História Uma Fada pro meu coração - Capítulo - 4: Virtus Spiritus

O rosado pôs a loira sentada na bancada da cozinha, derrubando tudo que tinha ali em cima. Eles não sabiam quando foi que começaram com isso. Só se passaram quatro meses desde o beijo que a loira deu no rosado. Naquele dia, é claro, ele não gostou muito, pois ele só a beijou para fazer ciúmes em Rogue. Depois daquele dia, o rosado falava minimamente com a loira.

Mas isso não adiantou, de fato. Lá estava ele, praticamente rasgando o fino vestido de seda rosa da loira.

- Seu idiota, era meu melhor vestido.

- Daqui a pouco você não vai precisar se preocupar com isso. – Ele ri, malicioso.

Depois de algum tempo, os dois se encontravam totalmente sem roupas, o rosado olha para a loira e a preenche, a fazendo gemer um pouco alto.

O rosado dava estocadas fortes e rápidas, fazendo a loira arquear as costas e arranhar as costas do rosado.

Logo, ele estava ficando sem paciência e estocava com mais força, apertando mais os dedos no balcão.

- G-Gaaah, N-Natsu! – As asas da loira estavam agitadas e ela arranhava mais as costas do rosado fazendo sair um pouco de sangue.

- L-Lucy eu vou... – Ele aperta mais a mão no balcão fazendo-o quebrar.

- Vo-Você está muito... quente... A-Aaah! – O rosado ejacula dentro da loira em um gemido seco.

Ele desaba em cima da loira, ofegante.

Ele sai de dentro da loira e se apoiando no balcão. – Desculpe pelo balcão.

- Você é forte...

- Em qual sentido? No sexo ou... Pelo balcão?

- Os dois, na verdade... – Ela ri. – Sai de cima de mim, vai.

 - Ah, e por que eu sairia?

- Por que eu quero tomar banho e tirar seu gozo de mim?

- Você não gosta?

- Idiota. Sai logo.

A loira empurra o rosado e antes de começar a andar, ele sente um tontura e quase cai no chão.

- Opa, tudo bem? – O rosado a segura.

- Estou tonta...

- S-Sua mão... – O rosado olha para a mão da loira onde a marca da guilda estava brilhando em um rosa misturado com vermelho sangue.

- Q-Que porra é essa?!

Flashback – Capítulo 2:

[...]

- Ela tem que se juntar com um poder oposto do seu.

[...]

- Um poder oposto ao seu... Lucy, que tipo de poder é o seu poder?

- Pra que uma pergunta dessas, agora?!

- Me fala!

- Celestial! Por quê?

-... Pode ser loucura, mas... Eu- Que porra! – O rosado é impedido de terminar a frase por causa de um grande brilho no cômodo fazendo a loira voar e entrar em um tipo de redemoinho de luz.

Logo depois, o redemoinho desaparece aparecendo Lucy com um lindo vestido de ceda Branco. – Caramba... Que legal!

- L-Lucy... V-Vira pra trás!

- Hm? – A loira se vira vendo seus espíritos. Cada um deu uma chave dourada quebrada ao meio com seus respectivos símbolos e desapareceram se formando feixes de luz, entrando nos símbolos das chaves. Logo depois, as chaves votaram a ser como eram.

- O que foi isso... E QUANDO QUE EU COLOQUEI UMA ROUPA?

- Meus espíritos... Eles voltaram para mim. Meu poder voltou ao máximo! Zeref está mais fraco! – Ela sorri. – Precisamos contar para o mestre!!

- Espere! Lucy! – A loira já tinha ido.

Chegando na guilda

- MESTRE! ONDE ESTÁ O MESTRE?

- Essas são as chaves da Lucy? – Uma pessoa cochichava para a outra.

- Ela as conseguiu de volta? Como?

- Lucy? – Erza se aproxima. – O que foi?

- M-Minhas chaves! Elas voltaram pra mim e meu poder também! Zeref está mais fraco agora!

- Seu poder voltou! Como?

- Lucy? – O mestre estava sentado no balcão do bar, como sempre. – O que aconteceu?

- Mestre! – A loira corre em direção a Makarov. – Eu não sei o que aconteceu. De repente meus espíritos aparecerem e me devolveram suas chaves! Sinto meu poder fluindo com mais intensidade no meu corpo e... Sinto Zeref mais fraco.

- Isso é ótimo, mas... Aconteceu algo antes disso?

- Er... Minha marca da guilda brilhou.

- Antes...?

- Er... – Ela fica corada. – É pessoal.

- Hm? – A loira cochicha para o mestre, fazendo-o corar. – E-Então... Está querendo dizer que... Você e o humano se...

- É! E depois aconteceu isso!

-... Kami-sama... Preciso contar-lhe uma coisa.

Fora da guilda

Natsu para de correr pondo suas mãos sob o joelho para pegar fôlego. Quando entra na guilda, todos ficam surpresos com alguma coisa e logo depois, eles olham para Natsu surpresos.

Lucy também vira com as mãos na boca, surpresa.

- Perdi alguma coisa?

- VOCÊ! – A loira caminha em direção ao rosado, mas parece repensar nos atos e se afasta. – V-Você é uma demônio.

- O que?!

- VOCÊ É UM DEMÔNIO! O IRMÃO MAIS NOVO DO MAGO NEGRO!

- Lucy... Eu...

- V-Você sabia?

- Não. Claro que não! É que... Quando aquele brilho apareceu de repente, eu me lembrei das coisas que o mestre falou pra mim quando cheguei aqui...

- O mestre?

- Sim, Lucy. Para seu poder voltar novamente, você teria que se juntar com outro ser do mesmo poder mágico de Zeref. Esse poder se chama Virtus Spiritus.

- M-Mas ele...

- Outro ser.

-... Vocês mentiram para mim! Todos vocês!!

- Eles não têm nada a ver! Nem sabiam que eu era um Demô- Ai! – A loira dá um forte tapa no rosto do rosado.

- Eu me sinto mais suja do que antes... – A loira corre em direção á floresta.

-... – O rosado olha pra o mestre.

- Vá atrás dela.

O rosado desvia o olhar, seguindo a loira de cabeça baixa.

Na floresta

- Ele mentiu pra mim! Como ele pôde...? – A loira estava sentada no chão encostada-se a uma Sakura.

- Coitadinha... A pobre fadinha está tão triste por seu querido Rogue ter lhe traído. – A loira olha ao redor não achando o dono da maldita voz que ela conhecia. Ela se levanta, andando para trás.

Logo ela é parada por alguma coisa que encosta-se nela. Ela vira-se rapidamente sendo segurada pelos braços. – ZEREF!

- Bingo! E o prêmio vai para a pequena Lucy. – Ele sorri assustadoramente. – Eu senti meu poder celestial enfraquecer e resolvi dar uma passada na casa de uma velha amiga, mas ela não estava em casa... Fiquei tão triste... Então eu a encontrei na floresta se lamentando pelo namorado repugnante dela.

- Quem disse que estava me lamentando por Rogue? Eu até ficaria feliz se você o matasse. Mas já que está fraco e é inútil quando é fraco... Não tem por que fazer isso.

O moreno agarra fortemente a cintura da loira, colando-a com seu corpo. – Você está atrevida... Como sempre.

- Caramba... Você continua o mesmo hipócrita de sempre. – A loira sente as mãos do moreno passeando na coxa dela por debaixo do vestido.

- Por que essa raivinha toda? – Ele aproxima seu rosto, sorrindo cinicamente.

- Por que seu beijo é horrível.

- Engraçadinha. – Ele se afasta da loira a puxando. Pelos cabelos.

- AI! ME SOLTA!

- Você vai vir comigo. Não estou com vontade de pegar seu poder daquela forma. Ainda não.

- O que vai fazer comigo?

- Hmm... Talvez te trancar... Quando eu quiser pegar seu poder, é só fazer você ser minha novamente. – Ele sorri.

- Seu doente! Me solta!

- Pode se debater a vontade!

-... – A loira pega uma de suas chaves. A chave de Leão, mas Zeref foi mais rápido. Ele estrala os dedos e uma alma penada aparece, roubando a chave. Fazendo-a ficar manchada de sombras.

- Não ache que você vai se safar tão fácil minha pequena Lucy. – Zeref se torna um brilho negro, forçando Lucy a se tornar um brilho rosado e partirem para o castelo dele.

Na floresta (De novo)

- LUCY? LUCY! Lucy, vamos conversar como... Um humano e uma fada civilizados... Lucy!! – O rosado para em frente a Sakura que a loira estava, sentindo um cheiro forte da loira, mas tinha mais alguém com ela.

- Então... Você é o tal humano que apareceu por aqui. – Uma gata azul sai de trás dos arbustos.

- A-AAH! NÃO ME MACHUCA!

- Hmm? Quem disse que sou perigosa?

-... Você não é?

- Não. Somos até bem amistosas... O que faz aqui?

- Senti o cheiro da Lucy...

- Da fada loira? Ela estava com o Mago Negro.

- Com Zeref?!

- Sim, eles estavam, tipo, flertando. Aí depois o Mago Negro puxou o cabelo dela e a arrastou por aí... Não me importei muito...

- MAS DEVERIA TER SE IMPORTADO! Pra onde eles foram?

- Eu não vi, mas logo depois eu vi um brilho rosa e um negro. Foram naquela direção. – A Exceed aponta para a montanha negra.

-... Preciso avisar o mestre...

- Olha, não sei de nada, mas se eu fosse você... Eu iria atrás dela assim mesmo.

- Sim, se VOCÊ FOSSE eu. Mas não é.

- E, por que eu valorizo quem eu amo. Se você a amasse, iria atrás dela.

-... Você é muito chata.

- Eu sei. Bem, se quiser eu te levo lá.

- E como? Nenhum de nós tem asas.

- Aé? – Grandes asas aparecem atrás da Exceed. – Vamos?

-... Sim! – A Exceed pega pela gola do casaco do rosado voando em seguida. – Aliás... Você não me disse seu nome.

- Meu nome é Happy. E o seu?

- Natsu. Prazer em conhecê-la, Happy.

- É... Também. Gosta de peixe?

-... Não. Agora vamos focar em salvar a Lucy!

- Aye, sir!

Continua.