severo Snape era o nome dele... Esse nome me agrada muito, só não sei porquê"

Com esse pensamento terminei meu banho e comecei a me secar. Coloquei um shorts jeans cinza curto, porém não era vulgar, e uma regata preta com a palavra “Always” em branco. Coloquei meu cordão com uma coruja, prendi o cabelo em um rabo de cavalo frouxo, coloquei meus chinelos e desci para jantar.

-Boa noite – disse entrando na cozinha.

-Boa noite – disseram todos juntos, em coro.

-Descansou querida? – perguntou Molly.

-Descansei sim obrigada.

-Que bom.

-Nossa que cheiro maravilhoso – Digo sorrindo – Se o gosto for igual ao cheiro vou dar um jeito de comer aqui todos os dias – Digo rindo

-Obrigada querida! Não é querendo me gabar, mas todos amam minha comida.

-E com razão – Eu disse depois de provar a comida.

Ela sorriu largamente para mim.

Todos os meninos da mesa estavam olhando para mim sorrindo, menos Rony que era meio tímido.

-E então meninos, vocês jogam nos times de Quadribol da escola?

-Sim, eu e Jorge somos batedores da Grifinoria - falaram orgulhosos.

-Que legal! E você Parcy?

-Não, eu não. Acho um esporte muito bruto, prefiro jogos intelectuais.

-Entendo... Você já leu algo de William Shakespeare? Ele é um escritor trouxa do século XVI.

-Não, nunca li nada dele. É interessante? 

-É ótimo, ele é um dos, se não o melhor escritor que conheço. Eu posso te emprestar um livro se quiser.

-Claro, eu adoraria! – Disse ele sorrindo.

-E vocês meninos... – Digo para Fred e Jorge – Podem me apresentar o time de Quadribol?

-Claro princesa – disse Jorge.

-Seria um prazer – Disse Fred beijando minha mão dramaticamente.

Soltei um risinho .

-Vocês sempre são assim? – disse sorrindo.

-Assim como? – Falaram os 2 juntos.

-Paqueradores – digo rindo.

-Sempre – falaram os dois rindo – Mas só paqueramos garotas bonitas e especiais – Eles piscaram para mim.

Começo a rir.

-Meninos, não incomodem a Ella! – Disse Molly.

-Não precisa se preocupar Molly, eles são uns amores – Digo ainda rindo.

Parei de rir, acabei de ter uma ideia.

Olho nos olhos dos gêmeos profundamente, com cara de malícia. 

-Vocês também são bonitos garotos.

Eles pararam de rir e ficaram mais vermelhos que seus cabelos.

Voltei a rir com a visão.

Nesse momento Rony começa a rir comigo.

-Você conseguiu o impossível! Deixou os dois sem graça – disse Rony ainda rindo. Os gêmeos olharam feio para ele oque me fez rir mas ainda, Parcy também estava rindo. Tentei parar de rir pois minha barriga já estava doendo.

-Me desculpem meninos, eu não podia perder a oportunidade de deixar os dois sem graça.

Eles sorriram pra mim.

-Você sempre é assim? – Disse Jorge.

-Como?

-Perde o amigo mas não perde a piada – Disse Fred sorrindo.

-Depende de com quem estou – digo sorrindo

-Crianças quando acabarem de jantar vão dormir ok? Não quero que durmam tarde para não ter as confusões de todos os anos, principalmente você Rony, é seu primeiro ano em Hogwarts.

Terminamos de jantar, demos boa noite a todos e fomos dormir em nossos respectivos quartos.

Me troquei coloquei meu pijama, deitei no colchão e logo adormeci.

“Amanhã será um dia cheio” foi com esse pensamento que entrei em sono profundo.

P.O.V’S Severo Snape

Eu estava terminando de preparar as aulas da semana. Não queria deixar tudo para ultima hora.

Bateram em minha porta.

-Entre.

Alvo entrou depois dele veio Minerva.

-Severo viemos te falar que você vai ao jantar amanhã sim, antes que a ideia de não ir lhe venha a cabeça – Disse Minerva.

-Eu nem pensei nisso - Digo serio.

-E lembre-se que amanhã vou lhes apresentar para a linda da Ella – disse Dumbledore sorrindo.

-Alvo, pelo amor de Merlin, chega! Você falou dessa garota a semana toda, nos de um dia de paz! –Disse Minerva já sem paciência – Essa menina não deve ser tão perfeita quanto você diz.

-Isso é ciúme Minerva? – Disse Dumbledore sorrindo.

-Eu? Com ciúmes? De você? – Ela disse rindo forçadamente – Nunca! Entendeu Alvo? Nunca!

-Sei, Sei... – Disse ele debochado – Mas a questão aqui é: você vai ao jantar e ponto final.

-Ok, ok...

Eles sorriram e saíram.

P.O.V’S Antôniella <3

Acordei 05:30, tenho costume de acordar cedo. Entrei no banheiro, e tomei um banho e fui colocar minha roupa. Coloquei uma calça jeans preta apertada e uma regata toda vermelha colada no corpo. Arrumei meu cabelo e deixei solto partido de lado. Passei um batom vermelho escuro e um rímel, coloquei um coturno preto de cano longo de couro e fui acordar Gina.

-Gina acorda. Se não vai se atrasar e escutar os gritos da senhora sua mãe - dou uma risadinha. 

-Tá... – Ela levantou e foi para o banheiro, desanimada. 

Peguei minha Jaqueta de couro e desci.

-Bom dia Molly – Ela me olhou assustada.

-Bom dia, já esta pronta?

-Sim e Gina esta se arrumando, acordei ela.

-Nossa! Você poderia acordar os meninos pra mim, parece que você tem mas autoridade que eu. - Ele riu. As pessoas dessa casa gostam de rir muito pelo que percebi, aprecio muito isso. 

-Ok – Eu disse rindo e subindo as escadas.

Entrei no quarto de Fred e Jorge sem bater. Os dois estavam dormindo profundamente.

Fui até eles e arranquei suas cobertas, eles estavam de cueca.

-Fred e Jorge Weasley! Levantem ou vou jogar água em vocês até se afogarem.

Eles deram um pulo da cama por conta do susto.

-Oque faz aqui? – Perguntou Jorge.

-Sua mãe pediu para que eu acordasse vocês.

-Ella e se estivéssemos pelados sua louca?

-E eu com isso? Acham que eu me importo com isso?

-E não se importa?

-Não queridos... Eu sou do Brasil lembra? Já vi mais coisas do que vocês pensam. No Carnaval lá meus amorzinhos, coisa incríveis acontecem. 

-Então você  quer nos ver nus? – Perguntou Fred malicioso.

-Não, eu não disse isso... E se vocês se atreverem a tirar essas cuecas eu juro que os castro. – Eu disse calmamente.

-Você não faria isso – disseram meio receosos.

-Paguem pra ver – Eu disse com um olhar serio. Eles ficaram pálidos.

-Nossa Ella... Você agora pareceu o Snape.

-Vão se arrumar meninos – Eu disse, dei um beijo na bochecha de cada um e sai.

Agora o Parcy.

Entrei no quarto também sem bater, ele estava de pijama. Com ele eu seria mais educada.

Fui até ele e dei uma leve sacudida nele, fui ao pé de seu ouvido e falei calmamente e o mais sexy possível.

-Parcy querido, acorde.

Ele se arrepiou da cabeça aos pés e soltou um leve gemido, dei uma pequena risada. Ele abriu os olhos lentamente e me viu, se assustou um pouco mais logo se acalmou.

-Oque faz aqui – disse meio tremulo.

-Sua mãe pediu para que eu acordasse vocês, Gina e os Gêmeos já estão se arrumando.

-Ok, obrigada – Disse ele sorrindo e se virando para não me encarar, ele estava excitado dava para perceber, como ele estava de costas para mim fui me aproximando lentamente, cheguei perto de sua orelha e disse...

-Bom dia Parcy – e dei um beijo em seu pescoço, em uma área que eu sabia ser bem sensível, novamente ele gemeu.

-Bom dia Ella – e assim foi quase que correndo para o banheiro, aposto que para se aliviar do que o causei, soltei um risinho e sai do quarto.

Agora tenho que acordar o Rony.

Entrei no quarto também sem bater.

Rony estava de pijama e dormia tranquilamente.

-Rony acorda – Disse o mais docemente possível.

Ele abriu os olhos e me viu.

-Sua mãe me pediu para acordar vocês, todos já estão se arrumando.

-Ok, obrigada – disse ele tímido.

Sai do quarto e desci, para a cozinha. Gina já estava lá e os gêmeos também.

-Olá  - Eu disse sorrindo.

Me sentei e comecei a tomar meu café. Logo Parcy chegou acompanhado de Rony.

-Obrigado por acorda-los Ella.

-De nada, sempre que precisar.

-Nada disso, ela ameaçou nos castrar – Disse Jorge.

-Me provoquem para ver se não castro mesmo – Digo rindo.

-Comigo ela foi bem doce – disse Rony.

-Co-Comigo também – Disse Parcy gaguejando.

Dei uma risada baixa.

-Suas malas já estão prontas?

Todos disseram “Sim”.

-A minha está no meu bolso – Digo e todos olham para minha cara.

-Feitiço para diminuir – Falo como se fosse obvio.

-Você esta em que ano? – Perguntou Molly.

-No quinto ano. Por quê?

-Um feitiço desse só se aprende no sexto ano em transfiguração, e mesmo aprendendo antes, é bem complicado .

Dei um risinho." Se ela soubesse oque mais eu sei fazer..." 

Levantamos e fomos em direção ao carro. Arthur já estava no carro nos esperando.

-Vamos – Disse Molly – Graças a Ella hoje não saímos atrasados, podemos ir tranquilos.

-Ok, vamos – Disse Arthur.

O carro começou a andar e logo a voar.

Tudo estava bem calmo, todos conversavam animadamente e eu preferi ficar quieta olhando pela janela do carro. Vinham muitos pensamentos em minha mente, o principal eram aqueles olhos tão negros como duas pedras de Ônix, tão lindo, tão profundos, tão intensos... Quem era ele...? Sai de meus devaneios para ouvir oque os outros estavam conversando.

-...Vai ser difícil esse ano, principalmente com Snape – Disse Fred.

Ao escutar aquele nome me arrepiei como nunca antes.

-Esse professor Snape não deve ser tão ruim assim.

-Oque!!!  Ele é terrível! Tira pontos da Grifinoria por qualquer coisa.

-Se vocês estão falando, quem sou eu para contestar né.

“Snape? Ele não deve ser tão ruim, afinal todos temos algo de bom”

O carro estava descendo.

Saímos do carro, e fomos em direção a estação King’s Cross.

-Vamos logo – disse Molly – Todo ano é a mesma coisa, cheio de Trouxas.

Eu vi um menino magro, baixo, com cabelos revoltos, usava óculos redondos e tinha olhos tão verdes quanto uma esmeralda, eu diria que ele é uma coisinha fofa que da vontade de apertar. Ele parecia tão vulnerável, tão desprotegido. Vi que ele estava com malas e uma coruja branca, ele era um bruxo. Fui até ele.

-Olá querido precisa de ajuda – Eu disse sorrindo amigavelmente.

Ele estava um pouco tímido.

-Sim eu estou procurando a plataforma 9³/4, mais um homem me disse que não existia.

-Claro que existe querido, só que para eles não. Venha me acompanhe – eu disse estendendo minha mão, ele olhou meio receoso mas a pegou, eu como não tinha nada em minhas mãos por conta que minhas malas estavam em meus bolsos, levei o carrinho dele com uma mão e a outra continuou segurando a mão do pequeno.

-Querido qual é seu nome?

-Meu nome é Harry Potter.

Olhei para ele surpresa, mas me contive, o pequeno estava meio assustado.

-Meu nome é Antôniella, mas você pode me chamar de Ella, Harry – Ele me olhou meio tímido – É seu primeiro ano em Hogwarts Harry?

-Sim, na verdade fiquei sabendo que era um bruxo ontem no meu aniversario.

-Meus parabéns Harry, por descobrir que é um bruxo e por seu aniversario.

-Obrigado - Disse ele baixinho.

Chegamos perto dos Weasley’s que nos esperavam em frente a uma coluna que ficava entre as plataformas 9 e 10.

-Pessoal, esse aqui é o pequeno Harry Potter, Harry esses são os Weasley’s.

Todos olharam para ele surpresos, lhes lancei um olhar de repreensão por assustar o menor, eles entenderam meu recado e se controlaram.

-Prazer Harry – Todos disseram.

-Então como funciona para chegarmos a plataforma 9³/4? – Perguntei.

-É só atravessar essa coluna que fica entre a plataforma 9 e 10.

-Ok – eu disse sem surpresa.

Já Harry estava muito surpreso. Ele ainda segurava minha mão, para acalma-lo fiz um carinho de leve em sua mão, ele pareceu se acalmar.

Primeiro Parcy atravessou a coluna, depois Fred e Jorge, Rony...

-Venha Harry, eu vou com você – Eu disse sorrindo para o menor.

Segurei seu carrinho, coloquei a mão dele em minha cintura, ele fechou os olhos, e corremos em direção a coluna. Atravessamos a coluna e nos deparamos com uma estação linda.

-Chegamos – Eu disse para Harry que me abraçava fortemente de olhos fechados.

Eu não sabia dizer se ele era pequeno ou eu que era alta demais. Ele batia na altura do meu umbigo, dava vontade de pega-lo no colo e ninar.

Ele abriu os olhos, peguei sua mão e segurei. Fomos em direção aos Weasley’s  novamente.

-É melhor vocês embarcarem logo – disse Molly.

-Ok Molly, vou sentir sua falta – E disse à abraçando.

-Vá passar as férias de Natal lá em casa.

-Ok, pode deixar.

-Venha Harry, você também Rony – Eu disse pagando também a mão do ruivinho.

Entramos no Expresso de Hogwarts e procuramos uma cabine vazia, achamos uma, entramos e sentamos.

Rony olhou para Harry.

-Prazer eu sou Rony – Disse estendendo a mão. Harry apertou de leve a mão de Rony – É verdade que você tem... – disse Rony meio constrangido.

-Oque?

-Você sabe...

-Ah! A cicatriz? Tenho sim – Disse ele levantando os cabelos revoltos e mostrando a cicatriz.

-Maneiro – Disse Rony.

Eles ficaram conversando por um tempo, até que uma senhora com um carrinho de doces parou na porta da cabine perguntando se queríamos algo, comprei o carrinho inteiro.

Nós estávamos comendo doces, e Rony tentava transfigurar seu rato, Perebas, para amarelo quando uma menina de cabelo cacheado revolto chegou.

-Com licença, vocês viram um sapo por ai, ele é de um garoto chamado Neville.

-Não vimos não flor – Eu disse para ela sorrindo

-Está tentando fazer um feitiço? – Ela disse sorrindo para Rony – Essa eu quero ver.

-Ok – disse Rony – Sol, Margaridas, Amarelo maduro... faça amarelo esse rato burro! – Nada aconteceu.

-Iiiii Rony, falhou – Eu disse.

-Tente coisas simples – disse a menina.

Ela entrou e se aproximou de Harry.

-Como este – Ela apontou a varinha para Harry que estava assustado – Óculos Reparo!.

E o óculos do pequeno estavam novinhos em folha.

-Nossa... -  disse Harry.

-Meu nome é Hermione Granger e o de vocês?

-Eu sou Rony Weasley.

-Eu sou Harry Potter.

-E eu sou Antôniella Araujo, mas pode me chamar de Ella.

-É um prazer, com licença, vou ajudar Neville com o sapo dele.

-Simpatica ela né? – Eu disse.

-É – Disseram Rony e Harry.

                                                 HORAS DEPOIS.

-É melhor colocarmos as vestes da escola – disse Rony.

-Ok, você dois se troquem aqui, eu não vou colocar uniforme, vou usar apenas a capa, vou dar uma voltinha pelo trem, volto em 20 minutos – Eu disse saindo da cabine.

Eu estava andando pelo trem quando vejo em menino da idade de Harry e Rony, só de cabelos muito loiros. Ele deixou um pacotinho cair , o peguei.

-Com licença querido, você deixou isso cair – Ele me olhou. Ele era uma graça, os olhos dele eram de um azul clarinho, pareciam dois lagos.

-Obrigado – disse ele com superioridade.

-De nada meu príncipe, tenha mas cuidado – Eu disse sorrindo para o pequeno que ficou um pouco vermelho por conta do apelido que o dei. Cheguei perto dele e lhe dei um beijo de leve na testa, ele ficou mais  vermelho ainda.

-Então pequeno, qual é seu nome? – Perguntei.

-Meu nome é Draco, Draco Lucius Malfoy.

-Prazer Draco. Meu nome É Antôniella, Antôniella Sophia Araujo, mas pode me chamar de Ella – Eu disse – Então Draco, é seu primeiro ano em Hogwarts?

-Sim.

-E para qual casa você quer ir?

-Para Sonserina – Disse ele orgulhoso.

-Nossa que legal Draco! Bom eu sei que vou para Grifinoria, mas tenho um carinho grande pela Sonserina. Meu pai é da Sonserina e minha mãe da Grifinoria, por isso gosto das duas casas.

Ele me olhou meio incrédulo.

-Uma Grifinoria e um Sonserina se casaram? Como?

Eu dei uma risada com a cara do pequeno.

-Draco, quando você ama alguém não importa a casa a qual ela pertence, não importa a cor nem a religião, não importa classe social, etnia ou sexo. O amor não tem preconceito. Eu acho que nada deveria ter preconceito.

-Então você acha que todos são iguais – disse ele.

-Sim... Por exemplo: Eu não vejo diferença de um sangue-puro para um Mestiço ou um nascido trouxa, para mim são todos iguais.

-Você com certeza é uma nascida trouxa, para falar desse modo – Disse Draco, como se isso explicasse.

-Você errou pequeno, eu sou uma Sangue-Puro. Minha família é uma das mais tradicionais no Brasil, mas eu apenas não tenho preconceito com nada, por isso que quando você entrar para Sonserina e eu para Grifinoria vou falar com você normalmente. Todos que estão nesse trem são uma grande família de Hogwarts, não existe diferença entre nós.

-Pena que meu pai não pensa assim, ele só me deixa ser amigo de sangues-puros – Disse ele baixinho e meio triste.

-Mas e você Draco? Pensa como ele ou como eu?

-Como você, mas na frente de meu pai tenho que agir como ele. Minha mãe também é completamente diferente, ela pensa como você, mas também tem que agir diferente na frente do meu pai.

-Na minha frente você pode ser você mesmo querido – Eu disse e ele me abraçou.

Me despedi de Draco e disse que nos veríamos em Hogwarts.

Voltei para a cabine, e Rony e Harry já estavam vestidos com seus uniformes e suas capas, coloquei apenas a capa preta com o brasão da escola, continuei com minha calça preta jeans apertada e minha regata vermelha também um pouco colada no corpo, e meu Coturno.

O trem parou e as portas se abriram.

Começamos a sair do trem, já estava noite. Coloquei meu capuz, ele cobria minha cabeça e deixava uma sombra nos meus olhos, só minha boca com  um batom vermelho escuro era visível, meus cabelos estavam sobre meus ombros, mesmo com a sombra do capuz sobre meus olhos eu conseguia enxergar tudo. Fui em direção as carruagens e Harry e Rony foram com um homem enorme e que ouvi Harry chamar de Hagrid.

Subi em uma carruagem sozinha, ela era puxada por um Trestralio, eu sabia que nem todos eram capazes de velos, eles eram animais que só quem viu a morte com plenitude podia enxergar.

A carruagem começou a andar. Fiquei em meus pensamentos novamente.

“Será que o Dumbly vai me reconhecer com esse capuz, só da para ver minha boca... Ele vai dizer que eu sempre tenho que chegar causando”

Nem percebi quando havia chegado.

Desci da carruagem e segui os primeiristas para o salão principal. Uma mulher com uma capa verde escura que reconheci ser Minerva - por que Alvo já havia me falado muito dela - nos explicou tudo sobre a seleção e nos levou ao salão principal. As portas do Salão se abriram e os primeiristas entraram. Minerva disse que eu deveria ficar aonde estava que Dumbly iria me chamar depois da seleção dos primeiristas. Ele não viu meu rosto por conta do capuz, achou meio estranho mais não disse nada.

Depois de vinte minutos escutei a voz de Dumbly .

-Parabéns primeiristas por descobrirem suas respectivas casas, parabéns. Hoje iremos receber uma pessoa muito especial, que também será selecionada para alguma casa de Hogwarts hoje. Ela está em seu quinto ano de Hogwarts, é brasileira e estudava em casa esses anos...

A porta se abriu e todos me olharam, e não conseguiam ver meu rosto por conta do capuz, viam apenas minha boca vermelho escuro. Dumbly sorriu largamente, ele sabia que eu iria entrar com estilo. Fui caminhando até ele sorrindo.

-Tinha que dramatizar tanto – ele sussurrou para que apenas eu ouvisse.

-Sempre – Eu disse também sussurrando.

-Sente-se – Ele disse agora para todos ouvirem.

Me sentei, cruzei as pernas e lentamente abaixei a cabeça e tirei o capuz lentamente, levantei a cabeça e todos viram meu rosto. O salão inteiro se calou.

-Lindaaaaaa!!!!-gritaram os gêmeos Weasley’s.

O salão inteiro rompeu em risadas.

Eu ri e mandei um beijo para os dois e fiz um coração com as mãos.

Dumbly também ria, as meninas do salão ficaram todas com raiva, todos os meninos, independentemente de casa me gritavam elogios. Dumbly ainda rindo levantou uma mão e todos se calaram.

-Realmente linda. Essa aqui é Antôniella Araujo, nossa nova aluna. Tragam o chapéu seletor.

Minerva iria coloca-lo em minha cabeça, mas Dumbly não deixou, ele queria ele mesmo colocar. Eu sorri com a cena. Ele colocou o chapéu em minha cabeça e o chapéu começou a falar.

-Interessante... você minha jovem tem todas as qualidades de todas as casas... Inteligente como uma Corvinal... Leal como uma Lufana... Astuta como a Sonserina... Corajosa como uma Grifinoria... Sempre enfrenta tudo de frente, defende a quem ama, luta pelo que quer, e elabora coisas inteligentíssimas, seu professores serão pessoas felizes esse ano, principalmente poções... Já viveu tanta coisa sendo tão jovem, viveu mas que muitos aqui, já sei aonde te por... sim com certeza... Grifinoria!!!

E a mesa da Grifinoria irrompeu em gritos e aplausos.

P.O.V’S Severo Snape.

Ela entrou No salão principal com o rosto coberto, só sua boca vermelho escuro era visível. Ela era extremamente sexy...

“Limpe a baba Severo”

Cale-se, idiota!

Alvo sorria largamente como uma criança que acaba de receber  o presente que tanto almejava. Seus olhos chegavam a brilhar.

Ela se sentou, cruzou as pernas e lentamente tirou os capuz, quando ela levantou a cabeça eu perdi o ar. Eu não via uma mulher... Eu via um anjo esculpido por Deus. Pele branca e macia, o batom vermelho em sua boca perfeita carnuda e pequena, olhos grandes e brilhantes de um castanho escuro, cílios longos e cheios, cabelos cacheados castanho escuro que batiam na cintura...

Alvo falou um pouco sobre a garota, e chegou na hora de colocar o chapéu em sua cabeça.

Alvo não quis deixar Minerva fazer isso, quis fazer ele mesmo, Minerva não gostou muito pude ver.

E o chapéu começou a falar.

-Interessante... você minha jovem tem todas as qualidades de todas as casas... Inteligente como uma Corvinal... Leal como uma Lufana... Astuta como a Sonserina... Corajosa como uma Grifinoria... Sempre enfrenta tudo de frente, defende a quem ama, luta pelo que quer, e elabora coisas inteligentíssimas, seu professores serão pessoas felizes esse ano, principalmente poções...

A garota e boa em poções? Isso é oque veremos pensei

-Já viveu tanta coisa sendo tão jovem, viveu mas que muitos aqui, já sei aonde te por... sim com certeza... Grifinoria!!!

A mesa da Grifinoria não conseguiram se conter.

Ela se levantou e foi se sentar na mesa da Grifinoria.

E o jantar começou.

A observei... Ela percebeu e olhou diretamente para mim, quase me perdi naquele momento, ela me olhou com uma intensidade, era como se ela enxerga-se minha alma, me senti despido.

Ela me olhou por mas um tempo e deu um leve sorriso de lado para mim. Não consegui me conter, estava abobado com a garota e sorri levemente de volta, ela abriu mas o lindo sorriso e se virou para frente.

-Ela é linda não é – Disse Dumbledore.

-Alvo tem certeza que ela não é descendente de Veela? – perguntei ainda um pouco mexido.

-Tenho certeza sim, ela é linda assim por natureza – disse ele sorrindo.

Ela olhou agora em direção a Dumbledore e sorriu largamente para ele, ele não se conteve e sorriu de volta, ela mandou um beijo para ele que ficou mas encantado ainda, e o ciúmes de Minerva crescia.

Ela se virou de novo e voltou a jantar.

Comecei a jantar também, mas sempre dava pequenas olhadas para a garota que também fazia os mesmo.

“Tão linda ela não Sev...”

Tenho que concordar ele é linda....

P.O.V’S Antôniella Araujo.

Eu senti que alguém me olhava, quero dizer todos me olhavam rs mas tinha alguém que me olhava intensamente...

Virei-me no meu lugar e vi aqueles olhos... Tão negros como ônix... Tão lindos.... tão intensos... tão quentes....

Ele me olhava intensamente, não desviava o olhar nem um segundo sequer, eu dei um leve sorriso de lado e ele retribuiu sem ninguém perceber, Sorri largamente e me virei para Dumbly Sorri para ele e mandei um beijo, ele sorria largamente de felicidade, me voltei para a mesa e voltei a jantar...

“Meu Merlin que homem... que vontade de afundar minhas mãos naqueles cabelos... que vontade de olhar mas aqueles olhos...”

Tentei me controlar... Ainda iria na sala de Dumbly conversar com ele sobre minhas férias, e ele iria me apresentar meu professor de Poções Severo Snape, que todos dizem que é um carrasco.

“Será que é ele?”


Notas Finais


E aí? oque acharam?
Tá bom? tá ruim? tá otimo? ta ta horrivel rsrs?
Espero que tenham gostado.
Me digam oque acharam nos comentarios .
Até a proxima amores.
-Nox...
~Revisado


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