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História Uma chance de recomeço - "Ah, pai... Foi só a Aline"


Escrita por: PandaaJubs

Notas do Autor


Camila fica nervosa ao tentar sair de uma conversa com o pai... Adivinha o motivo?! Risos.

P.S. Trechos em itálico indicarão pensamentos, tá?
Boa leitura.

Capítulo 6 - "Ah, pai... Foi só a Aline"


Fanfic / Fanfiction Uma chance de recomeço - "Ah, pai... Foi só a Aline"

Como de costume, acordei cedo. Eu acordava antes de meu pai para fazer o café da manhã. Fiz umas torradas, o café, colhi uns maracujás no quintal para fazer um suco e peguei a geleia na dispensa. Pus a mesa e o chamei:

- Vamos, pai. Adianta para não se atrasar! – enquanto passava uma mensagem para Aline.

“Shopping perto do terminal, às 10:00hrs. Preciso te contar uma novidade. Beijo.”

Quando repousei o celular no balcão, Brmm Brmm! A única coisa que pensei foi “OH CÉUS, a Aline foi muito rápida dessa vez”, mas...

“Bom dia!” – às 07:00 hrs.

Era ele. :)

“Bom dia!!” – respondi sorrindo e não percebi meu pai parado na porta da cozinha, com um semblante curioso.

EU FIQUEI NERVOSA. Vermelha, rosa, azul, roxa. Não sabia como reagir. Fiquei séria e joguei o celular na bolsa que estava no balcão. Sentei na mesa, ele me acompanhou. Eu torci com todas as forças para que ele nem tocasse no assunto e então:

- Bom dia, filha... Posso saber o motivo dessa alegria toda? – perguntou enquanto colocava o café na xícara, com um sorriso maroto no canto da boca, que havia tempo que eu não o via fazendo.

OH CÉUS!! O que faço agora? – eu estava no pânico e acho que Ubá toda já tinha descoberto.

- Como assim, pai? Está dizendo que sua filha acorda emburrada?! – fiz uma cara irônica, tentando fugir do assunto.

Meu pai riu, eu acompanhei. Ele bagunçou meu cabelo de leve.

- Nunca disse isso, mocinha, mas percebi um sorrisinho diferente enquanto estava no telefone... – MEU DEUS! (Eu quase mudei de cor, de novo) – Quer me contar alguma novidade? – perguntou e mordeu um pedaço da banana cozida que estava em seu prato, cruzou os braços, olhando para mim e parecia esperar uma resposta.

- É... Hm... Foi a... a Aline. É! Foi a Aline, pai. Ela estava me contando algumas novidades!!” – eu acho que eu só faltei suar para carimbar meu nervosismo. Virei o copo com um pouco do suco de maracujá e dei um sorrisinho extremamente forçado.

Meu pai pareceu ter acreditado (ou fingiu ter acreditado, depois do meu quase surto). Conversamos sobre algumas coisas do cotidiano mesmo, enquanto terminávamos de tomar café.

Esperei ele sair ao trabalho e me arrumei para encontrar a minha amiga. Coloquei um vestidinho solto, uma rasteirinha, fiz um coque alto, passei um lápis de olho preto fraquinho e peguei minha bolsa no balcão. Quando já estava na porta, lembrei do livro que esqueci em cima da cama: “Orgulho e Preconceito”, de Jane Austen, meu xodó e que foi uma indicação da própria Aline. Peguei-o e saí.

No ponto de ônibus, chequei meu celular e me vi tentada em reler as minhas últimas mensagens. Quando terminei, sorri. Eu estava iluminada. :)


Notas Finais


Voltei! Sentiram minha falta? <3

Qualquer consideração, mandem-me. Adoraria receber os feedbacks.
Até o próximo! XOXO


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