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História Uma história - Uma vida comum


Escrita por: Only_A_Girl

Capítulo 1 - Uma vida comum


Minha vida sempre foi comum, rotinesca, até mesmo sem graça em muitos de seus momentos, mas eu gostava daquilo, de saber tudo que ia acontecer, tudo que estava por vir. Porém depois do meu aniversário de 16 anos, tudo àquilo mudou. Me adiantei, deixe-me explicar melhor.

Acordei com vozes pela casa toda, levantei rapidamente e fui para o banho. Depois de 40 minutos, finalmente desci pronta para ir á escola.

- Até que enfim se juntou a nós- Disse minha mãe, sorridente. Logo depois me entregando um presente.

- Ah... Uma jóia... Coisa que tanto amo não é, mãe?- Falei com um sorriso irônico no roato.

- Só achei que seria bom mudar de vez em quando...- Me olhou com a raiva sendo exalada de seus olhos.

 Merda. Já havia começado mal, resolvi relevar afinal ela estava muito irritada ultimamente, não só ela, todo mundo aqui.

-Desculpe, obrigada pelo presente.- Disse enquanto lhe dava um beijo na bochecha e saia.

O tempo na escola parecia não passar, como sempre. Quando o sinal finalmente bateu, sai correndo afinal ainda haviam o salão de beleza, manicure, maquiador...Tudo pela minha mãe que insistia para que fizesse a bendita festa... Ultimamente, fazia só o que ela pedia, e nada mais.

Fomos buscar o vestido, começava com um azul escuro e ia clareando, tanto que no final se tornava totalmente pálido. Depois de todos os cuidados, fomos finalmente a festa, um menino muito bonito e alto entrou, um menino que iria mudar tudo.

- Oi, você deve ser a aniversiarante- Disse com um sorriso lindo, cheio de covinhas, que acompanhado de seus olhos verdes, fizeram eu me perder por um tempo.

-Sim... Eu sou... A aniver...siarante...- Falei, porém naquele momento as palavras fugiram de mim, coisa rara de acontecer.

Ele riu da minha gagueira momentânea, assim como minha mãe.

-Prazer então ani....versariante, sou Daniel.- Falou, me imitando.

Fiquei brava com aquilo, devo ter deixado transparecer,  pois ele mais uma vez soltou um sorriso, senti meu rosto corar.

A festa continuou, e aquele menino ficou ali, até que em um momento eu fui a ele e perguntei:

- O que faz aqui? Não me lembro de ter te convidado.- Falei tentando fingir que não havia me perdido naqueles olhos.

Ele riu. Uma risada perfeita. Assim como tudo nele.

-Sou filho de um amigo de seu pai... Meio que fui obrigado a vir.- Falou, com um sorriso.

Ficamos conversando e ele foi buscar um refrigerante para mim, quando voltou, algo estranho borbulhava na base do copo, fiquei olhando, até que ele puxou meu queixo para cima, e bem próximo aos meus lábios disse:

-Vamos para um lugar um pouco mais longe?- Como sempre, completou a frase com um sorriso.

Eu sabia que não podia ir. Mas alguma coisa naquele menino me fez sentir confiança, sei lá, então fomos até uma parte de fora do lugar, nem próxima, nem longe. 

Bebi o refrigerante, logo tive uma tontura, e quando me desequilibrei, ele me segurou. E deu um sorriso, não lindo, e sim perverso.

Tentei correr, mas ele me segurou, e rapidamente tirou meu vestido, eu tentava sair dali, mas ele não sentia nada, e só ria.

Até que senti uma dor imensa na minha parte íntima, e gritei, o quanto pude, até que uma escuridão tomou os meus olhos. E junto com a escuridão, vieram as lágrimas.

 



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