História Uma chama em meio ao caos. - Um beijo?!

Michael enfurecido, decide dar umas ''voltas''. Ninguém o-impede.

-Quem ele pensa que é? - Falando sozinho e chutando uma latinha de refrigerante, ele diz pensando em seu novo oponente. - E o pior é que todos ficam do lado dele até mesmo, Alana. - Lágrimas brotavam de seu rosto, porém Michael ainda não tinha notado que estava chorando.

***

-César, porque você fez isso? 

-O que? Vai haver um interrogatório aqui? Sério isso?

-Não se faça de bobo! - Alana já estava á ponto de dar um soco na cara daquele garoto, porém esperta como uma  gata respirou fundo e não se deixou levar pela irá, pois era isso que ele queria.

-Eu só falei a verdade - Ele balança os ombros. - Aquele muleque tinha que virar homem.

-Aposto que ele é mais homem que você. - César arqueeou suas sombrancelhas, olhou Alana de cima à baixo e prossseguiu.

-Quer mesmo ver? - Ele á puxa com força, contra a sua vontade para perto de seu corpo. César a segura pelos pulsos e prende suas pernas ás dele, fazendo com que não tivesse movimento de seu corpo e ele aproveitar-se. - Acho que você mexeu com a pessoa errada gata. - César a beija. Ela recusa, mas aos poucos vai deixando ser seduzida. Era um beijo estranho, Alana não sentia nada, muito menos amor, mas mesmo assim não interrompia, até que alguém chega.

-O que está acontecendo aqui? - Alana gelou. César deu um sorriso de orrelha á orelha que a fez corar. Por um momento Alana se arrependeu e pensou que era Michael. - Alana? - Não era Michael e sim Lucas que estava boquiaberto com a cena que via. ( Autora: Bem que poderia ter aquela música de fundo agora, '' Que cena mais linda, será que eu estou atrapalhando o casalsinho aí, Que lixo! ''... HUAUAHAHUA.)

-Lu? Cadê o Michael? Ele já voltou?

-Até parece que você está preocupada!

-Eu estou! Foi esse idiota que me beijou a força.

-Ah, então queria que o Rafa me beijasse assim a ''força'' - Ele da enfâse na última palavra e saí do quartinho cheio de caixas. Alana o segura pelo braço.

-Me prometa que não vai contar isso á ninguém? Afinal foi só um beijinho e eu não senti nada...

-Não faço promessas. -Ele estava frio, mais frio do que o normal. Foi caminhando até a porta para se juntar a Rafa que estava ao  lado de fora.

***

''Irmãozinho, eu te perdoo se você se juntar á mim. Venha! Você será o rei imortal, o melhor, quem sabe até melhor que eu.''

- Saia Melissa. De onde você estiver saia!

''Você prefere ficar com aqueles de quem você chama de famíla, aqueles que te desprezaram e prefiriram um desconhecido qualquer do que você? Okay, uma hora você irá perceber que sua única escolha serei eu, sua irmãzinha. Saiba que sempre estarei com você Michael.''

Ele estava com a respiração ofegante, precisava voltar, não queria acabar sucumbindo ao mal.

***

Alana estava deitada dormindo em frente a porta esperando Michael voltar de sua caminhada para esfriar a cabeça.

Michael se agacha  e a observa por um tempo.

Alana acorda.

-Que bom que você está aqui! - Ela o abraça. - Gosto de estar com você mais ninguém...

-Também gosto de você. Alana. - Ele susurra no ouvido dela.

-Vamos entrar. Aqui fora está muito frio. - Eles abrem a porta e entram de mãos dadas, porém ninguém percebe, pois estão muito preocupados com a volta de Michael. Menos César.

Eles se entreolhavem, parecia que iria ocorrer uma nova discussão. O silêncio reinava no local. Lucas com medo, se aproxima e busca a mão de Rafa sendo correspondido. Alana, não mais de mãos dadas a Michael está ao lado de Lucas assustada com o que poderia acontecer.

Até que,

Alguém toma um iniciativa.

Esse alguém fora César.

-Ora, ora. Você voltou! - César fala fingindo alegria. Alana estava a ponto de vomitar com aquela cena.

-Achou que eu ficaria fora por muito tempo? - Michael deu um sorriso timído, mas ainda sim ameaçador. Eles conversavam que nem companheiros que não se viam a muito tempo, Rafael não estava gostando nada do rumo que a conversava estava tomando.

-É... César venha comigo, vamos procurar algo para comer. - Ele não responde nada. Rafa quebra o silêncio de novo. - César?

-Ahn?! claro. Vamos.