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História Uma Garota Extraordinária - Novo ano, nova vida


Escrita por: akathejoker

Capítulo 1 - Novo ano, nova vida


01/02/11

Meu despertador toca, acordo, levanto, sento na cama e penso um pouco.Mais um ano começava, tinha prometido a mim mesma que ia ser diferente dessa vez, eu não vou me sentir mas triste, dessa vez vai ser diferente, eu sinto que vai ser. Estou me sentido bem melhor, ano passado passei por muita coisa, perdi amigos e minha única família que eu tinha. Respirei fundo, fechei os olhos e levantei, fui para o banheiro, joguei um pouco de água no rosto, pego a toalha e enxugo, olho para o espelho e começo a relembrar tudo que aconteceu ano passado.

Tudo começou dia 31/03/10, aparentemente um dia normal como qualquer outro, acordei, escovei os dentes, me arrumei, geralmente antes de ir pro colégio eu passa na casa da Lauren a mãe dela levava a gente, ela é uma das minhas melhores amigas do tipo que você leva pro resto da vida. Lembro até hoje quando a conheci, ela e a família tinham acabado de se mudar na vizinhança, eles moram uma rua depois da minha, eu tinha 6 anos e ela também, quando vi o caminhão de mudança pela a janela do meu quarto corri o mais rápido possível  para a garagem, peguei minha bicicleta pequena roxa, abri a porta da garagem e sai pedalando atrás do caminhão.

Cheguei na casa onde estavam descarregando os móveis, fiquei parada na calçada, observando a distância, vejo de longe uma menina um pouco menor que mim, cabelos castanhos lisos, olhos castanhos, morena, vestido rosa claro quase branco, meias grandes brancas com bolinhas pretas e para finalizar com chave de ouro sapatilha azul.

Lá estava ela olhando para umas flores mortas no jardim, o antigo dono da casa era um senhor idoso que vivia brigando com qualquer um que chegasse perto da casa dele. Ele não cuidava do jardim dele as flores sempre morriam, ás vezes eu ia lá quando ele saia da água para elas.

Ela fez a mesma coisa correu para dentro de casa e pegou um copo d'água e jogou nelas carinhosamente, fiquei encarando a, de repente ela olha para mim e acena, aceno de volta, vou na direção dela, quando chego falo com ela que continua olhando para as flores mortas mas agora fazendo cara de confusa.

-Oi, você sabe que elas estão mortas né. Falo olhando a que continua encarando as plantas pensando, depois de alguns segundos ela responde olhando para mim.

-Sim, eu sei mas achei que depois de alguns minutos elas iam voltar ao normal... Ela desce e começa a toca-las, desço também mas não pego nelas já ela tira a mão cheia de terra e passa no vestido rosa quase branco, a mãe dela que estava ajudando a tirar os móveis de dentro do caminhão ver rapidamente que ela sujou o vestido e já briga com ela.

-LAUREN OQUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO EU LAVEI ESSE VESTIDO ONTEM! Ela estava bem irritada nem percebeu que eu estava lá, ela era alta mas não muito tinha cabelos negros grandes, usava um crucifixo no pescoço, olhos castanhos, morena, estava com uma blusa de frio branca, uma calça jeans e um tênis. Ainda estava perto das flores mas agora de pé olhando ela brigar com a Lauren então percebe minha presença e para de gritar com a menina e vem na minha direção, quando chega, agacha e fala.

-Olá, tudo bem, sou nova aqui na vizinhança, meu nome é Brandy Mitchell e você qual é o seu nome?

-Evelyn Griffin.

-Aquela é a minha filha Lauren mas eu suponho que vocês já se conheciam. Olho sorrindo para Lauren e ela sorrir de volta e foi assim que uma grande amizade começou.

Não passei na casa dela dessa vez, estava querendo andar um pouco, sabe?! Continuei andando e pensando no meu futuro naquele tempo eu tinha esperança de que tudo podia ser do jeito que queríamos, acabei me distraindo quando ouvi meu celular tocar, abri minha mochila e peguei o celular, não prestei atenção no número só atendi, uma voz masculina me perguntando:

-Você é Evelyn Griffin?

-Sim, por que?

-Aqui é do Hospital Municipal, seu pai é James Griffin?

-Sim, ele está bem? O que aconteceu?

-Ele desmaiou no supermercado e o trouxeram para cá, onde fizemos exames e ele foi diagnosticado com câncer terminal cerebral nivel 4.

Fiquei sem reação, meu pai era a nunca família que eu tinha, minha mãe me abandonou quando tinha 4 anos, ele que esteve lá comigo nos piores e nos melhores momentos, meu olhos começaram a encher de água, falei para o médico que estava a caminho do hospital e desliguei o celular. Voltei para casa, fiquei parada atrás da porta da frente e pronto começo a chorar um pouco e paro. Pego a chave do carro e vou para garagem, tiro o carro e vou para o hospital. Chegando lá pergunto para a moça da recepção onde ficava o quarto onde meu pai estava, ela me orientou e fui para o quarto que ele estava. Chegando lá o vejo deitado na cama sorrindo conversando com o médico, meu pai era a melhor pessoa que eu já conheci sério, ele era engraçado é divertido fazia qualquer situação triste ou desagradável se tornar melhor, os olhos dele são castanhos bem claros, cabelo preto, branco e alto. Entro dentro do quarto e o médico sai, sento perto dele e pego na mão dele.

-Nos vamos passar por isso juntos tudo vai da certo. Falo olhando pra ele com os olhos cheios de lágrimas. Ele olha para mim e sorri do jeito bobo dele.

-Sim nos vamos, estamos juntos até o fim.

Eu o abraço, e saio pra falar com o médico, estava ansiosa, só tinha 16 e o só tinha ele de família, não podia perde-lo, tinha a tia Gertrude (o demônio em pessoa) odiava ela, quando era criança e ia na casa dela, não deixava eu comer os biscoitos ou brincar com as bonecas dela, ela sempre brigava em festa de Natal pois ela tem TOC e odeia qualquer pessoa que entre na casa dela "sem limpeza adequada" como se nós fossemos objetos.

Enfim fui ver o médico para faze-lo mais algumas perguntas, estava no corredor procurando por ele quando encontro com ninguém menos que  o "Collin Foster", era meu colega de classe, se achava melhor que todo mundo só porque o pai dele era dono de todos os hospitais na cidade, para mim ele é normal como qualquer outro garoto,forte, alto, olhos azuis,branco e cabelo preto, a diferença é somente o dinheiro.

Ele me cumprimenta, respondo mexendo a cabeça e mudo de caminho para não esbarrar com ele. Depois de alguns minutos encontro o médico saindo de quarto, vou na direção dele e falo para ele.

-Posso falar com você?

-Sim.

-É sobre o meu Pai James Griffin...

-Ah sim, o tratamento não vai fazer muito efeito pois o tipo de câncer que ele tem é terminal, ele tem no máximo três semanas.

Olho para ele, e balanço a cabeça, segurando o choro.

-Com... Como isso é possível?! Ele não fumava e não bebia...

-As vezes pode ser um problema genético que passa de geração, infelizmente isso pode acontecer, você sabe alguém da sua família que possa ter tido esse problema antes.

Faço que não com a cabeça e saio para beber água pois aquilo era muita coisa para raciocinar.



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