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História Uma estranha no ninho - Vol. II - Boca fechada não entra mosca.


Escrita por: Kitsune_Strife

Notas do Autor


Depois de uma eternidade cá estou watashi again. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Gente, primeiramente quero pedir muitas desculpas pela demora nos capítulos, estou com um problema de coluna e tenho sentido muitas dores. Eu tendo de escrever pelo celular, mas nem sempre dá e quando to melhor aproveito e digito algo no notebook. Fora o calor absurdo que tem feito aqui no Rio. Meu Kamisama!! Ta brabo demais!
Enfim, mesmo com a demora eu espero que vcs curtam esse capítulo e aproveitem bem. Peguem seus lencinhos de papel para os possíveis sangramentos nasais devido a conteúdo erótico em excesso. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Ah! Desculpe pelos erros de qualquer tipo tá?! Se tiver algo muito ruim podem me avisar que eu ajeito assim que der.
Bj grande no kokoro e boa leitura a todos!!!! <3 <3

Capítulo 3 - Boca fechada não entra mosca.


Fanfic / Fanfiction Uma estranha no ninho - Vol. II - Boca fechada não entra mosca.

—Que calor! - resmungou Saga, atravessando a sala até a porta. 

Devagar passou por ela, caminhando com os pés descalços no chão frio do salão de Gêmeos. Observou as novas e gigantescas pilastras brancas de muito bom gosto, escolhidas a dedo por Kanon. Na época da reforma não tivera cabeça para decidir nada daquilo, deixando tudo nas mãos do irmão e agora assim, observando com mais calma, admirou e muito o excelente bom gosto do outro. Estava tudo na mais perfeita ordem. Sorriu sentindo um vento bom vir da entrada.

Ouviu passos logo atrás. Saga virou na direção do som e sorriu. De longe viu Kyoko caminhar aparentemente perdida, olhando as pilastras e o teto que se movia em algo que parecia uma Outra Dimensão. As galáxias se movendo devagar, colorindo de forma magnífica e incrível deixava Kyoko hipnotizada. 

—Gostou? - falou Saga ao se aproximar dela.

Kyoko só conseguiu acenar positivamente, parada, na mesma posição: o olho âmbar fixado, curioso no teto enquanto segurava uma fatia de pizza nos dentes.

Saga abriu ainda mais o sorriso com a cena. Não conseguia esconder o quanto estava feliz.

— Isso...isso é...de verdade?

— Claro que sim! - respondeu Saga olhando para o teto também. — A armadura de Gêmeos está viva e conectada a essa casa, e eu a ambos.

Kyoko arregalou o olho, observando o geminiano, impressionada com aquela informação.

— Então, é você quem está fazendo isso?

Saga sorriu singelo ainda mirando a outra dimensão que tomava todo o teto da casa de Gêmeos, depois de alguns segundos seguiu para Kyoko, abrindo ainda mais o sorriso. Não precisou dizer nenhuma palavra para que ela entendesse que sim! Era o cosmo dele junto a armadura de Gêmeos que criava aquele espetáculo.

— Essa é a indicação de que há um cavaleiro presente dentro dessa casa. Enquanto eu viver e estiver conectado a armadura de Gêmeos o teto ficará assim: Em movimento. - disse calmo olhando para cima.

Sugoi ne! (É Incrível!) – sussurrou Kyoko. Saga sorriu.

— Que bom que gostou. – deu-lhe um beijo na testa e voltou a caminhar.

Kyoko ficou observando ainda por mais alguns segundos até se dar conta de que Saga já começava a se afastar. Terminou de devorar sua pizza e saiu correndo atrás dele, dando um pulinho para se agarrar nas costas deles. Saga resmungou ao sentir o peso dela lhe puxar para trás, mas ainda assim não se importou, segurando nas mãos dela ao redor de seu pescoço e continuou a caminhar com ela pendurada ali, como uma mochila.

— Você me deixou sozinha com seu irmão. – retrucou emburrada.

—Você não precisa ter medo dele. Já disse.

—Eu não tenho medo dele. – falou tentando ser convincente. — Ele só...me irrita.

— Sei...

— Mas é verdade! – confirmou Kyoko indignada. Não iria deixar que a chamassem de medrosa, apesar de que estava sim com medo de tudo e de todos naquele lugar.

— Você mente muito mal...- disse colocando ela no chão e ficando de frente a ela.

Kyoko crispou o cenho, mas nada disse, pois sabia melhor do que ninguém que Saga só falava a verdade. Se não estivesse com medo não teria saído correndo feito uma desesperada atrás dele.

Sem jeito, desviou o olhar na tentativa de esconder o rubor, um ato que só fez com que Saga a achasse ainda mais linda. Abriu um sorriso daqueles, puxando Kyoko pela cintura e grudando seus lábios famintos nos dela. Sentia tanta falta dela que já não cabia mais em si. A raposa estremeceu nos braços fortes, sentindo o calor e a leve camada de suor que cobria a pele morena de Saga. Os cabelos úmidos na nuca onde, sem se importar, brincou um pouco com as unhas ali, acariciando e sem querer quase enlouquecendo o cavaleiro. Saga suspirou dentro do beijo, enfiando a língua dentro da boca pequena e deliciosa que Kyoko possuía. Que delícia poder saborear aqueles lábios outra vez. Que delícia sentir aquele corpo deliciosamente feminino e que lhe excitava só de olhar. Na verdade, nem precisava olhar para ela, só de pensar já sentia o membro formigar.

E aquelas sensações não eram diferentes para Kyoko, o beijo muito bem dado de Saga e aquele cheiro que só ele tinha fez suas pernas tremerem, se agarrando ainda mais nele para não cair ali mesmo naquele chão. A língua travessa enroscando-se na sua; chupando e mordiscando de forma erótica eletrificou o corpo inteiro da raposa.

Sem pedir permissão ela soltou o pescoço de Saga, descendo as mãos pelo peitoral nu, raspando as unhas nos mamilos. Saga gemeu ensandecido, descendo também uma de suas mãos e a enchendo nas nádegas roliças que Kyoko tinha. Sabia que devia se controlar até a alta definitiva dela, mas com aquela língua em seu pescoço e as mãos deslizando por seu abdômen, dedilhando seus gominhos era praticamente impossível resistir.

—Ahhh...você me enlouquece. – sussurrou o cavaleiro, subindo as mãos até o rosto dela, segurando e mordiscando o lábio inferior dela.

Kyoko sorriu safada, satisfeita em ouvir aquilo. Saga era lindo e com aquela expressão safada ficava ainda mais. Mordiscou o pescoço dele, passando a língua devagar. Saga quase urrou, apertando a nuca da kitsune com a mão direita. A esquerda havia descido de novo para o bumbum dela, massageando, apertando ali com vontade, deslizando o indicador para tocá-la por baixo. Que vontade que estava de morder aquele traseiro gostoso!

 Adorando aquilo, Kyoko queria mais. Queria ver a expressão de prazer estampar ainda mais o rosto bonito do seu humano. Desceu ambas as mãos e ainda brincando com o pescoço e a leve aspereza da barba que já dava indícios de ter de ser feita, passando a língua e mordiscando o queixo dele. Uma das mãos de Kyoko ficou no peitoral esquerdo de Saga, massageando e gostando da rigidez dos músculos, brincando com o mamilo, arrepiando o cavaleiro até o último fio de cabelo.

— Ahhhh...Kyoko, não! Para! Eu não quero que você...se esforce. – gemeu mais do que realmente disse.

—Mas eu quero...- devolveu Kyoko, descendo a outra mão em direção ao cós da calça dele.

—Eu sei que quer e acredite, eu quero muito também, mas...- Saga abriu os olhos, passando o dedão devagar sobre o curativo que deixava Kyoko igualmente como um pirata.

Ela entendeu o que Saga queria dizer, mas antes mesmo de deixar ele terminar de dizer, Kyoko espalmou a mão sobre o membro de Saga, deslizando a mão e sentindo o volume que já se formava ali. Saga gemeu, engolindo as palavras que já nem sabia mais quais seriam. A mão quente de Kyoko era muito boa e impossível de resistir. Ela apertou devagar o membro duro, sentindo ele pulsar e fazendo Saga gemer mais alto de olhos fechados.

— Eu só quero me divertir. - sussurrou Kyoko ao pé do ouvido.

Saga não disse nada. Não conseguia pensar em nada além da mão que bolinava descaradamente seu pênis. Estava louco de saudade e resistir as carícias de Kyoko nunca foi seu forte, e agora com a saudade que sentia dela e os vários dias sem sexo deixavam-no ainda mais cativo aos caprichos dela.

Kyoko sorriu mordendo os lábios, empurrando Saga até uma das pilastras mais escondidas. Saga gemeu ao bater contra ela, deixando Kyoko domina-lo mesmo sua consciência lhe dizendo que não devia. A raposa capturou os lábios do homem, chupando sua língua como chuparia seu pau, enquanto enfiava a mão direita dentro da calça dele, segurando o membro duro e quente entre seus dedos. Saga arfou, jogando a cabeça para trás e de olhos fechados, delirando com o vai e vem da mão de Kyoko o masturbando.

— Eu não vou aguentar ficar só nisso. Eu quero você! - gruiu Saga, puxando a kitsune e levando uma mão ao seio dela, apertando com vontade.

A kitsune nada disse, somente sorriu sacana sem tirar os olhos das expressões que Saga fazia por conta do carinho em seu membro: os olhos fechados, o cenho crispado e os lábios levemente abertos, deixando escapar seus suspiros e gemidos. Os dedos dela descendo e subindo por toda a extensão, sentindo as veias pulsarem, o pau latejar. Não conseguiu deixar de pensar em tê-lo na boca. Queria chupa-lo, mordê-lo, beija-lo só para ver mais e mais as expressões de Saga.

Desesperado com aquela tortura, Saga puxou os quadris de Kyoko de encontro ao seu, buscando de forma desesperada por mais contato. A mão que apalpava os seios desceu direto para o meio das pernas dela, tateando a procura do que com certeza faria Kyoko estremecer, mas por mais agoniada e excitada que estivesse naquele momento a única coisa que Kyoko queria era sodomizar aquele monumento em forma de homem. Torturar Saga, faze-lo gozar ali, de pé nas suas mãos.

— Ah ah ah...não, não. - disse Kyoko fechando as pernas.

— Ahh qual é! - retrucou Saga ainda tentando movimentar os dedos. - Deixa eu te tocar, vai?!

Kyoko fez um biquinho safado, acenando a cabeça em negativa, dando um beijo lento em Saga enquanto aumentava devagar a velocidade da masturbação. 

— Relaxa, hoje eu só quero brincar com o que é meu. - sussurrou sexy ao pé do ouvido. — Digamos que esse será o seu castigo por ter me deixado sozinha duas vezes.

Saga sorriu incrédulo, mas também ainda mais excitado. Mal Kyoko sabia que ele simplesmente adorava aqueles joguinhos. Lógico que preferia sempre ser ele o "torturador", mas por medo de gerar algum problema no olho dela resolveu entrar no jogo, se deixando dominar com a maior facilidade do mundo. Saga com toda sua imponência e experiência só havia se deixado dominar por uma única mulher na vida até aquele momento. Uma serva, bem mais velha que ele e que fora responsável por lhe dar muitas experiências, ensinando grande parte do que Saga sabia fazer na cama atualmente. Um relacionamento que durou dois anos. Dois bons anos de muito sexo e BDSM*.

Saga tombou a cabeça para trás, apoiando na pilastra, revirando os olhos sob as pálpebras. Os dedos de Kyoko massageando sua glande, espalhando o pré gozo por toda a extensão do mastro; subindo e descendo em uma lentidão torturante e prazerosa. Saga estremeceu, sentindo a mão atrevida da raposa deslizar por sua virilha, indo para as coxas e volta até seu saco, deslizando a ponta das unhas ali só para ouvi-lo urrar, se agarrando em seus cabelos com força.

Kyoko gemeu ao sentir seus cabelos da nuca embolarem nos dedos possessivos e nervosos de Saga. Tinha certeza de que se não fosse por aquele tapa olho Saga já a teria fodido ali, de pé mesmo, a muito tempo. A falta de paciência dele e o nervosismo em não poder tocá-la ela óbvio nos dedos que arrancavam alguns fios seus. Sorriu, deixando ele chupar seu pescoço, mordendo e marcando a pele alva, subindo entre beijos e lambidas até alcançar sua boca. Deixou que ele a tomasse, beijando-lhe com tanto ardor como um vulcão em erupção. Os gemidos roucos se intensificando a medida que os movimentos da mão de Kyoko aumentava.

Saga sentiu as pernas tremerem. Até em uma simples punheta Kyoko o enlouquecia. Aquele cheiro e o calor da pele dela era algo inexplicável. Enlouquecedor.

Maldito seja Camus de Aquário por ter resolvido trepar com Naomi justo naquela hora. Se não fosse por isso não estaria passando por aquela tortura. Mesmo sendo deliciosa ainda assim era uma tortura.

Kyoko apertou um pouco o membro de Saga quando ele tentou toca-la outra vez. O cavaleiro por sua vez urrou quase como um animal, sentindo o pênis duro e dolorido ser esmagado pela mão dela. Kyoko sorriu, satisfeita com a expressão de dor e prazer que agora estampava o rosto naturalmente sério do Grande Cavaleiro de Gêmeos. Era gostoso tê-lo assim; dominá-lo era bom demais.  Sentia as pernas dele tremerem à medida que descia a mão no falo, alternando a velocidade afim de retardar ao máximo a ejaculação. Aproveitou o pescoço exposto para mordiscar e chupar a pele, marcando Saga como sua propriedade. Desceu para os ombros, beijando até o peitoral esquerdo, rodeando o mamilo dele com a ponta da língua.

—Ahhh...sua filha da...- gemeu Saga, desferindo um tapa no traseiro dela.

Kyoko levou um pequeno susto, mas logo resolveu revidar, mas dessa vez com uma boa e bela dentada dois dedos acima do mamilo. Saga gritou, agarrando os cabelos dela, sentindo os caninos entrando em sua carne. No susto tentou arrancar Kyoko dali, mas ao mesmo tempo não conseguiu. Ela continuou movendo a mão, agora, mais rápida e mais precisa, aumentando a sensação e a aproximação do gozo. As pupilas de Saga dilataram, sentindo o entorpecimento que a saliva de Kyoko causava. Uma sensação de dormência e um tesão que o paralisava mesclando-se com a dor da mordida. Saga só conseguiu fechar os olhos, sentindo as pernas adormecerem, o corpo tremendo, convulsionando como se se eletrificasse. Kyoko o prensou ainda mais na pilastra, sustentando o peso do corpo musculoso desfalecendo ao gozar; um gozo forte e abundante, que lambuzava sua mão e sujava o chão de mármore do templo de Gêmeos. Saga só se fazia gemer de olhos fechados, os lábios abertos, enquanto tentava se manter de pé. A mão lambuzada de Kyoko ainda o torturando, descendo e subindo por seu falo, tirando dali até a última gota.

Saga piscou letárgico, abrindo os olhos devagar. A visão embaçada que mal conseguia ver alguma coisa. A sensação dos dentes de Kyoko dentro da sua carne era estranha. Sentia dor, sentia a pele rasgando devagarzinho conforme ela se mexia, mas ao mesmo tempo era bom. Queria que ela parasse, mas ao mesmo tempo não queria. A sensação de relaxamento, êxtase era incomparavelmente melhor do que qualquer coisa que já tivesse experimentado na vida. Era tão sublime quanto flutuar.

"Se a Kyoko te morder, você já era".

Saga piscou uma única vez e sem saber muito bem porquê justo àquelas palavras de Keiko lhe vieram à mente naquele momento. Fechou os olhos devagar, se deixando enfim levar pelas sensações.

 

 

♊oOoOo♊

 

 

 

Com muita má vontade, Naomi abrir os olhos. Piscou duas vezes olhando em direção a janela. O sol brilhava como nunca do lado de fora, mas incrivelmente estava sentindo frio. Se encolheu um pouco, virando e dando de cara com um belíssimo Camus de Aquário, adormecido como uma criança: de barriga para cima e uma das mãos apoiadas no peitoral direito, o rosto virado para o lado dela coberto por alguns fios do longo cabelo. O peito subia e descia devagar no ritmo do ressonar. Naomi ficou olhando para ele. Era inacreditável que aquele homem que, agora, mais parecia um adolescente na puberdade fosse o mesmo que a satisfez como nunca. Desceu o olhar pelo corpo dele, observando que a pele pálida exibia um leve brilho. Devagar tocou com o indicador constatando, surpresa, que era suor. Pobre Camus! Realmente para alguém que fora praticamente criado no meio do gelo, suportar as altas temperaturas da Grécia não devia ser nada fácil.

Sorriu admirando a beleza exótica dele: os cílios longos, os lábios finos e de belos contornos, o nariz também fino exibia uma leve camada de sardas. Continuou descendo o olhar por onde seu indicador passava: ombro, peito e abdômen...ahh e que abdômen! Mas o melhor era o que vinha depois dele: o pênis duro como rocha apontando para cima. Naomi prendeu o riso. Depois da noite que tiveram, parece que Camus ainda tinha mais a lhe oferecer. Ainda bem! Estava morta de sede.

Como um gato escorregou pela cama, deslizando bem devagar até onde queria. Prendeu os cabelos em um nó, verificando logo em seguida se Camus ainda dormia. Depois deu um leve beijo na ponta de glande e depois outro no frênulo; Camus moveu a mão até o membro, dando uma bela coçada no saco, indicando que estava incomodado. Naomi riu outra vez voltando a brincar com ele. Começou a dar leves sugadas e beijos, descendo devagar e depois subindo. Camus se remexeu, crispando o cenho e resmungou algo que a youkai julgou ser em francês. Outra vez esperou ele se acalmar e quando achou que devia desceu a boca bem lentamente pelo órgão, sentindo ele preencher sua boca a cada centímetro. Camus deu um pulo na cama, levando a mão de forma abrupta até seu instrumento de orgulho, na intenção de afastar, seja lá, o que fosse que estivesse ali.

—Ai! – gemeu a Youkai.

Merde! O...que...Naomi?! – resmungou Camus meio dormindo, meio acordado.

—Ai! É claro que sou eu. Pensou que fosse o que: Uma barata?

Camus bufou, passando a mão nos cabelos e caindo de novo na cama de braços abertos.

— Non, pensei que fosse um...invasor, sei lá. – respondeu fechando os olhos.

Naomi sorriu safada, se aproximando dele outra vez, mas dessa vez deu uma boa chupada no falo duríssimo do cavaleiro, subindo devagar até a glande, depois continuou subindo pelo corpo dele, beijando o abdômen sarado e fazendo Camus estremecer. Continuou seu caminho, lambendo o mamilo, sugando para seguir pelo pescoço, deitando em cima dele e o beijando no queixo, rosto e nos lábios. Camus não ofereceu resistência, muito pelo contrário; adorou aquilo. Fazia séculos que não acordava ao lado de alguém. Nem se lembrava o quanto aquilo era bom.

— Puxa, os intrusos daqui costumam ser tão...solícitos? – acariciou a testa dele, afastando a franja. Abriu as pernas e já começando a se encaixar nele.   

Aquário suspirou, sentindo o membro duro ser espremido pela vagina quente e molhada de Naomi. Por todos os deuses existentes, ela tinha necessidade mesmo de ser tão gostosa e safada?

— Acredite...no momento você é a única. – respondeu quase num sussurro.

Naomi fechou os olhos, mordiscando o pescoço dele. Camus manteve os olhos fechados, delirando com o contato bom que o corpo e o sexo de Naomi tinham. Levou ambas as mãos aos quadris cheios dela, segurando com possessividade e ajudando-a a subir e descer. Aquilo era bom demais! Poderia passar o dia inteiro naquilo e ainda assim não se cansaria. Mesmo com a leve assadura na glande por conta da noite anterior, ainda era bom demais.

— Ahhh isso, assim cherri! – sussurrou ao pé do ouvido dela.

Naomi gemeu baixo, rebolando devagar, empinando os quadris e friccionando o clitóris na pelve dele, aumentando seu prazer ainda mais. As mãos grandes, mas delicadas e de dedos compridos alisando seu bumbum, descendo para as coxas e depois subindo até os seios. Naomi esticou o corpo, dando acesso a Camus e começando a cavalgar com mais força e velocidade, pendendo a cabeça para trás no delírio que o membro latejante causava em todo seu ser.

— Como você é gostoso, Camus. Eu quero fazer isso para sempre!  – disse ensandecida.

Camus sorriu satisfeito, ajudando Naomi a pular ainda mais sobre seu mastro. Adorava fazer sexo pela manhã. Ao contrário do que muitos diziam, Camus sentia-se renovado, cheio de energia. Só era uma pena isso quase nunca acontecer já que se envolver com alguém nunca fora seu forte. Preferia a solidão ao ter fraquezas.

Naomi apoiou as mãos no peitoral do cavaleiro, forçando seus quadris para cima e para baixo, rebolando, se esfregando o máximo que podia naquele pau delicioso e que preenchia todo seu interior. Estava doida em busca do prazer o que não era diferente para Camus. Ele, inebriado, segurou forte na cintura dela, jogando-a na cama. Naomi gemeu com o gesto, mas não se opondo a posição de comando que Camus exigiu sem dizer uma só palavra. Ele ajoelhou entre as pernas dela, virando-a de lado e colocando uma das pernas em seu ombro, se encaixando naquele meio para se arremeter com vontade. Naomi gemeu alto, sentindo as estocadas violentas que pareciam lhe atingir até na garganta. Naquela posição ela não tardou a começar a se tocar, aumentando seu prazer a medida que o ritmo de Camus também aumentava, indicando que ele estava prestes a gozar.

E não demorou muito para que Naomi chegasse lá primeiro. A médica do Makai deu um gritinho, gemendo alto enquanto se tocava mais rápido, delirando com o orgasmo forte e tão de repente. Camus se arremeteu mais rápido ainda: uma, duas, três vezes, saindo de dentro dela e jorrando seu sêmen no abdômen de Naomi, masturbando-se freneticamente. O corpo estremecendo com as sensações alucinantes do orgasmo, o suor escorrendo por toda sua pele, molhando o lençol e o corpo daquela fêmea tão deliciosa.

Ficaram assim durante alguns segundos, aproveitando a sensação pós orgasmo. A sensação de leveza e sonolência.

—O Saga...vai me matar. – Naomi se pronunciou, lembrando que Saga havia pedido que fosse a gêmeos na noite anterior.  

— Relaxa! Saga deve estar dormindo a essa hora, aproveitando a companhia da amada. – respondeu frio como sempre.  

Camus respirou fundo ficando de pé, passou a mão nos cabelos e sem dizer nenhuma palavra seguiu direto para o banheiro. Um ato bem diferente da noite anterior. Naomi estranhou, mas também nada disse. Só ficou ali, largada; pensativa, mergulhada nas lembranças das sensações que aquele cavaleiro aparentemente tão frio lhe causava. Era muito bom estar com Camus. Ele era incrível! Apaixonante! Um amante excepcional, mas a frieza pós sexo incomodou a youkai. Naomi sabia de sua carência e não se arrependia de ter dormido com aquele cavaleiro em especial, mas agora pensava se continuar assim seria uma boa ideia. Não sabia e muito menos conseguia decifrar o que se passava na mente de Camus, ainda mais imaginar reciprocidade da parte dele.

 

♊oOoOo♊

 

Saga abriu os olhos devagar. Piscou uma vez, olhando ao redor sem realmente ver. Levou a mão direita a testa na tentativa frustrante de conter a dor miserável de cabeça. A sensação que tinha era de ter sido confundido com um prego. A dor que sentia no crânio doía horrores. Era como se tivesse tomado o maior porre de sua vida, mas pelo que se lembrava não havia sequer provado algo alcoólico. Respirou fundo tentando se recompor e buscar em sua mente alguma memória que justificasse aquela sensação angustiante que sentia, pois, agora, além da dor de cabeça começava a sentir calafrios e muita, muita dor no peito esquerdo. Engoliu a saliva com dificuldade, olhou para o lado e viu Kyoko adormecida. Suspirou satisfeito em vê-la dormir como um anjo.

Com dificuldades o geminiano conseguiu sentar e logo depois da forte tontura passar levantou meio grogue. A passos arrastados seguiu direto para o banheiro.

A primeira coisa que Saga conseguiu enxergar foi a torneira da pia. Correu até ela praticamente mergulhando ali. E a segunda foi vista justamente por conta daquele ato dele. O movimento de abaixar para molhar o rosto causou uma dor aguda no peitoral de Saga. Ele trincou os dentes, estremecendo dos pés até o último fio de cabelo ao identificar finalmente o motivo para tanta dor.

— Mas...o que...

Saga ficou observando pelo espelho a grande mancha de sangue seco que cobria seu peito. Tentou tocar de leve, mas a dor não deixou fazer mais do que um simples deslizar da ponta dos dedos. Piscou aturdido, depois seguiu para o box, se jogando embaixo da água fria, tentando buscar suas memórias da noite anterior; lembrou-se de ir até o salão de Gêmeos para pegar um pouco de ar, depois disso lembrou-se também de Kyoko ter ido atrás de si e depois...bem, depois veio a brincadeira deliciosa que fizeram.

Devagar Saga jogou água ali, com mais cuidado ainda começou a lavar com o sabonete. Trincou os dentes, sentindo aquilo arder horrores. Terminou o banho em seguida, enrolando uma toalha na cintura e indo para o quarto. Observou Kyoko dormir por alguns segundos e, de repente, uma ideia surgiu. Crispou o cenho olhando a ferida e depois voltou para ela. Com calma caminhou até a cama sentando ao lado da raposa, olhou para sua ferida observando a sequência de furos entre dois furos bem maiores. Saga sorriu maroto; com jeito abriu os lábios de Kyoko.

— Cachorrinha, me mordeu. - sussurrou. A marca combinava perfeitamente com o formato dos dentes e principalmente os caninos de Kyoko. — Isso vai ter volta. Ôh! Se vai.

Depois de se vestir Saga deixou Kyoko dormindo e saiu. No desjejum foi informado por Julieta que Kanon havia saído muito cedo para ver Julian, Poseidon. Pelas informações vagas passadas pelo mais novo, Julian não aceitara qualquer justificativa sua e exigiu que estivesse em sua casa antes do meio dia. Saga bufou; queria que Kanon estivesse junto quando conversasse com Shion. Mas sabe-se lá o que a reencarnação do deus dos mares queria parecia realmente ser sério. Ficou pensativo; o que será que Julian queria para ser tão urgente assim?

Saga não indagou muito sobre aquilo, pois Naomi entrou chamando por ele, bocejando, indicava que também estava cansada.

— O que é? Ta rindo de que? - resmungou a youkai emburrada e levemente ruborizada. Aquele sorrisinho de Saga era uma incógnita exagerada para seu gosto.

— Não é nada, só estou aliviado em ver você aqui. Quero muito saber como está o olho da Kyoko. - respondeu sincero.

— Está certo. - fez uma pausa observando o rosto pálido de Saga. — Você não me parece muito bem. - aproximou-se tocando na testa dele. — Minha nossa! Você está ardendo em febre. Vem senta aqui.

— Não, eu estou bem. Quero que você veja a Kyoko. - retrucou Saga.

— Ela ainda está dormindo. Enquanto isso eu cuido de você. Não seja tão negligente consigo mesmo. Se adoecer mais quem vai cuidar dela?

Saga fez uma cara emburrada concordando com Naomi. Sentou na poltrona luxuosa, encostando a cabeça. Realmente estava se sentindo péssimo. Kyoko mais parecia uma cobra do que uma raposa.

— A Kyoko me mordeu. - foi direto.

Naomi arregalou os olhos e sorriu incrédula. Bom, aquilo justificava muita coisa. Pobre Saga! Agora mais do que nunca sentia pena dele.

 

 

♊oOoOo♊

 

 

Irritado Kanon caminhava a passos largos pelo enorme saguão da mansão dos Solo. O chão de mármore branco, as paredes em tom azul celeste e no teto uma pintura gigantesca de Poseidon sobre um cavalo marinho imponente sobre as ondas agitadas do oceano. Na mão o tridente dourado deixava o deus dos mares ainda mais imponente. Duas escadas enormes subiam uma de cada lado da área onde no topo Sorento aguardava a chegada do Grego.

—Bom dia, Kanon. Julian está no escritório esperando você. - disse Sirene sério como sempre.

— Espero que seja sério mesmo. - resmungou passando pelo outro.

Antes de entrar Kanon educadamente bateu na porta duas vezes. Entrou ao ouvir a voz grave, mas ainda assim jovem lhe mandar que entrasse. Julian estava lindamente vestido em uma calça larga de tecido fino branco e uma camisa meia manga com cordões desamarrados na altura do peitoral. Ele sorriu ao ver o dragão marinho, acenando com a mão para que ele se sentasse. Kanon não se opôs, se acomodando na poltrona sem desviar o olhar da feição estranhamente feliz que Julian exibia.

—Desculpe a demora, mas é que...

—Tudo bem, Thetis me disse que você estava...muito ocupado ontem fazendo um favor a seu irmão. - interrompeu a reencarnação de Poseidon.

—Sim! Acredite era muito importante. - completou Kanon.

— Ah, sim! Eu acredito que sim. - fez uma pausa sorrindo de lado. Kanon ficou ainda mais desconfiado. — E é exatamente por conta desse...favor que eu chamei você aqui. - cruzou os dedos, apoiando os cotovelos nos braços da poltrona. Kanon empalideceu. — Eu soube que agora existe mais alguém vivendo na casa de Gêmeos, um "alguém" tão...raro, com um valor tão alto que talvez nenhuma joia do nosso mundo é capaz de chegar aos pés desse "alguém".

Kanon sorriu sem graça, tentando transpassar uma calma que não tinha. Olhou para o lado mirando bem dentro dos olhos de sua atual namorada. A sereia abaixou a cabeça, desviando do olhar mortal de Kanon. Sabia que ele ficaria furioso.

Nervoso Kanon se ajeitou na cadeira e ainda sorrindo disse:

—Desculpe Julian, mas eu sinceramente não sei do que está falando.

Julian sorriu ainda mais para o desespero de Kanon.

—Então eu vou ser bem direto com você: Eu sei muito bem o que seu irmão está guardando a sete chaves dentro da casa de Gêmeos. E eu quero ver bem de perto essa joia que seu querido irmão encontrou, perdida nas ruas de Rodório: A raposa branca youkai.  

 

Continua...


Notas Finais


Obs: Fui ali trocar de calcinha e volto depois. またね! =^;^=


* BDSM - é um acrônimo para Bondage e Disciplina, Dominação e Submissão, Sadismo e Masoquismo. O BDSM tem o intuito de trazer prazer sexual através da troca erótica de poder, que pode ou não envolver dor, submissão, tortura psicológica, cócegas e outros meios. Por padrão, a prática é aplicada por um parceiro (a) em outro (a). Muitas das práticas BDSM são consideradas, num contexto de neutralidade ou não sexual, não agradáveis, indesejadas ou desvantajosas. Por exemplo, a dor, a prisão, a submissão e até mesmo as cócegas são, geralmente, infligidas nas pessoas contra sua vontade, provocando essas sensações desagradáveis. Contudo, no contexto BSDM, estas práticas são levadas a cabo com o consentimento mútuo entre os participantes, levando-os a desfrutarem em conjunto.


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